Arquivos Cultura E História - Página 314 De 388 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Violonista bielorrussa apresenta concerto no Recife

A violinista bielorrussa Tatyana Ryzhkova, grande nome do violão clássico da atualidade, realiza sua primeira turnê pelo Brasil. No Recife, o concerto acontece no dia 07 de março, às 20h30, no Teatro Eva Herz, que fica na Livraria Cultura do Shopping RioMar, no Pina. Nascida em 1986, a jovem musicista, que já realizou mais de 500 concertos em todos os continentes, é também um fenômeno na internet, tendo alcançado mais de 5 milhões de visualizações em um único vídeo e 40 milhões de acessos no seu canal do Youtube. No seu repertório, uma releitura de vários compositores renomados, como Bach, Chopin e Tarrega, além de composições líricas autorais. Para sua turnê brasileira, com concertos de 1h45 de duração e censura 12 anos, serão apresentadas 11 composições, incluindo do brasileiro Villa-Lobos. A violonista possui três álbuns gravados, intitulados de Guitar (2010), Expressions (2012) e Dreams of a Russian Summer (2017). A versatilidade, técnica refinada e leveza caracterizam e definem Tatyana, que faz uma nova interpretação da música clássica. “Ao mesmo tempo leve, vibrante e intensa, Tatyana nos levará a uma viagem musical para aguçar nossa percepção a cada movimento de celebradas obras do universo erudito”, conta o produtor cultural Paulo Lemos, da PR Produções Evolucion, responsável pela realização da turnê no Brasil. Além do Recife, a violonista passará por Salvador (01/03), Rio de Janeiro (03/03), Porto Alegre (05/03) e São Paulo (08/03). Os ingressos para o concerto na capital pernambucana custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia), à venda no Ingresso Rápido bilheteria do teatro, que fica na Livraria Cultura do Shopping RioMar Recife, na avenida República do Líbano, nº 251, Pina. Mais informações: (81) 2102.4033. CARREIRA – A violonista concluiu seus estudos musicais com o prof. Thomas Muller-Pering, na Hochschule for Musik Franz Liszt, em Weimar, na Alemanha. Tatyana ganhou vários concursos internacionais com sua interpretação da literatura de guitarra clássica. No início de sua carreira (1999), recebeu uma bolsa de renome do presidente do Fundo de Apoio aos Jovens Talentos e, em 2009, a bolsa de estudos da Neue Liszt Stiftung Weima". Ela tomou aulas de mestrado por famosos violonistas, como Carlo Marchione, Pavel Steidl, John Dearman e Olaf van Gonnissen. Sua trajetória é marcada ainda por participações em festivais mundo afora, a exemplo do Festival Internacional de Guitarra Classica UANL em Monterrey (México), Festival de Guitarra The City of Derry (Irlanda do Norte), Festival Internacional de Guitarra en la Ciudad Blanca (Bolívia) Festival Entrecuerdas (Chile), Croche Double Croche e Animula Association (Itália) e The Alliance of Teachers (China). Já em 2011, para apoiar novos talentos, fundou sua escola de música, em Bremen (Alemanha). Mais: www.tatyana-guitar.com. PROGRAMA (TURNÊ BRASIL) · Tarrega, Capricho Arabe · Villa-Lobos, tristorosa · Lecuona, Malaguena · Cardoso, Milonga · Viloldo,El Choclo · Vlassenkov, The Stream · Lovelady, Incantation N2 · Albeniz, Mallorca · Martin, Son · Brouwer, Un Dia de Noviembre · Tarrega, Fantasia La Traviata   SERVIÇO | CONCERTO DE TATYANA RYZHKOVA – RECIFE Quando: quarta-feira, 07 de março de 2018 Horário: às 20h30 Local: Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Shopping RioMar Recife – Avenida República do Líbano, 251, Pina, Recife (PE) Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia entrada), à venda na bilheteria do teatro e no Ingresso Rápido Censura: 12 anos Informações: (81) 2102.4033

