Arquivos Cultura E História - Página 292 De 373 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

8 fotos do Bairro de São José Antigamente

O Bairro de São José abriga desde igrejas históricas da cidade, como a Basílica da Penha, até estruturas importantes do cotidiano do Recife há décadas, como o Mercado de São José e a Estação Ferroviária Central. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco, no início o bairro era habitado por pescadores. "Situado na parte central e mais urbana da cidade tem como referências o Mercado de São José; o estuário do Pina; a antiga Casa de Detenção, hoje transformada em Casa da Cultura; a Estação Central, onde hoje se encontra o Museu do Trem; a praça Sergio Loreto e, sua espinha dorsal, as ruas da Concórdia e Imperial", menciona no artigo sobre o bairro. Ela destaca que o local onde funciona mercado de São José já abrigava desde 1787 um pequeno comércio de verduras e frutas, chamado na época de Ribeira de São José. As fotos são do banco de imagens da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar. 1. Mercado de São José 2. Estação Ferroviária Central 3. Igreja Nossa Senhora da Penha (1825) 4. Praça Sérgio Loreto 5. Foto do Bairro Vista da outra margem do Capibaribe 6. Pátio do Terço 7. Vista dos telhados e igrejas do bairro (1905) 8. Rua Imperial VEJA TAMBÉM 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente

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Mercado da Encruzilhada está “bombando”

