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Cultura e história

Mostra de Cinema Esloveno no Cinema da Fundação

A Fundação Joaquim Nabuco, por meio do Cinema da Fundação, em parceria com a Embaixada Eslovênia no Brasil e o consulado do país em Pernambuco, realiza na próxima quarta-feira (22) a abertura da Mostra de Cinema Esloveno. A exibição acontecerá no Cinema do Museu, no campus Casa Forte. Oito filmes serão exibidos durante a mostra, começando com o O inimigo da turma, de Rok Bicek, que em 2014 foi selecionado como representante do país à edição do Oscar 2014, organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A mostra é gratuita e será aberta às 20h. O filme, inspirado em eventos que ocorreram na escola secundária de Rok Bicek, é um estudo sobre a psicologia de grupo e a necessidade de encontrar um inimigo comum em momentos de crise. Conta a história de jovens que se unem contra um professor após uma colega de sala se suicidar. Também farão parte da mostra Feliz para morrer, de Matevž Luzar, Ivan, de Janez Burguer, Siska Deluxe, de Jan Cvitkovic, Pânico, de Barbara Zemljic, Fazendo da nossa maneira, de Miha Hočevar, Uma viagem, de Nejc Gazvoda, e Sonata Silenciosa, de Janez Burguer. Para a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache, a exibição é uma oportunidade de trazer o audiovisual esloveno para o Recife. “A Mostra do Filme Esloveno é uma oportunidade ímpar que estamos oferecendo ao público do Cinema da Fundação. É um raro e imperdível momento para apreciadores do cinema produzido no leste europeu. Estamos agradecidos e entusiasmados com a essa parceria com a embaixada e consulado da eslovênia. A mostra está linda e instigante”, destacou. Cônsul da República da Eslovênia em Pernambuco, Rainer Michael, essa é a primeira mostra do cinema do seu país na região Nordeste. “Estamos muito felizes pela acolhida feita pela Fundaj. Esse evento tem uma grande força em estimular o cinema jovem que está sendo estabelecido na Eslovênia. A certeza é de que devemos expandir esse tipo de ação.”, afirmou. De acordo com Michael, a mostra será ponte entre o Brasil e a Eslovênia. “Estamos oferecendo um intercâmbio com a sétima arte entre os países. Uma verdadeira troca de experiências. O nosso objetivo é abrir uma visão diferente no cinema, de acordo com cada cultura”, afirmou. Cinema esloveno A história do cinema esloveno, segundo os pesquisadores, é composta de uma série de filmes livres de tendências que influenciaram o cinema em diversos países. O primeiro documentário esloveno foi feito apenas alguns anos após a invenção da câmera cinematográfica. O cinema do país teve grande expansão após Segunda Guerra Mundial. É dessa época o primeiro longa-metragem esloveno, On Our Own Land, dirigido por France Štiglic. Os diretores responsáveis pelos filmes mais importantes na história do cinema esloveno são Matjaž Klopčič e Boštjan Hladnik com os filmes A Story That Doesn’t Exist (1967) e Dancing In The Rain (1961), respectivamente. Confira abaixo a programação completa: Mostra de Cinema Esloveno 22 a 26 de maio de 2019 Inimigo da Turma (Eslovênia,2013) Ficção. De Rok Biček. Com Igor Samobor, Natasa Barbara Gracner, Tjasa Zeleznik. Quando Sabina, uma menina introvertida do colégio, comete suicídio, seus colegas de turma culpam o novo professor de alemão pela sua morte. A relação entre eles torna-se extremamente tensa e os debates sobre a vida, cada vez mais fervorosos. 112 min | 14 anos Feliz para morrer (Eslovênia, 2013) Ficção. De Matevž Luzar. Com Evgen Car, Milena Zupancic, Vladimir Vlaskalic Ivan é um professor de música aposentado e, aos 70 anos, está cansado de tudo. Ele compra uma túmulo e entra num asilo para esperar a morte em paz. Porém, dentro da casa de repouso, ele redescobre a sua paixão pela vida. Ivan (Eslovênia,2017) Ficção. De Janez Burger. Com Marusa Majer, Matjaz Tribuson, Leon Lucev.Depois de dar a luz a um filho ilegítimo, Mara é persuadida por Rok, seu amante, para ir à Itália com o bêbe conseguir dinheiro, prometendo a ela um futuro brilhante. Mas, no meio do caminho ela terá que escolher entre o seu namorado magnata ou o filho recém nascido. 95 min | 16 anos Siska Deluxe (Eslovênia, 2015) Ficção. De Jan Cvitkovič. Com Ziga Födransperg, Marko Miladinovic, David Furlan. Aos 30 anos, três amigos de infância nunca conseguiram sucesso com seus empreendimentos, devido à imaturidade. Quando a tia de um deles morre, deixando uma pequena propriedade comercial para trás, eles decidem abrir uma pizzaria, e as coisas começam a mudar. 108 min | 12 anos Pânico (Eslovênia, 2013) Ficção. De Barbara Zemljič. Com Janja Majzelj ,Grega Zorc , Vladimir Vlaskalic. Buscando dar mais emoção à vida, Vera, aos 30 anos, inicia um caso extraconjugal. Mesmo perdendo o marido, o emprego e, também o amante, ela acha que deve recomeçar e se divertir independente das consequências. 103 min | 14 anos Fazemos da nossa maneira (Eslovênia, 2010) Ficção. De Miha Hočevar. Com Matevz Stular, Jurij Zrnec , Tadej Koren Smid. Nas férias de verão, Alex e seus amigos vão acampar próximo ao Rio Soca, na Eslovênia. Ao chegar na floresta, eles conhecem o irritante chefe dos escoteiros, que os fará competir e aprender a pensar sobre a vida, o amor e a natureza de outras formas. 97 min | Livre Uma Viagem (Eslovênia,2013) Ficção. De Nejc Gazvoda. Com Luka Cimpric, Jure Henigman, Nina Rakovec.Três amigos embarcam em uma viagem pela estrada, como fizeram na escola, mas as coisas mudaram. Gregor vai em uma missão de guerra, Ziva vai estudar no exterior, enquanto Andrej permanece sendo o mesmo. Mas há muitos segredos que nunca foram ditos. 85 min | Livre Sonata Silenciosa (Eslovênia,2010) Ficção. De Janez Burger. Com Leon Lucev, Marjuta Slamic, Luna Zimic Mijovic. Após ter a esposa morta, Stevo fica com seus filhos numa casa demolida esperando por outro ataque. Quando ele menos espera, uma caravana chamada Circus Fantasticus chega na sua propriedade trazendo uma surpresa. 75 min | Livre

