Arquivos Economia - Página 10 De 417 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

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Consórcios crescem como alternativa ao crédito caro e atraem mais brasileiros

Adesões disparam em meio à alta da Selic; imóveis e automóveis lideram procura, mas consumidor deve redobrar atenção para evitar golpes Com a taxa Selic atingindo 15% em junho, o crédito tradicional ficou mais caro, impulsionando os brasileiros a buscarem alternativas mais econômicas para adquirir bens. Uma das opções que tem ganhado força é o consórcio, cujo número de novas adesões cresceu 19,3% entre janeiro e abril de 2025, segundo dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). Foram 1,61 milhão de cotas vendidas no período, contra 1,35 milhão no mesmo intervalo de 2024. No Recife, o movimento também se intensificou. A Usina do Seguro, administradora localizada no bairro da Boa Vista, registrou um aumento de 48,3% nas adesões, com destaque para os consórcios de imóveis e automóveis — os mais procurados. Já o segmento de eletrodomésticos teve baixa adesão. Felipe Domingues, especialista em consórcios da empresa, atribui esse crescimento à busca por soluções mais inteligentes e sustentáveis para aquisição de bens. “O maior benefício do consórcio é poder comprar um bem sem entrada e sem juros, o que representa uma economia significativa ao longo do tempo. É uma maneira inteligente de construir ou adquirir um patrimônio que, em muitos casos, seria inviável com o financiamento tradicional”, afirma. Apesar das vantagens, ele reforça a importância de escolher administradoras confiáveis. “Infelizmente, ainda existem empresas e corretores que oferecem falsas garantias de contemplação. O cliente deve desconfiar de qualquer promessa nesse sentido. É fundamental pesquisar a reputação da administradora, especialmente em sites como o Reclame Aqui, para evitar cair em golpes”, alerta. Felipe lembra ainda que o consórcio é indicado para quem pode esperar pela contemplação e está disposto a planejar sua compra a médio ou longo prazo.

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Pernambuco celebra 40ª edição da Rodada de Negócios da Moda (RNMP)

