Arquivos Cultura E História - Página 305 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Almir Rouche realiza última edição do “Quinta no Galo” em 2017

O cantor Almir Rouche comanda a última prévia do “Quinta no Galo” em 2017. O projeto é realizado pela sede do Galo da Madrugada, e acontece nesta quinta-feira (21), a partir das 20h. No repertório, as canções que marcaram os 30 anos de carreira do cantor pernambucano como “Nas ondas do desejo”, “A praieira”, “Um bicho comendo outro”, “A vida inteira de amar”, “Dia de balada” e “Ligado em você” prometem animar os foliões ansiosos pelos dias de folia. Os ingressos custam R$ 30 (individual) e R$ 15 (meia-entrada), R$ 120 (mesa para quatro pessoas). A sede do Galo da Madrugada fica na Rua da Concórdia, nº 984, São José, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3224-2899. Serviço: Almir Rouche na última “Quinta no Galo” de 2017 Local: Galo da Madrugada, na Rua da Concórdia, nº 984, São José, Recife Quinta (21) | 20h Ingressos: R$ 30 (individual), R$ 15 (meia-entrada), R$ 120 (mesa para quatro pessoas) Informações: (81) 3224-2899

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Banda Sinfônica do Recife realiza último concerto do ano no Teatro de Santa Isabel

Nesta quarta-feira (20), às 20h, a Banda Sinfônica do Recife realiza o décimo e último concerto oficial da temporada 2017, no Teatro de Santa Isabel. Gratuita e aberta ao público, a apresentação é uma promoção da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Para assistir, basta retirar o ingresso a partir das 19h, na bilheteria do teatro. Sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino, a Banda abre o derradeiro encontro de 2017 com a música que marca a abertura de concertos, Russian Easter Overture, também conhecida como a Grande Insurreição de Páscoa russa, do maestro e compositor russo, Nikolai Rimsky-Korsakov, considerado um mestre em orquestração. O segundo momento do concerto será a música Amazing Grace, do compositor estadunidense que compõe para orquestra, coro e bandas Frank Ticheli. Em seguida, os músicos executarão a canção Baião De Lacan, do compositor e violonista brasileiro Guinga, escrita por Aldir Blanc. Ainda da Música Popular Brasileira, Nenéu escolheu a música Daquilo que eu Sei, do cantor, pianista e compositor Ivan Lins para compor o último prograna do ano. Na sequência, a Banda interpreta a música Funk Attack, do compositor e maestro austríaco, Otto M. Schwarz. E se despede do público tocando A alegria do Carnaval, do compositor e clarinista brasileiro Hudson Nogueira e A Dança do Fogo, do Balé El Amor Brujo, do compositor espanhol Manuel de Falha. A programação de concertos mensais da Banda Sinfônica do Recife será retomada no próximo mês de março. Banda Sinfônica do Recife - Fundada no dia 7 de outubro de 1958, a Banda Sinfônica do Recife começou com um efetivo de 34 músicos e se apresentou pela primeira vez no dia 24 de dezembro daquele mesmo ano, no Sítio Trindade. Nestas quase seis décadas de atividades, já teve grandes músicos como regentes, como Geraldo Menucci, o primeiro, Lourival Oliveira, Antônio Albuquerque, Luiz Caetano, José Genuíno, Júlio Rocha, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Ricardo Normando e Maestro Duda. Patrimônio de todo o povo pernambucano, a Banda Sinfônica do Recife está, desde 2002, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. Serviço Último Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife em 2017 Data: Quarta-feira, 20 de dezembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada franca Informações: 3355-3322 (PCR)

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Espetáculo circense Sem Amarras aborda depressão em apresentações gratuitas

