Arquivos Cultura E História - Página 311 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Projeto celebra centenário do Maracatu Rural mais antigo do Brasil

Unindo a tradição e a modernidade, o Cambinda é o mais antigo maracatu de baque solto em atividade ininterrupta no Brasil. E para celebrar e contribuir com o registro da memória do Cambinda e desta história da cultura popular pernambucana, o projeto Não deixem o brinquedo morrer: Memórias dos 100 anos do Cambinda Brasileira, encabeçado pela jornalista e pesquisadora Adriana Guarda e pelo fotógrafo Heudes Regis, apresenta um estudo sobre o processo de transmissão da herança cultural dentro do maracatu. O resultado disso é uma série de textos, relatos, entrevistas, ensaios fotográfico e vídeos, que ganham forma no acervo digital Não deixem o brinquedo morrer (https://goo.gl/E1FHyR), revelando, semanalmente, um novo capítulo dessa trajetória. Uma revista condensando os principais questionamentos sobre como se dá manutenção da cultura popular na Mata Norte pernambucana, com artigos e séries fotográficas, além de palestras gratuitas sobre o tema, levam ainda, os saberes da resistência e reinvenção da cultura pernambucana para alunos da rede pública de ensino do Estado. Da ideia de apresentar uma cobertura que não se pautasse apenas pelo Carnaval, abordando os bastidores do baque solto e "como funciona essa máquina de fazer maracatu desfilar", o projeto, iniciado em 2015, conta com financiamento do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e aborda temáticas como a religiosidade do maracatu de baque solto, a organização socioeconômica da agremiação, o processo de reconhecimento do baque solto como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as mudanças enfrentadas pelo brinquedo ao longo das décadas para se manter em atividade e a história de personagens chaves desse processo, antes de tudo, de resistência. Para marcar o centenário, o projeto Não deixem o brinquedo morrer culminará com o lançamento de uma revista, concentrando o resultado das entrevistas e fotos, que será distribuída em 194 escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte do Estado, incluindo as seis instituições estaduais e 14 municipais que compõem a rede de ensino público do município de Nazaré da Mata, cidade sede dos Maracatus de Baque Solto. O resultado da pesquisa será apresentado ainda na sede do Maracatu Cambinda Brasileira, em evento de lançamento com projeção de fotos e roda de debate sobre as temáticas abordadas durante as entrevistas que formam o projeto. Alunos do Campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco (UPE) e alunos e professores das redes municipal de estadual de Recife e Nazaré da Mata terão ainda a oportunidade de imergir na história e no processo de manutenção do brinquedo em uma série de palestras gratuitas. Segundo Adriana Guarda, o projeto nasceu do desejo que imergir nos bastidores da brincadeira, repleta de segredos e mistérios preservados apenas pela tradição da oralidade, por quem faz viva a brincadeira em seu cotidiano. "A gente já tinha ido fazer coberturas jornalísticas dos encontros de maracatus em dois anos, e ficamos afim de descobrir os bastidores da festa e saber como funcionava o maracatu no dia a dia, o que as pessoas não veem nas apresentações", revela. Nas imagens, Heudes Regis traz à tona cenas pouco conhecidas dos bastidores do Cambinda, como a correria e o nervosismo dos brincantes momentos antes de sair para uma apresentação, o preparo das indumentárias, o funcionamento da cozinha e dos dormitórios no período de Carnaval - quando os maracatuzeiros entram em resguardo, e homens e mulheres não podem dormir juntos -, o preparo do rei para brilhar e comandar o maracatu nas ruas. "Nossa proposta é mostrar como funcionam os bastidores do maracatu, através dessas curiosidades periféricas. Imagina como é a cena dos maracatuzeiros pegando o ônibus para ir do engenho para a cidade brincar o Carnaval? É pegar esses momentos do cotidiano e mostrar o maracatu por quem faz o maracatu", explica Regis. "O objetivo é trazer um pouco dessas memórias e explicar como se deu a transmissão dos saberes até agora. Tentar entender quais são mecanismos utilizados pelos maracatuzeiros para fazer com que o Cambinda Brasileira permaneça nas ruas. As grandes perguntas são: Como eles resistiram cem anos e, daqui prafrente, qual é o plano para existir mais cem?", completa Adriana. Nesse processo, a partir dos relatos de mestres de apito, caboclos, arreiamar, guias e os mais diversos folgazões do Cambinda Brasileira, são abordados questionamentos sobre políticas públicas para a manutenção do folguedo. Não deixem o brinquedo morrer aborda ainda quais as mudanças que ocorreram no maracatu ao longo das décadas para que ele se mantivesse em atividade ininterrupta. "Nesse contexto, é preciso se questionar sobre a invenção das tradições. Para manter a tradição, o brinquedo tem que ficar imutável?". A história mostra que não. O baque solto se revela uma máquina de reinvenção a cada sambada e desfile. Projeto Não deixem o brinquedo morrer: Memórias dos 100 anos do Cambinda Brasileira Onde: naodeixemobrinquedomorrer.wordpress.com Acompanhe: facebook.com/naodeixemobrinquedomorrer e instagram.com/naodeixemobrinquedomorrer