O evento , que acontecerá na capital do agreste, tem foco em conexões e geração de negócios A cidade de Caruaru será novamente palco de um dos eventos mais relevantes para o setor de moda do Nordeste. Nos dias 04, 05 e 06 de agosto de 2025, o Polo Caruaru recebe a 40ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco (RNMP), realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e pelo Sebrae-PE. Há 40 edições, o projeto movimenta a economia local, impulsiona marcas e fortalece a imagem do estado como polo estratégico da moda brasileira. O evento, que reúne centenas de lojistas, fabricantes e compradores de todo o país, contará com empresas expositoras dos estados de Pernambuco, Goiás, Alagoas, Santa Catarina, Paraná, Bahia, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Rio de Janeiro. Nesta edição, serão apresentados os lançamentos Primavera/Verão 2025/2026, que estarão nas vitrines do comércio brasileiro ainda no segundo semestre. O presidente da Acic, Cláuston Pacas, destaca a importância da iniciativa que há duas décadas qualifica, fortalece e impulsiona o Polo de Confecções de Pernambuco, juntamente com parceiros e patrocinadores estratégicos. “Duas vezes por ano, os expositores participam de um evento voltado à comercialização, que garante pedidos entre edições e movimenta toda a cadeia têxtil e de confecções. A Associação viabiliza a vinda de compradores de diversas regiões do Brasil, arcando com as despesas, um diferencial do modelo implementado pela Acic na região”. Para o superintendente do Sebrae/PE, Murilo Guerra, ao longo de seus 20 anos, a Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco tem sido um importante instrumento de transformação para as indústrias de confecções do território, funcionando como um acesso das marcas pernambucanas ao varejo e atacado nacional. “São duas décadas de contribuição para que tenhamos um Polo de Confecções cada vez mais reconhecido pela sua qualidade e diversidade de produtos, e o Sebrae se orgulha disso. Na 40ª RNMP, a instituição apoiará 100 pequenos negócios, subsidiando a participação deles no evento”, ressalta. Conexões que geram resultados A RNMP é uma iniciativa reconhecida nacionalmente por promover encontros comerciais que resultam em milhões de reais em negócios por edição, fortalecendo não apenas grandes marcas, mas também micro e pequenas empresas. Nesta 40ª edição, uma série de ativações especiais celebrará as duas décadas de história do evento, como a Linha do Tempo, que contará em painéis e imagens os principais marcos dessa trajetória. Também estão previstas homenagens a expositores e compradores que ajudaram a consolidar a Rodada como referência nacional no setor de moda. Participação nacional com realização em PernambucoMais do que uma feira de moda, a RNMP é uma vitrine da criatividade, inovação e força produtiva de Pernambuco. Mas sua importância ultrapassa as fronteiras do estado. Apesar de ser realizada em Caruaru, a Rodada se consolidou como evento nacional, integrando o calendário de compras de lojistas de todo o Brasil. Isso faz com que indústrias de outros estados também participem como expositoras, promovendo suas coleções e ampliando mercados.Além das confecções e acessórios, o evento também abre espaço para fornecedores de soluções e serviços para a indústria da moda, promovendo conexões em toda a cadeia produtiva. InoveTex O InoveTex é um espaço dedicado aos fornecedores da cadeia têxtil, que podem apresentar ao público credenciado novidades em fios, tecidos, aviamentos, tecnologia e soluções financeiras. Aberto ao público técnico ligado ao setor, o espaço é uma oportunidade estratégica para expandir negócios e alcançar novos mercados, aproveitando o fluxo segmentado de visitantes do evento. Pernambuco que Cresce – Porta de entrada para novos negócios A Rodada também se destaca por incentivar a entrada de novas marcas no mercado nacional. O espaço Pernambuco que Cresce é uma iniciativa voltada exclusivamente para micro e pequenas empresas que estão em fase de estruturação, fortalecimento ou expansão no setor da moda. Criado na 25ª edição da RNMP, o projeto funciona como porta de entrada para a participação tradicional no evento. As empresas são organizadas por segmento e expõem seus produtos em estandes compactos e acessíveis, adequados ao porte do negócio. SERVIÇO40ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco – RNMP📍 Polo Caruaru – Caruaru, PE📅 04, 05 e 06 de agosto de 2025🎯 Moda Primavera/Verão 2025/2026🌐 www.rnmp.com.br

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Eletronet será a primeira operadora a se conectar ao novo data center da Atlantic no Recife

Parceria com a Eletronet garante alta resiliência e baixa latência para o hub de dados Recife1, previsto para 2026 A Eletronet, operadora nacional de telecomunicações do grupo Eletrobras, será a primeira empresa do setor a integrar o novo data center da Atlantic Data Centers, em construção no Recife. Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026, o Recife1 nasce com conexão direta aos principais pontos de tráfego do país — como Fortaleza e São Paulo — por meio da rede OPGW (Optical Ground Wire), tecnologia de alta performance que utiliza cabos ópticos instalados nas linhas de transmissão de energia elétrica. A presença da Eletronet no hub desde sua concepção posiciona a estrutura como um polo estratégico de conectividade para empresas de tecnologia, saúde, finanças, games e governo. A malha óptica da Eletronet, com mais de 17 mil km em 18 estados, oferece rotas de baixíssima latência e altíssima confiabilidade, o que será essencial para o desempenho do Recife1. “Admiramos muito a Eletronet pela altíssima capacidade da rede, pela sua robustez e pela abrangência nacional e internacional. A Eletronet será um alavancador fundamental para o Recife1”, afirmou Joselito Bergamaschine, COO da Atlantic. A conexão com a operadora garante desde o “Dia Zero” um padrão de excelência exigido por clientes que operam aplicações críticas em nuvem e necessitam de acesso ininterrupto a dados e serviços digitais. Segundo Cassio Lehmann, CRO da Eletronet, a iniciativa fortalece a estratégia de expansão da companhia nos principais hubs tecnológicos do país. “Estamos muito entusiasmados com esta parceria. A conexão com o novo data center da Atlantic é um passo fundamental para expandir a conectividade da Eletronet aos principais Data Centers do Brasil, alinhado com a estratégia de nos integrarmos a hubs de tecnologia e oferecer nossos serviços de conectividade para potenciais clientes do Recife1”, declarou. A parceria marca um avanço na infraestrutura digital do Nordeste, conectando a região de forma robusta aos maiores centros de tráfego nacional.