Quem tem o hábito de passar pela Encruzilhada, próximo ao histórico mercado público do bairro, pôde notar que ele está de cara nova. Além da fachada, que foi pintada, o espaço passou por uma série de mudança externas e internas com a proposta de movimentar o centro comercial e manter a tradição que vem desde 1824. O mercado é o primeiro da capital pernambucana a receber o projeto de requalificação da Prefeitura do Recife, que este ano pretende dar continuidade à ação em outros centros comerciais da região metropolitana. Já há algum tempo, o Mercado da Encruzilhada apresentava sinais de desgaste. A reforma, concluída em novembro, teve o intuito de aproveitar melhor os espaços. As 217 lojas foram reagrupadas por afinidades, dentro de uma área de 3.961 metros², como a seção de peixes e carnes, que ficaram num único corredor. Já o espaço gastronômico Coreia foi pintado e o banheiro externo restaurado. Entretanto, as grandes atrações do projeto são os quatros boxes: Meu Muquifo Pães e Pizzas, Beberibe Bar & Comedoria, Reinado Pastelaria, que fazem parte da nova área gourmet do mercado, e a Reciclo Bike, que antes servia de depósito e ganhou uma repaginada. Para a presidente da Csurb (Companhia de Serviços urbanos do Recife), Berenice Andrade Lima, é importante valorizar esses espaços públicos, inovando, mas mantendo a tradição. “Procuramos trazer produtos novos para atender um público diferente e suprir uma demanda”, justifica. No Meu Muquifo Pães e Pizzas, por exemplo, é possível encontrar no cardápio produtos com um toque mais sofisticado. No boxe, o cliente encontra opções para as três refeições, como no café da manhã (pães, croissants e sanduíches) e no almoço, (pratos de risoto, filé à parmegiana e estrogonofe). Já à noite, a casa faz jus ao nome e oferece diversas opções de pizzas. Os preços podem variar de R$ 5,50 a quase R$ 45. No Beberibe Bar & Comedoria, o espaço já chama a atenção pela ambientação. Pendurados no teto, vários copos compõem uma ambientação criativa e nas paredes uma ilustração com o linguajar tipicamente nordestino completam o visual do boxe. Mas os sotaques não estão apenas nas paredes, o cardápio também brinca com as palavras, como no caso do filé com fritas que ganha o nome de Peitica; do camarão ao molho de tomate, chamado de Vuco-Vuco; e o estrogonofe de filé, conhecido como Arengueiro. No cardápio ainda estão petiscos e almoços, como escondidinho de macaxeira com camarão, jerimum com charque e batata doce com rabada. A faixa de preço fica entre R$ 17,50 e R$ 27,90. O bar, que já possui uma câmara frigorífica, vai, futuramente, oferecer cervejas artesanais. “Fugimos das opções de pratos regionais e tradicionais, porque são oferecidos em outras praças de alimentação. Então oferecemos comidas levemente diferenciadas para que o público se interesse em conhecer”, explica Lúcia Correia, uma das sócias do bar. No caso do Reinado Pastelaria, o boxe oferece 11 opções de pastéis entre doces e salgados, além de bolinho de feijoada, cone de coxinha e de batata-frita, croquetas de rabada, camarão e charque. Ainda para quem procura uma “gelada”, pode contar com opções de chopes e cervejas. A faixa de preço varia de R$ 6 a R$ 18. MÚSICA O agito do mercado fica por conta das arquitetas Patrícia Quintella e Maria Escorel, donas do Reciclo Bikes, marca de customização e confecção de bicicletas, que existe há 5 anos, inicialmente no Recife Antigo, depois no Espinheiro e atualmente no mercado. No espaço, o cliente encontra serviços de instalação de peças, lavagem, revisão, pintura, além da venda dos materiais e a possibilidade de montar sua própria bike. Mas elas não se limitam ao mundo das “magrelas”. Duas vezes por mês o espaço sedia o evento Radiola no Mercado, dentro do projeto Vintage Culture, do DJ Paulo Costa. A festa começa a partir das 14h e vai até às 20h, com músicas tocadas em vinil dos anos 60,70 e 80. Outra opção de lazer é a Feira Livre do Poço que acontece na área externa do mercado uma vez por mês. Na ocasião, cerca de 70 barracas comercializam produtos variados, como queijos, temperos e bolos. Já para quem prefere ouvir um samba de raiz e MPB, os proprietários dos novos boxes se organizaram para trazer aos domingos, a partir das 14h, o Sambão. “A proposta é trazer um grupo musical para animar o espaço, movimentarmos o mercado e trazer mais clientes para os nossos negócios”, conta Edinário Lins, à frente da Reinado Pastelaria. Os proprietários da nova área contam que com essa requalificação o público aumentou nos fins de semana.“Esperamos que esses eventos possam trazer visibilidade para esta nova área e melhorar o movimento também durante a semana”, realtou Paulo Carvalho, um dos sócios da Meu Muquifo. Os frequentadores aprovaram as mudanças. O empresário Marcos Morais, 60, conta que desde criança frequenta o mercado. “Morei pela região na minha infância e vinha com a minha mãe fazer compras”, lembra. Ele acredita que a requalificação ajudou a melhorar alguns aspectos do centro comercial. “Antes os corredores tinham um visual sujo e era bagunçado, mas com essa reorganização, percebo que pelo menos a parte que passou pela reforma está mais limpa e melhor de circular”, observa Morais. Para o aposentado Francisco Ramos, 56, o mercado o faz lembrar as suas origens do interior de Pernambuco. “Os produtos que os boxes vendem, como a carne de sol, galinha de capoeira, feijão verde me trazem essa lembrança”, conta. Frequentador assíduo, Ramos sente que a requalificação sofisticou o espaço e rejuvenesceu o mercado. “O local estava precisando dessa novidade. Só porque ele é antigo, as pessoas acham que podem deixá-lo de qualquer jeito. Mas é legal quando tem um projeto como esse e traz mais opções para o dia a dia”, destaca. Ainda esse ano o projeto de requalificação chegará aos Mercados da Madalena, com ajustes nos banheiros e reorganização da área dos passarinhos, e da Boa Vista, com reparo no telhado e pintura na parte externa. Por enquanto, a reforma nesses dois

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K-POP: a febre sul-coreana chega ao Recife

