Arquivos Economia - Página 118 De 397 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,74% para 5,78%

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerada a inflação oficial do país - subiu de 5,74% para 5,78% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (6), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,93%. Para 2025 e 2026, as estimativas são de inflação em 3,5%, para ambos os anos. A previsão para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista - 3% - também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. De acordo com o Banco Central, a inflação só ficará dentro da meta a partir de 2024, quando deverá se situar em 3%, e em 2025, (2,8%). Para esses dois anos, o CMN estabelece uma meta de 3% para o IPCA. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, teve aumento de 0,55% [, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. A meta estava em 3,5%, com a mesma margem de tolerância, e podia variar entre 2% e 5%. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Após a primeira reunião do ano, na semana passada, o Copom indicou que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto e não descartou a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta, como o esperado, em meados de 2024. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,75% ao ano. Já para 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 9% e 8,5%, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 0,8% para 0,79%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,89% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o final de 2023. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

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Reforma tributária é a aposta do Executivo e do Legislativo em 2023

(Da Agência Brasil) A reforma tributária é a grande prioridade do governo no Congresso este ano. Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), é possível aprovar um texto de reforma até o final deste ano. A negociação está sob comando do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os vice-líderes que dominam a área vão ajudar. “Vamos começar a dialogar a partir de segunda-feira [6] sobre o conteúdo dela e o que podemos fazer antecipadamente para termos uma reforma tributária robusta que dê conta dos problemas”, disse. Haddad - que já declarou que o governo pretende votar a reforma tributária sobre o consumo no primeiro semestre deste ano e a reforma sobre a renda no segundo semestre - também deve participar de reuniões sobre o assunto na semana que vem. “Já vamos ter as primeiras conversas no início da semana com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a gente buscar a curto prazo, no máximo até abril, como o ministro quer, nós apresentarmos, o governo apresentar uma boa e consistente proposta de reforma tributária a partir das duas PECs que estão tramitando”, disse Guimarães . Em mais um esforço no sentido de consolidar a base de apoio no parlamento, na quarta-feira (8) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá lideranças e presidentes de partidos que apoiam o governo, desta vez, para um café da manhã. Para dar mais agilidade à discussão, de acordo com Guimarães, a ideia é que a sugestão a ser apresentada pelo governo tome como base as duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema que já tramitam no Congresso. Congresso A importância da aprovação de uma reforma tributária e de um novo paradigma fiscal também foi destacada pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). “Não tenho dúvidas de que a simplificação do nosso sistema tributário terá efeitos positivos na arrecadação e na justiça social. O Brasil há muito clama por uma solução definitiva para esse desafio”, destacou.  Além da reforma tributária, o presidente do Congresso e do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acrescentou que a saúde pública, o crescimento econômico e o desenvolvimento social deverão ser prioridade do Parlamento em 2023. Outro ponto destacado por Pacheco foi a necessidade de pacificação da sociedade a partir da atuação harmônica das instituições. Ele lembrou os ataques golpistas de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes e afirmou que as autoridades devem dirigir a sociedade para o caminho do respeito às divergências. “Neste momento, assumo meu comprometimento com o pacto democrático com as instituições, com o diálogo, com a cooperação. O Senado Federal e a Câmara dos Deputados não se omitirão em nenhum momento perante as ameaças ao processo democrático, às eleições livres e diretas e à integridade e à confiabilidade das urnas eletrônicas”, disse. O presidente do Senado falou ainda da necessidade de investimentos em educação como arma contra a polarização política. “A educação é fator essencial para a propagação do respeito e da tolerância, para o desenvolvimento do espírito de cidadania, solidariedade e união”, defendeu. Na avaliação de Rodrigo Pacheco um “país dividido não cresce”. Nesse sentido ele defendeu o aprimoramento de ferramentas de transparência e combate às notícias falsas. “A tranquilidade política, a segurança jurídica e a estabilidade institucional são elementos indispensáveis à confiança externa no país e ao desenvolvimento nacional”, ressaltou.