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19º Festival Recife do Teatro Nacional começa no próximo dia 18 de novembro

Comédia, histórias da carochinha, drama e marionetes, além da dramaturgia épica de nomes como Shakespeare e Bertolt Brecht. Vários gêneros e linguagens cênicas ganharão os palcos da cidade entre os próximos dias 18 e 26 de novembro, durante a 19ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento oferecerá 17 espetáculos locais e nacionais a preços populares, para diferentes públicos, com grandiosos artistas na programação. Já na abertura, no dia 18 de novembro, o Teatro de Santa Isabel recebe o espetáculo inédito no Recife Why The Horse?, do Grupo Pândega, de São Paulo, em que a atriz e diretora Maria Alice Vergueiro, um dos grandes pilares do teatro nacional, encena sua morte, exorcizando no palco um dos maiores temores da humanidade. Outras quatro produções nacionais estão na programação. Também de São Paulo, o ator Fause Haten apresentará o musical Lili Marlene. Do Ceará, virão os grupos Bricoleiros e Pavilhão Magnólia, com os espetáculos Criaturas de Papel e Ogroleto. O baiano Teatro Popular de Ilhéus trará para os palcos recifenses Os Fuzis da Senhora Carrar. Mas é pernambucana a maioria das atrações. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 19ª edição estão: Luzia no Caminho das Águas, Engenho de Teatro; Histórias por um Fio, da Cia. Fiandeiros de Teatro; Terror e Miséria no Terceiro Reich - O Delator, da Metraton.produções; Altíssimo, da TREMA! Plataforma de Teatro; Shakesfood, da Ates Cínicas com Objetos; Luzir é Negro!, do Teatro de Fronteira; Um Minuto pra Dizer que te Amo, do Grupo Matraca de Teatro; Histórias Bordadas em mim, de Agrinez Melo; Suplício de Frei Caneca, de José Francisco Filho; Mucurana, O Peixe, do Coletivo Construtores de Histórias; Dinamarca, do Grupo Magiluth; e O Peru do Cão Coxo, do Galpão das Artes de Limoeiro. Além de ocupar a pauta dos principais teatros geridos pelo poder público municipal, como o Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, a programação deste ano chegará também aos dois Compaz, Eduardo Campos e Ariano Suassuna, e à Igreja de Santa Teresa D’Ávila ao lado da Basílica do Carmo. Os ingressos serão vendidos a preços populares (R$ 10 e R$ 5), em cada um dos teatros onde os espetáculos serão apresentados. Homenageada – Nesta 19ª edição, o festival homenageará a atriz Conceição Camarotti, artista de teatro também consagrada no cinema, tendo se destacado em filmes de Cláudio Assis (Texas Hotel, Amarelo Manga, Baixio das Bestas e Febre do Rato) e de Matheus Nachtergaele (A Festa da Menina Morta). Conceição já recebeu prêmios de melhor atriz coadjuvante nos festivais de Gramado e Brasília e também foi homenageada no Festival de Triunfo em 2012. PROGRAMAÇÃO 19º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL ESPETÁCULOS - Dias 18 e 19 de novembro Why The Horse? - Do Grupo Pândega (SP), às 20h, no Teatro de Santa Isabel A atriz Maria Alice Vergueiro dirige e atua no espetáculo em que encena seu velório. A morte é o ponto de partida da peça, apresentada mais de 100 vezes pelo Brasil. Indicado para maiores de 16 anos - Dia 19 Luzia no Caminho das Águas – Do Grupo Engenho de Teatro (PE), às 10, no Compaz Governador Eduardo Campos O espetáculo conta a história de uma menina que cultiva uma flor e, ao perceber que ela estava murcha e sem água, toma o caminho das águas para salvá-la. A encenação leva à plateia elementos da linguagem do circo, do teatro de bonecos, da música e, sobretudo da poesia. Classificação Livre Histórias Por Um Fio – Da Cia. Fiandeiros de Teatro (PE), às 16h, no Teatro Hermilo Borba Filho A peça traz personagens lendários extraídos de contos da tradição oral ibérica, indígena e africana, numa dramaturgia que une os três povos através da figura de Mavutsinim. Classificação Livre Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator – Da Metraton.produções (PE), às 19h, no Teatro Apolo A partir do texto O Delator, do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht, que fala de um casal de classe média em busca do filho que saiu de casa, exatamente quando a Alemanha vive a opressão do ditador Hitler, o espetáculo força a enxergar, mais do que o retrato de uma década mergulhada em equívocos, a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror. Indicado para maiores de 16 anos - Dia 21 Altíssimo – Da Trema! Plataforma de Teatro (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Colocando em cena os bastidores da criação, Altíssimo resgata a percepção do espetáculo e do texto como construção intencional. É o primeiro espetáculo da TREMA! Plataforma de Teatro e marca o retorno aos palcos do ator Pedro Vilela. Indicado para maiores de 16 anos Shakesfood – Da Ates Cínicas com Objetos (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior Shakesfood é uma comédia que se passa na cozinha de uma lanchonete, onde o cozinheiro e o seu ajudante garçom fazem do preparo dos pratos verdadeiras tragédias shakespearianas, utilizando os utensílios de cozinha como personagens. Indicado para maiores de 14 anos - Dia 22 Luzir é Negro! – Do Teatro de Fronteira (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado, em que o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Indicado para maiores de 14 anos - Dia 23 Os Fuzis da Senhora Carrar – Do Teatro Popular de Ilhéus (BA), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Da obra de Bertolt Brecht, Os Fuzis da senhora Carrar, espetáculo do grupo Teatro Popular de Ilhéus (TPI), é uma crônica da Guerra Civil Espanhola, conflito ocorrido entre 1936 e 1939. Indicado para maiores de 14 anos Um Minuto Pra Dizer que Te Amo - Do Grupo Matraca de Teatro (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior O espetáculo leva à cena a narrativa de um homem velho, seu filho,