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Livro da Cepe homenageia médico Salomão Kelner

Nem só da precisão no manuseio do bisturi ou da indicação certeira do remédio se faz bom médico. Salomão Kelner (1916-2003), pesquisador e professor de medicina, referência em cirurgia abdominal e fundador do Mestrado em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aprendeu e ensinou que doença se cura com sensibilidade ético-social. Era acima de tudo um humanista. Assim fez amigos, anônimos e ilustres, como o ex-governador Miguel Arraes, o ex-prefeito Pelópidas Silveira, e o professor e médico Fernando Figueira, fundador do Imip. “Nós temos especialistas demais (…) O Brasil não deveria permitir especialista precoce. Não se pode uniformizar a medicina”, disse o médico certa vez, durante uma entrevista, reproduzida no livro Salomão Kelner - Um Marco na Medicina Pernambucana, editado pela Cepe e organizado pelos também médicos Gilda Kelner e Djalma Agripino de Melo Filho. O perfil biográfico será lançado dia 23 de maio, às 19, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe). Na obra, o leitor conhece a trajetória acadêmica e científica, narrada em entrevistas e textos escritos pelo próprio Salomão, além de 28 depoimentos de amigos, familiares e discípulos. “A história de meu pai merece registro especial por sua preocupação com as camadas desfavorecidas da sociedade”, defende a psicanalista Gilda, 74 anos, que levou dois anos para reunir fotografias, documentos e uma linha do tempo que constam no livro. Tudo isso ao lado de Djalma, especialista em saúde pública e epidemiologia, além de jornalista e apaixonado pela história da medicina. Djalma, 59, conta que Salomão foi seu professor, nos anos 1980. “Naquela época já pude constatar sua sabedoria e seu compromisso com o ensino público de qualidade”, recorda. Foi justamente essa luta em defesa da universidade pública que aproximou Djalma da família Kelner. O reconhecimento veio em vida com homenagens importantes: recebeu a Medalha Maciel Monteiro, considerada a mais alta distinção da Sociedade de Medicina de Pernambuco; e o título de Cidadão do Recife. Argentino naturalizado brasileiro desde os 2 anos de idade, Salomão se formou em 1940 na então Faculdade de Medicina, onde enfrentou o antissemitismo por ser judeu. No início da carreira, seus pares o restringiram a exercer o ofício apenas no interior do Estado. Começou a ensinar em 1945 na faculdade, e de lá saiu apenas 41 anos depois. Auto-declarado socialista, enfrentou a Ditadura de 1964. Não se acovardou diante do golpe e da prisão de Arraes, então detido no quartel do Corpo de Bombeiros e, no dia do Natal, foi até lá para presentear o amigo com uma tela do pintor Cícero Dias. Não pôde ter com o político, mas a notícia da visita chegou até Arraes, que a recebeu com alegria. Em seguida, enviou uma carta ao amigo em agradecimento. Salomão e a esposa, a ginecologista e obstetra Miriam Ludmer, 98, chegaram a ser presos na época do golpe militar. Antes de 1964, o médico se engajou nas campanhas de Juscelino Kubitscheck (1955), Miguel Arraes (1962) e Pelópidas Silveira (1963). Mas a militância vem desde o movimento estudantil. Apesar de não apoiar a luta armada, sempre foi um ferrenho defensor da luta pela democracia. “Sabe quais são as três prioridades do Brasil? Primeiro lugar, a educação; segundo lugar, a educação; terceiro lugar, a educação”, dizia. Gilda conta que, mesmo nos tempos de censura, o pai ajudou muitos estudantes, inclusive financeiramente. “Mesmo sob todas as censuras da época, quando dava aulas — não é que fizesse discursos políticos – estimulava os alunos a valorizar a relação médico-paciente e ter uma visão mais abrangente do mundo, em contraste com a visão tubular, que só via o aspecto técnico. Sugeria que era importante ler literatura e assistir a manifestações artísticas”, relata a filha. Serviço Lançamento do livro Salomão Kelner - Um Marco na Medicina Pernambucana (Cepe Editora) Quando: 23 de maio, às 19h Onde: Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)