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Brasil bate recorde em geração de energia renovável

(Da Agência Brasil) A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado alcançou a marca de 92%. O resultado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na última quarta-feira (1°), mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia. Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fatores, a um cenário hídrico climático mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol. No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsáveis por 11,8% (7.291 MW médio). Com relação à geração hidráulica, as chuvas de 2022 contribuíram para um aumento de 17,1% na produção das hidrelétricas, para 48 mil MW médios. Os estados que apresentaram o maior crescimento na produção de energia hidráulica em 2022 foram: Mato Grosso com aumento de 44 MW médio, São Paulo (219 MW médio), Tocantins (51 MW médio), Pará (599 MW médio), Goiás (194 MW médio ), Sergipe (176 MW médio), Rio Grande do Sul (366 MW médio), Paraná (1.728 MW médio), Minas Gerais (1.178 MW médio), Santa Catarina (545 MW médio) e Alagoas (484 MW médio). “A reversão do cenário crítico de 2021 deixa o país em uma situação muito mais confortável para 2023. Hoje a capacidade instalada desta fonte é de 116.332 MW”, informou a CCEE Já a geração solar centralizada foi o maior destaque. Este tipo de fonte teve o maior aumento de geração em 2022, de 64,3% na comparação com o ano anterior. Ao todo foram produzidos mais de 1,4 mil MW médios. Fazendas solares De acordo com a CCEE, a chegada de 88 novas fazendas solares ao SIN fez com que o segmento alcançasse 4% de representatividade na matriz nacional. Os estados do Rio Grande do Norte (178 MW médio), da Bahia (666 MW médio) e do Piauí (340 MW médio) forma os que apresentaram aumento na geração por fonte eólica. A geração eólica cresceu 12,6% no comparativo anual, fornecendo à rede elétrica mais de 9 mil megawatts médios. Atualmente, o país conta com 891 parques eólicos, que juntos somam mais de 25 mil megawatts de capacidade instalada. A produção de energia a partir da biomassa, que tem como principal matéria-prima o bagaço da cana-de-açúcar, registrou um leve aumento de 0,3%. Com isso, este tipo de fonte entregou ao sistema quase 3 mil MW médios em 2022. Atualmente existem 321 usinas deste tipo, com capacidade instalada total de 14.927 MW. Fontes não renováveis Em relação à geração por fontes não renováveis foi de 5.373 MW médio, a maior participação foi por fonte térmica a gás, com 45,0% (2.419 MW médio), seguidp de fonte nuclear com 28,3% (1.522 MW médio), carvão mineral com 12,8% (690 MW médio) e as demais fontes (térmica, GNL, óleo, gás/óleo, importação e reação exotérmica) com 13,8% (743 MW médio).

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Quais as expectativa pela reforma tributária?

Os reparos dos prédios dos três poderes, pós-ataques do dia 8 de janeiro, ainda são tema dos noticiários, mas a reforma tributária deve drenar a atenção do Governo Federal, dos Estados e do parlamento. De interesse direto da classe empresarial, ao menos a simplificação da legislação atual poderá colocar um ponto final no que os especialistas chamam de “manicômio tributário”. Os mais otimistas estimam que apenas essa reforma tem a capacidade de elevar em 1% o PIB do País em 2023. Além da alta carga fiscal, uma das angústias dos empresários em relação aos tributos é a sua complexidade. São vários impostos, com regras e percentuais diferentes, a depender de cada ente da Federação, que estão em mutação constante. Há um investimento das corporações para verificar e auditar se tudo está atendendo à legislação. Simplificar esse emaranhado tributário, que muda de acordo com o setor e com a região em que se produz e a que se destina a mercadoria ou serviço, é a grande aspiração dos empresários em relação à da reforma em discussão. *Assine a Revista Algomais para ler a reportagem completa na edição 203: assine.algomais.com

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É possível proteger os investimentos em um mercado volátil?