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Festival Arte na Usina celebra a arte como resistência e transformação social

A Zona da Mata Sul do Estado entra em ebulição cultural com o Festival Arte na Usina – Safra 2017, que movimenta a Usina Santa Terezinha, em Água Preta, entre os próximos dias 17 e 25 de novembro. Sob o tema “A arte resiste e transforma”, o evento chega à sua terceira edição, se consolidando no calendário de iniciativas culturais de Pernambuco, ativando a criação, o desenvolvimento e interiorização do fomento à cultura. Promovido pelo projeto Usina de Arte, o evento tem curadoria assinada pelos artistas plásticos Fábio Delduque (SP) e José Rufino (PB). Com ampla programação para vários perfis de público, o Festival contará com 15 oficinas gratuitas de várias modalidades artísticas, shows, performances, mesas de diálogo, exibição de filmes, palestras e exposições. O show de abertura, na sexta-feira (17), fica por conta do cantor Otto, que apresentará o seu novo trabalho “Ottomatopeia” a partir das 19h. A grade de atividades ainda traz nomes do quilate de Chico César, Hugo França, Paulo Brusky, João Lin, Tuca Siqueira, Maciel Melo, Adiel Luna, Bruno Lins, Gal Oppido, João Farkas, Guilherme Leme, Daniel Acosta, entre outros (ver programação ao final). As inscrições para as oficinas podem ser realizadas no site usinadearte.org. Entre as novidades desta edição, está a ampliação e descentralização das oficinas para a antiga vila operária da usina, ao lado da propriedade, e a presença do Ateliê Infantil em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A instituição promoverá atividades, comandadas por arte-educadores, voltadas para desenvolver e introduzir arte para as crianças. “O Festival é a culminância de atividades que acontecem durante todo o ano dentro do Usina de Arte, que oferece residências artísticas e literárias, escola de música, apresentações musicais, projetos de arte entre outras atividades culturais e ecológicas, que visam inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local”, pontua Ricardo Pessoa de Queiroz, nome à frente da organização. Por lá, ainda serão realizados passeios turísticos e circuitos culturais no Parque Artístico-Botânico da Usina Terezinha que, nos seus 29 hectares, conjuga diversas obras de arte com cerca de 5 mil plantas de mais de 300 espécies vegetais. No roteiro, ainda consta o Orquidário com mais de 3,5 mil exemplares da flor. O Festival Arte na Usina é uma realização da Usina de Arte com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco e AD Diper e apoio do Consulado da Áustria, Sebrae em Pernambuco e Mamam. Hospedagem A fim de estimular a participação de pessoas de outras regiões, a organização do evento traz como opção as “hospedagens domiciliares”, oferecidas por membros da comunidade que residem na antiga vila operária da Usina, impulsionando a cadeia econômica do lugar e promovendo autonomia e estrutura para os visitantes. As opções de leitos e casas poderão ser visualizadas no site www.usinadearte.org, e o trâmite de reserva se dará por meio de articulação direta entre hóspede e locador. Desenvolvimento econômico Outra novidade desta edição do Festival Arte na Usina é a parceria com a Unidade da Mata Sul do Sebrae em Pernambuco, que desde abril está desenvolvendo atividades de apoio e estímulo ao empreendedorismo da região dentro do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul. Por lá, foram realizadas consultorias e qualificações com os moradores da vila da Usina e, nos dias do Festival, será realizada uma feira gastronômica, para os pequenos empreendedores exporem e comercializarem produtos locais. Acoplada à feira, haverá oficinas com chefes renomados de Pernambuco sobre montagem e elaboração de pratos tradicionais da região. De acordo com a coordenadora do projeto Ecossistema de Negócios Sociais da Mata Sul, Katia Georgina, a feira é uma forma de consolidar as capacitações que acontecem na região. “Fazemos um trabalho diferenciado na vila, pois formamos os moradores para serem empreendedores de negócios inclusivos, que geram renda com responsabilidade social e ambiental. A exposição no festival é apenas uma das formas de mostrar os resultados positivos desse trabalho realizado na usina”, pontua. Os frutos da ação da Usina de Arte e do convênio com o Sebrae em Pernambuco já podem ser vistos com o surgimentos de diversos novos empreendimentos no local. Sobre o Usina de Arte Desativada há mais de 15 anos, a Usina Santa Terezinha, na Mata Sul de Pernambuco, e todo o seu entorno vêm sendo transformados por meio da arte com o projeto que desde 2015 traz movimentação cultural para a região. Em um Parque Artístico-Botânico, o Usina de Arte conta com escola de música fixa, promove programa de oficinas e residências artísticas, festivais e conta com obras de grandes artistas brasileiros emolduradas no jardim botânico da propriedade. Gerido pela Associação Sociocultural Ambiental Jacuípe, a iniciativa busca, por meio da transformação da arte, inserir a Usina Santa Terezinha em um roteiro turístico na região, reativando as engrenagens econômicas do local, beneficiando mais de 5 mil moradores da antiga vila operária da Usina. Serviço Festival Arte na Usina – Safra 2017 Endereço: Rodovia PE 99, KM 10, Água Preta - Pernambuco Contato: 3419.8070 E-mail: usinadearte@usinadearte.org Programação Arte na Usina - Safra 2017 Sexta (17/11) 18h – Solenidade de abertura 19h – Mesa de diálogo: “Aproveitamento de resíduos lenhoso, florestas tropicais, arte, design e mercado” – Hugo França. Local: Pátio de Eventos 18h30 – Cinema: “Ave Rara” (Dir. Beto Brant). Local: Pátio de Eventos 21h – Show: Otto. Local: Pátio de Eventos Sábado (18/11) 9h às 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9h às 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 16h – Aula show (José Miguel Wisnik). Local: Átrio de Marcelo Silveira 21h – Show: Maciel Melo. Local: Pátio de Eventos Domingo (19/11) 9hàs 17h – Exposição: “Rurais” (Joãomiguel Pinheiro e Francisco Baccaro). Local: Ônibus 9hàs 17h – Exposição: “TemporilizAções” (Paulo Brusky). Local: Escritório 9h às 11h30 – Passeios turísticos e circuitos culturais no Jardim Botânico 14h às 17h – Passeios