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Exposição eslovena no Museu do Estado

As exposições intituladas Liubliana de Plecnik (Plečnik) e Patrimônio cultural imaterial da Eslovênia serão expostas no Museu do Estado de Pernambuco, com cerimônia da abertura e recepção no dia 21 de maio as 19h. Elas ficarão abertas ao publico até o dia 9 de junho. A exposição "Liubliana de Plečnik" mostra a vida e obra do maior arquiteto esloveno, Joze Plecnik (Jože Plečnik). Plecnik viveu entre 1872 e 1957 e tem o mesmo significado e importância para Eslovênia que Oscar Niemayer tem para o Brasil. Joze Plecnik desenhou edifícios e setores da capital eslovena, Liubliana, durante a primeira metade do século XX. 2017 foi declarado na Eslovênia como o ano de Plecnik. Por esta ocasião o Ministério da Cultura da Eslovênia lançou uma exposição que conta com 20 painéis em português e inglês apresentando as principais obras do arquiteto, as quais podem ser admiradas ao se visitar a capital do país. Esta exposição é acompanhada de uma palestra da arquiteta esloveno-brasileira, Arq. Ma. Darja Kos Braga que dará uma palestra no dia 22 de maio às 10 horas no auditório do MEPE. A exposição intitulada: Patrimônio cultural imaterial da Eslovênia no âmbito da Convenção da UNESCO foi criada ano passado, no ano europeu do patrimônio cultural. A exposição conta com 24 painéis apresentando o rico patrimônio cultural imaterial da Eslovênia com costumes tradicionais do Carnaval, produção e confecção de artesanatos que passam de geração a geração, jogos antigos, comidas típicas e tradicionais que não faltam nas mesas eslovenas.

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Gabinete Português de Leitura recebe programação da Semana Nacional de Museus

O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE) participa da 17ª Semana Nacional de Museus, abrindo suas portas para uma Mesa Redonda, que acontecerá nesta quinta-feira, 16 de maio, às 14h. O encontro versará sobre o que é e qual a importância do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco para o Recife, debatendo a importância do espaço como centro de referência e estudo luso-brasileiro, com destaque para seu rico e inédito acervo. O encontro contará com a participação da Professora Dra. Marcília Gama (UFRPE) e do Professor Ms. Eutrópio Bezerra (UFPE). Haverá ainda, uma palestra com a Procuradora do Estado de Pernambuco e diretora Cultural do GPL-PE, Ana Karina Soares, com o tema: "Gabinete Português de Leitura de Pernambuco: uma história que se projeta para o futuro". O GPL fica localizado na rua do Imperador Pedro II, nº 290, no bairro de Santo Antônio. As inscrições para o evento podem ser feitas através do e-mail: biblioteca@gplpe.com.br. A programação faz parte da temporada de eventos promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibran), que acontece em todo Brasil de 13 a 19 de maio. A 17ª Semana de Museus traz como tema “Museus como Núcleos Culturais: o Futuro das Tradições”, propondo um debate sobre o papel dos museus como centros emanadores e, igualmente, receptores de práticas, costumes e pensamentos de nossa cultura. Ao todo serão 3.222 eventos que vão desde mostras e oficinas, a visitas guiadas, debates e apresentações musicais. Mais informações: 3224-2002.

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Cepe inaugura livraria no Museu do Estado

Recife ganha hoje (15) mais uma livraria – a quarta a ser inaugurada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Ela funcionará nas dependências do Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), bairro das Graças, e receberá o nome de Espaço Ramires Teixeira, uma homenagem ao advogado, colecionador e ex-diretor da Sociedade dos Amigos do Museu do Estado que faleceu no ano passado. A inauguração acontecerá às 16h. A nova livraria é uma parceria com o Museu do Estado e funcionará no mesmo horário do equipamento cultural: de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, e das 14h às 17h aos sábados e domingos. Mais de duzentos títulos publicados pela Cepe Editora, entre lançamentos e obras dos seus catálogos, serão comercializados no novo espaço. O presidente da Cepe, Ricardo Leitão, destaca a iniciativa. “A livraria renova a parceria cultural entre as duas instituições. O museu sempre apoiou a Cepe na realização de lançamentos de livros, e a Cepe sempre esteve junto ao Mepe na realização de exposições e outros eventos culturais. Acredito que com isso ganhará a população pernambucana e mais especificamente os amantes da cultura, seja ela na forma da promoção do livro e da leitura ou na divulgação das artes plásticas”, assegurou. Além de livros, a livraria também comercializará produtos do Mepe. Outras livrarias da Cepe estão localizadas no Mercado Eufrásio Barbosa (Olinda), Museu Cais do Sertão e na sede da empresa, no bairro de Santo Amaro. Serviço: Inauguração da quarta livraria da Cepe Quando: 15.05.2019 Horário: 16h Local: Museu do Estado de Pernambuco Endereço; Avenida Rui Barbosa, 960, Graças