De imediato, o visual e a música podem parecer estranhos ou no mínimo peculiares. Cabelos coloridos, roupas personalizadas, coreografias com uma pegada pop e um idioma pouco escutado por esse lado do continente – quer dizer, até certo tempo. Isso porque, pelo menos nos últimos cinco anos a música pop coreana, conhecida como K-POP, vem contagiando uma legião de fãs no mundo inteiro com as girls e boys groups. No Brasil não foi diferente. O negócio é tão sério que feiras, campeonatos e grupos covers vem sendo criados para legitimar esse sucesso que aos poucos está se consolidando no País. Desde o fenômeno do filme High School Musical, em 2006, não houve outra manifestação artística forte que chamasse a atenção pela dança, música e performance. Até mesmo o conceito americano de boyband e group mudou com o passar do tempo e o que se viu foi um investimento maior na qualidade sonora, e, consequentemente, com performances que não exigiam tantos passos. Nesse momento, o que antes girava em torno dos Backstreet Boys, das britânicas Spice Girls ou até mesmo de musicais jovens, ganhou uma conotação asiática. O K-pop conseguiu romper a fronteira ocidental e driblar a indústria fonográfica americana, como o grupo Bangtan Boys, popularmente conhecido como BTS, um dos nomes de maior sucesso do gênero. Além da técnica da dança, os grupos sul-coreanos destacam-se pela coreografia bastante elaborada e de um figurino padronizado entre os integrantes da equipe. Nos seus clipes é possível ver que existem referências americanas, assim como nas canções que misturam letras em coreano e inglês, como forma de aproximar outras culturas ao estilo musical, mas sem perder traços da cultura hallyu (nome dado a cultura pop sul coreana). No Brasil, foram formados grupos covers de diversas bandas, que se vestem semelhante aos ídolos e fazem coreografias inspiradas nas boys e girls bands coreanas. O desenvolvedor de sistemas Wellton Ferreira, 27, conta que uma das coisas que o fez acompanhar o gênero foi a misancene dos grupos. “Geralmente eles apresentam uma performance muito bem amarrada que chama atenção de quem curte a combinação de dança e música, além da diversidade musical, porque no mesmo gênero é possível escutar uma canção agitada para balada e ouvir outra mais calma”, explica. Em 2011, após assistir o primeiro concurso de dança de k-pop no Recife, no evento de cultura geek chamado Omakê, o desenvolvedor de sistema se interessou pelas apresentações e resolveu procurar por alguns grupos no Youtube. “Até então, eu gostava da cultura japonesa, por causa dos animes, mas não conhecia músicas coreanas. Foi quando passei a acompanhar um grupo chamado Infinite”, relata Ferreira. De lá para cá, ele foi mergulhando na cultura asiática e a partir do momento que começou a febre dos concursos covers de k-pop em Pernambuco resolveu encarar o palco e se apresentar na categoria solo no evento de cultura pop Super-Con. Após ter ficado em segundo lugar, ele foi convidado para entrar no K-Hyung Max, primeiro grupo pernambucano formado por cinco meninos, no qual se apresenta até hoje em vários concursos no Estado – que, geralmente, acontecem no Centro de Convenções da UFPE e no Classic Hall –, e por várias capitais brasileiras, como Natal, Maceió, São Paulo e Brasília. “Normalmente, os ensaios acontecem em uma academia que alugamos, uma vez por semana”, conta Ferreira. Quando precisam realizar ensaios extras para as apresentações, eles recorrem a espaços públicos, como nos parques da Jaqueira e Dona Lindú. Outro que compartilha dessa paixão pelo k-pop é o estudante de medicina, Esdras Andrade, 26, conhecido pelos amigos como Frajola. Atualmente no grupo cover do BTS e do Infinite, chamado Faster- Z, ele teve o primeiro contato com o mundo pop sul-coreano em 2011 por meio dos amigos que fazem cosplayers. “Eu me vestia de personagens de anime, então eles me apresentaram o k-pop e gostei”, narra. Assim como Welton Ferreira, ele participou do primeiro campeonato de dança coreana no Estado com o grupo K-Hyung. Segundo Frajola, o motivo que o atraiu para o universo sul-coreano foi a liberdade de poder ser quem quiser. “Bem menos preconceituoso em relação a sexualidade, porte físico, cor do cabelo e roupas”, justifica. Atualmente existem cerca de 40 grupos de dança no Estado disputando premiações que chegam a valer R$ 4 mil para o primeiro colocado, dependendo do formato do evento. Entre os principais encontros de k-pop em Pernambuco estão o Anima Recife, Super-Con e o Festival da Coreia. A universitária Carolina Alencar vem pesquisando a cultura sul-coreana em Pernambuco para o projeto de conclusão de curso O fenômeno hallyu e o impacto na vida dos jovens e observa que o crescimento desse gênero foi gradativo. “Prova disso é que alguns festivais como o da Coreia, que surgiu em 2014, tinham um público pequeno de frequentadores que não passava de mil. No ano passado chegou a quase 10 mil pessoas”. Ela acompanha o estilo musical asiático desde 2011, quando foi apresentada por meio de uma amiga que gostava de animes, e conta que o escolheu como tema do seu projeto de conclusão de curso por sua afinidade com o assunto. “Já visitei a Coreia, fui colaboradora de site e rádios nacionalmente, participo de grupos da cultura coreana. É algo que eu amo e não me importo em passar mais seis meses estudando e me aprofundando sobre o k-pop”, justifica. Ela acredita que um dos fatores fundamentais para a divulgação desse fenômeno asiático no Estado foram os concursos de danças dos festivais de cultura japonesa. “O gênero virou uma atração desses eventos, alguns deles, inclusive, oferecem um espaço chamado de k-pop stage, como se fosse uma arena voltada para os apreciadores da cultura hallyu”, relata Carolina. Já o integrante do grupo vencedor do Anima Recife 2018, Ace Dance Group, Tulio Feitosa, 21, aponta a internet como uma das grandes responsáveis pelo crescimento dessa febre coreana. “O Youtube é o maior captador de audiência, os clipes possuem milhões de visualizações, e as redes sociais ajudam na divulgação dos trabalhos dos artistas”, ressalta.

