Arquivos Economia - Página 12 De 417 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Nova gestão do Pernambuco Centro de Convenções aposta no turismo de negócios

Durante a Fenearte, consórcio apresenta primeiros resultados e plano estratégico para reposicionar o CECON como referência no setor. Na imagem acima: Thiago Soares (Diretor de Operações), Antônio Peçanha (Diretor-executivo), Alexandre Manata (Acionista), Nenety Cristiano (Acionista), Wesley Rodrigues (Acionista). Durante a 25ª Fenearte, maior feira de artesanato da América Latina, o Consórcio CID Convenções Pernambuco apresentou a nova gestão do Pernambuco Centro de Convenções (CECON), equipamento estratégico para o turismo de negócios no Estado. O grupo mineiro — formado por Conata Engenharia, Infracon Engenharia e Dezembro Eventos — já implementou ações de modernização e anunciou um plano estratégico voltado à eficiência operacional e ao reposicionamento do espaço como polo de grandes eventos. Estrutura e diferenciais do CECON Com um pavilhão de 20 mil m² — o maior do Nordeste —, teatro para quase 2,4 mil pessoas, amplo estacionamento e localização estratégica, o CECON oferece infraestrutura para sediar feiras, congressos e espetáculos simultaneamente. “Assumimos o compromisso de requalificar o Pernambuco Centro de Convenções para oferecer aos clientes e visitantes um equipamento moderno, versátil e competitivo”, afirmou o Diretor de Operações, Thiago Soares. Entre os primeiros avanços estão melhorias no sistema de climatização, iluminação, paisagismo e reestruturação de equipes. Liderança técnica e parcerias estratégicas A gestão é comandada por Antônio Peçanha (CEO), Thiago Soares (Operações) e Gabriela Diaz (Comercial), profissionais com vasta experiência em concessões, infraestrutura e captação de eventos. A nova equipe atua em articulação com o Governo do Estado e o Recife Convention Bureau para fortalecer a presença de Pernambuco no circuito nacional e internacional de feiras e encontros corporativos. Roadshows e feiras especializadas fazem parte da estratégia de divulgação. Turismo de negócios movimenta a economia De acordo com a Empetur, o turismo de negócios segue como uma das atividades mais relevantes para a economia pernambucana, impulsionando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio. A nova gestão reforça o papel do CECON como motor desse segmento, com infraestrutura moderna e flexível, capaz de atender demandas de grandes promotores e agentes de turismo corporativo.

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Fazenda eleva previsão do PIB para 2,5% e reduz estimativa de inflação

Revisão reflete alta na agropecuária e melhora do mercado de trabalho, mas perspectiva é de desaceleração no segundo semestre A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2025, passando de 2,4% para 2,5%, segundo o Boletim Macrofiscal divulgado na última sexta-feira (11). A nova estimativa reflete a revisão para cima na produção agropecuária e o desempenho positivo do mercado de trabalho. Já a expectativa de inflação pelo IPCA caiu de 5% para 4,9%, ainda acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mesmo com o ajuste positivo, a SPE projeta desaceleração da economia no segundo semestre deste ano. Para 2026, a previsão de crescimento caiu ligeiramente, de 2,5% para 2,4%. O boletim não incorpora os possíveis impactos da alta de tarifas anunciada pelo governo de Donald Trump, pois os dados foram fechados antes. Ainda assim, a Secretaria avaliou que os efeitos da medida devem ser concentrados em setores específicos, com influência limitada no desempenho geral da economia. Por setor, a agropecuária foi o destaque, com previsão de crescimento ampliada de 6,3% para 7,8%, impulsionada pelas boas estimativas para a safra de milho, café, algodão e arroz. O setor de serviços também teve a projeção ajustada de 2% para 2,1%. A indústria, no entanto, teve leve recuo na expectativa de expansão, de 2,2% para 2%, sentindo os efeitos dos juros elevados. “A carta que comunicou a elevação da tarifa justifica a decisão por razões apenas políticas, gerando grande insegurança”, afirmou a SPE. Entre os índices de inflação, o INPC deve encerrar 2025 em 4,7%, abaixo dos 4,9% anteriores. Já o IGP-DI, que reflete os preços no atacado e construção civil, foi revisto de 5,6% para 4,6%. Os dados do boletim alimentarão o próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, previsto para 22 de julho, instrumento essencial para o governo definir eventuais bloqueios em gastos não obrigatórios com base nas metas fiscais e no novo arcabouço.