Conheça os riscos que assolam o mercado e as estratégias que podem ser adotadas para a proteção do patrimônio financeiro Mesmo com todo o cuidado e a orientação necessária para escolher a melhor carteira de ações, o investidor sempre estará sujeito aos riscos. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o ato de investir já implica riscos.  No entanto, é possível adotar estratégias que ofereçam maior proteção ao patrimônio financeiro. Na definição dos estudos de Economia, a volatilidade é uma variável que mostra a intensidade e a frequência na variação dos valores de um ativo. Quanto mais volátil for um produto financeiro, maior poderá ser a sua valorização ou perda, o que significa que também há maior risco para o investidor. A renda variável reúne ativos com maior volatilidade e, por isso, tem a capacidade de ser mais rentável e, também, mais arriscada em comparação com a renda fixa. Na primeira categoria estão ações, criptomoedas, câmbio, fundos, dentre outros. Já na segunda estão os investimentos em que é possível definir previamente o retorno financeiro que o investidor terá. É o caso dos títulos públicos, Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), dentre outros. Quais são os riscos? De acordo com as informações do mercado financeiro, há dois tipos diferentes de riscos: os sistêmicos e os não sistêmicos. O primeiro grupo reúne ameaças generalizadas, capazes de afetar a economia e o comportamento dos ativos como um todo, seja de forma direta ou indireta. Um exemplo vivido recentemente foi a pandemia da Covid-19. Os riscos não sistêmicos são fatores que impactam um determinado segmento. Um exemplo é a gestão de uma empresa, que interfere diretamente no desempenho das ações. Sazonalidade, legislação, comportamento do consumidor também integram a modalidade. Enquanto os riscos não sistêmicos interferem na volatilidade dos ativos, os riscos sistêmicos impactam todo o mercado financeiro. Estratégias de proteção do patrimônio Diversificar a carteira de investimentos é a principal estratégia aconselhada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) para proteger o patrimônio financeiro de possíveis perdas. A diversificação consiste em distribuir os recursos entre diferentes tipos de investimentos, tanto na renda fixa, quanto na renda variável. Para isso, a Anbima orienta o investidor a conhecer o seu próprio perfil. Investidores arrojados estão mais dispostos a correr riscos em busca de uma maior rentabilidade. Assim, podem distribuir a maior parte dos recursos na renda variável e reservar uma quantia para produtos de renda fixa. Os investidores conservadores têm como principal característica a priorização da segurança em relação ao retorno financeiro. Por isso, devem adotar uma estratégia oposta à dos arrojados, distribuindo a maior parte dos recursos na renda fixa. Já os moderados podem fazer uma divisão meio a meio entre as categorias. A Anbima alerta que também é preciso escolher mais de um investimento em cada categoria. Assim, o investidor dilui a possibilidade de perda financeira por conta de riscos não sistêmicos. Preparação para as oscilações Compreender que investir é arriscar também é outro conselho da Anbima. O investidor deve estar preparado para as oscilações do mercado financeiro. O preparo inclui aspectos financeiros e psicológicos. No aspecto financeiro, os especialistas em finanças afirmam que o investidor deve ter sempre dinheiro em caixa. Quando o mercado está em baixa, surgem oportunidades de adquirir ativos com preços mais baratos. Já o aspecto psicológico contribui para que nenhuma decisão seja tomada por impulso ou desespero. A recomendação é que as compras e as vendas de ativos sejam feitas após análises e elaboração de estratégias. Mercado de opções A diversificação é apontada como a principal estratégia para diluir os riscos não sistêmicos, que impactam um determinado segmento. Quando a volatilidade do mercado é generalizada, o mercado de opções pode ser uma alternativa mais segura para a proteção do patrimônio. O professor de finanças e consultor Luiz Mauricio da Silva explica que o mercado de opções confere ao investidor o direito de comprar ou vender um ativo no futuro por um preço determinado. Por conta dessa possibilidade, trata-se de uma alternativa para proteger o patrimônio financeiro das instabilidades do mercado. De acordo com o especialista, o mercado de opções não é restrito aos investidores qualificados. Embora seja mais comum a negociação de opções de ações, há a oferta de diversos ativos. Estudar sobre este mercado é uma estratégia aconselhada ao investidor.