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Peça a Peça do IRB vai retratar a chegada de D. Pedro II ao Recife

Aporta no Instituto Ricardo Brennand neste sábado (24), o 113º Peça a Peça. Nesta edição, que será em comemoração aos 200 anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, as atividades, que começam a partir das 14h30, vão reportará a visita de S.A.I. D. Pedro II à Pernambuco percorrendo os caminhos que o imperador fez pela capital recifense. Será feito um resgate à memória imperial do Recife Oitecentista por meio de um debate sobre telas que retratam caminhos que o imperador passou como o Teatro Santa Izabel, a Praça de Pedro II e a Ponte da Boa Vista. Ainda durante o evento, haverá uma apresentação do Duo Aracê, com repertório ambientado no Pernambuco do século XIX, com composições musicais de Cantuária e Fachinetti. Além disso, a pesquisadora e mestranda em História, da Unicap, Ana Cristina Costa ministrará palestra sobre “Viagem de D. Pedro II à Província de Pernambuco – 1859”. A mediação ficará a cargo da educadora Anny Laura. O Peça a Peça é um programa mensal que acontece, sempre, na tarde do último sábado de cada mês e busca debater obras do acervo do Instituto Ricardo Brennand. Devido ao feriado de Páscoa, a data de sua realização foi adiantada uma semana. Esta atividade está inclusa no valor do ingresso que custa R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada, mas as inscrições devem ser feitas previamente pelo formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Serviço: Peça a Peça – 113ª Edição Quando: 24 de Março (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 14h30h Inscrições: formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

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Pochyua Andrade se apresenta no Quilombo Experimental

