Arquivos Cultura E História - Página 134 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Deuses Ocultos com visitas guiadas gratuitas esta semana

O artista plástico David Alfonso fala sobre seu processo criativo para a construção da mostra “Deuses Ocultos” nesta quinta-feira (16/9) e no sábado (18/09), na Arte Plural Galeria. As visitas guiadas, com grupos de até 20 pessoas, não exigem agendamento, mas é recomendado chegar com antecedência para garantir a vaga, além da obrigatoriedade de serem seguidos os protocolos de segurança contra Covid-19. Os horários variam: na quinta-feira, às 17h30; e no sábado às 14h30. Nas duas oportunidades o artista fará um passeio pela exposição, abordando detalhes das obras e de como surgiu inspiração para criar as telas e desenhos que compõem a mostra. São telas coloridas e em preto e branco, nas quais o artista revela sua visão sobre divindades, mesclando o humano, a natureza e os animais. A exposição está em cartaz até o dia 30 de outubro. A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife, no bairro do Recife. Telefone: (81) 3424-4431, e está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, “Deuses Ocultos” é a primeira exposição individual de David Alfonso, que já participou de diversas coletivas. “As pinturas dele são um chamado à contemplação e à descoberta. Evocando o gesto perdido de parar, ver e imaginar é que a obra desse artista cubano-pernambucano toma corpo; aliás, corpos”, ressalta ela.

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Aramis Trindade: "Somos guerreiros e criativos"