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Home Center abre vagas para lojas em Pernambuco

Tem oportunidades para várias áreas. Para se candidatar, basta acessar o site https://carreiras.ferreiracosta.com/ O Home Center Ferreira Costa está com diversas vagas em aberto em várias áreas, e todas as oportunidades podem ser estendidas a PCD. Para quem está procurando emprego, na loja localizada na Rua Cônego Barata, 275, na Tamarineira, tem vaga para supervisor de auditoria, caixa, atendente, auxiliar de depósito e vendedor. Já na loja localizada na Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2967, na Imbiribeira, as vagas são de auxiliar de auditoria, auxiliar de prevenção, caixa, motorista, auxiliar de assistência técnica, conferente de mercadoria, auxiliar de depósito, consultor do Centro Automotivo, atendente e Supervisor de depósito. Há vagas ainda nas unidades de Caruaru (nas áreas de marceneiro, atendente, encarregado de prevenção, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais e supervisor de trade marketing) e de Garanhuns (nas áreas de Atendente, Vendedor, Aux. de Serviços Gerais, Aux. de Depósito, Técnico de Segurança do Trabalho). As candidaturas são feitas através do site https://carreiras.ferreiracosta.com/. E as vagas são divulgadas nas redes sociais através das plataformas Instagram e Linkedin. Confira os endereços abaixo: https://instagram.com/ferreiracostacarreiras?igshid=YmMyMTA2M2Y= e https://www.linkedin.com/company/ferreiracosta/

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Inteligência Artificial Generativa: um divisor de águas em 2023?

*Por Rafael Toscano O ano de 2022 foi ímpar para a IA. Muita tecnologia foi desenvolvida, e, mais do que isso, muitas ferramentas foram disponibilizadas e popularizadas, com um grande destaque para a ChatGPT. A IA generativa tornou-se um tópico quente para entusiastas, técnicos, investidores, empresas privadas, formuladores de políticas públicas e para a sociedade em geral. Como o nome sugere, a IA generativa produz ou gera texto, imagens, música, fala/discurso, código fonte para computadores e até mesmo vídeos. A IA generativa não é exatamente um conceito novo, mas as técnicas de aprendizado de máquina por trás da IA generativa evoluíram exponencialmente na última década por conta de todo o avanço em processamento de dados. Em contraponto à atual desaceleração do mercado e demissões no setor de tecnologia, as empresas que oferecem produtos de IA generativa continuam recebendo interesse dos investidores. Estima-se que o mercado da IA generativa pode gerar trilhões de dólares em valor econômico nos próximos anos. O fato é que mais de 150 startups significativa surgiram em todo o globo e já estão ocupando espaço nesse oceano azul. A IA generativa vai além das tarefas típicas de processamento de linguagem natural, como tradução de idiomas, resumo e geração de texto. Recentemente, no lançamento da IA ChatGPT, pode-se acompanhar um efeito viral que alcançou mais de um milhão de usuários em apenas cinco dias. Com base em uma nova era de cooperação entre homem e máquina, os entusiastas afirmam que a IA generativa ajudará o processo criativo de artistas e designers, pois as tarefas existentes serão facilitadas por sistemas de IA generativa, acelerando a concepção e, essencialmente, a fase de criação. Entretanto, muito embora a IA generativa deixe as pessoas empolgadas com essa nova onda de criatividade, há preocupações sobre a aplicação e o impacto desses modelos na sociedade. Artistas, por exemplo, temem que a internet seja inundada com obras de arte indistinguíveis das suas, simplesmente dizendo ao sistema para reproduzir uma obra de arte em seu estilo (que até então poderia ser considerado único). Nesse sentido, reverbera a preocupação de que parte da força de trabalho criativa, incluindo artistas do entretenimento, videogames, publicidade, etc, possam perder suas funções por causa de modelos generativos de IA. Embora a IA generativa seja um divisor de águas em várias áreas e tarefas, há uma forte necessidade de controlar a difusão desses modelos, amortecendo seus impactos na sociedade e na economia. A discussão emerge, por um lado, da adoção centralizada e controlada com limites éticos firmes, versus inovação mais rápida e distribuição descentralizada. Já dizia o Tio Ben do Homem-Aranha: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada. LEIA TAMBÉM