No próximo domingo (17), a partir das 17h, na Praça Municipal de Camaragibe, estreia o espetáculo circense Sem Amarras, que traz inovações em tecnologia e trata de um tema bastante recorrente em todo o mundo, a depressão. Com 25 minutos de duração, desenvolvido por meio do financiamento do Funcultura, Sem Amarras – protagonizado pelo artista circense pernambucano Thiago Oliveira - será apresentado em várias localidades, até o final do mês de dezembro, com entrada gratuita, como uma pesquisa de um número/espetáculo de inovação em tecnologia circense. Na programação do espetáculo, bairros como Macaxeira, Tamarineira, Parque Santana, Cidade Tabajara e Guabiraba. A depressão afeta 5,8% da população brasileira, segundo a Organização Mundial de Saúde, sendo o país com maior número de pessoas com transtorno de ansiedade e o quinto em número de diagnosticados com depressão. O espetáculo coloca em pauta esse tema de forma poética e subjetiva, trabalhando sobre a perspectiva de colocar o indivíduo como principal autor da mudança. Por meio de acrobacias realizadas em equipamentos de correntes e tecido, são abordados os conceitos das relações humanas, das dificuldades e superações, das formas de lidar com a rotina, as inseguranças, os fracassos e as superações. O protagonista, Thiago Oliveira, é artista integrante da Trupe Circus, da Escola Pernambucana de Circo. Em cena, o cenário é composto por uma lona preta, uma caixa (relicário), uma estrutura de sete metros de altura contendo dois equipamentos de aéreo e um colchão de 2m². O ambiente escuro remete ao universo introspectivo, íntimo e interior convidando, posteriormente, cada um a buscar o que o move. PROGRAMAÇÃO – Dia 17 de Dezembro - Domingo Local: Praça Municipal de Camaragibe Horário: 17h Dia 18 de Dezembro - Segunda-feira Local: Parque Urbano da Macaxeira Horário: 20h Dia 19 de Dezembro - Terça-feira Local: Parque Urbano da Macaxeira Horário: 20h Dia 20 de Dezembro - quarta-feira Local: CAPS Tamarineira Horário: 16h Dia 21 de Dezembro - Quinta-feira Local: Parque Santana Horário: 17h Dia 22 de Dezembro - Sexta-feira Local: Cidade Tabajara (Praça da Paz) Horário: 17h Dia 23 de Dezembro - Sábado Local: Vila Aritana (Terminal de ônibus) Horário: 17h FICHA TÉCNICA Artista circense: Thiago Oliveira Direção: Hammai Assis Execução do Som: Ítalo Feitosa Preparação física: Anne Gomes Figurino e coreografias: Thiago Oliveira Produção executiva: Alexandre Menezes Fotografia: Ju Barbosa Técnico de montagem e iluminação: Allison Santana

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Fotografia de Fronteira ocupa a Casa 326