O show tem que continuar. O velho lema artístico encaixa-se perfeitamente na trajetória versátil do ator recifense Aramis Trindade (https://youtu.be/2OBRr6tNJBk), que começou a atuar aos 13 anos num circo, em Fazenda Nova, fez 70 filmes e várias peças, desde comédias rasgadas a clássicos, como Molière. Enveredou-se também na produção, atividade que traz no seu DNA a partir da experiência do pai, Boris Trindade, um dos fundadores da Nova Jerusalém. Junto com a mulher, Alessandra Alves, montou a produtora Marina de Ideias, na qual criam soluções para realizar espetáculos cheias de inovação e empreendedorismo. Prova disso, é o esforço que fizeram para viabilizar a peça Romeu e Julieta, com texto de Ariano Suassuna. Transformada em monólogo, com um cenário que cabe numa mala, Aramis levou a história dos Capuleto e Montecchio até para as comunidades. Nesta conversa com Cláudia Santos, ele fala da carreira, das dificuldades do setor cultural e dos planos, como o filme em que interpreta o poeta e engenheiro Joaquim Cardozo. É verdade que você começou a carreira aos 13 anos num circo? Em 1978, aos 13 anos, meu pai, recém-falecido, Boris Trindade, era advogado criminalista, por isso ele era diretor jurídico e sócio-fundador da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, que é a Nova Jerusalém. Seus sócios eram Lírio Pacheco, Vitor Moreira, Diva Pacheco, entre outros. Papai foi quem me apresentou à obra do cenário nos anos 1970. Sabe aquele cenário que tem a santa ceia? Ali atrás tinha uma escola de circo e comecei a trabalhar nele, no Circo Brasinha. O filho de Plínio, Robson Pacheco, o Robinho, que atualmente é o presidente da Sociedade Teatral Fazenda Nova, era o apresentador e eu era o palhaço Cocorote. Pascoal, outro filho de Lírio, era o palhaço Brasinha, que fazia dupla comigo, e Xuruca, que agora é uma grande figurinista, era bailarina junto com a irmã Nena Pacheco, que hoje cuida da parte mais administrativa do teatro. Também escrevíamos os textos, os esquetes. O clown está muito próximo do público, você tem que ser bom de improviso. De 1977 a 1982 atuei só com palhaçaria. Em 1983 fiz minha primeira peça já no Recife. Como foi este início do teatro? Meu pai fundou, fora da Nova Jerusalém, a Aquarius Produções Artísticas. Era uma empresa de teatro convencional, que chamamos de palco italiano. Paulo de Castro era sócio, depois houve uma dissidência entre meu pai e Paulo de Castro – que é um grande produtor – e eu passei a ser sócio. Produzimos uma série de espetáculos a partir de 1978, começando com uma peça de Millôr Fernandes chamada É, até 1988, quando encerramos com uma peça de Molière, O Burguês Fidalgo. Foram 10 anos intensos de muito teatro. Eu atuava, produzia e era assistente de direção. Na Aquarius, assinávamos a carteira dos atores, com 13º, férias. Fazíamos três a quatro espetáculos por ano. Naquela época meu pai tinha um capital de giro, e não recorríamos a nenhum patrocínio. Montávamos tanto comédias rasgadas, como clássicos. Então essa experiência rica foi a sua escola? Eu passei na Federal no curso de educação artística, na época não tinha o CFA (curso de formação de ator) que tem agora. Eu seria um professor de arte para criança, mas eu queria um curso de ator. Aí eu ganhei uma bolsa, no Rio de Janeiro, de José Wilker e Luiz Mendonça, que administravam a Escola de Teatro Martins Pena. Mas, quando eu estava para vir, a escola fechou. A partir daí, eu estudei e trabalhei, fui autodidata, lendo e trabalhando. Fiz de tudo, até teatro de revista. Barreto Júnior era o cara da revista do Recife. Tive o prazer de trabalhar com o grande ator Luiz Lima, era o rei da chanchada, fazíamos o quadro Tal qual nada igual, peça que Jomard Muniz de Britto escreveu e Guilherme Coelho, que era o dono do Vivencial Diversiones, um grupo de teatro de Olinda, dirigiu. Guilherme depois foi trabalhar na Aquarius. Mas a minha primeira peça foi Aurora da minha vida, com texto de Naum Alves de Souza, em 1983, no Recife. Nesta época o público era muito grande? Nossa, era um público fiel da Aquarius! Havia várias companhias nos anos 80, como a Práxis Dramática, que era do Paulo Góes e José Mário Austregésilo. A gente encenava de terça a domingo. Havia dias com duas sessões, casa cheia. E papai era bom de marketing também. Os anos 80 foram muito prósperos. Por que houve essa retração? Tenho a impressão de que esses anos 80 tão prósperos foram decorrentes dessa paixão pelas artes e essa coisa colaborativa também, com pessoas de outras áreas investindo, pensando, empregando. Acredito que partir dos anos 90, quando a gente começou a ter muito mais opção de audiovisual, de DVD, a televisão com uma programação mais extensa, tirou um pouco o público do teatro. E depois da internet, a garotada não quer mais ir ao teatro, quer ver o TikTok. Como você analisa o momento atual da cultura no País? Uma vez, perguntaram à grande crítica de teatro, especialista em William Shakespeare, Barbara Heliodora, já falecida, como vai o teatro? Ela disse: “basta a gente ver os nossos dirigentes políticos para você saber como anda o nosso teatro”. Imagina agora? Eu queria replicar, estender essa frase para os tempos atuais. Mas, muitos de nós somos guerreiros e estão pisando no pescoço da gente com força, seja artista, professor, filósofo. Não temos o Ministério da Cultura, veja que coisa séria! A Ancine no freio de mão, uma censura velada, porque há projetos que não andam por causa dos temas que abordam. O problema é que a gente não tem uma política cultural duradoura. Mas somos guerreiros e guerreiras e criativos, a gente tira o “S” da palavra crise para ela virar crie. Inventa uma solução daqui, outra acolá, rema contra a maré, às vezes dá murro em ponta de faca, mas uma hora vai e a gente respira. Ainda bem que surgem caminhos, às vezes com o apoio de ONGs, instituições internacionais

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Aliança Francesa Recife inscreve para bolsas de estudo