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Carnaval deve movimentar cerca de R$ 263,7 milhões só em Pernambuco

(Da Fecomércio-PE) Após dois anos consecutivos sem realização oficial e irrestrita do principal evento popular do país devido à pandemia de Covid-19, o Carnaval volta a integrar a temporada de verão do turismo em 2023, consolidando a retomada das festividades públicas. Infectologistas recomendam que as medidas de higienização e, na medida do possível, de proteção contra a disseminação do vírus, ainda faça parte do cotidiano durante as comemorações. É necessário, sobretudo, estar atento a sintomas, testar e proteger os outros, além de a si mesmo, em caso de um resultado positivo. O avanço da cobertura vacinal reduziu o risco de casos graves, mas as variantes em circulação têm grande transmissibilidade, o que pode demandar atenção das autoridades da saúde no pós-carnaval. Nos bailes e blocos de rua, com a licença satírica tão peculiar ao Carnaval no Brasil, o tema do combate à pandemia de Covid-19 provavelmente não passará em branco em meio às brincadeiras e fantasias dos foliões. Essas, aliás, serão uma forma de manifestar a alegria de ter superado a crise sanitária, festejando o sucesso da ciência e da vacinação. Segundo a Federação de Bens Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), esse entusiasmo é um dos motivos para se esperar um Carnaval promissor em 2023. Além das festas, o período traz oportunidades para quem deseja empreender e gerar uma renda extra no início do ano. Tradicionalmente, dado o potencial turístico do evento, muitos micros e pequenos empreendedores já consideram a atividade durante o Carnaval como principal fonte de rendimento no primeiro trimestre. Em 2023, após dois anos sem esta possibilidade e considerando a demanda reprimida dos foliões, a expectativa desses micros e pequenos empreendedores tende a ser maior. Entre os micros e pequenos negócios mais abrangidos pelo Carnaval, destacam-se os segmentos de alimentação e bebidas, de embelezamento e cuidados pessoais – como perfumarias, cosméticos, maquiagem, penteado e manicure – de confecções – incluindo adereços e customização de vestuários. O setor hoteleiro também carrega boa expectativa para a retomada do carnaval, mesmo considerando o fator complicador para os turistas nacionais, que foi a alta de preços das passagens aéreas em 2022, principalmente ao longo do segundo semestre, momento em que as viagens comumente são planejadas. Ainda assim, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE) estima uma ocupação de 90% em Recife e Olinda, além de 95% em Ipojuca. Isso, porque o carnaval pernambucano é bastante reconhecido por sua diversidade cultural e grande variedade de estilos musicais, além de ser favorecido pela atratividade das praias na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sobre esse aspecto, a prefeitura do Recife estimou para este ano uma circulação de até 4 milhões de foliões e turistas, entre Olinda e Recife, durante os dias de carnaval. O número denota o potencial da festa na RMR para a economia local e estadual. Nesse sentido, vale enfatizar a importância que o Carnaval representa para a economia local. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o volume de faturamento das atividades típicas do turismo no Carnaval de 2023, a preços de janeiro deste ano, será de R$ 263,7 milhões em Pernambuco, ou 3,2% do volume esperado para o Brasil como um todo. Não se trata de um montante que denote o potencial do período carnavalesco em termos de comercialização de produtos e serviços turísticos em anos anteriores, mas representa o segundo ano de recuperação do volume de negócios para a temporada. Segundo os dados da CNC, em 2021, no primeiro carnaval afetado pela pandemia, o volume de faturamento chegou a R$ 188,40 milhões, registrando uma queda de 37,4% em relação ao ano anterior. Nos dois anos seguintes, o volume cresceu 18,8% e 17,8%, respectivamente. Em termos de postos de trabalhos gerados para o período, a CNC estima que serão abertas 511 mil vagas temporárias para o Carnaval entre as atividades típicas do turismo, número que representa 2,1% da expectativa estimada para o Brasil. Seguindo a tendência estimada para o resultado nacional, o segmento de alimentação deve gerar o maior faturamento entre as atividades, representando cerca de 44% do volume em 2023, seguido do transporte de passageiros (29%) e hospedagem (11%). Já no que diz respeito às vagas temporárias, as áreas de cozinha e limpeza, juntas, devem concentrar percentual relevante (41%) das oportunidades de ocupação. Nesse contexto, o fato é que mesmo diante de dificuldades conjunturais que se estendem após dois anos de eclosão da pandemia – alta de preços em diversos segmentos do varejo e dos serviços essenciais, manutenção de juros em patamar elevado e elevação do endividamento e da inadimplência –, impactando a disponibilidade para a realização de gastos durante as atrações carnavalescas, configura-se um cenário otimista para os negócios relacionados ao período. Pernambuco: volume financeiro das atividades típicas do turismo no Carnaval, a preços de janeiro de 2023 (em R$ milhões) Fonte: CNC. Nota: * previsão. Pernambuco: vagas temporárias para o Carnaval oferecidas pelas atividades típicas do turismo Fonte: CNC. Nota: * previsão. VALE RESSALTAR - Apesar da tradição popular, o Carnaval não é feriado estabelecido por Lei Federal ou Estadual, sendo considerado feriado apenas nos casos de previsão em Lei Municipal. Nos municípios que não possuem lei municipal específica considerando a segunda-feira e/ou a terça-feira de Carnaval como feriado, as empresas do comércio de bens, serviços e turismo estão autorizadas a funcionar. Nos municípios que possuem lei municipal, as empresas deverão seguir o que estabelecem as respectivas Convenções Coletivas de Trabalho. Em conformidade com o art.59 da CLT, as empresas que possuem sistema de compensação de banco de horas poderão utilizá-lo no período de Carnaval para compensar as horas não trabalhadas. Por fim, a Fecomércio-PE convoca a classe empresarial para que mantenham abertos os seus estabelecimentos no período de Carnaval, contribuindo para a recuperação do segmento, tão afetado nesses últimos anos de pandemia.