A partir do próximo fim de semana (16 e 17 de dezembro), o fotógrafo Dudu Schnaider vai ocupar parte da Casa 326, na Praça de Casa Forte, com 16 fotografias contemporâneas suas e das artistas Dominique Berthé e Isabela Cribari. A arquiteta Yeda Maria Leite cedeu parte do seu escritório para funcionar como um espaço hotspot (de curta duração) para a fotografia contemporânea. O projeto Fotografia de Fronteira poderá ser visitado pelo público aos sábados e domingos de dezembro (exceto 24/12), sempre das 14h às 20h, em regime de soft opening. Segundo Dudu Schnaider, a ideia é que esse espaço torne-se um lugar de exposição e discussão da arte contemporânea, em especial da fotografia contemporânea. Formas de impressões, tipos de papéis, tipos de vidros, enfim todos os elementos que valorizam a foto e caracterizam o processo Fineart podem ser conhecidos no espaço e pensados dentro de suas particularidades. “Todos esses detalhes são importantíssimos. A depender das escolhas que se faz, é possível ter uma fotografia com nível de qualidade de colecionador”, pontua. Segundo ele, nos últimos anos, mesmo com a popularização da fotografia por meios digitais, houve uma valorização das fotografias autorais e as pessoas começaram a ver as imagens como obras assinadas, como arte. “Houve esse avanço, mas minha proposta é quebrar um pouco aquela ideia de que a fotografia é o reflexo perfeito do real. Fazemos o registro daquele momento, mas podemos brincar com a luz, composição, nitidez, com os efeitos, principalmente no momento de fotografar, mas também através de intervenções na pós-produção, criando obras muito distantes do real, que estão na fronteira, que seguem pelo imaginário, pela abstração, e carregam, assim, uma grande potência poética”. Os trabalhos de Dudu Schnaider encontraram eco e diálogo com a produção da francesa Dominique Berthé e de Isabela Cribari, daí o convite feito por ele para que as duas pudessem participar do projeto Fotografia de Fronteira. Desde 2005 se dedicando exclusivamente a fotografia, ele tem explorado tanto a fotografia documental quanto as experimentações mais autorais, com pesquisas sobre as novas linguagens no campo da fotografia. “Hoje, vejo minhas fotografias autorais dentro de uma nova ordem visual, uma espécie de fotografia 'de fronteira', refletindo outras formas de percepção e novas sensibilidades”. A fotografia contemporânea, segundo o fotógrafo, não é apenas um estilo, ela propõe uma nova maneira do fotógrafo e do observador se relacionarem com as imagens e com o mundo. Essa nova fotografia explora elementos menos formais e são mais livres de conceitos objetivos. “A criação fotográfica, nesse caso, aponta para algo 'que não se vê' caminha para a abstração. Mais do que uma representação do real, é uma linguagem própria. Uma identidade do fotógrafo”, complementa. Serviço: Fotografia de Fronteira Artistas: Dudu Schnaider, Dominique Berthé e Isabela Cribari Sábados e domingos (exceto 24/12) de dezembro, iniciando nos dias 16 e 17 Horário: Das 14h às 20h Local: Casa 326 – Praça de Casa Forte Informações: 999731112

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Começa hoje a Mostra 14 de Dança em Petrolina