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São João de Petrolina mesclará tradição de Elba e Geraldo com agito de Ivete, Safadão e Alok

Uma abertura com Ivete Sangalo e Mano Walter; um recheio com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Jorge & Mateus, Safadão, Zé Neto & Cristiano e Gusttavo Lima; e um encerramento com Alok e Michel Teló. Essa é apenas uma parte da programação, que atende a todos os gostos e culturas, e deve levar muitos turistas para Petrolina durante o São João 2019. A programação principal tem abertura prevista para o dia 14 de junho, com shows de Ivete Sangalo, Mano Walter e Luan Santana. No total, serão 45 apresentações até o dia 23 de junho, mesclando artistas locais, ícones da cultura nordestina, a exemplo de Maciel Melo, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Jorge de Altinho; com nomes dos universos pop, sertanejo e axé, como Alok, Safadão, Zezé de Camargo & Luciano, Matheus & Kauan, Marília Mendonça, Bell Marques e Marcia Fellipe. Além da programação principal, o prefeito Miguel Coelho anunciou o calendário do São João dos Bairros, Exporajada, concursos, festivais juninos, Vaquejada, Jecana, Forró da Espora e Missa Vaqueiro. Somando todas essas atividades culturais, serão 29 datas, mais de 80 apresentações, e um público total superior a 700 mil petrolinenses e turistas. Ao anunciar o ciclo junino 2019, o prefeito Miguel Coelho ressaltou as expectativas do turismo e movimentação econômica em Petrolina. A cidade deve atrair mais de 20 mil pessoas do Brasil inteiro, gerar mais de 10 mil empregos diretos e indiretos, além de produzir uma soma de R$ 240 milhões em diversas atividades da economia do Sertão do São Francisco. “Nos últimos dois anos, o São João de Petrolina deu um salto de qualidade e projeção nacional. Temos a melhor programação, estrutura para receber os turistas e um povo quente, alegre, hospitaleiro. Tudo isso, resulta no melhor e mais forte São João do Brasil, elevando a produção econômica, cultural e turística de toda nossa região”, resume Miguel. Confira a programação completa: Dia 14 de junho (sexta) Ivete Sangalo Luan Santana Mano Walter Wallas Arrais Gervilson Duarte Dia 15 de junho (sábado) Devinho Novaes Magníficos Jorge de Altinho Vitor Fernandes Fabiana Santiago Dia 16 de junho (domingo) Elba Ramalho + Geraldo Azevedo César Menotti & Fabiano Maciel Melo Solteirões do Forró Elisson Castro Dia 18 de junho (terça) Zé Neto & Cristiano Jonas Esticado Saia Rodada Cavaleiros do Forró Samuel Menino de Rua Dia 19 de junho (quarta) Wesley Safadão Matheus & Kauan Dorgival Dantas Márcia Fellipe Trio Granah Dia 20 de junho (quinta) Jorge & Mateus Bell Marques Gustavo Mioto Gabriel Diniz Raimundinho do Acordeon Dia 21 de junho (sexta) Gusttavo Lima Henrique & Juliano Avine Vinny Adãozinho de Rajada Dia 22 de junho (sábado) Marília Mendonça Xand Avião Bruno & Marrone Andréa Vitória Dia 23 de junho (domingo) Alok Zezé di Camargo & Luciano Michel Teló Guilherme Dantas Wawa Pinho

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Quarteto Encore apresenta “Barroquíssimo” no Música no Palácio neste domingo (5)