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Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife chega a sua 8ª edição

A 8ª edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (Fifer) será dos dias 20 a 23 deste mês, com projeções na Sala Multimídia da Caixa Cultural, no Recife Antigo, e nos espaços do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife da UFPE. A entrada para as exibições é gratuita e as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência. Para esta edição do festival, foram recebidos 102 filmes de realizadores do Brasil e de países como Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coréia, Alemanha e Venezuela. A programação completa da mostra pode ser conferida no site do festival , que conta com mostras competitivas e paralelas (não competitivas), além de oficinas promovidas pelo Laboratório de Antropologia Visual da UFPE (LAV). O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife tem o objetivo de exibir e premiar produções que abordam, através do olhar etnográfico, a cultura do outro – seus saberes, artes, comportamentos –, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. Realizado desde 2008, o evento é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE e tem a coordenação geral do professor Renato Athias. Este ano, o festival continua com o apoio do Programa de Pós-Graduação da Universidade, da Caixa Cultural, da Associação Brasileira de Antropologia e do Funcultura, tendo como parceiros internacionais o Centro de Antropologia Visual da Universidade Goldsmith, de Londres, na Inglaterra, e o Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia, na Itália.  

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J. Borges comemora 70 anos de carreira artística lançando álbuns de gravuras inéditas

Há 70 anos, o menino José Francisco Borges já vendia livros de cordel na feira, fabricava colheres de pau, confeccionava brinquedos e ainda trabalhava na terra com o pai. Encantado pelas nuances da literatura pernambucana, debruçou-se sobre a escrita de Cordel e, como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em “O verdadeiro aviso de Frei Damião”. Desabrochava ali um mestre das artes plásticas, hoje reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco: J. Borges. O talento logo foi desvendado por colecionadores e marchands e o artista começou a fazer matrizes por encomenda para apreciadores de arte de toda parte do mundo, além de ilustrações para os mais de 200 cordéis que já lançou ao longo da carreira artística. O ícone da cultura popular, que está prestes a comemorar 82 anos no dia 20 de dezembro, irá celebrar o aniversário de 70 anos de carreira artística com o lançamento de três álbuns inéditos, cada um deles com dez gravuras exclusivas, dimensão de 24cm x 32cm, e reproduzidas a partir de matrizes de xilogravuras confeccionadas por J. Borges em 2017. Todas as gravuras são assinadas pelo cordelista e chanceladas pela Arte Maior Galeria. O coquetel de lançamento dos álbuns comemorativos ocorrerá no próximo dia 18 de novembro (sábado), às 10h, na Arte Maior Galeria – Avenida Domingos Ferreira, Boa Viagem, no Recife Trade Center. Os apreciadores de arte precisam ficar atentos: a Arte Maior Galeria disponibilizará para venda apenas dez exemplares de cada um dos três tipos de álbuns, sendo cada um deles composto por dez gravuras e comercializado pelo valor de R$ 1.500,00. Ao longo dos 70 anos de carreira artística, o trabalho de J. Borges foi levado aos meios acadêmicos de todo o País. Em meados da década de 1970, o cordelista ganhou ainda mais destaque ao desenhar a capa de “As Palavras Andantes”, do escritor Eduardo Galeano. Na mesma época, gravuras suas foram usadas na abertura da telenovela Roque Santeiro, da Rede Globo, quando também começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. A carreira de J. Borges deslanchou também no exterior. Em 1992, ele expôs na Galeria Stähli, em Zurique, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Em seguida, novas exposições, na Europa e nos Estados Unidos, onde também foi convidado a dar aulas de Xilogravura e entalhamento em madeira. “O começo sempre é difícil, mas naquela época o cordel era muito conhecido e valorizado, onde tinha gente fazendo negócio. Ai meu nome foi se espalhando, ultrapassei as fronteiras de Pernambuco, Nordeste, fui pro Rio de Janeiro, cidade que recebeu muito bem meu trabalho. Nos anos 90 fui pra França, EUA, Cuba, Venezuela. Sempre lutando pela arte popular nordestina. Fico muito alegre com essa divulgação do meu trabalho, com o álbum comemorativo que a Arte Maior Galeria está fazendo. Um álbum de valor, muito bonito e bem feito”, expressa o mestre cordelista J. Borges. “Este álbum representa os 70 anos de atividades artísticas de J. Borges, pois ele começou muito cedo através do cordel. Com estilo autêntico, naife, J. Borges procura colocar em sua obra o imaginário de seu cotidiano, muitas vezes com uma dose de humor e muita criatividade. Nestes álbuns vamos encontrar um pouco de tudo, a exemplo das matrizes intituladas A Coruja, A Menina no Peru, Quebra de Milho, Cão e Criança, Amor na Moita, Cavalos, Os Noivos, Banho no Rio, O Roçador, Indo pra Roça, O Ciúme, Cortiço, Gavião Pescador, Catucando o Ninho e Tirando Jaca. Os álbuns de gravuras são uma forma de homenagear o trabalho do grande mestre da cultura popular nordestina, com um alto padrão de qualidade e de forma exclusiva, já que só teremos dez exemplares de cada um dos três álbuns”, explica o marchand da Arte Maior Galeria, Sergio de Oliveira, complementando que Ariano Suassuna costumava dizer que J. Borges era “o melhor gravador popular do Brasil”. No coquetel de lançamento, dia 18 de novembro, a Arte Maior Galeria também disponibilizará para venda as gravuras individuais por R$ 180,00 com moldura e sem moldura R$ 150,00, além de gravuras com dimensões maiores (52cm x 66cm) inéditas. Os colecionadores também terão a oportunidade de adquirir as matrizes originais de J. Borges que originaram as gravuras dos álbuns, a depender das dimensões, pelos valores entre R$ 250,00 e R$ 1.500,00. SERVIÇO Coquetel de lançamento dos álbuns de gravuras de J. Borges Data: 18/11/2017 (sábado) Horário: 10h Local: Arte Maior Galeria (Avenida Domingos Ferreira, Boa Viagem, no Recife Trade Center) Site: www.artemaior.com.br Telefone: (81) 3301-4354