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IRB promove Peça a Peça sobre obras do italiano Antonio Canova

O Instituto Ricardo Brennand abre suas portas, neste sábado (24), para o 112º Peça a Peça. Este programa mensal acontece, sempre, na tarde do último sábado de cada mês e busca debater obras do acervo do museu. Esta será a primeira edição do ano e terá como tema ”Diálogo entre a Arte e Arqueologia”, que vai analisar obras do italiano Antonio Canova, artista do século XIX, cuja produção foi influenciada pelo antiquarismo, por pesquisas arqueológicas e pela estética classicista. As obras selecionadas para este Peça a Peça serão a “Vênus com duas Graças”, “As Três Graças” e o “Cupido e Psiquê”. Na programação, a partir das 14h30 haverá conversa com a professora arqueóloga Daniela Cisneiros e a mediação ficará por conta do educador Eduardo Lira. Já às 15h30, será realizada a performance “Vulto Redondo” com o arte educador Ziel Mendes e Eduardo Lira. As atividades estão inclusas no valor do ingresso (R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada), mas as inscrições devem ser feitas previamente pelo formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Serviço: Peça a Peça – 112ª Edição Quando: 24 de Fevereiro (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 14h30h Inscrições: formação.oficinas@institutoricardobrennand.org.br. Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

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Piano tem P de Plaza celebra o samba na sexta-feira (23)

O projeto “Piano tem P de Plaza”, do Plaza Shopping, chega nesta sexta-feira (23), às 17h, a sua 9ª edição em ritmo de samba. Em fevereiro, o cavaquinista, arranjador e compositor João Paulo Albertim será o grande convidado do pianista Edson Santos. O projeto tem o objetivo de incentivar e valorizar a música instrumental promovendo pockets shows gratuitos com artistas locais interpretando clássicos nacionais e internacionais. A programação acontece na Praça do Piano, no piso L3 do mall, um espaço cultural do Shopping onde os clientes podem desfrutar de música e boa conversa. Para essa edição, os artistas prometem um repertório recheado de samba e músicas clássicas como Trem das Onze; Aquarela do Brasil; Pecado Capital; Flor de Lis, entre outras. Formado pelo Conservatório Pernambucano de Música, João Paulo Albertim gravou seu primeiro disco como solista, ‘Toca Pernambuco’, em 2012. Atualmente, o músico faz parte de grupos como o Conjunto Pernambuco de Choro e da Orquestra do Coral Edgard Moraes. Em menos de um ano do projeto, já passaram pelo “Piano tem P de Plaza” 14 músicos dos mais diversos tipos de instrumentos. O saxofonista Paulo Nascimentos, o flautista Mozart Ramos da Costa, o violinista José Marcônio dos Santos da Costa, a violoncelista Rayelle Ingrid Vera Cruz Silva Muniz e o maestro Vasconcelos Júnior são alguns desses nomes. SERVIÇO: Piano tem P de Plaza Data: 23 de fevereiro de 2018 Horário: 17h Local: Piso L3

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Orquestra das Pás e Banda Raízes do Brega animam o sábado no Clube das Pás

Neste sábado (24), a festa começa a partir das 21h no Clube das Pás. Sobem ao palco a Banda Raízes do Brega e a Orquestra das Pás, que trazem um repertório repleto do maiores clássicos da música romântica, garantido um noite de especial para aqueles que não dispensam dançar agarradinho. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada). O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3242-7522. Serviço: Orquestra das Pás e Raízes do Brega Local: Clube das Pás, na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife Sábado (24) | 21h Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada) Informações: (81) 3242-7522  

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Museu Murillo La Greca convida artistas de diversas linguagens para exposição a céu aberto