No próximo dia 06 de abril (sexta-feira) o compositor e escritor Pochyua Andrade apresenta seu repertório autoral no Restaurante Ecológico e Espaço Cultural Quilombo Experimental, em Dois Irmãos. O show marca a inserção do artista no circuito musical independente e alternativo que ganha cada vez mais força nas noites pernambucanas. O roteiro mescla os singles dos álbuns “Pochyua e Cambaçu” (2007) e “Pochyua” (2013) com canções que estarão em seu próximo projeto, e serão tocadas pela primeira vez em Recife. Natural do Recife, Pochyua retornou recentemente à capital pernambucana após uma década de trabalho em Santa Catarina. Sua obra traz experimentações que perpassam por frevos, maracatus, baiões, sambas, jazz e manguebeat. No espetáculo em formato Power Trio (violão, baixo e bateria), Pochyua Andrade terá a companhia do baixista Rodrigo Victor e do baterista Alexandre Barros, nomes conhecidos da cena regional. A formação da banda ressalta a particularidade do violão do autor e o groove que permeia suas melodias. CARREIRA Músico de formação, com uma discografia que reúne 4 álbuns, Pochyua teve destaque no cenário independente com premiações em festivais como Fucca, Femic e Mostra Sesc de Música. Suas canções já foram gravadas por nomes conhecidos como o carioca Marcos Sacramento e a catarinense Ive Luna. Em Santa Catarina teve uma participação importante no cenário musical. De acordo com Eusébio Kohler, professor de música da Universidade Regional de Blumenau, Pochyua sempre se destacou pelo repertório e influências que trouxe do Recife. “Ele se destacou como um músico com exímia qualidade, produção melódica, harmônica e texto das composições que ele faz. Sempre cultivou as ruas raízes pernambucanas. Percebíamos que era uma música que se destacava na produção local”. Paralelo à sua carreira de cantor e compositor, Pochyua realizou produções na literatura, no teatro e na música infantil. É autor do musical “Pra rodar pra dormir” e dos livros “A Vaca Minuciosa” e “Evaristo, A Cutia”. SERVIÇO Show de POCHYUA ANDRADE Sexta, 06/abril – a partir das 20h No Quilombo Experimental Rua da Biblioteca da UFRPE, 248 – Dois Irmãos / Recife Ingressos: R$ 10,00

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Caruaru por Paixão recebe exposições em museus da cidade

Com o objetivo de difundir a arte e a história de Pernambuco, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) – através do Funcultura, traz para a cidade duas grandes exposições que serão abrigadas no Museu do Barro, no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, e no Memorial de Caruaru, que fica no antigo Mercado de Farinha, no Centro. “Um Museu Itinerante”, ficará no Memorial de Caruaru, no período de 20 de março a 1º de abril, vai mostrar ao público um pouco do rico acervo da coleção de obras do Museu do Estado de Pernambuco - MEPE, por meio de reproduções fotográficas das principais obras presentes no museu, além de vídeo com histórico do MEPE e suas coleções e a produção de um catálogo e cartilha (exemplares também em braile) para auxiliar professores no trabalho de arte-educação. Já o Museu do Barro vai receber a exposição “A Arte Popular Religiosa”, que conta com 20 peças de autores diversos pertencentes ao acervo do Museu de Arte Sacra de Pernambuco, além de peças premiadas no Salão de Arte Popular Religiosa de Pernambuco, na FENEARTE. A finalidade dessa exposição é mostrar a religiosidade em suas relações de contexto e apropriações narrativas e estéticas, em diálogo com a produção no universo popular. O projeto fica exposto a partir das 15h do dia 22 de março e vai até 9 de abril. Sobre o acervo do Museu do Estado de Pernambuco– Atualmente, a coleção do MEPE, considerada um referencial para a arte e a história pernambucana, é composta por mais de 15 mil peças, divididas nas seguintes coleções: Carlos Estevão de Oliveira (arqueologia, arte indígena e etnográfica), Liceu de Artes e Ofícios (mobiliário estilo pernambucano), Brás Ribeiro (arte decorativa), Lívio Xavier (ex-votos), Afro-brasileira, Iconografia pernambucana e a de pinturas e desenhos, enriquecida através dos Salões de Arte de Pernambuco. Serviço: Exposição “Um Museu Itinerante” Quando? 20 de março a 1º de abril Onde? Memorial de Caruaru (Antigo Mercado de Farinha – Centro) Horário de visitação: Terça a sexta – 8h às 17h | Sábado – 8h às 13h   Exposição “A Arte Popular Religiosa” Quando? De 22 de março a 9 de abril Onde? Sala de Exposições Temporárias do Museu do Barro de Caruaru (Pátio de Evento Luiz Lua Gonzaga) Horário de visitação: Terça a sábado – 08h às 17h | Domingo – 09h às 13h