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A República de Pernambuco

Nunca esta República foi tão vilipendiada quanto nestes dias turbulentos. Marianne, a efígie republicana, está coberta de rubor. De que terá valido o sacrifício dos nossos heróis na busca do ideal republicano? Para que o tempo não apague, é sempre útil recordar. Um desses heróis foi o padre João Ribeiro, figura destacada, embora pouco conhecida pela posteridade. Naquele início de março a apreensão reinava no Recife. Ao saber que o governador português detivera diversos conspiradores pela independência brasileira, João Ribeiro se pôs a rezar, esperando a vez de ir para a cadeia. A oração, contudo, funcionou e trouxe o inesperado. Oficiais brasileiros se rebelaram, o povo pobre apoiou, e a revolução programada para abril, eclodiu em 6 de março de 1817, fazendo-se fato consumado. Como diria, séculos depois, Chico Buarque em sua canção Vai Passar, “se viu de perto uma cidade a cantar, homenageando a evolução da liberdade”. O padre João Ribeiro, por seu turno, felicíssimo, supunha que, enfim, a Igualdade, a Liberdade e a Fraternidade marcariam o Brasil. Ledo engano, como você vai ver. João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro nasceu em Tracunhaém e ganhou o mundo. Ordenado, tornou-se auxiliar do monsenhor Arruda Câmara, testemunha ocular da Revolução Francesa, cujos ideais libertários passou a disseminar tendo ao seu lado, sempre, o jovem padre, desenhista das novas espécies vegetais descobertas nas suas expedições científicas. João Ribeiro era, não há dúvida, o mais admirado dos discípulos de Arruda Câmara. Em Portugal, se associou à Academia Real de Ciências de Lisboa e ao regressar empregou-se como professor de desenho no Seminário de Olinda, onde começou a ficar famoso pela dignidade, generosidade, cortesia e vasta cultura. Diz o comerciante Louis Tollenare, que o padre João Ribeiro era “um homem pobre, mas bastante filósofo para desprezar a riqueza”, e “ninguém na Europa imaginaria haver aqui alguém tão sábio”. Achava-o, no entanto, excessivamente bondoso, desprovido da malícia necessária à atuação na política. E nos seus escritos profetizou que ele “se sacrificaria pela sua pátria, mas seria incapaz de salvá-la…”. De qualquer forma, a revolução triunfou, proclamou-se a República e foi criado um governo provisório, uma pentarquia representando comerciantes, agricultores, juristas, militares e religiosos. Estes, por sua vez, João Ribeiro à frente, os mais cultos e preparados numa terra de maioria analfabeta, assumiram a administração pública, onde operaram verdadeiros milagres. Em apenas dois meses reformaram o sistema tributário, prepararam um projeto de Constituição, fizeram uma gráfica funcionar pela primeira vez na província, criaram a primeira polícia brasileira, e deram fim ao monopólio dos mascates portugueses no comércio de alimentos, o que causava a carestia e a fome. Só não acabaram com a escravidão devido à resistência dos proprietários mas, mesmo assim, decretaram a alforria dos cativos que se alistassem no Exército, o primeiro ato abolicionista promulgado no País. Incansável, João Ribeiro juntou-se ao pintor José Alves, e criou para a República uma bandeira azul e branca com o Sol, um arco-íris, uma cruz e três estrelas representando Pernambuco, a Paraíba e o Rio Grande do Norte. À medida que outras províncias se libertassem novas estrelas seriam acrescentadas, mas a 13 de maio, derrotadas na batalha do Engenho Trapiche pelo Exército monarquista, as tropas republicanas retiraram-se do Recife para prosseguir lutando no interior. Estavam acompanhadas pelo padre João Ribeiro, servindo de capelão. À noite, contudo, os líderes republicanos concluíram que a causa estava perdida e, não havendo condições de progredir, a coluna se desfez. Cada um tomou seu próprio rumo, em busca de esconderijo. João Ribeiro, no entanto, em vez de tentar fugir preferiu se matar, enforcando-se. Conjurada a revolução, tão logo retomaram à capitania, os colonizadores, em supremo opróbrio, mandaram exumar o corpo do padre e passaram a expor sua cabeça na ponta de uma vara, no Centro do Recife. Ela assim permaneceu por dois anos, para intimidar os pernambucanos, que, indomáveis, em nome dos mesmos ideais libertários e democráticos defendidos por João Ribeiro se rebelaram em 1821, 1824 e 1848. *Por Marcelo Alcoforado

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Todas as Vidas do Mundo: PC Silva estreia como roteirista e diretor de musical em curta temporada no Joaquim Cardoso