Inscrições abertas para bolsas gratuitas de francês Estão abertas as inscrições para o programa de bolsas de francês para o turismo sustentável, uma iniciativa da Aliança Francesa Recife em parceria com a Embaixada da França no Brasil e o Consultado da França no Recife. As bolsas são destinadas a profissionais que atuam nas áreas de cultura, turismo, hotelaria e gastronomia. Serão concedidas 12 bolsas de estudos. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 deste mês, pelo link: https://bit.ly/2XsBCOP. O curso tem como objetivo desenvolver as competências de comunicação em francês de profissionais de turismo e cultura e surgiu a partir dos desdobramentos dos encontros franco-brasileiros do turismo sustentável, realizados em maio deste ano em torno dos desafios do setor. Com 30h de carga horária total, o curso de francês gratuito elaborado e sob responsabilidade da Aliança Francesa Recife, será realizado de forma virtual e ao vivo para iniciantes, com dois encontros semanais de duas horas de duração. O conteúdo programático terá foco na prática do idioma em situações de trabalho, a exemplo de vocabulário e gramática específica utilizada em contextos de turismo. As aulas iniciam a partir do dia 11 de outubro e a turma será exclusiva para os bolsistas selecionados. Para se candidatar a bolsa de estudos, é preciso ser profissional das áreas supracitadas (agentes culturais, guias turísticos, profissionais de gastronomia e hotelaria, dentre outras funções) desempenhando, comprovadamente, suas atividades na região Nordeste do Brasil, sendo necessário preencher o seguinte formulário: https://bit.ly/2XsBCOP . A taxa de inscrição (não reembolsável) custa R$ 20,00.

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Projeto Mestres dos Saberes leva oficinas de artesanato para estudantes

Cerca de 160 estudantes de escolas públicas da cidade de Limoeiro, vão participar, a partir desta segunda-feira, 27, do Projeto Mestres dos Saberes - iniciativa que tem como proposta capacitar adolescentes e jovens para preservação, salvaguarda e memória da produção artesanal no estado. A iniciativa, que já contemplou mais de 400 alunos do ensino público, no Recife, agora, desembarca na região do agreste pernambucano. O lançamento do projeto será realizado no Centro de Criação Galpão das Artes, localizado na rua Vigário Joaquim Pinto, n° 465, Centro, a partir das 10h. O evento acontecerá dentro das normas sanitárias contra o contágio da covid-19. O projeto, que tem como foco o artesanato, será ministrado por cerca de nove mestres, das regiões do Agreste, Zona da Mata Norte e Região Metropolitana, ligados às várias artes da cultura pernambucana. Juntos, artesãos e artesãs proporcionarão momentos de troca de conhecimento e produção de obras artesanais em madeira, barro, pintura, entre outros. Um trabalho de muitas mãos para instruir novos artesãos na cadeia criativa das culturas populares. Nesse contexto, a programação do Projeto Mestres dos Saberes contará com a realização de oito oficinas de artesanato, gratuitas, para um público de 20 jovens cada. As atividades serão realizadas no Centro de Criação Galpão das Artes, local que é Ponto de Memória e Ponto Nacional de Cultura. As aulas acontecerão em dias e horários programados. Todos os participantes vão receber lanche e fardamento, além de certificado de participação. A ideia é que as crianças e adolescentes aprendam, na prática, diversas técnicas artísticas inspiradas na arte dos mestres e mestras da cultura pernambucana, como mestra Roseli Alves (pinturas em barro); mestre Zuza de Tracunhaém (arte do barro); mestre Abias de Igarassu (arte em madeira); mestre Lourenço de Goiana (cana brava), entre outros. Além disso, o projeto propõe, ainda, ao final do curso, uma Exposição com a obras dos mestres e obras dos alunos participantes, com acesso gratuito para estudantes, turistas, moradores e toda comunidade da região. A programação também terá uma Feira de Artesanato, com a participação dos artesãos locais. Mestres dos Saberes é realizado pelo jornalista e produtor cultural, Salatiel Cícero. A curadoria é de Afonso Oliveira, que dispõe de uma larga experiência, através da pedagogia da produção da cultura popular e coletiva denominada “Método Canavial”. Conta com apoio do Centro de Criação Galpão das Artes e da Prefeitura de Limoeiro. Incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco

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Ed Wanderley lança amanhã (25) a obra "Sonhos Cariocas"