Trazendo como tema da sua sexta edição “modos de (r) existir”, a Mostra 14 de Dança começa nesta quinta-feira (14), em Petrolina, com oficina, palestra, lançamento de livro e mostra de processos artísticos. Pensando sobre estratégias de sustentabilidade para as artes, a programação segue até sábado (16) com acesso no esquema “pague quanto quiser”, onde o público que escolhe o valor que contribuirá nas atividades. A quinta (14) começa com uma oficina de Lucas Valentim (Salvador-BA), Vivência em Dança Contemporânea, na Sala de Dança do Sesc, das 09h às 12h. Na Galeria de Artes Ana das Carrancas, Minéya Helga (Recife-PE) palestra sobre “Economia Criativa” às 15h e Jailson Lima (Petrolina-PE) lança o livro “Eu vim da Ilha: o Samba de Veio como possibilidade de criação em dança contemporânea” às 16h. Esse ano, a mostra convidou os grupos locais para apresentarem seus processos artísticos encerrando o primeiro dia, às 19h, no Teatro Dona Amélia. “Além das relações com os grupos locais estamos estreitando laços com outros profissionais que não moram na região, mas que tem interesse em intercambiar e trocar ideias com os artistas locais como é o caso da Galiana Brasil (São Paulo - SP), Lucas Valentim (Salvador - BA), Lenira Rengel (Salvador - BA) e a Mineya Helga (Recife - PE)”, pontua André Vitor Brandão, integrante da companhia realizadora. A programação completa pode ser acessada no site www.qqu2.livreh.com. A mostra homenageia o ex bailarino Ailton Marcus e é uma iniciativa independente da Qualquer um dos 2 Companhia. Esta edição conta com o apoio cultural da TV Grande Rio, do Sesc Petrolina, da Abajur Soluções, do Café de Bule e da Virabólica Comunicação. Mais informações podem ser obtidas no telefone (87) 3866-7454. PROGRAMAÇÃO - MOSTRA 14 DE DANÇA - MODOS DE (R) EXISTIR Dia 14/12 - Quinta 09h às 12h – Sala de Dança: Vivência em Dança Contemporânea – Lucas Valentim (Salvador-BA) 15h às 16h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Palestra “Economia Criativa” – Minéya Helga (Recife-PE) 16h às 18h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Lançamento do Livro Eu vim da Ilha: o Samba de Veio como possibilidade de criação em dança contemporânea - Jailson Lima (Petrolina-PE) 19h às 22h – Teatro Dona Amélia: Trabalhos de grupos em processo - Cia Balançarte, Coletivo Incomum de Dança, Coletivo Trippé, Coletivo Experiment’Aí, Confraria 27, Qualquer um dos 2 Cia de Dança e NED – Núcleo de Estudos em dança (Petrolina-PE/Juazeiro-BA) Dia 15/12 – Sexta 09h às 12h – Sala de Dança: Com (vivência) de Grupos – Lenira Rengel (Salvador-BA) 15h às 16h – Ruas no centro de Petrolina: Biju – Lucas Valentim (Salvador-BA) 16h às 18h – Teatro Dona Amélia: Mostra 2 Minutos para dança – Cia de Dança do Sesc (Petrolina-PE) Dia 16/12 – Sábado 15h às 16h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Relançamento do filme “Este não é um documentário qualquer” 16h às 18h – Galeria de Artes Ana das Carrancas: Conversa de Boca Cheia “Modos de (r)existir: dança, economia e sustentabilidade” – Galiana Brasil (São Paulo-SP), Minéya Helga (Recife-PE), Lucas Valentim (Salvador-BA) e Lenira Rangel (Salvador-BA). 19h às 22h – Diversos locais no Sesc Petrolina: Experimentaço! - Adriano Paiva, Monique Paulino, Cintia Melo, Natália Agla, Thom Galiano e Dijma Darc (Petrolina-PE/Juazeiro-BA).

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Novo Quintal promove palestra sobre a importância do brincar

Um local onde as crianças pudessem brincar livremente e os pais tivessem comodidade para acompanhar e interagir com os pequenos. Essa foi a ideia que motivou as sócias Maria Fernanda Gaudêncio, Mariana Milet e Patrícia Pragana a apostarem no Novo Quintal. O espaço – que abre nesta quinta-feira (14) com coquetel para convidados – irá funcionar no Pina e busca resgatar as brincadeiras lúdicas da infância e estimular a criatividade por meio do contato com a natureza, arte e música. As atividades são para crianças de zero a 12 anos, com muito brincar livre, oficinas e outras atividades. Haverá pacotes semanais e mensais, além das opções individuais. Isso permitirá que a criança possa frequentar o espaço nos dias e horários que for mais cômodo para ela e os pais, sem a obrigatoriedade de um vínculo contratual mais longo. Além disso, haverá uma nova unidade do café Borsoi, com carta de cafés criada pelo barista George Gepp. Para marcar a abertura da casa, no sábado (16) haverá o primeiro Papo Quintal – roda de conversa que trará sempre temas do universo infantil e da família, com trocas de conhecimento e vivências. O tema “A importância do brincar para criar crianças criativas” estará em debate com o casal Dani e Murilo Gun – criador do Cri Cri Cri (Criando Crianças Criativas) – e a arteterapeuta Gabi Vasconcellos, agente do brincar e Idealizadora do projeto Lindeza. O encontro começa às 18h e as vagas são limitadas. As vendas são pelo site https://vamoz.com.br/papo-quintal. O Novo Quintal fica na Rua Joaquim Carneiro da Silva, 156, no Pina. Outras informações pelo telefone (81) 3031-6212 ou pelo @novoquintal_

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A arte de Zé de Mandacaru em nova exposição