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Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

(Da Agência Brasil) Apesar da alta recente na inflação, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom indicou que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto e não descartou a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta, como o esperado. O órgão também informou que persegue a convergência da inflação para o centro da meta para meados de 2024. “O comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período mais prolongado do que no cenário de referência será capaz de assegurar a convergência da inflação. O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião”, destacou o texto. A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quarta vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

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Pacheco (no Senado), Lira (na Câmara) e Álvaro Porto (na Alepe) vencem eleições no parlamento

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado (Da Agência Brasil) O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado pelos próximos dois anos. A eleição ocorreu na segunda reunião preparatória desta quarta-feira, dia que marcou também a posse dos senadores eleitos em outubro de 2022 e o início do ano legislativo na Casa. Pacheco derrotou Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Esse último chegou a discursar como candidato, mas retirou sua candidatura em seguida para apoiar Marinho. Pacheco venceu por 49 votos contra 32. Não houve votos em branco. O resultado não trouxe grandes surpresas em relação às estimativas prévias. Pacheco tinha apoio da maioria dos partidos da Casa, inclusive o PT, MDB e seu partido, o PSD, duas das maiores bancadas. Do outro lado, Marinho tinha apoio do PL. Há cerca de uma semana, esperava-se uma vitória do senador do PSD por 55 votos, uma margem bem maior do que a obtida. Marinho contava com “traições” para virar o jogo. As traições, senadores que contrariam a orientação de apoio do seu partido, ocorreram, mas não foram suficientes. Em seu pronunciamento após a recondução ao cargo, Pacheco condenou o que chamou de “polarização tóxica” vigente no Brasil. Atribuiu a ela os atos terroristas na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro e afirmou que tais acontecimentos “não podem e não vão se repetir”. “Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, disse presidente reeleito. Em seguida, Pacheco atribuiu à classe política a responsabilidade de combater práticas antidemocráticas. “O discurso de ódio, o discurso mentiroso, o discurso golpista deve ser desestimulado, desmentido e combatido. Lideranças políticas que possuem compromisso com o Brasil sabem disso. Lideranças políticas que possuem compromisso com o futuro do Brasil não podem se omitir nesse momento”, disse. “E o recado que o Senado Federal dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia”. Arthur Lira é reeleito para presidência da Câmara dos Deputados Em uma votação recorde, o deputado Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito nesta quarta-feira (1º) para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados por 464 votos. O parlamentar ficará no comando da Casa pelos próximos dois anos. Arthur Lira está em seu quarto mandato e foi o candidato a deputado federal mais votado de Alagoas nas eleições do ano passado. O parlamentar afirmou que, entre as prioridades de sua gestão, está a aprovação da reforma tributária. No início do discurso após confirmação da vitória, ele se emocionou ao falar do pai, o ex-senador Benedito de Lira, de 80 anos, que desmaiou durante a cerimônia de posse na manhã desta quarta. O ex-congressista e prefeito de Barra de São Miguel (AL) foi imediatamente atendido por socorristas da Câmara dos Deputados e está hospitalizado para realização de exames. Lira afirmou que buscará construir uma relação com o Poder Executivo sem relação de subordinação, mas um pacto para aprimorar e avançar nas políticas públicas, “a partir da escuta cuidadosa de opiniões e sugestões de nossas comissões”. “Podemos ter adversários, mas não somos inimigos uns dos outros. Essa vai ser a tônica da Câmara nos próximos anos”, disse. Lira também afirmou que, se eleito, não concordará “passivamente” com a invalidação dos atos, por recursos da minoria, em Tribunais Superiores. O parlamentar contou com apoio de 20 partidos: PT, PCdoB, PV PL, União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB. Álvaro Porto comandará a Alepe Após a posse dos 49 parlamentares da 20ª Legislatura (2023-2027), a Alepe definiu, nesta quarta (1°), a Mesa Diretora que comandará as atividades legislativas e administrativas entre 1º de fevereiro de 2023 e 31 de janeiro de 2025. Eleitos por unanimidade, o deputado Álvaro Porto (PSDB) foi proclamado presidente da Casa e o deputado Gustavo Gouveia (Solidariedade), primeiro-secretário. Também foram escolhidos dois vice-presidentes, três secretários e sete suplentes. A eleição foi realizada por voto secreto e impresso, em sessão presidida pelo deputado Romero Albuquerque (União). A mesa dos trabalhos foi completada por João Paulo (PT) e Antônio Moraes (PP), que atuaram, respectivamente, como primeiro e segundo secretários. Os deputados Débora Almeida (PSDB) e Lula Cabral (Solidariedade) foram os observadores, enquanto Izaias Regis (PSDB) auxiliou na contagem dos votos. Antes da votação, Álvaro Porto ressaltou o “sentimento de unidade, conseguido com diálogo e entendimento” na construção da chapa única. Também defendeu a autonomia como “imprescindível para uma atuação legislativa firme, produtiva e sintonizada com a sociedade e os demais Poderes”. “A Assembleia permanecerá empenhada em cumprir o papel de legislar, fiscalizar, representar e, sobretudo, servir ao povo de Pernambuco”, pactuou. “Seguiremos comprometidos com a defesa e o fortalecimento cotidiano da democracia.”

Pacheco (no Senado), Lira (na Câmara) e Álvaro Porto (na Alepe) vencem eleições no parlamento Read More »