Falar sobre sonhos num país marcado por desmonte econômico e sanitário numa pandemia pode parecer perda de tempo, mas é nos desejos projetados para o futuro e naqueles reprimidos pela mente que se manifestam durante o sono que muitos navegam a própria história até dias melhores. Há muito de ciência nisso tudo. O caminho do livro de contos “Sonhos Cariocas”, do jornalista Ed Wanderley, com lançamento no dia 25 de setembro, é outro: o escapismo da ficção para que esse tempo até momentos outros pareça acelerar - ao menos durante a leitura. É justamente nos momentos de crise que mais importa sonhar e falar sobre o assunto. Há exemplos na história para provar e sempre é a literatura que os eterniza. “Sonhos no Terceiro Reich”, da jornalista Charlotte Beradt evidenciou a função coletiva dessas manifestações, reunindo relatos de alemães entre 1933 a 1939, durante a ascensão de Hitler. Mais recentemente, no Brasil, foi a vez de pesquisadores da UFMG, UFRS, USP e Instituto do Cérebro lançarem pesquisa, ainda em andamento, que virou o livro “Sonhos Confinados: O Que Sonham os Brasileiros em Tempos de Pandemia”, da editora Autêntica. Entre as conclusões de mais de 1,5 mil relatos de que a realidade “surreal” se aproxima do campo onírico, dadas as inseguranças e anseios da população. Ambas as obras acabam bebendo no livro “A interpretação dos sonhos”, de Freud, usado como base no ensino da psicanálise até hoje. E se as literaturas científica e documental mostram que momentos difíceis geram campos férteis para compreender a natureza humana, por que esses não o seriam também para abordar o assunto no campo do entretenimento? Confira conto declamados "Sonhar pra quê? É nesse contexto, mas longe da Academia, que nasceu a autopublicação “Sonhos Cariocas”. “Todos os contos do livro foram concebidos na pandemia e o projeto nasceu, literalmente, a partir de um sonho que tive nesse período. Nele, nove histórias misturam as diferentes conotações da palavra sonho, desde o almejar e da manifestação do sono REM até o doce de padaria, trabalhando cada história em um gênero (comédia, ficção científica, drama etc) que desafia o limite tradicional da realidade”, afirma Wanderley. A “naturalidade” do projeto, que evoca o Rio de Janeiro, se explica, mesmo que o autor seja um pernambucano que vive em São Paulo. Segundo o autor, os contos sintetizam o Rio como a terra dos sonhadores. Ele faz o paralelo com os EUA, sobre o qual se constrói a ideia de trabalho e possibilidades em Nova York, enquanto a terra dos sonhadores, do estrelato, seria a Califórnia. “No Brasil, a equivalência seria a vocação prática do trabalho que São Paulo inspira e o espírito bon vivant carioca, evocado por poetas e compositores. Busca-se trabalho e sucesso no Rio, mas a inspiração é a do aproveitar a vida e as belezas naturais; por isso, acho que não há nada mais sonhador e brasileiro que o espírito carioca”, sintetiza. “Sonhos Cariocas” está com e-books em pré-venda na Amazon. O livro físico, de 192 páginas, pode ser encomendado no site do escritor, edwanderley.com, ao preço de lançamento de R$ 32,90. O lançamento oficial será em 25 de setembro, não por acaso, dia mundial dos sonhos. Realidade em foco Sonhos são tema de investigações científicas e pesquisas com certa frequência, mas ainda há muito a se esclarecer. De acordo com a neurofisiologista clínica e neurologista Francesca Maria Mesquita, em trabalho junto à Universidade Federal de Lavras, eles já foram vistos como mensagens de deuses e presságios bons ou ruins, até serem concebidos como representação simbólica de desejos reprimidos, a partir das teorias de Freud, no início do século 20. “Além de todos os mistérios relacionados aos significados, muito ainda permanece desconhecido quanto às estruturas cerebrais responsáveis pela geração dos sonhos”, explicou Francesca à publicação da UFLA. Sonhos são também retratos da realidade momentânea. Há 10 anos, o Datafolha já chegou a buscar a população para tentar compreender o sonho da juventude brasileira, num país ainda em estabilidade e crescimento econômico. A pesquisa, em parceria com a Box1824 e apoio da rede Globo, apontou, por exemplo, que metade dos jovens pensava que o sonho e desenvolvimento do coletivo era mais importante que o individual e já se engajava na tentativa de “mudar o mundo”. Os dados refletiam um cenário antes da pandemia e sem contexto de polaridades políticas extremas. Na ocasião, 89% dos jovens se diziam orgulhosos de ser brasileiros, enquanto 76% acreditavam que o Brasil mudaria para melhor - um sinal inquestionável de que sonhos, tal qual a realidade, estão associados a um tempo e, definitivamente, mudam.