"Rapaz, se eu pudesse a minha vida era pintar". A afirmação sai facilmente de qualquer conversa com José Antônio Gonçalves, o Zé de Mandacaru, artista plástico autodidata, natural de Gravatá. Ele começou a pintar em 1990, quando veio para Recife e trabalhou como caseiro no Ateliê Mercúrio 108, dos artistas plásticos Romero Andrade Lima, Rinaldo Silva, Maurício Silva e Dantas Suassuna. No próximo sábado (16 de dezembro), ele inaugura a exposição Eu pinto o que vem na minha mente, no Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima, a partir das 18h. Expressando o que há de mais genuíno no trabalho do artista, a exposição pretende levar para o público a singularidade da arte bruta de Zé. Zé de Mandacaru pinta livremente, segundo seus impulsos e sentimentos, sem seguir tendências ou padrões. Por meio das cerca de 100 novas obras, ele revela espontaneamente o que há de mais puro e cru. Em 27 anos de contato com a arte, Zé de Mandacaru teve seus quadros expostos em Amsterdã, recebeu o prêmio de segundo lugar no Salão de Arte dos Novos, do Museu do Estado de Pernambuco (1993) e participou de várias coletivas, além de exposições individuais. Para a arquiteta e curadora da exposição, Carmem de Andrade Lima, essa é uma oportunidade especial para as pessoas conhecerem a obra de Zé de Mandacaru. "Eu sempre procuro usar obras de artistas populares pernambucanos em meus trabalhos de arquitetura e Zé de Mandacaru é para mim um destes artistas especiais, que faz trabalhos maravilhosos dentro da chamada Arte Bruta. Em 1996, fiz a primeira individual dele e hoje, 21 anos depois, decidi fazer uma nova exposição para que um público maior possa conhecer o trabalho desse artista especial", comenta. Serviço Exposição Eu pinto o que vem na minha mente - Zé de Mandacaru Quando: 16 de dezembro (sábado). Horário: a partir das 17h. Local: Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima - Rua Dona da Fonseca, 75 - Casa Amarela. Acesso gratuito.

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Memorial Luiz Gonzaga celebra o aniversário do Rei do Baião

Para homenagear aquele que conseguiu cantar a luta do povo nordestino para o mundo inteiro, o Memorial Luiz Gonzaga preparou uma programação especial, em celebração aos 105 anos, que Gonzagão completaria nesta quarta. Ao longo de todo o dia de amanhã, acontecerão visitas guiadas, exibição de vídeos e audição de músicas originais do Rei do Baião, sorteios de brindes nas redes sociais, além de apresentação do Trio de Forró de Toinho do Baião. Para disseminar o legado deixado pelo velho Lua, o equipamento cultural da Prefeitura do Recife, mantido pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferecerá ainda uma oficina gratuita de apreciação musical, intitulada O Fole Roncou, nos dias 14 e 15. Os alunos receberão noções básicas de acordeon, a sanfona de 120 baixos, aproximando admiradores e curiosos do instrumento que marca a identidade nordestina. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo e-mail: educativo.mlg@gmail.com ou presencialmente, das 10h às 16h, no próprio Memorial Luiz Gonzaga. O Memorial fica localizado na casa 35, no Pátio de São Pedro. Confira a programação completa: 13 de dezembro Visitas guiadas - das 9h às 17h Sorteios de brindes nas redes sociais - 14h Apresentação artística – das 14h30 às 18h 13 a 15 de dezembro Exibição de vídeos – das 9h às 17h 14 e 15 de dezembro Oficina de Sanfona- das 14h às 16h Local: Memorial Luiz Gonzaga, Pátio de São Pedro, nº 35, Bairro se São José

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Paraíba masculina, pernambucano macho, sim senhor