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Lei do Superendividamento completa quatro anos com avanços na proteção ao consumidor

União entre Justiça e crédito traz alívio às famílias e mostra que é possível recomeçar com dignidade Para milhões de brasileiros, a palavra superendividamento representa noites mal dormidas, angústia e perda do controle sobre a própria vida. Mas também tem se tornado sinônimo de recomeço. Quatro anos após a sanção da Lei nº 14.181/2021, conhecida como Lei do Superendividamento, consumidores encontram apoio para reorganizar suas finanças, renegociar dívidas e retomar a estabilidade financeira. Aprovada com o objetivo de fortalecer os direitos dos cidadãos, a lei garante que toda renegociação respeite o mínimo existencial – atualmente fixado em R$ 600,00 –, protegendo recursos essenciais para a sobrevivência. A legislação também inibe práticas abusivas na oferta de crédito e incentiva a educação financeira como ferramenta de prevenção. Os avanços são concretos. Segundo dados do Banco Central, em março de 2025, o comprometimento da renda com serviço da dívida foi de 27,2%. Embora o índice ainda represente um desafio, mostra leve recuo em relação aos anos anteriores e sinaliza que iniciativas públicas e privadas têm feito diferença. Entre elas, destaca-se o Programa Estadual de Combate ao Superendividamento, lançado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A ação une poder público, empresas e instituições financeiras em uma plataforma digital de mediação entre consumidores e credores. A proposta é direta: facilitar acordos justos, que permitam a quitação das dívidas sem sacrificar a qualidade de vida. O programa conta com o apoio dos birôs de crédito Quod, Serasa e SPC Brasil, todos integrantes da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). Essa articulação em rede fortalece uma cultura de conciliação e responsabilidade compartilhada. Para Elias Sfeir, presidente da ANBC, o combate ao superendividamento exige ações coordenadas e foco em educação financeira. “Mais do que resolver dívidas, precisamos construir caminhos de autonomia e consciência. A Lei do Superendividamento, aliada a iniciativas como o programa do TJSP, mostra que o Brasil tem avançado. No entanto, ainda há muito a fazer para garantir que todos tenham acesso à informação, crédito responsável e oportunidades reais de recomeço”, afirma o executivo. Além da legislação e da mediação, a ANBC reforça que atitudes simples – como planejar gastos, evitar o crédito rotativo e buscar informação qualificada – são fundamentais para manter a saúde financeira em dia. O enfrentamento do superendividamento é, acima de tudo, uma jornada de reconstrução. E a boa notícia é que ninguém precisa enfrentá-la sozinho.

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Nordeste pode perder R$ 16 bilhões com tarifa dos EUA sobre exportações brasileiras

Ceará, Bahia e Maranhão são os estados mais atingidos por nova taxação, que compromete cadeias produtivas e empregos na Região A decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pode gerar perdas bilionárias para o Nordeste. De acordo com levantamento da Sudene, as exportações da Região para o mercado norte-americano somaram cerca de R$ 15,6 bilhões em 2024, com destaque para os estados do Ceará, Bahia, Maranhão e Pernambuco. Apenas no primeiro semestre deste ano, a pauta exportadora nordestina aos EUA já atingiu US$ 1,58 bilhão, o equivalente a R$ 8,7 bilhões, sendo o Ceará o principal exportador, seguido por Bahia e Maranhão, que juntos responderam por 84,2% do total enviado. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, avalia que a medida prejudica ambos os lados. “Ao mesmo tempo em que um país exporta, também é importador. O mercado nordestino importou quase US$ 6 bilhões, ou seja, R$ 33,5 bilhões, em 2024 em produtos norte-americanos. Aplicando a regra da reciprocidade, os norte-americanos têm bem mais a perder do que a ganhar com a medida de seu presidente”, afirmou. O coordenador de Estudos da Sudene, José Farias, alerta que a sobretaxa levará os compradores dos Estados Unidos a buscar outros fornecedores, provocando impactos profundos na economia regional. “Será uma perda significativa para a economia regional, caso este mercado seja fechado, uma consequência natural diante do aumento expressivo nos preços de mercadorias, conforme a lei da oferta e da procura mostra”, explicou. Ele também destacou que os prejuízos não se restringem ao PIB e ao emprego: “consequências indiretas bem mais pesadas sobre a cadeia produtiva regional” devem afetar principalmente os pequenos produtores e a indústria. Entre os produtos mais exportados para os EUA estão aço, frutas, pescados e calçados no Ceará; cacau, óleos, pneus e frutas na Bahia; e pastas químicas e minérios no Maranhão. Farias ressalta a variedade da pauta exportadora, incluindo “produtos com valor agregado médio, que podem perder competitividade com taxação adicional”. O cacau baiano, por exemplo, movimentou US$ 46 milhões, enquanto os pneumáticos alcançaram US$ 42 milhões. O risco iminente é o enfraquecimento de cadeias produtivas essenciais para o desenvolvimento regional.