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Projeto cultural de dança de forró abre inscrições para pessoas com deficiência visual

Setembro é o mês dedicado à conscientização e inclusão da pessoa com deficiência. De olho na importância do assunto, o projeto cultural "Eu e Tu no Forró 2.0" vai promover a segunda edição do Minicurso de Forró e Dança, para pessoas com deficiência visual e demais interessados. A iniciativa é idealizada pela produtora cultural e coordenadora geral do evento, Marilia Santiago, com incentivos do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura. As atividades serão realizadas gratuitamente, de forma presencial, obedecendo às regras sanitárias contra o contágio do novo coronavírus. O projeto, que tem como proposta, contribuir com o protagonismo da pessoa com deficiência visual, incentivar sua participação e apropriação de locais culturais de dança, e favorecer a preservação da cultura do forró pé de serra, contará com 75% das vagas destinadas às pessoas com deficiência visual. A formação será ministrada pelo Professor Darilson Cassiano, atleta, bailarino, coreógrafo e professor de danças de salão, competidor Bicampeão e pesquisador de forró, graduando em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado. Ao todo, serão dois meses de aula, sempre aos sábados, das 14h às 17h, no Cineteatro do COMPAZ Miguel Arraes, localizado na Av. Caxangá, 653 – Madalena. As aulas estão programadas para começarem no próximo dia 09 de outubro. Inscrições devem ser realizadas, gratuitamente, por meio da página do projeto no Instagram @euetucultural, até o dia 1º de outubro. Neste sábado, dia 25, o projeto dá início às atividades com uma Oficina de Acessibilidade Cultural. A iniciativa tem como público-alvo, toda a equipe de produção, envolvida no projeto. Agentes culturais ligados ao forró pernambucano, como dançarinos, professores de dança, e gestores de espaços, a exemplo do Baile Forrobodó Recife, Studio de Danças Aneska, e Grupo Cultural Explosão do Forró, também participarão da atividade. A capacitação será ministrada pelo consultor de acessibilidade do projeto, Roberto Cabral. Já as aulas serão realizadas na Associação Pernambucana de Cegos, localizada no bairro do Cordeiro. Estão sendo esperados cerca de 20 participantes - previamente inscritos. De acordo com a idealizadora, o projeto surgiu para garantir a socialização e diversão cultural pernambucana para pessoas com deficiência visual. “Nossa missão é estimular o protagonismo da pessoa com deficiência, como apreciador e consumidor de arte. Queremos contribuir com o desenvolvimento de todos os participantes neste contexto, que a dança, música e o forró nos proporciona”, destaca. A participação dos inscritos acontecerá por meio de apresentação do comprovante de vacinação contra o novo coronavírus, além do uso de máscara, álcool 70%, para higienização das mãos. Todos os participantes irão receber certificado digital acessível em audiodescrição.

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Espetáculo do Cutia Coletivo estreia na próxima terça-feira