Nasceu em 16 de junho de 1927, na cidade da Parahyba, naquele tempo a capital do Estado da Paraíba. Aos 15 anos de idade veio para o Recife, escrevendo as primeiras linhas de uma imorredoura história de amor. Em 1945 concluiu o curso secundário e logo ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ao correr daqueles dias, formou-se o advogado, filósofo, dramaturgo, romancista, ensaísta, professor e poeta Ariano Suassuna, cuja morte, em 23 de julho de 2014, aos 87 anos, foi um doloroso golpe na cultura brasileira e, especialmente, na do Nordeste, da qual foi incansável defensor brandindo as armas da sua obra. A primeira peça foi Uma mulher vestida de sol, e em seguida vieram Cantam as harpas de Sião – ou O desertor de princesa – montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco, e Os homens de barro. Vieram depois Torturas de um coração, O castigo da soberba, O rico avarento e, em 1955, sua obra-prima, o Auto da Compadecida, que o fez famoso nacionalmente, “O texto mais popular do moderno teatro brasileiro”, segundo o crítico Sábato Magaldi. Calma, leitor. Tem mais. Também são de Ariano Suassuna O Casamento suspeitoso, encenada em São Paulo, pela Companhia Sérgio Cardoso; O santo e a porca; Farsa da boa preguiça; A caseira e a Catarina; O homem da vaca; O poder da fortuna; e A pena e a lei, esta premiada no Festival Latino-Americano de Teatro. Fez, ainda mais, As conchambranças de Quaderna; A história de amor de Fernando e Isaura. O pasto incendiado; Ode; Sonetos com mote alheio; Sonetos de Albano Cervonegro; Poemas (antologia); Literatura do Brasil; O arco desolado. Usina de criatividade, contudo, não se ateve ao teatro. Fez prosa, com os romances A pedra do reino e o Príncipe do sangue do vai-e-volta e História d’O rei degolado nas caatingas do Sertão – Ao sol da onça Caetana, que classificou como “romances armoriais-populares brasileiros”. Inquieto, prosseguiu criando, inovando, enfrentando, defendendo este Nordeste que vivenciou de perto. E tanto quanto sua obra criava e multiplicava personagens, seu relógio parecia multiplicar o tempo. Fundou o Teatro Popular do Nordeste, ensinou Estética na UFPE, onde defendeu a tese A onça castanha e a Ilha Brasil: Uma reflexão sobre a cultura brasileira, cofundou o Conselho Federal de Cultura, dirigiu o Departamento de Extensão Cultural da UFPE e iniciou o Movimento Armorial, para dar a conhecer as formas de expressão populares. Ademais, convocou expressivos músicos para criar música erudita nordestina para integrar o concerto Três séculos de música nordestina – do barroco ao armorial. Integrou as academias de letras da Paraíba, de Pernambuco e foi Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio Grande do Norte, da Paraíba, Federal Rural de Pernambuco, de Passo Fundo e do Ceará. Teve tempo até para receber homenagens. Recebeu o Prêmio Nacional de Ficção, o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz, foi tema de enredo no carnaval carioca na escola de samba Império Serrano e na Mancha Verde, no carnaval paulista. Em 2013 sua mais famosa obra, o Auto da Compadecida, foi o tema da escola de samba Pérola Negra, de São Paulo. A Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, e a Rede Globo, em homenagem aos seus 80 anos, produziu a minissérie A pedra do reino. Ariano Suassuna teve sua obra traduzida para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês mas, mesmo assim, se via com simplicidade. Tanto que costumava se dizer um escritor de poucos livros e poucos leitores, fingindo não saber contar os seus milhões de leitores em todo o mundo. “Vivo extraviado em meu tempo por acreditar em valores que a maioria julga ultrapassados. Entre esses, o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da superioridade moral, da elevação, da delicadeza, e não da vulgaridade dos sentimentos”. Amargo, prosseguia: “Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na caridade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança”. *Por Marcelo Alcoforado

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Ganhei no milhar (por Joca Souza Leão)