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Estratégia de atração dos Data Centers para Pernambuco é apresentada no Fórum da Sindienergia

Estado oferece vantagens estratégicas, infraestrutura robusta e incentivos fiscais para atrair investimentos em tecnologia e digitalização Durante o Fórum da Sindienergia, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC-PE) apresentou sua estratégia para transformar o estado em um polo nacional de Data Centers. A proposta se apoia em três pilares principais: infraestrutura energética e tecnológica, sinergias com ecossistemas econômicos locais e um conjunto competitivo de incentivos fiscais e institucionais. Segundo Guilherme Sá, secretário executivo de Energia, Pernambuco vê os Data Centers como um ativo essencial para o futuro da economia e uma oportunidade para o Estado. “A infraestrutura digital possibilitada por Data Centers é vista pelo Governo de Pernambuco como uma peça crítica da economia do presente e do futuro — tão importante quanto rodovias ou redes elétricas”. LOCALIZAÇÃO E MÃO DE OBRA PRIVILEGIADA O secretário informou durante sua palestra no evento que Pernambuco já se destaca por ter a maior margem de conexão elétrica do Nordeste — com 3 GW disponíveis no Complexo de Suape — e uma localização estratégica, que garante latência de apenas 12 milissegundos entre Recife, Salvador e Fortaleza. “Nenhum outro local consegue oferecer menor latência para 90% da população do Nordeste. Pernambuco está no coração do Nordeste digital”, destacou Sá. Outro diferencial é a sólida formação em tecnologia da informação. Recife é a capital brasileira com maior proporção de estudantes de TI por habitante.“A gente já tem, e continua formando, a mão de obra qualificada necessária para a instalação e operação de Data Centers de padrão global”, afirmou o secretário. INCENTIVOS FISCAIS PARA ATRAÇÃO DOS DATA CENTERS Outro destaque apresentado por Guilherme Sá são os incentivos robustos que o Estado oferece, como a redução de até 58,85% do ICMS sobre investimentos tecnológicos, acesso aos benefícios da Sudene e isenções de impostos locais. O estado também simplificou o licenciamento ambiental, reduzindo o tempo médio de 156 para 32 dias. APERENOVÁVEIS NO EVENTO Rodrigo Neves, representante da Aperenováveis no fórum, destacou com entusiasmo o crescimento e a maturidade do setor de energias renováveis em Pernambuco, ressaltando a importância da união institucional e empresarial para o fortalecimento do mercado. Ele explicou que a associação nasceu como um pequeno grupo de empreendedores no WhatsApp, evoluindo para uma organização presente em várias regiões do estado e articulada nacionalmente. Um dos marcos recentes foi a aproximação estratégica com o Sindienergia, com a divisão de pautas entre as entidades e a inclusão do presidente da Aperenováveis, Rudinei Miranda, na diretoria do sindicato, que passa a ser o vice-presidente. Rodrigo reforçou o convite às mais de 60 empresas associadas para se unirem também ao Sindienergia, ampliando a capacidade de representação e articulação com o poder público. Ele encerrou destacando o potencial dos novos mercados para o setor em Pernambuco, como os data centers e os projetos relacionados ao avanço da mobilidade elétrica. “A gente veio lutando e gritando durante esses últimos três anos para conseguir algum espaço de voz e agora nós alcançamos”, Rodrigo Neves GRANDES PERSPECTIVAS PARA O SETOR Bruno Câmara, presidente reeleito do Sindienergia, destacou avanços importantes para o fortalecimento da infraestrutura energética de Pernambuco. Entre as iniciativas em curso, ele ressaltou um estudo técnico aprofundado sobre as necessidades da rede básica do Estado, conduzido em parceria com a FIEPE, SENAI, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e empresas do setor de energia renovável. A proposta, segundo Bruno, é oferecer subsídios qualificados à EPE (Empresa de Pesquisa Energética), para ampliar os investimentos na expansão da rede elétrica estadual de forma mais estratégica e eficiente. Além disso, Bruno anunciou o lançamento de um MBA inédito no Brasil voltado para o setor de energia renovável, fruto da parceria entre Sindienergia, Aperenováveis e a Esuda. O curso, que começa ainda este ano, contará com um corpo docente formado por profissionais experientes das empresas do setor e terá enfoque prático. Os associados da Sindienergia e seus colaboradores terão acesso a um descontos como forma de incentivo à qualificação técnica.