O espetáculo “Pochyua – Só para rodar” será lançado virtualmente no dia 28 deste mês. Produzido pelo Cutia Coletivo, é um show para ver, ouvir, cantar, dançar e brincar. Um encontro entre tradição e contemporaneidade em forma de música, que passeia por 12 ritmos diferentes: dos regionais, como o frevo, a ciranda e o maracatu, até os de influência europeia, africana e indígena. De autoria do músico e escritor Pochyua Andrade, o show entra no ar no Canal do Youtube do Cutia Coletivo, tendo como ação complementar, no dia 29, uma oficina virtual com estudantes das redes estadual, municipal e particular de ensino interessados, pois o projeto também foi construído como conteúdo para as instituições de ensino, trazendo além das canções, poesias que citam e explicam um pouco sobre cada ritmo apresentado. “O show é para crianças, jovens, adultos, famílias e escolas. Buscamos integrar todo esse público em uma viagem pelo imaginário de festejos e brincadeiras populares. Só para rodar é pra mexer com o corpo e com a memória afetiva, ensinar a fazer pipa, se encantar com o catavento, brincar de peão, de esconde-esconde, de bumba meu boi, se apaixonar ainda mais pelo nosso carnaval e pelo nosso São João”, aponta o músico e escritor. O espetáculo apresenta 12 ritmos diferentes e tem a proposta de traçar um desenho da nossa música frisando as influências européias (como o xote e a valsa), africanas (o alujá) e indígenas (o toré) e traz como resultado da miscigenação os ritmos consagrados de Pernambuco, a exemplo do frevo, do coco, dos maracatus, da ciranda, do caboclinho entre outros. Pochyua – Só para rodar é um projeto inclusivo também. Além de ter versões com libras para o show e para a oficina, ele aproxima o público jovem de suas origens culturais indígenas e afro-brasileiras, desmistificando conceitos que envolvem sua musicalidade e sua religiosidade. “Ele convida todos a entender essa igualdade dentro dos versos das canções”, destaca o autor. O projeto tem fomento do Funcultura e o show foi gravado no Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro, no Recife. No palco estão Pochyua Andrade (violão, voz e direção musical), Johann Brehmer (bateria, percussão, concertina e vocal), Rafael Duarte (baixo, percussão e vocal), Joana Knobbe (teclado, flauta, escaleta e vocal), Orun Santana (bailarino) e Viviana Borchardt (atriz e diretora artística). O registro do espetáculo tem iluminação de Natalie Revorêdo, figurino de Paulina Albuquerque, direção de vídeo de Thiago França, designes de Walton Ribeiro e animações de Paulo Leonardo. Serviço: 28/setembro: acesso ao espetáculo pelo Canal do Youtube do Cutia Coletivo 29/setembro: acesso a oficina “Ritmos pernambucanos e suas influências” pelo Canal do Youtube do Cutia Coletivo Músico e escritor pernambucano, Pochyua Andrade atua no cenário da música independente e no universo da cultura para a infância; é um dos criadores do Cutia Coletivo que desenvolve projetos de teatro, literatura e música para crianças e jovens. www.cutia.com.br - Contato: (81) 98777-1498

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Black Music Brasileira é o tema da Sonora Coletiva desta semana

Um dos artistas mais importantes na definição da ‘black music’ brasileira, o recifense Di Melo conversa sobre a sua carreira musical no próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo canal do multiHlab, no YouTube, dia 23 (quinta-feira), às 19h Hoje, com quase 50 anos de carreira, o recifense Di Melo é reconhecido como um dos principais nomes da ‘black music’ brasileira de todos os tempos. Tendo deixado o Recife no início da década de 1970, Di Melo logo gravaria o lendário e clássico álbum homônimo que contribuiria para definir a nossa ‘black music’, e mesmo o soul brasileiro, ao lado de artistas como Tim Maia, Gerson King Combo, Toni Tornado, Hyldon, Cassiano, Banda Black Rio, Miguel de Deus, Dafé, entre outros. Atualmente um dos álbuns mais raros da nossa discografia, o vinil original chega a custar mais de 2,5 mil reais no mercado de colecionadores. Sem poder cair na estrada por causa da pandemia, nos últimos meses o cantor, compositor, poeta, pintor, ator e soulman Di Melo tem comemorado em grande estilo suas vivências artísticas e assim compartilhado seus novos registros musicais, lançando composições inéditas nas plataformas de música, e também suas poesias. É com esse “espírito” que o artista vai participar do bate-papo no Sonora Coletiva na quinta-feira (dia 23), às 19h, com transmissão pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades da revista Coletiva (ProfSocio/Fundação Joaquim Nabuco). Um tanto afastado da cena musical no país, foi na década de 1990 que a música de Di Melo ganhou as pistas da Europa pelas mãos de DJs que descobriram o seu álbum de 1975, gravado pelo selo EMI-Odeon. E não pararam mais de tocar músicas como “Kilariô”, “Pernalonga” e “A vida em seus métodos diz calma”, entre outras. Esta última, inclusive, terminou fazendo parte de uma coletânea da renomada gravadora Blue Note. O mesmo álbum foi relançado em CD (2002), dentro da coleção representativa dos 100 anos da Odeon, coordenada por Charles Gavin (ex-Titãs), e também em vinil numa bela edição do selo Fatiado. A partir de 2011, Di Melo não parou mais realizando shows pelo Brasil e no exterior. Na época foi lançado o documentário Di Melo - O Imorrível, ponto de retomada para a sua carreira, que foi premiado no 40º Festival de Cinema de Gramado e no XVI Cine PE. Após incursões pela Europa, em 2015 lançou o álbum Imorrível, tendo assumido esse codinome desde então. O álbum teve uma edição limitada, com todos os exemplares numerados e autografados pelo cantor. Em 2019, gravou, no Brasil e na França, o álbum Atemporal com o grupo francês Cotonete, que foi lançado em vinil na Europa a partir do sucesso do single A.E.I.O.U., gravado pelo selo francês Favorite.