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, está de portas abertas para quem quiser transformar a cidade a partir da arte. Até o próximo dia 28, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, convida artistas e cidadãos interessados em (re)pensar e transformar os espaços públicos para se inscreverem no encontro Práticas Desviantes. O evento, que será no jardim do museu, no próximo dia 10 de março, a partir das 16h, se dispõe a acolher aqueles que, através de seus trabalhos, tenham desejo de dialogar sobre as complexidades do mover, do desviar, da deriva, do direito à rua, entre outras questões que atravessam a cotidiano numa grande cidade. Artistas e coletivos com trabalhos e práticas voltadas para o debate, ações e reflexões sobre o que afeta o movimento dos corpos, da cidade e dos diferentes modos de vida podem realizar as inscrições gratuitas pelo link https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2. Serão aceitas as inscrições nas modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. Informações: 3355-3129 oueducativommlg@gmail.com. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de março. Serviço Práticas Desviantes: Convocatória de ocupação do espaço externo do Museu Murillo La Greca Inscrições gratuitas: Até o dia 28 de fevereiro Pelo link: https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2 Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com

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Encontro cultural leva colorido e alegria às ruas e avenidas de Buenos Aires, na Mata Norte

Dezenas de grupos de cultura popular, do interior de Pernambuco, participaram, na tarde do último sábado (17), do desfile de agremiações carnavalescas. A ação faz parte do 1º Encontro de Cultura Popular Revivendo o Carnaval, promovido pela Prefeitura de Buenos Aires e Ministério da Cultura (MinC). O cortejo teve início na sede prefeitura - Centro da cidade, até a Vila São Luiz. Ao longo do percurso, que teve aproximadamente 1,5 km, maracatus de baque solto, caboclinhos, e bois de carnaval, coloriram as ruas e avenidas da cidade. O ponto alto da festa aconteceu na Vila São Luiz. No local, os mestres e contramestre de cada agremiação, apresentaram toda a poesia e encantos, com versos de improvisos que enalteciam a valorização cultural. O coordenador do evento, Afonso Oliveira, ressalta que o evento é mais uma oportunidade para valorização da cultura local e das agremiações de Carnaval. “Esse projeto deixa na memória momentos importantes da cultura e da arte dos moradores da Zona da Mata Norte de Pernambuco”. Uma das mais animadas da festa era Patrícia Carvalho, de 30 anos, que mora em Goiana, na Zona da Mata Norte. Ela veio com toda família prestigiar o evento. “Eu estou encantada com tudo isso. Nossa cultura é muito rica e temos que manter viva essa tradição. A programação está de parabéns”, finaliza. Shows - À noite, no palco montado em frente à sede do Maracatu Estrela Dourada, quem comandou a festividade foi a Orquestra Curica de Goiana, juntamente com grupo de Xaxado Cabras de Lampião de Serra Talhada e o Maracatu Nação Pernambuco de Olinda. O encerramento das apresentações contou com apresentação do Quinteto Violado.  

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Prefeitura do Recife lança edital para o Festival Nacional do Frevo 2018

O mais pernambucano dos ritmos sendo reverenciado de janeiro a janeiro. A Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, lança o Festival Nacional do Frevo 2018. O edital que norteia o certame determina que a habilitação e seleção de músicas estarão abertas no período de 19 de fevereiro a 30 de março/2018. As inscrições podem ser realizadas presencialmente devendo o postulante comparecer ao Centro de Documentação do Paço do Frevo, localizado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Também será possível fazer a inscrição por meio do site www.culturarecife.pe.gov.br. Todos os detalhes sobre o concurso estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura e no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). O Festival pretende amplificar a divulgação, a circulação e a atualização do gênero musical, realizando ações (concurso, apresentações, rodas de mestres, oficinas e registros) que promovam o reconhecimento de artistas (músicos, compositores, arranjadores, instrumentistas e intérpretes) e fomentem processos de inovação e desenvolvimento da cadeia criativo-econômica. O Festival representa um esforço no sentido de garantir investimento contínuo na inovação, no aprimoramento da produção e na inserção do mercado; no uso de novas tecnologias e formulações de modelos de negócios; no desenvolvimento de público e formação de novas plateias. As mudanças já começam na forma de premiação: não serão concedidos prêmios em dinheiro, mas garantia de apresentações por todo o estado, gravações de material audiovisual para facilitar a divulgação nas redes sociais e horas de gravação em estúdio profissional. Serão cinco categorias: Frevos de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção, Frevo de rua para Grupos Camerísticos e Frevo de Rua - Releitura. As músicas inscritas passarão por uma comissão curadora que definirá 30 composições. Estas serão apresentadas ao público em três eliminatórias. A grande final contará com 15 canções e acontecerá no final do mês de maio. Eliminatórias O concurso será dividido em eliminatórias, que vão acontecer ao longo de 2018 nas unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), bem como no Paço do Frevo. A finalíssima, prevista para o dia 25 de maio, acontecerá no Teatro de Santa Isabel. Os vencedores ganham uma apresentação no Carnaval do Recife, uma gravação audiovisual da música vencedora e uma apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns 2018. Os segundo e terceiro lugares também ganham uma apresentação no Recife, sendo que o segundo colocado ganha também uma gravação master da sua música vencedora.  

