Datafolha: 55% dos recifenses considera a mobilidade urbana ruim ou péssima - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Datafolha: 55% dos recifenses considera a mobilidade urbana ruim ou péssima

Rafael Dantas

Pesquisa Datafolha encomendada pela 99, empresa de mobilidade urbana, aponta a percepção da população de Recife (PE) sobre o uso de aplicativos, hábitos individuais de transporte e integração dos modos de transporte. Quando perguntados sobre a percepção em torno da mobilidade urbana de maneira geral, os moradores sinalizaram grande insatisfação: 55% a consideram ruim ou péssima, 32% regular e apenas 12% ótima ou boa.

Apesar da redução de veículos na rua durante a quarentena, aproximadamente 64% das pessoas estão preocupadas com o aumento do trânsito no pós-pandemia. Como solução para melhorar esse quadro, 51% acreditam que o uso de veículos particulares piora a mobilidade urbana e, consequentemente, 57% defendem que a existência de carro por aplicativo diminui a necessidade de ter veículo próprio. Ainda como alternativa para evitar a volta aos congestionamentos pré-pandemia, 77% acreditam que os aplicativos de mobilidade colaboram com a fluidez do trânsito na capital pernambucana.

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“A sociedade enxerga os carros compartilhados como ferramentas essenciais para contornar os gargalos da mobilidade em grandes cidades, como Recife. Dessa maneira, os dados dessa pesquisa mostram que, cada vez mais, os aplicativos devem se integrar aos modos de transporte nas grandes cidades para termos uma mobilidade mais efetiva e inclusiva”, afirma Alexandre Ferreira, Gerente de Políticas Públicas da 99.

Renda e economia

Além disso, é importante destacar o papel que este serviço tem ao colaborar com as economias das cidades e no aumento da renda dos motoristas parceiros: uma pesquisa inédita da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe) mostra que a 99 adicionou indiretamente R$ 250,8 milhões ao PIB de Pernambuco, o que agregou cerca de 0,35% ao PIB local no ano. Isso foi responsável pela geração do equivalente a cerca de 3,4 mil empregos no ano em todo o Estado.

É a primeira vez que a Fipe analisa o impacto socioeconômico da 99 no Brasil. O estudo se baseia em dados da plataforma sobre as operações no País, dados do IBGE e análises anteriores produzidas pelo corpo técnico da Fundação.

Boa parte dos efeitos positivos gerados na economia pela presença da 99 vem dos gastos das famílias dos motoristas que geram renda por meio do aplicativo de maneira complementar ou principal. Essa movimentação econômica estimula a cadeia produtiva e seus efeitos indiretos, o que consequentemente aumenta o índice de empregos gerados.

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