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Exportações brasileiras sob ameaça: Amcham Brasil critica tarifa de 50% imposta pelos EUA

Medida norte-americana pode afetar empregos, investimentos e cadeias produtivas; entidade pede retomada do diálogo bilateral A decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, a partir de 1º de agosto, acendeu um alerta no setor produtivo. A medida, que pode impactar diretamente empregos, investimentos e cadeias produtivas entre os dois países, foi duramente criticada pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio). A entidade defende uma resposta rápida e diplomática para preservar a parceria estratégica e econômica com os norte-americanos. Com mais de 100 anos de atuação em defesa da integração econômica entre Brasil e EUA, a Amcham alerta que a decisão pode comprometer a confiança construída ao longo de décadas. “A relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos sempre se pautou pelo respeito, pela confiança mútua e pelo compromisso com o crescimento conjunto”, destaca a nota da entidade, que também lembra que o comércio entre as nações tem sido vantajoso para ambos os lados — especialmente para os norte-americanos, com superávit de US$ 29,2 bilhões apenas em 2024. A Câmara conclama os governos a restabelecerem um canal de diálogo imediato, priorizando uma solução negociada e equilibrada. Segundo a entidade, apenas a previsibilidade e a racionalidade nas decisões podem garantir um ambiente favorável aos negócios e à cooperação internacional. O aumento da tarifa pode desorganizar setores inteiros da economia brasileira, além de abalar cadeias de produção integradas e investimentos de longo prazo. Diante do cenário de incerteza, a Amcham reforça sua missão de estimular a integração comercial e empresarial. “Reiteramos a importância de uma solução negociada, fundamentada na racionalidade, previsibilidade e estabilidade, que preserve os vínculos econômicos e promova uma prosperidade compartilhada”, afirma a entidade. 📄 Nota da Amcham Brasil na íntegraSão Paulo, 9 de julho de 2025 A Amcham Brasil manifesta profunda preocupação com a decisão anunciada pelo governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, com vigência a partir de 1º de agosto. Trata-se de uma medida com potencial para causar impactos severos sobre empregos, produção, investimentos e cadeias produtivas integradas entre os dois países. A relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos sempre se pautou pelo respeito, pela confiança mútua e pelo compromisso com o crescimento conjunto. O comércio de bens e serviços entre as duas nações é fortemente complementar e tem gerado benefícios concretos para ambos os lados, sendo superavitário para os Estados Unidos ao longo dos últimos 15 anos — com saldo de US$ 29,2 bilhões em 2024, segundo dados oficiais norte-americanos. A Amcham Brasil — que há mais de um século atua pelo fortalecimento dos laços econômicos entre os dois países — conclama os governos a retomarem, com urgência, um diálogo construtivo. Reiteramos a importância de uma solução negociada, fundamentada na racionalidade, previsibilidade e estabilidade, que preserve os vínculos econômicos e promova uma prosperidade compartilhada.

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Custo da cesta básica sobe quase 10% no Recife em um ano, aponta Dieese

Capital pernambucana teve uma das maiores altas do país no comparativo anual; leite foi o produto que mais pesou no orçamento das famílias locais O custo da cesta básica no Recife acumula alta de 9,39% entre junho de 2024 e junho de 2025, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A variação coloca a capital pernambucana entre as que mais sofreram com o encarecimento dos alimentos no período, atrás apenas de Fortaleza, que teve aumento de 9,10% no acumulado do ano. O levantamento feito entre maio e junho deste ano também revela que o Recife ficou entre as cinco capitais onde o preço do leite integral mais subiu, com alta expressiva de 8,93%. A variação é a maior registrada entre as 17 cidades analisadas e impacta diretamente no custo final da cesta, especialmente para famílias com crianças. No mesmo período, o valor do açúcar permaneceu estável na capital, enquanto o tomate apresentou queda. Apesar da alta local, o valor médio da cesta básica no Recife (R$ 843,27) ainda é menor do que em cidades como São Paulo (R$ 831,37), Florianópolis (R$ 867,83) e Rio de Janeiro (R$ 843,27). Já Aracaju segue com o menor custo entre as capitais pesquisadas, com R$ 557,28.