Um homem cercado de vozes. Ou seriam várias vozes numa mesma pessoa? Um tormento? Não. Criatividade pulsando a todo instante na cabeça de um compositor. Enquanto as idéias fervilham na mente, músicas ganham vida num diálogo com ele e com quem as ouve. Essa é a tônica do musical “Todas as Vidas do Mundo”, espetáculo escrito e dirigido por PC Silva, cantor e compositor que envereda agora pelo universo teatral, com estréia marcada para 16 de novembro – ingressos esgotados para essa data! – e curta temporada no Teatro Joaquim Cardoso, na Madalena. Com apoio cultural da Orange Eye Wear, a peça terá mais duas apresentações, nos dias 23 e 30 de novembro, sempre às 20h. Os ingressos custam R$20 e já estão à venda pelo site Sympla. É na sala de casa que o personagem principal, interpretado pelo ator Tatto Medini, dialoga com ele mesmo, com a plateia e também com as personagens que surgem na sua cabeça a cada lampejo de inspiração. O compositor tenta reconhecer e entender as personalidades que parecem já ter cruzado seu caminho em algum momento da vida. A cenografia intimista configura o ambiente em que “A cabeça do compositor” - como podemos nomear o personagem principal – vê surgir a maioria das suas obras e onde a história se passa. As músicas tomam corpo e serão executadas ao vivo pelos músicos Lula Borges, Ed Staudinger, Vertinho Goes e PC Silva. As vozes ficam por conta de Isabela Moraes, Marcello Rangel e Thiago Martins. PC Silva - é um dos criadores da bandavoou e se destaca pelas suas canções com letras marcantes, sendo algumas dessas composições vencedoras festivais Brasil afora, como é o caso da música “Finado Tóta”, que tem introdução em parceria com o violeiro Elomar Figueira Melo, campeã do XI Festival de Inverno da Serra da Meruoca-CE e Festival de Música em Triunfo-PE. A canção “Peraí”, em parceria com Pablo Patriota, venceu em 2014 os Festivais Fun Music e Festival de Música Popular do Gama-DF. Outra canção premiada é “Nó” de PC Silva, em parceria com Carlos Filho, que venceu o e-Festival Canção, promovido pela Samsung, que contou com a curadoria de Ruriá Duprat e levou o show da bandavoou ao palco do Ibirapuera (SP), abrindo o show de Milton Nascimento. Tatto Medini – somando 17 anos de carreira, o ator já fez parte dos elencos do “Baile do menino Deus”, “Ópera”, “Luzia no caminho das águas”, “Mariano, irmão meu” e “O amor de Clotilde por Um certo Leandro Dantas”. Ficha técnica: APOIO CULTURAL: Orange Eye Wear Elenco - Tatto Medinni, Isabela Moraes, Thiago Martins, Marcello Rangel, PC Silva Roteiro e direção geral - PC Silva Direção Musical - Lula Borges e Ed Staudinger Everton Goes – Músico convidado Produção Executiva - Jaciana Sobrinho Cenografia - Ana Maria Pedroza Sonorização - Paulo Umbelino Preparação de Elenco - Gustavo Soares Serviço: Musical “Todas as Vidas do Mundo” Dias 16, 23, e 30 de novembro, às 20h Teatro Joaquim Cardoso – R. Benfica, 157 - Madalena Ingressos: R$20 – à venda no Sympla

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“Pelos Ares: 15.042 km de Brasil” chega à CAIXA Cultural Recife

