Capital pernambucana registra 8,4% de desemprego entre abril e junho e apresenta crescimento no rendimento médio dos trabalhadores
Entre abril e junho de 2025, o Recife alcançou a menor taxa de desemprego para o segundo trimestre desde 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADCT) do IBGE. O percentual registrado foi de 8,4%, representando queda de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024 e 1,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2025. Comparado ao segundo trimestre de 2023, a redução é de 8 pontos percentuais.
“Esse resultado, sem dúvida, reforça os números que observamos no Novo CAGED. No primeiro semestre de 2025, a capital pernambucana foi a responsável pela geração de quase 60% dos empregos formais celebrados em todo o estado. Abril, maio e junho estão dentro do recorte do PNAD que coloca luz sobre a queda da taxa de desemprego no Recife. As projeções indicam um forte aquecimento da economia na cidade”, destacou Carlos Andrade Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife.
O levantamento aponta que a força de trabalho desocupada na cidade reduziu para 71 mil pessoas, enquanto a força de trabalho ocupada atingiu 775 mil, equivalente a 91,6% do total. O número de pessoas ocupadas representa aumento de 2,8% em relação ao segundo trimestre de 2024, reforçando o cenário de recuperação econômica e expansão do emprego na capital.
No quesito rendimento, o recifense registrou média mensal de R$ 4.367,00, valor 28,1% superior ao mesmo período do ano passado e 38,1% maior que o segundo trimestre de 2023. A massa de rendimento totalizou R$ 3,36 bilhões, crescimento de 3,5% em relação ao primeiro trimestre e alta de 31,6% na comparação anual.