Os amantes da boa música já têm endereço certo neste domingo. O Conservatório Pernambucano de Música promove mais uma edição do Música no Palácio, que acontece um domingo por mês no Palácio do Campo das Princesas, na Praça da República, às 10h. Dessa vez, o Quarteto Encore apresentará o espetáculo “Barroquíssimo”, com a soprano Juliana Cumaru e a mezzo-soprano Virgínia Cavalcanti como convidadas. A entrada é gratuita. O repertório do concerto traz obras instrumentais do período barroco, de compositores como C. Maria Veracinni, J.S.Bach e W. Gluck. “O público estará convidado a fazer uma viagem na música barroca com diversas composições, desde a música sacra de oratórios e missas, passando pela ópera barroca, e a formação Concerto Grosso com solista”, destaca o primeiro violinista do Quarteto Encore, Carlos Santos. As composições “Fuga Veracini”, “Concerto em Ré”, “Chorale Prelude” e “Pizzicato” serão apresentadas pelo quarteto de cordas, enquanto as faixas “Quia respexit” e “Ichi folge” terão a participação da soprano. Já a mezzo-soprano faz solo nas composições “Ária Bach” e “Ária Orfeo”. O “Concerto Vivaldi” conta com o músico Roberto Dutra no flautino. O Música no Palácio foi criado em 2015, em comemoração aos 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música, escola de música vinculada à Secretaria de Educação de Pernambuco. A ideia era realizar pequenas apresentações musicais, um domingo por mês, no hall de entrada do Palácio do Campo das Princesas, e em seguida, as pessoas teriam a oportunidade de aproveitar a visita guiada para conhecer a bela arquitetura da sede do Governo do Estado. Quatro anos depois do seu início, o projeto se firmou como parte do calendário de eventos da cidade. A população ganhou um novo espaço musical, onde é possível apreciar a boa música.   REPERTÓRIO 1. Fuga Veracini (Encore) 2. Concerto em Ré (Encore) 3. Concerto Vivaldi (Flautino) 4. Quia respexit (Juliana) 5. Ichi folge (Juliana) 6. Ária Bach (Virgínia) 7. Ária Orfeo (Virgínia) 8. Chorale Prelude (Encore) Bis: Pizzicato (Encore) SERVIÇO MÚSICA NO PALÁCIO: QUARTETO ENCORE E CONVIDADOS – Domingo, 5 de maio, às 10h, no hall de entrada do Palácio do Campo das Princesas (Praça da República, s/n, Santo Antônio). Evento aberto ao público.

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Cultura e gastronomia na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério na Rota do Turismo

A Recria (Rede Nacional de Turismo Criativo do Brasil) promove nesta terça-feira (30), uma iniciativa pioneira que tem como objetivo, desenvolver o empoderamento e movimentar a economia local das comunidades do Recife. A próxima edição da Famtour ocorre na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério e levará 50 guias de turismo aos locais para estimular esse profissionais a acrescentarem o turismo de base comunitária e as suas diversas riquezas culturais, em seus roteiros turísticos. Dança popular, música, artes plásticas e gastronomia estão entre as experiências que os guias irão vivenciar de forma imersiva nas comunidades. A vivência acontece das 9h às 17h. A experiência é uma estratégia de divulgação de produtos que ainda não possuem tanta visibilidade para os viajantes e turistas tradicionais e tem como premissa a difusão de um círculo de desenvolvimento cultural, econômico e territorial, que é construído através de conexões que se retroalimentam. De um lado, os visitantes que desejam ter uma imersão cultural e afetiva por meio de vivências. Do outro, pessoas que possuem seus olhares e expressões culturais, que podem transformar, histórias, lugares e até mesmo o mundo. A Famtour "é uma forma da gente promover essas experiências, colocar as comunidades na vitrine e mostrar que elas também podem ser consumidas. Por ter como público alvo os guias de turismo, o evento tem mais força para ser um propulsor de renda para os moradores, pelo potencial que esses profissionais têm de catalisar consumidores para