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Outro teste de matéria para publicação no site novo

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas.

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Instituto Ricardo Brennand debate colecionismo com palestrantes brasileiros e internacionais

O Instituto Ricardo Brennand movimentará a semana, de hoje (21) até sábado (25), com a Conferência Anual do Comitê Internacional de Colecionismo -2021 (COMCOL), realizada pelo Conselho Internacional de Museus-ICOM/Brasil, oferecendo uma rica agenda de debates com conferencistas brasileiros e de fora do nosso país. As inscrições podem ser feitas no site https://comcol.mini.icom.museum/conferences/2021-brazil/ De grande prestígio, este ano o encontro acontecerá aqui no Brasil, no centro de arte, na Várzea, que já foi apontado por mais de uma vez como o melhor museu da América do Sul, pelo site de viagens TripAdvison, com expressivo acervo em exposição permanente levando mais conhecimento aos visitantes que já ultrapassam mais de 3 milhões de pessoas. Para abrir o encontro, das 9h às 12h, na terça-feira, com presença online, o convidado será Ailton Krenak, ambientalista, poeta e escritor e professor Honoris Causa, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Hoje, uma das maiores lideranças indígenas do país, com reconhecimento internacional. Tem muito a dividir com os participantes. O evento será prestigiado pela presidente Danielle Kuijten, da COMCOL, que da Holanda saudará os participantes, e ainda por Renata Motta, presidente do ICOM/BR que veio ao Recife para acompanhar o encontro. Dona Graça Brennand, presidente do InstitutoRB, a diretora Nara Galvão, Hugo Meneses da UFPE e equipe da casa darão as boas-vindas. Na quarta, 22, o conferencista do dia é Dom Thompson, do Canadá, que tratará do tema “Coleções Privadas no Futuro”. Ele escreve sobre mercado de arte para The Times e Harpers Bazaar Art, seu best seller. O respeitado professor Antonio Motta, fundador do Curso de Bacharelado em Museologia na Universidade Federal de Pernambuco, falará sobre “Emoções em Coletar Coleções“, dia 23. Jette Sandahl, curadora dinamarquesa, diretora de museu e executiva de negócios, diretora fundadora do Museu da Mulher da Dinamarca, atuou no Museu da Cultura Mundial em Gotemburgo, na Suécia e recentemente dirigiu o Museu de Copenhague palestrará sobre “Polifonia e o Futuro das Coleções”, dia 24. Já o brasileiro Bruno Brulon, bacharel em Museologia e em História, mestre em Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – UNIRIO/Mast e presidente do Comitê Internacional de Museologia – ICOFOM, do ICOM estará presencial, no sábado (25), para debater “Descolonização como uma Prática". Haverá palestras, apresentação de trabalhos e outros debates importantes para quem vive neste universo. Coleções raras e curiosas O encontro é, portanto, dos mais apropriado para o espaço fundado por um obstinado colecionador, o saudoso Ricardo Brennand que deu início à sua primeira coleção, ainda menino, quando ganhou um singelo canivete do pai e que hoje se constitui em uma grandiosa coleção, tendo derivado inclusive para uma diferenciado conjunto de Armas Brancas, tida como uma das mais completas do mundo por parte de um colecionador particular, incluindo peças medievais que revelam a sutileza das artes nas guerras. Mas é na Coleção Brasil Holandês ( 1612-1680 ) que ocupa o ano inteiro sua pinacoteca, a sólida base do InstitutoRB, a qual abriu as portas do espaço para o intercambio com as escolas da rede pública de ensino municipal. Ali naquele salão preenchido por documentos e objetos garimpados na história do nosso estado, entende-se melhor sobre o Brasil de ontem, de hoje, sobre Pernambuco, sobre nossas origens desde o governo de Maurício de Nassau. SERVIÇO: Conferência Anual do Comitê Internacional de Colecionismo - 2021 (COMCOL) Onde? Instituto Ricardo Brennand e online Quando? De terça (21) a sábado (25) Inscrição: https://comcol.mini.icom.museum/conferences/2021-brazil/ Mais informações: (81) 2121.0338

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