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Conservatório Pernambucano de Música realiza concerto de Páscoa na Igreja de São Pedro dos Clérigos

A paixão, morte e ressureição de Cristo serão tema do concerto de Páscoa gratuito, promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música, em parceria com o Instituto Dom da Paz, no dia 28 de março (quarta-feira), às 19h30, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos, no Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio. Solistas e a Orquestra de Câmara de Pernambuco, sob a regência do maestro José Renato Accioly, interpretarão músicas do período barroco, que falam sobre a trajetória do filho de Deus em duas partes. O evento tem apoio da Arquidiocese de Recife e Olinda, Oratório São Pedro dos Clérigos, Cepe e Fundarpe. A primeira parte do concerto se chama Membra Jesu Nostri, ciclo de sete pequenas cantatas dedicadas a uma parte do corpo crucificado de Jesus, com composições do organista alemão Dieterich Buxtehude. Cinco solistas cantarão sobre as feridas do Nazareno na cruz e serão acompanhados pela orquestra. No segundo período, Sabatat mater, dois solistas vocalizarão sobre o momento em que Maria, mãe do Messias, o pega nos braços após ser retirado da cruz. As canções da segunda parte, que é uma meditação sobre o sofrimento de Maria ante a crucificação e morte de seu filho, foram compostas pelo violinista italiano Giovanni Battista Pergolesi. “São composições barrocas do mesmo período da arquitetura da Concatedral de São Pedro dos Clérigos, tornando este evento único e usando a sonoridade que pertence à estrutura da igreja, que tem uma das melhores acústicas de Pernambuco”, detalha o regente José Renato, que comandará 28 músicos na ocasião. O TEMPLO Com projeto de Manuel Ferreira Jácome, a Concatedral de São Pedro dos Clérigos exibe pinturas de João de Deus Sepúlveda e Manuel de Jesus Pinto, com detalhes do mestre-dourador Inácio Melo Albuquerque. A celebração pascoal também marca o primeiro evento aberto ao grande público depois que o templo cristão passou por reformas, no ano passado. A ideia é criar uma programação para movimentar o espaço, localizado em um dos cartões-postais do Recife, o Pátio de São Pedro. Quem quiser ir de carro ao concerto poderá estacionar o veículo no Pátio do Livramento, também no bairro de São José, que contará com policiamento para garantir a segurança e conforto do público. A diretora geral do Conservatório Pernambucano de Música, Roseane Hazin, destaca que a festividade foi pensada para um momento de união e reflexão para toda a família. “Nos unimos a várias de cidades no mundo inteiro na celebração da Páscoa através da arte musical. Este concerto é uma sensível introdução à reflexão pascal, e um incentivo à meditação sobre a paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”, finaliza. SERVIÇO Concerto de Páscoa do CPM – 28/3, às 19h30, na Igreja de São Pedro dos Clérigos – Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio. Evento aberto ao público.  