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Governo federal libera R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025

Recursos antes bloqueados ajudarão a recompor áreas estratégicas e reduzir o déficit primário Com a manutenção parcial do decreto que eleva o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o governo federal anunciou a liberação de R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025. A medida, detalhada no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, representa um alívio sobre os R$ 31,3 bilhões que estavam congelados desde maio. Com isso, o volume de verbas contingenciadas caiu para R$ 10,6 bilhões — valor que, apesar da liberação, voltou a subir levemente após o bloqueio de R$ 100 milhões em despesas discricionárias para cumprir o novo arcabouço fiscal. A decisão foi amparada por uma revisão positiva nas estimativas de arrecadação federal. As receitas líquidas cresceram R$ 27,1 bilhões, enquanto as despesas aumentaram R$ 5 bilhões. Essa combinação reduziu a projeção de déficit primário de R$ 97 bilhões para R$ 74,1 bilhões — e, considerando apenas os gastos dentro do arcabouço fiscal, o rombo estimado caiu de R$ 51,7 bilhões para R$ 26,3 bilhões. O resultado primário, vale lembrar, é calculado antes do pagamento dos juros da dívida pública. Grande parte da elevação das receitas veio da expectativa de aumento nos royalties do petróleo, impulsionada por um projeto de lei que autoriza R$ 15 bilhões em novos leilões no pré-sal. Além disso, a Receita Federal revisou para cima as projeções de arrecadação com Imposto de Renda — com destaque para os ganhos com offshores, fundos exclusivos e a alta dos juros, que ampliou a retenção na fonte. O crescimento do emprego formal também ajudou, com acréscimo de R$ 1,8 bilhão em contribuições à Previdência Social. Em relação ao decreto do IOF, a estimativa de arrecadação foi reduzida de R$ 11,55 bilhões para R$ 8,6 bilhões, após suspensão parcial pelo Congresso e reavaliações do impacto efetivo da medida. Ainda assim, o ganho total de arrecadação permitiu ao governo evitar um congelamento mais severo — que, sem o ajuste, poderia ter alcançado R$ 51,8 bilhões, comprometendo o funcionamento de áreas essenciais da administração pública. A liberação dos recursos será detalhada no próximo dia 30, quando o governo publicará um novo decreto com os limites de empenho por órgão e ministério. A medida sinaliza um alívio para a execução orçamentária no segundo semestre, preservando áreas prioritárias como educação e saúde e permitindo maior previsibilidade na gestão fiscal.