os locais,” enfatiza o co-fundador da RECRIA, João Paulo. "O papel da Recria é muito importante, porque além de divulgar o nosso trabalho deixa um legado em nosso território. Eles estão preocupados com o todo. A nossa história agora é outra, depois que nos ensinaram a empreender com o turismo criativo", afirma Edy Rocha que é morador da Ilha de Deus e um dos associados da Recria. O roteiro terá inicio na Ilha de Deus às 9h30, após o desembarque do Catamaran. A recepção será comandada pela Cia de Dança Nativos, que fará uma apresentação ao estilo do grupo: centrada na relação homem-território. Logo após, os visitantes farão uma caminhada panorâmica pelo local, conhecendo o processo de catação do sururu, plantio de muda de mangue e a Ponte "Vitória das Mulheres". A viagem também prevê visita ao Hostel Social Ilha de Deus, cujo "turismo de base comunitária" foi engatado pela ONG Saber Viver em 2015. Os guias também poderão aprender sobre a cultura através da palestra com Edy Rocha e conhecerão a gastronomia local por meio da chefe Negralinda, que abrirá as portas do seu Ilha de Deus Bistrô, oferecendo, além das delícias, uma oficina para os visitantes. Às 14h, os guias seguem para a Bomba do Hemetério, onde visitam o Ateliê Arte Plena, de Leopoldo Nóbrega (responsável pela grande escultura do Galo 2019). A equipe irá assistir uma apresentação do Maracatu Raízes de Pai Adão, de tradição Nagô. A segunda parte da vivência termina na Praça da Bomba com um cortejo festivo do Boi Malabá, fundado em 1987, cuja tradição é repassada por herança pelos membros do grupo. E não poderia faltar uma visita degustativa ao Espetinho da Ceça, tradicional restaurante que funciona há mais de 15 anos no local. A Recria é uma rede criativa que visa o futuro turismo além do tradicional e ancorado na criatividade, experiência, inovação e legado territorial. Um hub criativo que transforma diversas formas de arte em negócios sustentáveis e sobretudo, uma inquietação e um alimentada pela necessidade de fazer um turismo diferente, fora da lógica vertical sob a qual a atividade turística acaba se desenvolvendo. Localizada no centro de um dos maiores manguezais urbanos do Brasil, a Ilha de Deus começou a ser ocupada nas primeiras décadas do século XX, onde desde o início de sua formação, a pesca constitui a atividade econômica predominante: de camarões, caranguejos e unhas-de-velho a siris e sururus. A comunidade é exemplo de resistência e do potencial de reinvenção das pessoas. A experiência na Ilha de Deus é única, cheia de histórias sobre lugar e as pessoas que ali vivem, a Ilha oferece a visitantes e turistas experiências autênticas e uma imersão no seu cotidiano simples e encantador. Passeios de catamarã pelo rio, oficinas de gastronomia e artesanato, intercâmbio social e circuitos pedagógicos são apenas alguns dos produtos turísticos que podem ser adquiridos e que põem pessoas de diversas partes do país e do mundo em contato com o que a Ilha possui de mais fascinante: o cotidiano de seu povo. Bairro cheio de singularidades e generosidades. Primeiro destino turístico cultural de base comunitária em área urbana, organizado com uma estratégia de desenvolvimento local. A Bomba do Hemetério reflete a cultura de raiz no Recife. O pólo cultural oferece diversos roteiros, oficinas e delícias gastronômicas. Segredos, detalhes e encantos se revelam, no tempo e na medida das festas locais. Seja bem-vindo a este solo carnavalesco, rico em histórias e tradições, de um povo que valoriza a arte e a solidariedade. Por reunir mais de 60 grupos culturais e agremiações, na Bomba, mergulha-se na diversidade do Carnaval do Recife, em qualquer época. São maracatus e caboclinhos, sambas e troças, bois e reisados, afoxés, ursos e frevo. SERVIÇO: RECRIA REALIZA VIVÊNCIA QUE EMPODERA E MOVIMENTA A ECONOMIA DAS COMUNIDADES Nesta terça-feira, a partir das 9hrs, na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério Informações: (81) 9 9856.4348