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Orquestra Sinfônica do Recife estreia hoje (21) temporada 2018 de concertos gratuitos

A Orquestra Sinfônica do Recife abre a temporada 2018 de concertos oficiais gratuitos nesta quarta-feira (21), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Para participar das apresentações mensais, oferecidas pela Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, basta chegar com uma hora de antecedência e garantir o ingresso na bilheteria do teatro. Para o primeiro concerto do ano, o diretor e regente da Orquestra, maestro Marlos Nobre, escolheu a Sinfonia nº 8, do compositor checo da Era Romântica Antonín Dvorák. Segundo o regente, a sinfonia tem 4 movimentos, oscilando da explosão sonora marcada pela percussão, ao típico solo de violino de Dvorák, seguido de uma graciosa dança no compasso de valsa, para culminar numa dramática turbulência. A segunda e última peça da noite será Mourão, do compositor, arranjador e estudioso da música brasileira Cesar Guerra-Peixe. O autor, que devotou boa parte de sua produção, estudos e esforços à música popular nordestina, sobretudo ao Maracatu e ao Frevo, flertou com o Movimento Armorial, liderado por Ariano Suassuna, ao qual deu grandiosa contribuição. Embaixador do Turismo- Nesta quarta-feira (21), enquanto estiver regendo o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, o maestro Marlos Nobre, pernambucano do bairro de São José, será representado pela esposa na premiação que irá lhe conferir a comenda de Embaixador do Turismo, outorgada pela Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro. Será o 30º prêmio, entre nacionais e internacionais, recebido ao longo de seus 78 anos. Serviço Primeiro Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 21 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Tempo de pensar nas possibilidades

A Arte Plural Galeria (APG) promove exposição coletiva com artistas do seu casting e convidados que possuem um diálogo com o espaço. A mostra Possibilidades, com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, reúne trabalhos de 12 artistas locais e do coletivo Vacilante, com obras em pintura, fotografia e objeto. São 35 peças que representam um pequeno panorama da produção artística atual. A abertura para convidados será na terça-feira, dia 20, às 19h. A partir da quarta-feira (21.3), o público poderá conferir a mostra das 13h às 19h, com acesso gratuito. A exposição ser vista até 12 de maio. Participam da mostra: Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, Roberto Ploeg, David Alfonso, Roberto Lúcio, Pragana, e do Coletivo Vacilante (todas pinturas); Erick Gomes, Iezu Kaeru, Leandro Pereira e Pri Buhr (fotografia), além de Dani Acioli. Possibilidades – A exposição não tem um único tema comum a todos. Trafega por possibilidades criativas que ora convergem, ora divergem, pautando-se pela diversidade das questões abordadas e dos suportes utilizados. “Gosto de repetir uma frase do crítico Mário Pedrosa, que em tempos de crise, é preciso estar com os artistas. São eles que nos livram do perigo da verdade única e nos apontam possíveis aberturas de perspectiva que outras áreas de conhecimento geralmente não nos proporcionam. A exposição é um convite, portanto, aos possíveis olhares em torno da realidade e um ponto de reflexão no contexto de hoje”, define a curadora Olívia Mindêlo. O título da mostra, além de remeter a um poema homônimo da poeta polonesa Wislawa Szymborska, também fala sobre o próprio fazer curatorial, que lida com as possibilidades de escolha em tempos de crise e no contexto de uma galeria Múltiplos – A maior parte dos trabalhos é bidimensional. A exceção é Dani Acioli, que, conhecida por desenhar mulheres, manifesta suas inquietações feministas, desta vez, em múltiplos feitos para a exposição. Esses objetos traduzem as diferentes formas de dominação e opressão ao sexo feminino. Vaginas em madeira surgem pintadas de vermelho, com desenhos da artista e a inserção de outros elementos, como faca, pregos, arames farpados, corrente, cadeado, geralmente dispostos em forma de santuários/relicários. O artista plástico Roberto Lúcio e o coletivo Vacilante trazem interpretações do cenário urbano em pinturas que dialogam com a linguagem do pop, do grafite, da street art. Enquanto isso, os pintores Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, David Alfonso, Pragana e Roberto Ploeg exploram entre telas e papéis, cores e preto, as possibilidades da linguagem abstrata e figurativa, por vezes atuando no limiar das duas. Imagens – A fotógrafa Priscilla Buhr apresenta trabalhos das séries Erro 99 e Lento e de um conjunto recente, ainda em processo. São imagens subjetivas que atuam no território do sensível, trabalhando signos da memória, do feminino, da dor, da maternidade, do renascimento, do descaminho, da solidão. Iezu Kaeru também aposta na fotografia conceitual, refazendo paisagens naturais com seu gesto artístico. São variações de uma pesquisa fotográfica que já vem desenvolvendo há um tempo. Já Eric Gomes e Leandro Pereira trabalham a fotografia sob um viés mais crítico. O primeiro, por meio de um trabalho documental que é parte de seu envolvimento em movimentos sociais de luta por acesso a terra no contexto urbano e rural, abordando tanto a memória do Ocupe Estelita, quanto as manifestações indígenas pelo direito de existir (no caso, em Brasília). Já Leandro Pereira coloca em perspectiva a paisagem urbana através de uma poética que experimenta reinserir edifícios através do recorte de imagens e dos recursos da fotografia digital. A Arte Plural – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada no histórico bairro do Recife Antigo desde 2005, já realizou mais de 60 exposições e é reconhecida por incentivar no cenário cultural Pernambuco, a arte em todas as suas formas. SERVIÇO: Exposição “Possibilidades”, com curadoria de Olívia Mindêlo Vernissage dia 20 de março, às 19h Aberto ao público de 21 de março a 12 maio | Entrada franca. Local: Arte Plural Galeria – Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife – Recife/ PE Informações: (81) 3424.4431