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Pernambuco se consolida como polo logístico no Nordeste com expansão de galpões

Estado projeta crescimento de 15% no estoque logístico até 2026 e atrai investidores com infraestrutura, localização estratégica e avanço do e-commerce Pernambuco está se firmando como um dos principais polos logísticos do Nordeste, com previsão de crescimento superior a 15% no estoque de galpões logísticos até 2026. O avanço do e-commerce, a descentralização de operações do eixo Sul-Sudeste e os investimentos em infraestrutura rodoviária e portuária têm impulsionado o interesse de investidores nacionais e estrangeiros. Esse cenário promissor será um dos destaques da Multimodal Nordeste 2025, que acontece de 5 a 7 de agosto, no Recife Expo Center. Segundo Bruno Chaves, diretor da consultoria iGalpões, especializada em imóveis logísticos, “o futuro do segmento logístico no Nordeste é extremamente promissor”. Ele destaca a busca crescente de grandes operadores por alternativas fora dos centros tradicionais e o posicionamento estratégico de Pernambuco como porta de entrada para operações no Norte e Nordeste do país. A transformação do perfil de galpões logísticos também é um reflexo dessa nova realidade. A demanda deixou de ser exclusiva por grandes centros de distribuição e passou a incluir galpões menores, bem localizados e próximos aos centros urbanos. “Isso tem levado à valorização de espaços em regiões metropolitanas, como Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, que concentram cerca de 80% do estoque Triple A do Estado”, explica Chaves. Em sua segunda edição, a Multimodal Nordeste reunirá mais de 100 marcas expositoras e deve atrair cerca de 10 mil visitantes. A feira será acompanhada por uma programação técnica com painéis, palestras e debates sobre temas como transformação digital, sustentabilidade e integração de modais logísticos. “A Multimodal Nordeste nasceu para conectar os elos da cadeia logística e mostrar o quanto o Nordeste está preparado para liderar uma nova fase de desenvolvimento do setor no Brasil”, afirma Tatiana Menezes, diretora do evento. Com entrada gratuita para profissionais do setor e ingressos a R$ 50 para o público geral, a feira reforça o protagonismo regional na agenda de negócios do setor logístico e oferece um panorama estratégico das oportunidades que emergem no Nordeste. SERVIÇO📍 Local: Recife Expo Center – Cais Santa Rita, 156📅 Data: 5 a 7 de agosto de 2025🎟 Ingressos: Gratuito para profissionais do setor / R$ 50 para o público geral🌐 Site: www.multimodalnordeste.com.br📱 Instagram: @feiramultimodalne

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Fenearte 2025 movimenta R$ 163 milhões e bate recorde de público em Pernambuco

Com mais de 340 mil visitantes, feira fortalece economia criativa e gera impacto social e ambiental positivo A 25ª edição da Fenearte — Feira Nacional de Negócios do Artesanato — alcançou marcas históricas, com circulação de 340 mil pessoas e uma movimentação financeira de R$ 163 milhões, consolidando-se como a maior feira do segmento na América Latina. Realizada de 9 a 20 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a feira reuniu cerca de 5 mil artesãos em 700 espaços comerciais. A próxima edição já tem data marcada: 8 a 19 de julho de 2026. A pesquisa da Empetur revelou que 99,1% dos visitantes aprovaram o evento em 2025. A maioria afirmou que a feira superou suas expectativas, e 95,86% demonstraram interesse em retornar no próximo ano. Do lado dos expositores, 98,1% manifestaram intenção de participar novamente em 2026. “Em uma edição histórica, encerramos esta Fenearte com números que nos alegram e nos impulsionam a realizar uma feira maior e melhor a cada ano”, afirmou Ana Luiza Ferreira, diretora-presidente da Adepe. A programação diversificada também foi destaque. Foram realizadas 168 oficinas de práticas artesanais, aulas de gastronomia com o tema “Casas de Farinha”, desfiles de moda, exposições temáticas e apresentações culturais com 78 atrações. Além disso, a feira promoveu acessibilidade com intérpretes de Libras e audiodescrição para 368 visitantes com deficiência, reafirmando o compromisso com a inclusão. A sustentabilidade também foi pauta prioritária. Durante os 12 dias de feira, 8,7 toneladas de materiais recicláveis foram triadas por mulheres da Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, gerando mais de R$ 53 mil em renda para o grupo. A feira ainda recolheu 1,4 tonelada de resíduos orgânicos para compostagem. Essas ações evitaram a emissão de 28,9 toneladas de CO₂ — o equivalente à atuação de 202 árvores. “A Fenearte é a mais importante política pública para o artesanato e para a economia criativa, pela dimensão que tomou ao longo desses 25 anos, e que continua a reafirmar”, destacou Camila Bandeira, diretora-executiva da 25ª Fenearte e da Adepe. A feira também poderá ser visitada virtualmente pelo projeto Patrimônio PE Digital, que disponibiliza um passeio 360º pela Alameda dos Mestres no site dos Museus Digitais de Pernambuco.