Lu Marini é um dos mais importantes expedicionários de paramotor do mundo: promoveu expedições em 22 estados brasileiros durante nove anos, entre 2009 e 2016. A CAIXA Cultural Recife apresenta fotos, vídeos e objetos coletados pelo aviador, na exposição Pelos Ares: 15.042 km de Brasil, que será inaugurada no dia 23 de novembro de 2017, às 19h. Também integra a exposição um simulador de realidade virtual para aproximar a pessoa visitante da sensação de voar. Marini estará na abertura da mostra e fará, no dia 25/11, das 15h às 16h, uma palestra guiada para o público presente. A visitação à mostra tem entrada franca e pode ser feita de 24 de novembro até o dia 28 de janeiro de 2018, sempre de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h. A classificação indicativa é livre. Com curadoria de Gabriela Alejandra Nebot, a exposição aborda seis lugares centrais: Atlântico, Pantanal, Transamazônica, Rio Tietê, Rio São Francisco e Rio Doce. O conteúdo retrata o litoral brasileiro de norte a sul, a vida selvagem no Pantanal, a realidade da rodovia mais polêmica do país, o sofrimento de quem vive às margens de um dos rios mais poluídos do mundo, as diferenças de outro rio com seus encantos e, por fim, aquela que é a maior tragédia ambiental da história brasileira, o rompimento de uma barragem na região de Mariana (MG), que despejou no Rio Doce mais de 60 milhões de metros cúbicos de lama tóxica. São percursos que somam milhares de quilômetros formados por várias realidades, culturas e ecossistemas. Uma exposição com surpresas e sensações que seguem além da estética ao possibilitar a análise de questões ambientais, sociais e econômicas do país. A pessoa visitante vai viajar em meio a paisagens vistas de cima. Entre o belo e o devastador, estão as histórias de quem encontra na simplicidade uma forma de viver, gente que muitas vezes é vítima de descasos sociais e ambientais. Este é, de fato, o objetivo maior da exposição: permitir se colocar no lugar do outro enquanto promove a reflexão e alimenta a busca por um mundo melhor, mais justo e humano. Uma nova perspectiva do Brasil Para Lu Marini, o mundo é feito de cores. Sua perspectiva, que já atingiu 5.013 metros de altitude, captou vulcões, rios, florestas, praias, montanhas, caminhos abertos nas entranhas do solo, cidades de aço e concreto, natureza à flor da pele e também descasos e destruição ao meio ambiente. Junto à emoção e à adrenalina da aventura, a urgência da preservação ambiental é uma constante. Ao mesmo tempo em que essa consciência deslumbra diante de paisagens intocadas pelo ser humano, também desnuda a tragédia que dilacera e atormenta paraísos a serem perdidos no cotidiano indiferente das civilizações. Mas a jornada também é pulsante. Realidades distintas, encontro com pessoas feitas de histórias e lembranças e muito a se contar e recontar. No alto, em seu paramotor, Marini registra a complexa relação entre homem e natureza, seja a de si próprio como mero espectador, seja como o agente que observa e analisa a ocupação humana e suas consequências para o planeta. Em terra firme, surgem outras descobertas, o contato com novas maneiras de enxergar e compreender o cotidiano. Personagens que, imersos em sua própria cultura, ganham voz para um público. “Sempre vou me inspirar