Dermatologistas alertam para evitar alergias na pele no Carnaval - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Dermatologistas alertam para evitar alergias na pele no Carnaval

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“De chapéu e sol aberto pelas ruas, eu vou”. Carnaval chegou e nesse período as ruas e ladeiras do Recife e Olinda se enchem de foliões. Fantasias, plumas, maquiagens, paetês. São muitos os adornos utilizados para comemorar a folia de momo. No entanto, para curtir as festas ao máximo, alguns cuidados são necessários. Além do uso intenso e correto do protetor solar e acessórios que combatem os raios UV, alguns cuidados devem ser tomados para evitar as desagradáveis alergias na pele.

Para aqueles que não abrem mão da fantasia, a dermatologista Camila Dornelas, da Clínica Vanità alerta para os seguintes cuidados: “ o contato direto de alguns tecidos com a pele, devido a presença de corantes, tinturas ou até mesmo fibras sintéticas, pode ocasionar algumas alergias. Roupas com paetês, plumas e lamê, também podem levar a dermatite de contato ou urticária. Para curtir o Carnaval tranquilo, o ideal é evitar tecidos sintéticos e roupas apertadas, que podem causar milária (brotoejas), principalmente em crianças. Para elas, prefira as roupas de algodão, de preferência claras”, afirma Camila.

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Um outro vilão das alergias é o spray de espuma. “Esse tipo de produto em contato com a pele pode causar alergia. Caso seja inalado, pode provocar rinite e asma, e se atingir os olhos, pode levar a conjuntivite”, alerta a também dermatologista da Clínica Vanità, Vanessa França. Em relação a maquiagem, o conselho é optar por marcas que apresentam características hipoalergênicas. “E importante lembrar que não se deve dormir com a maquiagem. Mesmo cansada de pular nos blocos, a remoção da maquiagem deve ser feita com cuidado e com uso de demaquilantes e sabonetes específicos”, comenta.

Quanto ao glitter, o queridinho dos carnavais, as dermatologistas fazem um alerta: “Qualquer produto que é aplicado na pele pode causar alergia. Dessa forma, o ideal é colocar uma pequena quantidade da purpurina em uma região do corpo menos sensível e deixar por algum tempo. Isso ajuda, mas não exclui chances de processos alérgicos”, fina

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