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O sagrado dos terreiros no olhar de Roberta Guimarães

Em tempos de intolerância por que passa o Brasil, a força da palavra Agô – que no idioma iorubá significa “com licença” – traduz com fidelidade as imagens da fotógrafa pernambucana Roberta Guimarães. Inédita no Recife, a exposição traz 40 fotografias, vídeos e informações sobre terreiros de xangô de Pernambuco, conduzindo o olhar para a diversidade, combate ao preconceito e reafirmação dos direitos humanos. A abertura aconteceu no dia 23 e segue até 2 de junho, no Museu do Estado (Sala Lula Cardoso Ayres, 1º andar), acesso gratuito. Nos outros dias, a entrada é o valor de acesso do museu: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). As imagens são o resultado de mais de três anos de pesquisa feita pela fotógrafa, em 14 terreiros de xangô de Pernambuco, trabalho já registrado no livro “O Sagrado, a pessoa e o orixá”, lançado em 2013, no Recife. São apresentadas imagens que mostram as particularidades dos rituais, respeitando a tradição e a religiosidade. Algumas sessões fotográficas exigiram mais de 12 horas de trabalho seguidas, acompanhando rituais extremamente minuciosos, como o Ebó das Águas, em que o adepto passa por uma preparação, vai se banhar num rio e depois retorna ao terreiro para finalização da cerimônia. A curadoria é do antropólogo Raul Lody, um dos mais reconhecidos especialistas em cultura afro do país. Formado em Etnografia e Etnologia pela Universidade de Coimbra, é doutor pela Universidade de Paris e responsável por dezenas de estudos na área das religiões afro-brasileiras. “Esta é uma experiência artística, estética e etnográfica sobre o xangô pernambucano, numa leitura fotográfica de Roberta Guimaraes”, diz Lody, ressaltando que o trabalho caminhou nos muitos momentos do sagrado de matriz africana, que se mostram nos rituais, cores, formas, texturas. “Um depoimento visual emocionado que chega com imersões profundas nas muitas interpretações sobre este patrimônio de fé”, explica. Para a fotógrafa Roberta Guimarães, seu trabalho – apresentado em João Pessoa há cinco anos – traz, de fato, importantes questões humanas, como respeito e solidariedade. E, ainda, um alerta sobre os caminhos percorrido pelo país. “O xangô faz parte da nossa identidade, da nossa cultura, e nos ensina sobre amor, afeto e tolerância. Agôchama para essa reflexão”, completa. A mostra tem produção executiva da Imago e da Janela Gestão de Projeto. Conexão – A exposição conecta as fotografias ao mundo digital dos vídeos. No meio do espaço com as fotos haverá uma projeção com imagens dos elementos da natureza que representam os orixás. Ao percorrer a mostra, vários vídeos vão se entrelaçando na narrativa, reforçando princípios como respeito, abordando questões como de gênero. Em um deles, com imagens de Roberta e edição de Pedro Andrade (Jacaré Vídeo), é mostrada a transformação –crossdressing - de dois filhos de santos em divindades de sexo oposto. Outro vídeo traz a interpretação dos Itãs (contos de tradição iorubá, que abordam os feitos dos orixás), com narração da contadora de histórias Kemla Baptista, criadora do “Caçando histórias”, iniciativa que promove atividades lúdicas em comunidades de terreiro. Participa também da narrativa o cantor e compositor Jr. Black, que começou com a banda recifense Negroove e possui parcerias artísticas com China, Mombojó, DJ Dolores, Bande Dessinée, entre outros. O material tem produção de Hugo Coutinho e Pedro Andrade (Jacaré Vídeo). Com 18 minutos, em uma dobradinha da própria Roberta com o também fotógrafo Breno Laprovítera, e áudio de Pedro Andrade (Jacaré), uma projeção apresentará o dia-a-dia dos terreiros, dos rituais e entrevistas com filhos e pais de santos falando sobre suas relações com a religião. Neste vídeo, o fio condutor é a profunda relação da religião com a natureza, que transcende dos atos religiosos para o cotidiano de seus seguidores. Educação – Durante a mostra haverá um projeto de Arte Educação desenvolvido por Kemla Baptista, com a concepção colaborativa de Bruna Rafaella. Serão visitas guiadas direcionadas a pessoas com deficiência visual e auditiva. O trabalho é feito em parceria com o Instituto de Cegos e o SUVAG. Acessibilidade - A exposição contará com áudiodescrição para as fotos expostas, com libras,e legendas LSE nos vídeos. A empresa responsável é a Com Acessibilidade Comunicacional, de Liliana Tavares. A exposição terá desdobramento positivo também para a Fundação Joaquim Nabuco, referência em pesquisa da cultura afro no Nordeste. Serão doadas para o acervo da Fundaj, 20 imagens disponíveis na mostra (em formato digital). Carreira – Com mais de 20 anos de experiência, Roberta Guimarães é formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e cursou Fotografia no Instituto Superiore di Fotografia de Roma (Itália). Tem ainda especialização em Estudos Cinematográficos (Unicap). Atuou como repórter fotográfica na Folha de Pernambuco e no Jornal do Commercio. É diretora e sócia fundadora da Agência Imago. Entre outros trabalhos de Roberta estão os livros “É do coco é do coqueiro”, “Eu vi o mundo e ele começava no Recife” e “Olaria Ocre”, em parceria com os artistas Dantas Suassuna e Joelson Gomes. Em 2013, lançou, no Recife, o livro “O Sagrado, a pessoa e o orixá”, trabalho que resultou na exposição Agô, que teve estreia, em 2014, em João Pessoa. A fotógrafa participou, também, de diversas mostras no Recife, em outras cidades e fora do país. Entre as exposições, Interpress Photo O Homem e a Vida (Prêmio medalha de prata Man and Life, 1991); II Salão FINEP de Fotojornalismo( Rio de Janeiro, 1995); Causas da Mortalidade Infantil em Pernambuco ( UNICEF Teatro Nacional de Brasília, 1996), VI Festival Mundial do Minuto ( SESC - SP – 1996) Projeto Lambe-Lambe ( ICA - Londres, 1997), Un Paisaje de identidad Cultural (fotos do Rio São Francisco, Salamanca- Espanha, 2005). SERVIÇO: Exposição Agô Local: Museu do Estado de Pernambuco (Sala Lula Cardoso Ayres, 1º andar) - Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife Abertura: 23 de abril de 2019, às 19h. Fica em cartaz até 2 de junho de 2019 Visitação: de terça-feira a sexta-feira: das 9h às 17h |Sábados e domingos: das 14h as 17h | Fechado às segundas Entrada gratuita na abertura. Nos outros dias R$ 6 (inteira)

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Lançamento de catálogo e vídeo narram processo de permuta entre Recife e Havana