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Tarifa de 50% dos EUA abala exportações brasileiras e acende alerta em setores estratégicos

Indústria, agronegócio e comércio exterior preveem prejuízos com o tarifaço imposto por Trump; entidades pedem diálogo e ação diplomática (Com informações da Agência Brasil) A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados ao país gerou forte reação do setor produtivo nacional. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) alertam para os riscos da medida à economia brasileira, principalmente diante da interdependência entre os sistemas produtivos das duas nações. “Os impactos dessas tarifas podem ser graves para a nossa indústria”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI. Para a indústria, que exporta principalmente bens manufaturados e semimanufaturados para os Estados Unidos, a medida compromete empregos, a entrada de divisas e o equilíbrio da balança comercial. As empresas Embraer e Petrobras, por exemplo, deverão sentir os reflexos diretos da taxação, que torna o mercado norte-americano menos acessível. No agronegócio, produtos como carne, suco de laranja, café e açúcar devem sofrer desvalorização no mercado interno diante da dificuldade de exportação, como indicam especialistas em comércio internacional. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também demonstrou preocupação, destacando o impacto no câmbio e no custo dos insumos, o que compromete a competitividade do agronegócio brasileiro. Em nota, a bancada ruralista defendeu “uma resposta firme e estratégica” por meio da diplomacia, reforçando a importância do Brasil manter sua presença ativa nas negociações bilaterais. Já a Abiec reforçou que “questões geopolíticas não se transformem em barreiras ao abastecimento global e à garantia da segurança alimentar”. A resposta do governo brasileiro veio por meio da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que permite ao Executivo suspender concessões comerciais e impor contramedidas. Em rede social, o presidente Lula declarou: “A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo”. O governo também rebateu a alegação de déficit comercial, alegando que, ao longo de 15 anos, os EUA acumularam superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil. Além dos impactos econômicos, especialistas apontam que a decisão de Trump tem forte componente político. “Essa tarifa contra o Brasil apresenta vários componentes, efeito STF, efeito Brics, efeito regulação das redes sociais”, avalia Alexandre Pires, do Ibmec-SP. Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, trata-se de uma medida sem precedente na história recente do comércio internacional: “É certamente uma das maiores taxações a que um país já foi submetido, só aplicada aos piores inimigos, o que nunca foi o caso do Brasil”.

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Tech Woman chega à terceira edição com foco em formação e oportunidades para mulheres na tecnologia

Encontro será realizado no dia 26 de julho, no Recife Expo Center, com trilhas de conteúdo, mentoria, acesso social e transporte gratuito para mulheres de diversas regiões O Tech Woman está com inscrições abertas para sua terceira edição, marcada para o dia 26 de julho, das 9h às 18h, no Recife Expo Center, no bairro de Santa Rita. O encontro, voltado exclusivamente para pessoas que se reconhecem como mulheres, pretende reunir cerca de duas mil participantes com uma agenda intensa de palestras, mentorias, trilhas de desenvolvimento e atividades de conexão com o mercado de tecnologia. Os ingressos custam a partir de R$ 80, com acesso gratuito para mulheres em situação de vulnerabilidade social. A edição 2025 traz como novidade a Trilha de Soft Skills, que se junta às já consolidadas Trilha Técnica e Trilha de Carreiras. O objetivo é oferecer conteúdos sobre inteligência emocional, propósito, síndrome da impostora e habilidades comportamentais. “Essa trilha é o início de um movimento com o intuito de dar ferramentas e suporte para nossas mulheres conseguirem usar seu potencial para seu próprio bem”, destaca Laís Xavier, fundadora do projeto. Kássia Alcântara, também idealizadora da iniciativa, reforça a importância de ampliar a diversidade no setor de tecnologia. “Mulheres chegando nesses espaços podem mudar a realidade de altos cargos que são predominantemente ocupados por homens. As duas primeiras edições foram um sucesso e queremos continuar com esse estímulo e empoderamento profissional porque acreditamos que é possível, sim”, afirma. Entre os nomes confirmados estão Sonia Guimarães (ITA), Amanda Oliveira (Nação Valquírias), Virginia Heimann (NTT Data Brasil), Paola Accioly (UFPE), Ketty Sanches e Natália Heimann (B3/Neurotech), Elaine Machado (EDS) e Roberta Rigaud (Consultora em Felicidade Sustentável). O evento contará ainda com 210 sessões de mentoria individual com profissionais voluntárias da área de tecnologia, além de lounge de networking com cadastro de currículos, arena gourmet e área kids para facilitar a participação de mães. A estrutura também contempla transporte gratuito saindo de cidades como Caruaru, Garanhuns, Igarassu e Ipojuca, por meio de parcerias com prefeituras e instituições de ensino. A realização é da Combogó Eventos, Assespro PE/PB e Softex Pernambuco, com apoio de instituições públicas e privadas ligadas ao ecossistema de inovação. SERVIÇO📍 Tech Woman – 3ª edição📅 26 de julho de 2025 (sábado), das 9h às 18h📌 Recife Expo Center – Bairro de Santa Rita, Recife/PE🎟️ Ingressos a partir de R$ 80 (lote inicial) ou acesso gratuito para mulheres em vulnerabilidade social🔗 Inscrições e informações: techwoman.rec.br👩‍💻 Público: Pessoas que se reconheçam como mulheres, a partir dos 14 anos🧒 Infraestrutura: Área kids, transporte gratuito, arena gourmet, lounge de networking e mentorias individuais📲 Instagram: @techwoman.rec