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A teimosia feminina pelo bem do Brasil

Transcorria 1889. Naquele ano, Pedro II seria exilado; ocorreria o Baile da Ilha Fiscal – último da monarquia; a República, aspiração de um povo seria proclamada e o marechal Deodoro da Fonseca feito presidente. A bandeira, o brasão, o hino e o selo nacionais seriam regulamentados. Festejava-se o nascimento de um país soberano. Apesar de tudo, as mulheres viviam sem rumo na escuridão de um obscurantismo que lhes reservava somente os papéis secundários de procriar e criar filhos, de só opinar quando a isso instada pelo chefe supremo da família. Mesmo assim, vivendo em um ambiente tão adverso, aos 17 anos de idade a jovem Maria Augusta Meira de Vasconcelos se tornava a quarta mulher a bacharelar-se em Ciências Jurídicas e Sociais em todo o Brasil. Tratava-se de uma inteligência privilegiada, que àquela altura da vida, ainda tão cedo, já era poliglota, estudara música e literatura, e ainda conseguia tempo para praticar equitação e esgrima. Do ambiente acadêmico ao exercício da profissão, porém, existia um longo trecho pleno de obstáculos e incompreensões como logo ela iria comprovar. Diplomara-se, queria advogar, mas o establishment não permitia. Era a velha teoria, talvez com roupagem mais composta, de que lugar de mulher não era nas instâncias criminais, mas na cozinha. Assim, a cada dia a prática advocatícia ficava mais distante e surpreendentemente a oposição partia até dos próprios professores, numa revoltante discriminação. Por que mulheres não podiam exercer a magistratura? Por serem mulheres, respondia-se naqueles tempos escabrosos. Ocorre que Maria Augusta era incansável na defesa dos interesses femininos, valendo-se, frequentemente, dos jornais para veicular seus pontos de vista. Mas não só deles. Começou remetendo cartas ao governador provisório do Brasil e ao marechal Deodoro da Fonseca, mandatário maior do País, sem resultado. No Jornal do Recife, por criticar uma decisão judicial em artigo intitulado Uma Decisão Injusta, recebeu do jornal A Lanceta um ríspido e preconceituoso conselho: abrir um curso para ser melhorada a arte culinária! Dizia mais: “Dar à mulher o direito de voto é dar-lhe a liberdade de tagarelar sobre política, é fazer-lhe a concessão de arengar às massas sobre a carestia dos gêneros e a calvície dos homens, enquanto o lar despovoado fica um deserto, sem a poesia do amor, sem o doce aconchego dos filhos, sem a voz suave e meiga da esposa dando o bálsamo para as mágoas do homem ferido nas batalhas cruentas da vida.” Passou a comentar também o cenário político do Estado, as transformações imprescindíveis na estrutura da sociedade, a luta pela emancipação feminina e também o desempenho dos senhores deputados “que vagavam pelas ruas da capital enchendo o tempo, para meterem no bolso o que a sorte negava a muitos e garantia a poucos.” O caminho natural seria enveredar pela política, em uma sociedade retrógrada que propunha às mulheres discrição, pudor, timidez, silêncio... “Tenho em mente ser candidata à próxima eleição e desde já apresento aos meus bons patrícios os protestos da minha eterna gratidão pelos sufrágios que para este fim me houverem de prestar, certos de que hei de me esforçar pela prosperidade deste país, principalmente deste país, principalmente desta minha terra natal o quanto em mim couber (...)” Não foi eleita (como era previsível), mas semeou suas ideias, e hoje, se você, mulher, exerce o seu direito de ir e vir – sozinha ou acompanhada –, pode votar e ser votada e possui tantos direitos quanto os homens, é porque mulheres determinadas como ela resolveram encarar o statu quo. Maria Augusta Meira de Vasconcelos Freire viveu de 1872 a 1942. Foi uma vida que valeu a pena ser vivida. *Por Marcelo Alcoforado