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Quase 1 milhão de famílias deixam o Bolsa Família após aumento de renda

Regra de Proteção garante transição para beneficiários que conquistaram empregos formais ou melhoraram de renda como empreendedores Em julho, cerca de 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família após conquistarem empregos formais ou melhorarem a renda como empreendedores. A mudança é resultado direto da chamada Regra de Proteção, que permite a permanência no programa por até 24 meses com recebimento de 50% do valor do benefício, quando a renda mensal por pessoa fica entre R$ 218 e meio salário-mínimo. Ao completarem esse prazo, essas famílias se desligam voluntariamente do programa por terem alcançado maior autonomia financeira. De acordo com dados do Caged, o avanço do emprego formal no país tem impulsionado essa emancipação. Das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas em 2024, 98,8% foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único. Entre os novos contratados, 1,27 milhão eram beneficiários do Bolsa Família, o que representa 75,5% do total. O dado evidencia a eficácia das políticas de inclusão produtiva e geração de renda voltadas à população de baixa renda. Neste mês, mais de 19,6 milhões de famílias ainda recebem o Bolsa Família, com um investimento federal de R$ 13,1 bilhões. Os pagamentos seguem até 31 de julho, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). O programa é um dos pilares do Plano Brasil Sem Fome, que busca tirar o país do Mapa da Fome até 2030 — uma meta que poderá ter avanços reconhecidos pela FAO na próxima semana, em evento na Etiópia. Além da redução na dependência do programa, o governo também celebra a queda nos preços dos alimentos. Em junho, a inflação alimentar ficou negativa pela primeira vez em meses, com -0,18%, segundo o INPC. Entre abril e junho, 16 das 17 capitais monitoradas pelo Dieese registraram queda no valor da cesta básica, com destaque para itens como carne, ovos, arroz e feijão, que ficaram mais acessíveis às famílias brasileiras.

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Liderança feminina ainda enfrenta obstáculos para assumir cargos de alta gestão no Brasil