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Comércio varejista de Pernambuco cresce 4,3% em maio e mostra força no setor de alimentos e bebidas

Pesquisa do IBGE revela alta nas vendas no comparativo anual, com destaque para eletrodomésticos e alimentos, apesar de queda mensal leve e retração em alguns segmentos O volume de vendas do comércio varejista em Pernambuco cresceu 4,3% em maio de 2025 na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. Mesmo com leve recuo de 0,2% frente a abril, o resultado confirma uma trajetória positiva para o varejo estadual, com alta acumulada de 3,7% nos últimos 12 meses. Entre os segmentos que mais contribuíram para o desempenho estão os eletrodomésticos, que registraram aumento expressivo de 13,4%, e o setor de alimentos, bebidas e fumo, com alta de 8,8% em relação a abril — o que contrasta com a retração de -5,1% observada na média nacional. A análise do IBGE aponta que a performance do setor alimentício no estado vem superando a média do país de forma consistente ao longo do tempo. No varejo ampliado, que inclui veículos, motos e materiais de construção, houve queda de 1,2% em maio, embora o acumulado em 12 meses registre crescimento de 4,7%. O comércio de material de construção teve alta de 3,8% frente a maio de 2024, mas ainda mantém desempenho inferior à média nacional, ocupando a 7ª posição entre os estados pesquisados. Apesar de bons indicadores em diversos setores, duas atividades puxaram para baixo o resultado agregado: “Livros, jornais, revistas e papelaria”, com queda de -25,2%, e “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação”, com retração de -5%. Segundo o IBGE, quase todas as demais atividades registraram variação positiva no acumulado de 12 meses. A próxima divulgação da PMC, com os dados de junho de 2025, está prevista para 13 de agosto. O estudo é referência para análise conjuntural do comércio no Brasil e nas unidades da federação, avaliando o desempenho de empresas com 20 ou mais empregados e atividade principal voltada ao varejo formal.

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Mercado financeiro volta a prever redução na inflação para 2025

Boletim Focus aponta leve recuo nas estimativas para o IPCA; juros altos e crescimento do PIB também entram no radar dos analistas (Com informações da Agência Brasil) A expectativa do mercado financeiro para a inflação oficial do país em 2025 recuou pela sexta vez consecutiva e passou de 5,2% para 5,18%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central. Apesar da queda, a previsão ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. Para os próximos anos, a expectativa é de desaceleração gradual da inflação: 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. Mesmo com a inflação em leve desaceleração, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano em sua última reunião, surpreendendo parte do mercado. A decisão reflete as incertezas econômicas e mantém o ciclo de aperto monetário. O Copom indicou que os juros devem permanecer nesse patamar por mais tempo, mas não descartou novos aumentos caso a inflação volte a subir. A Selic, principal ferramenta para o controle da inflação, influencia diretamente o custo do crédito e o ritmo da atividade econômica. Juros mais altos tendem a desestimular o consumo e frear os preços, mas também podem dificultar a expansão da economia. A previsão é de que a taxa básica seja reduzida gradualmente nos próximos anos: para 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. No que diz respeito ao crescimento econômico, o mercado estima um avanço de 2,23% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, puxado pelo bom desempenho da agropecuária no primeiro trimestre. Para os anos seguintes, a previsão é mais modesta: 1,86% em 2026 e 2% tanto em 2027 quanto em 2028. Em 2024, o Brasil cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de alta na economia. Em relação ao câmbio, os analistas projetam o dólar em R$ 5,70 no fim de 2025 e em R$ 5,75 para o final de 2026. Mesmo com as incertezas externas, o mercado segue acompanhando os desdobramentos internos da política monetária e fiscal como fatores centrais para o comportamento da inflação, dos juros e da atividade econômica no país.

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