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7 fotos da Avenida Guararapes antigamente

A Avenida Guararapes, um dos principais palcos da folia recifense, foi aberta na década de 40. Demolições fizeram parte do sacrifício do centro urbano para a modernização do Recife planejada pelos urbanistas da época. Fizemos uma seleção de 8 imagens de diferentes momentos dessa importante via da cidade, sem esquecer de contemplar alguns registros no período carnavalesco. 1. Em 1940, a foto do Acervo Benício Dias indica o local de esquina com a Rua da Palma 2. Também em 1940, foto de demolição no Pátio do Paraíso, também do Acervo Benício Dias 3. Obras de construção, na década de 40 4. Vista panorâmica na década de 50 4. Vista noturna do Carnaval, em 1963. Do Acervo Katarina Real 5. Desfile de 7 de Setembro em 1965, do Acervo Katarina Real 6. Construção do prédio da Sulacap 7. Obras de construção

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GOIANA II: Igreja do Rosário dos Homens Pretos & Pardos

As irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos têm sua origem no século 16, quando os jesuítas de Olinda fundaram as primeiras associações religiosas destinadas à doutrinação dos africanos recém-chegados da Guiné. Tal iniciativa foi referendada pelo papa Gregório XIII que, na segunda metade daquele século, estimulou a criação de tais confrarias para “doutrinar os escravos recém-chegados nos costumes e dogmas da religião católica”. Tais irmandades, com o tempo, se transformaram em sociedades de ajuda mútua, promovendo funções para atender ao cativo por ocasião de doenças e de sua morte, como também promovendo as festas dos seus padroeiros – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, dentre outros –, bem como festividades outras de caráter profano, como as coroações dos Reis Negros, documentadamente conhecidas desde o ano de 1666. Outro aspecto que também marcou essas irmandades foi o da luta pela emancipação do negro escravo, pois, no mais das vezes, delas provinham o empréstimo necessário para aqueles irmãos que desejavam comprar a sua alforria. A irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Goiana tem sua origem no final do século 17, segundo se depreende de carta do vigário daquela paróquia, datada de 10 de setembro de 1802, constante do arquivo do Convento de Santo Alberto, na qual faz menção a existência dessa igreja em 1692. A sua igreja, construída no século 18, teve sua fachada e campanário refeito, segundo desenho em estilo rococó, quando da reforma de 1835. Possui uma única torre erguida do lado do evangelho, com janelas na sineira, esta coroada por bulbo de nervuras, ostentando pináculos diferentes dos existentes no frontispício. No seu frontispício, um óculo destinado à iluminação do interior do templo completa o conjunto no qual se encontram três portas e três janelas no coro. Além do altar barroco de São Benedito com dois nichos, há cinco retábulos de madeira em rococó tardio. Dois corredores dão acesso às suas duas sacristias, numa das quais encontra-se esculpida em pedra calcária uma fonte representando dois delfins.

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