nos meus sonhos de infância, no sonho de Dédalo, Ícaro de tantos homens e mulheres que desejaram cruzar o céu ao lado dos pássaros”, explica Lu Marini. “Foi minha curiosidade, o amor pela natureza, a sede por descobertas e minha paixão por voar que me levaram a jornadas incríveis e a encontros inesquecíveis”, ressalta. Sobre Lu Marini Lu Marini nasceu no dia 8 de outubro em Itu, cidade do interior de São Paulo. Administrador de Empresas de formação com MBA em Marketing, consolidou sua carreira profissional nas áreas de Consultoria, Comunicação e Marketing. Com passagem por grandes corporações, fundou a própria empresa em 1990, direcionando suas atividades para marketing e produções. Hoje, atua como diretor, produtor e protagonista de diversos documentários para a televisão, entre eles a série de expedições Rastreando e Pousos e Decolagens. No esporte, é piloto instrutor master de paramotor, recordista continental de altitude e único piloto do mundo a sobrevoar um vulcão em atividade (Popocatépetl/México). Já formou mais de 450 pilotos nos últimos anos, além de ser instrutor da tropa de elite da Marinha do Brasil. Com reconhecimento internacional, Lu Marini ganhou espaço nos grandes veículos de comunicação por suas expedições, entre elas os sobrevoos pela rodovia Transamazônica e pelos rios São Francisco e Doce, transmitidas pelo Fantástico, programa exibido na Rede Globo de Televisão. Serviço: Pelos Ares: 15.042 km de Brasil Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Fone: (81) 3425-1915 Abertura: 21 de novembro de 2017, às 19h, com entrada gratuita. Visita guiada com Lu Marini: 25 de novembro 2017, das 15h às 16h, entrada gratuita. Visitação: 22 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Horário: De terça a sábado, das 10h às 20h | domingos, das 10h às 17h. Classificação Indicativa: Livre Entrada: gratuita.  

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Olha!Recife de Ônibus visita vaquinhas da CowParade

A Cow Parade, uma das maiores exposições de arte contemporânea do mundo, chegou ao Recife. As vacas em fibra de vidro pintadas por artistas locais ocupam espaços da cidade e já fazem o maior sucesso com moradores e turistas, que não perdem a oportunidade de fazer uma foto com as esculturas coloridas. O Olha!Recife de ônibus deste sábado (11), fará um circuito por algumas destas vacas, com oportunidade de fazer poses e fotos nelas. O transporte sairá às 14h da Praça do Arsenal. São oferecidas 50 vagas gratuitas. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Os inscritos poderão conhecer alguns exemplares que estão no centro da cidade e vão até o Mercado da Encruzilhada, onde está uma das mais disputadas peças: a vaca de rolo. O passeio segue também até o Parque Dona Lindu e orla de Boa Viagem, visitando parte da exposição e aproveitando o cenário da cidade. As inscrições abrem nesta sexta-feira (10), a partir das 9h e podem ser feitas através do site do projeto (www.olharecife.com.br). Serviço: Olha! Recife de Ônibus (Sábado) Dia: 11/11 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) Para o passeio, os participantes podem doar um quilo de alimento não perecível. As doações serão destinadas às instituições sem fins lucrativos da cidade.

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