Em casa e pra turma da rua, sempre fui Joca. João Augusto, só no colégio. E por conta da caderneta de chamada. Daí em diante, Joca. Em toda parte. Até no exterior. Pra facilitar, já me apresentava Djoca para os ingleses, Jocá para os franceses e Roca para os de língua espanhola. Não ia pretender que me chamassem João. Este som, “ão”, só existe em português. Na vida, topei com dois João Augusto. Um deles, meu primo Zoza. Também em homenagem ao nosso avô; materno dele, paterno meu. Nunca tive amigo nem colega João Augusto. No alistamento militar, eu era o único. João Augusto famoso, não sei de nenhum. Conhecido, só o lobista do PMDB que tá preso pela Lavajato. Mas, acabo de descobrir um João Augusto na Bahia. Sorte minha. Explico. Mas não em duas palavras. Se você tiver um pouquinho de paciência, cara leitora, caro leitor, vai saber os porquês. Uma moça, Chrystine, leu os meus livros. Trocamos alguns e-mails. E, na breve biografia publicada, ela ficou sabendo que Joca era João Augusto. Antes de continuar, no entanto, devo apresentar Chrystine: baiana e advogada, trabalha num escritório de contabilidade em Salvador. O tempo passa. E ela volta a me escrever. Conta que um cliente, aposentado, pediu-lhe para pesquisar se ainda tinha algum dinheiro para receber do governo. PIS, FGTS, Plano Verão, Plano Bresser, Plano Collor... ou uma outra picaretagem governamental qualquer. E tinha. Um bom dinheirinho confiscado, qu’ele nem desconfiava que existia. Sabe o nome dele? Bingo! João Augusto. E, por acaso, Chrys descobriu na pesquisa um outro João Augusto. Este, com o meu sobrenome. Homônimo? Mandei meu CPF. E ela enviou o comprovante. Bingo! Dia seguinte, fui à agência da Caixa na Rua da Hora. Fila. Uma hora e tanto. E o atendente não localizou o meu crédito. Consultou um colega. “Ah!, isso é do Plano Collor.” Digitou uma senha. Tava lá. Até os centavos. “O senhor tem que trazer os documentos do INSS.” Na mesma pisada, caminhando, fui ao INSS da Av. Mário Melo. Fechado. Expediente até as 11. Eram 11h15. Manhã seguinte, tava eu lá. Sem fila. Jogo rápido. Atendido na recepção mesmo. Documentos na mão, voltei à Caixa. “Tá faltando a Certidão de Aposentadoria INSS – PIS/PASEP – FGTS.” Voltei ao INSS. “Nós não emitimos mais este documento. Só no Pina.” Fui ao Pina. Fila quilométrica. Uma pensionista me deu a dica: “Vá ao posto da Av. Norte.” Fui. Fila. Mais de uma hora. “Senha, só às 7 da manhã. Mas, pode ser pela internet.” E me deu uma “senha inicial” para acessar o sistema. Não sei quem era mais burro. Eu ou o sistema? Após dezenas de tentativas, consegui imprimir. E voltei à Caixa. “O documento não é este, não.” Resolvi tentar outra agência da Caixa. Ilha do Leite (Ed. Graham Bell). Por telefone, falei com a encarregada da seção. “O senhor só precisa trazer a carteira de identidade original.” Dito e feito. Com quinze minutos, saí da agência com uma “ordem de saque” para dali a três dias. No dia marcado, fui à agência da Caixa na Rua da Hora, porque pertinho de casa. “Só pode sacar na agência que emitiu a ordem” – disse o funcionário. Acredite, caro leitor, pela primeira vez alterei o tom da voz. “O senhor sabe ler?” Ele leu. E me encaminhou ao caixa para receber. Em espécie, qu’eu não sou besta. Quem lembra do samba-de-breque de Moreira da Silva, o Kid Morengueira? Acertei no milhar! Ganhei quinhentos contos, não vou mais trabalhar.

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