Na próxima sexta-feira (26), o Museu do Estado receberá a etapa final de um processo de residência artística que buscou unir as similitudes entre o Recife e a cidade de Havana, em Cuba. Na ocasião serão lançados um catálogo, que será distribuído gratuitamente, e um vídeo-registro. A publicação e o vídeo narram os processos, trocas e vivências experienciadas no projeto Se Permuta, que reuniu três ações realizadas por artistas pernambucanos em solo cubano: um procedimento de deriva, um mural e um site especific. O evento também contará com um bate-papo entre os envolvidos para relatarem suas experiências, com intérprete de libras. O termo, "Permuta", carrega um significado peculiar no contexto histórico cubano: a expressão foi utilizada para designar, num longo período da revolução, as trocas informais entre as casas, pois não era possível às pessoas vender ou comprar imóveis. Assim, as mudanças de endereço eram viabilizadas através das "permutas" entre famílias que trocavam suas moradias, muitas vezes as negociando em ambientes públicos, como nas tradicionais feiras de troca que ocorrem até hoje aqui no Recife. Idealizado a partir desses paralelos evidentes em elementos da paisagem e também nas cargas simbólicas entre as duas cidades, o projeto materializou as percepções da coordenadora geral do projeto, Maria Eduarda Belém, e do cubano radicado no Recife, David Alfonso Suárez, coordenador artístico. O Se Permuta contou com a participação dos artistas plásticos Alexandre Ponz, Heitor Pontes e Luciano Matos, do Coletivo Vacilante, além da designer Sofia Lobo. Esse grupo desembarcou em Cuba no mês de setembro de 2018 para explorar as sensações de familiaridade e de déjà vu entre as duas cidades. Em solo cubano, o Se Permuta teve contou com a parceria da Fábrica de Arte Cubano (F.A.C), espaço cultural instalado numa edificação que já foi uma antiga fábrica de óleo de cozinha. Além de permitir, de forma inédita, a pintura de seus murais, a F.A.C também disponibilizou uma sala para a instalação do site specific Y se te lo imaginas” inaugurado no dia 04 de outubro, durante evento de reabertura semestral do equipamento. As fotos e relatos do catálogo, assim como o vídeo foram pensados para transcender o caráter de relato: mais do que registros das atividades, esses produtos compõem a narrativa principal do projeto e evidenciam as experimentações de permuta realizadas entre os artistas pernambucanos e os cubanos. “O lançamento da publicação e do vídeo-registro é uma maneira que encontramos de partilhar a nossa experiência com o público, de procurar mostrar as semelhanças culturais que temos, como latinos, bem como as afinidades que descobrimos e que nem pensávamos em ter. Cada uma das ações artísticas desenvolvidas teve ritmo e repertório próprios e possibilitou uma abordagem desse parentesco entre Havana e Recife sob diferentes perspectiva", explica Maria Eduarda. O Se Permuta foi financiado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura, o Funcultura, na linguagem Artes Plásticas, Artes Gráficas e Congêneres. O FabLab Recife também apoia o projeto. Participaram do Se Permuta, do lado cubano, os artistas Anabel Alfonso, Darién Sánchez, Edel Rodríguez (Mola), Gabriela Gutiérrez, Idania del Río, Nelson Ponce e Raúl Valdés (Raupa). SERVIÇO: Se Permuta: lançamento e distribuição de catálogo; vídeo-registro 26 de abril, às 18h Museu do Estado Evento com intérprete de libras Sobre as ações artísticas: Y se te lo Imaginas: Site especific A instalação artística que ocupou uma das salas da F.A.C de 04 a 20 de outubro começou a ser construída desde Recife e foi, durante o processo, incorporando elementos trazidos das derivas e vivências cotidianas em Havana. A proposta da dupla de artistas foi montar um espaço de registro de impressões sobre esse sentimento de parentesco entre Havana e Recife, através do uso de elementos de cartografia cujas rotas imaginárias deram origem a um” espaço assemblage”, composto por traçados, tecidos, elementos encontrados ao acaso e um mar de letras que misturava a prosa poética do pernambucano Mário Sette e do cubano Sérgio Bianchi, que pareciam falar de uma mesma cidade, com seus recantos e personagens, dentre outras experimentações. Y se te lo Imaginas: processo de deriva Maria Eduarda e Sofia Lobo apropriaram-se de um objeto simples do cotidiano, o lençol, que foi ressignificado como veículo poético para um processo de deriva realizado pelas ruas de Havana. Presente na paisagem visual de Havana, tremulantes, secando ao mormaço caribenho, os lençóis cubanos já velhos, puídos e marcados pelo tempo, foram permutados por lençóis trazidos pelas artistas com uma estamparia que reuniu símbolos oriundos de fontes arquitetônicas diversas compartilhadas pelas duas cidades. Além de conhecerem personagens marcantes como Bianca, Verônica, Joaquim e Osvaldo, entre outros, as artistas também recolheram relatos por escritos ou em forma de desenho que estão gravados em um caderno disponível para apreciação no evento. Pintura do Mural da F.A.C Uma mescla de figuras icônicas como Luiz Gonzaga, personagens folclóricos com a La Ursa, dizeres populares, trechos de música, elementos da cultura habanera como os “almendrones” passaram a fazer parte da massa colorida que hoje cobre o quarteirão da F.A.C. Entre abstrações, figurativos, pixos e caligrafias, o mural é o resultado de um processo de 15 dias de trocas e experimentações provocados pelo Coletivo Vacilante, junto com David Alfonso Suárez e os cubanos Anabel Alfonso, Darién Sánchez, Edel Rodríguez (Mola), Gabriela Gutiérrez, Nelson Ponce e Raúl Valdés (Raupa). A ação realizada pelo grupo teve caráter inédito: foi primeira vez que a antiga fábrica de óleo de cozinha, que virou espaço cultural em 2014, teve seu mural totalmente ocupado por uma intervenção artística. A obra acabou por tornar-se o maior grafite de Havana.

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