Apesar de avanços pontuais, apenas 17,4% das presidências formais no Brasil são ocupadas por mulheres, revelando estagnação e barreiras estruturais à equidade de gênero nas empresas O relatório Women in Business 2024, da Grant Thornton International, mostra que 33,5% dos cargos de alta gestão em empresas de médio porte no mundo são ocupados por mulheres — uma alta de 1,1 ponto percentual em relação a 2023 (32,4%). Embora esse seja o maior percentual já registrado desde o início da pesquisa, o dado ainda revela que apenas uma em cada três posições de liderança é ocupada por uma mulher. No Brasil, a igualdade de gênero enfrenta ainda mais desafios e está longe de alcançar o comando das principais empresas, segundo a pesquisa Panorama Mulheres 2025, realizada pelo Instituto Talenses Group em parceria com o Insper. Das 310 empresas de diferentes setores e portes analisadas, 224 possuem presidência formalizada, mas apenas 39 são lideradas por mulheres — o que representa 17,4% do total. O número evidencia uma estagnação no avanço da presença feminina nas lideranças corporativas do país. “Historicamente, as mulheres foram condicionadas a priorizar a vida doméstica, o cuidado familiar e o amor romântico, muitas vezes em detrimento de suas ambições profissionais. Essa construção social ainda persiste, influenciando desde a infância a forma como meninas enxergam seu lugar no mundo”, comenta Luciana Almeida, consultora e sócia da TGI, especialista em liderança nas empresas. Segundo ela, na vida adulta, as competências das mulheres continuam sendo frequentemente questionadas — seja pela maternidade ou pela suposição de que não são tão técnicas quanto os homens. “Mesmo mais preparadas academicamente, muitas vezes recebem menos investimento em capacitação e têm acesso limitado a oportunidades de crescimento”, completa. Apesar de avanços em setores como saúde, educação e empreendedorismo em serviços, a presença feminina em posições estratégicas de alta gestão ainda é reduzida. “E, quando chegam lá, muitas vezes é por caminhos paralelos, como o empreendedorismo, que oferece maior flexibilidade — embora enfrente obstáculos como o acesso restrito ao crédito. Soma-se a isso o impacto emocional da chamada ‘síndrome da impostora’, que leva muitas profissionais a duvidarem da própria capacidade, mesmo quando plenamente qualificadas”, explica Luciana. Para a consultora, mais do que uma questão de justiça, ter mulheres em cargos de gestão é uma estratégia de negócio. “Lideranças femininas tendem a fomentar culturas mais inclusivas, promover equilíbrio emocional nas equipes e estimular a inovação”. Segundo ela, a equidade de gênero nas empresas deve ser tratada como uma meta estratégica. “É preciso estabelecer objetivos claros de equidade no planejamento organizacional; criar programas de desenvolvimento e mentoria voltados para mulheres; adotar políticas como vagas afirmativas; além de promover transparência nos critérios de promoção, licença parental igualitária e apoio à parentalidade — como a oferta de creches”, conclui.

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Tarifaço dos EUA ameaça exportações brasileiras e pressiona agronegócio

Com sobretaxa de 50%, suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas estão entre os mais afetados A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros coloca em xeque a competitividade de importantes cadeias do agronegócio nacional. De acordo com análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, as exportações de suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas correm risco de retração significativa, provocando prejuízos para produtores e instabilidade no mercado interno. O suco de laranja é apontado como o item mais vulnerável ao tarifaço. Atualmente, o produto já sofre uma tarifa de US$ 415 por tonelada para entrar no mercado norte-americano. Com a nova sobretaxa, os custos se tornam praticamente inviáveis. “Essa instabilidade ocorre justamente em um momento de boa safra no estado de São Paulo e Triângulo Mineiro: 314,6 milhões de caixas projetadas para 2025/26, crescimento de 36,2% frente ao ciclo anterior”, afirma a pesquisadora Margarete Boteon. No setor cafeeiro, o impacto é igualmente severo. Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 25% das exportações brasileiras, sobretudo da variedade arábica. A elevação dos custos ameaça a sustentabilidade da cadeia de produção americana, que não cultiva café. “A exclusão do café do pacote tarifário é não apenas desejável, mas estratégica, tanto para a sustentabilidade da cafeicultura brasileira quanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento norte-americana”, diz Renato Ribeiro, pesquisador do Cepea. A carne bovina também figura entre os produtos atingidos. Os EUA, segundo maior comprador da proteína brasileira, chegaram a importar mais de 40 mil toneladas mensais entre março e abril, possivelmente antecipando estoques. Apesar de uma recente redução nas compras norte-americanas, países como China vêm ampliando seus volumes, abrindo caminho para redirecionamento de embarques, especialmente de frigoríficos dos estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. O mercado de frutas frescas, com destaque para manga e uva, também deve sentir os efeitos. A janela de exportação da manga para os EUA começa em agosto e já enfrenta atrasos por conta da incerteza tarifária. “A projeção otimista foi substituída por dúvidas. Além da retração esperada nas vendas aos EUA, há o risco de desequilíbrio entre oferta e demanda nos principais destinos, pressionando as cotações ao produtor”, explica Lucas de Mora Bezerra, do Cepea. Diante do cenário, o Cepea reforça a necessidade de uma “articulação diplomática coordenada” para reverter ou mitigar os impactos das novas tarifas.

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