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O Tirinete de Geraldo Freire

Lançado durante a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em outubro passado, o livro O que eu disse e o que me disseram: a improvável vida de Geraldo Freire, escrito a quatro mãos pelo próprio Geraldo Freire e Eugenio Jerônimo, alcançou sucesso absoluto de público.Lançado durante a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em outubro passado, o livro O que eu disse e o que me disseram: a improvável vida de Geraldo Freire, escrito a quatro mãos pelo próprio Geraldo Freire e Eugenio Jerônimo, alcançou sucesso absoluto de público. Quem se debruça sobre a leitura encontra uma narrativa líquida, que escorre solta, qual riacho em chuvarada esquiva-se da monotonia e mantém o clima perene, agradável, mas que, no entanto, nem sempre obedece as recomendações da bula quanto as técnicas literárias. Contudo há cuidados visíveis na composição dos cenários, notadamente nos primeiros capítulos, artifício que convida o leitor a participar das cenas.  Existem nesses momentos os apelos dos chamados detalhes certificadores, quando descrevem a então moradia do biografado ainda na infância. Noutro trecho, a fidelidade ao cenário se afirma na preparação da fuga do menino Geraldo para o Recife, cena bem urdida que prende o leitor nos momentos que detalha, inclusive, os trajes do garoto. A leitura ganha contornos dinâmicos quando aborda o cotidiano do Geraldo Freire adulto, o profissional bem-sucedido, de “tiradas” argutas nas incursões jornalísticas revestidas de coragem e mantem o ritmo nos instantes em que os refletores estão voltados para o seu trabalho, lazer e amigos. O mesmo não é possível afirmar dos capítulos que mostram “causos” e historietas de domínio público. É certo que o volume do livro (quase 500 páginas), corresponde à importância de Geraldo Freire no universo em que gravita, todavia e não obstante uma ou outra informação repetida ou frases de consequências óbvias poderia ceder espaço à concisão e com certeza não traria prejuízo ao conteúdo da obra. O livro tem apresentação do poeta Xico Sá, “orelha” do poeta Jessier Quirino, um interessante acervo de imagens e cuidadoso projeto gráfico de Simone Freire, com edição e impressão da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe. Por Paulo Caldas, escritor.

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