(Do IBGE)
A taxa de desocupação em Pernambuco foi de 17% no primeiro trimestre de 2022, ficando estável frente ao trimestre anterior. Com o resultado, Pernambuco foi o segundo estado com mais desemprego no Brasil no período, atrás somente da Bahia (17,6%). No entanto, em comparação ao primeiro trimestre de 2021, quando a economia estava ainda mais pressionada pelos efeitos da pandemia, a redução na taxa de desocupação foi de 4,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE.
Quando se trata da posição na ocupação, duas categorias cresceram de forma estatisticamente relevante no início de 2022. Uma delas é a de trabalhador doméstico, de 187 mil para 214 mil pessoas, com variação de 14,6%. A outra é a de trabalhador familiar auxiliar, que trabalha sem remuneração ajudando a atividade econômica de membro do domicílio ou parente, com avanço de 68 mil para 102 mil pessoas e variação de 50,4%.
A PNAD Contínua pesquisa ainda o rendimento médio habitual das pessoas ocupadas, que foi de R$ 1.740 no primeiro trimestre de 2022, também estável em relação ao 4º trimestre de 2021. Ainda assim, frente aos três primeiros meses de 2021 a perda chega a 12,3%.
A taxa de informalidade ficou em 52,6% da população ocupada no primeiro trimestre deste ano, mantendo a estabilidade. O percentual equivale a um milhão e 865 mil pessoas. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.