Arquivos Economia - Página 146 De 395 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

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Mais idosos no mercado de trabalho no Brasil

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Em dias de intensa transformação digital e que a geração Z, dos jovens que já nasceram em um mundo conectado, é tão badalada, o mercado de trabalho observa um crescimento da participação dos profissionais da terceira idade. De acordo com dados do Ilostat (Departamento de Estatísticas da Organização Internacional do Trabalho), 23,8% da mão de obra ativa no País é composta por pessoas com mais de 60 anos. Um cenário que tem várias causas e efeitos diversos no mundo corporativo e na qualidade de vida da população. “No Brasil tivemos uma elevação da taxa de participação dos idosos na última década de aproximadamente dois pontos percentuais. Hoje são mais de 7 milhões de profissionais acima dos 60 anos. O País tem uma população com maior longevidade, que faz parte do movimento da demografia brasileira. A depender da trajetória ocupacional, muitas pessoas chegam aos 60 anos em plenas condições de continuar suas atividades e com desejo de manter uma interação social via trabalho. Mas isso não é maioria”, afirma Lúcia Garcia, coordenadora de Pesquisa e Mercado de Trabalho do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Leia a reportagem completa na edição 195.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Concurso ibge

IBGE abre novo concurso para 268 vagas de recenseador em PE

O IBGE abriu mais um processo seletivo simplificado complementar para a contratação de recenseador para o Censo Demográfico 2022. São 48.535 vagas no país, sendo 268 delas em Pernambuco, e a previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado. Quase todos os municípios contam com vagas para ‘Pessoa com Deficiência’ ou ‘Pessoa Preta ou Parda’, sendo em muitos deles a única vaga disponível. Confira na lista abaixo o quantitativo de vagas para cada município do estado: ABREU E LIMA - 1 (PcD) AGRESTINA – 1 (PcD) AGUA PRETA – 1 (PcD) ALIANÇA – 1 (PcD) BARRA DE GUABIRABA – 1 (PPP) BARREIROS – 1 (PcD) BELO JARDIM – 1 (PcD) BEZERROS – 1 (PcD) BOM JARDIM – 1 (PcD) BONITO – 1 (PPP) BREJO DA MADRE DE DEUS – 6 (2 PcD e 4 PPP) CABO DE SANTO AGOSTINHO – 16 (12 AC, 1 PcD e 3 PPP) CABROBÓ – 1 (PcD) CALUMBI – 1 (PcD) CAMARAGIBE – 1 (AC) CARUARU – 1 (AC) CATENDE – 1 (PPP) CHÃ DE ALEGRIA – 1 (PcD) CHÃ GRANDE – 1 (PcD) CONDADO – 1 (PcD) CORTÊS – 1 (PPP) ESCADA – 1 (PcD) GAMELEIRA – 1 (PPP) GOIÂNA – 1 (PcD) GRAVATÁ – 1 (PcD) IGARASSU – 1 (PcD) ILHA DE ITAMARACÁ – 1 (PcD) INAJÁ – 1 (PcD) IPOJUCA – 1 (PcD) ITAMBÉ – 1 (PcD) ITAPISSUMA – 1 (PPP) ITAQUITINGA – 1 (PPP) JABOATÃO DOS GUARARAPES – 44 (32 AC, 3 PcD e 9 PPP) JAQUEIRA – 1 (PcD) JATAÚBA – 1 (PcD) JATOBÁ – 1 (PcD) LAGOA DO CARRO – 1 (PPP) LAJEDO – 1 (AC) MARAIAL – 1 (PcD) MORENO – 1 (PcD) OLINDA – 1 (AC) PASSIRA – 1 (PcD) PAULISTA – 1 (PcD) PETROLINA – 1 (AC) POMBOS – 1 (PcD) PRIMAVERA – 1 (PcD) RECIFE – 106 (79 AC, 6 PcD e 21 PPP) SALGADINHO – 1 (PcD) SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – 26 (2 AC, 5 PcD e 19 PPP) SÃO BENEDITO DO SUL – 1 (PcD) SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE – 1 (PPP) SÃO LOURENÇO DA MATA – 1 (PcD) SIRINHAÉM – 1 (PcD) TACAIMBÓ – 1 (PcD) TAMANDARÉ – 7 (2 PcD e 5 PPP) TAQUARITINGA DO NORTE – 3 (1 PcD e 5 PPP) TORITAMA – 7 (2 PcD e 5 PPP) TRINDADE – 1 (PcD) VERTENTES – 1 (PcD) VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – 1 (PcD) XEXÉU – 1 (PcD) As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online a partir desta quinta-feira (9) até dia 15 de junho de 2022 na página: www.ibge.gov.br/pss-complementar. O edital, de nº 10/2022, está disponível na íntegra no endereço eletrônico: https://www.ibge.gov.br/acesso-informacao/institucional/trabalhe-conosco.html.

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Aeroporto do Recife com 4% mais voos em junho que antes da pandemia 

Terminal conta com quase seis mil voos, ligando a capital pernambucana a 36 destinos  (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) Pernambuco tem acumulado excelentes resultados no setor da aviação. Os dados reiteram, mês a mês, a força do Estado dentro da cadeia turística nacional. Para este mês de junho, é esperado que o Aeroporto internacional do Recife - Gilberto Freyre receba 4,5% a mais de voos do que no mesmo período na pré-pandemia, em 2019. De acordo com o levantamento da Unidade de Pesquisa da Empetur, entre pousos e decolagens, serão 5.906 voos.  Em comparação com o mesmo período em 2021, ainda atravessando a pandemia da Covid-19, o aumento foi de 17%. E quando analisada a relação da média diária do Recife com a de outras capitais do Nordeste, o terminal segue apresentando bons números: serão 197 voos diários, enquanto Salvador vai operar 132 voos, e Fortaleza, 92. “Mês a mês, temos acompanhado o crescimento expressivo da malha aérea em Pernambuco. Os excelentes indicadores são resultado de um trabalho integrado entre o Governo do Estado, as companhias aéreas e o nosso trade. Ficamos muito felizes em ver que os visitantes estão voltando, e percebendo que somos um destino seguro e acolhedor. Queremos alçar voos cada vez mais altos e levar as belezas do nosso Estado para todo o País”, destaca a secretária de Turismo e Lazer, Milu Megale. O Aeroporto do Recife, para este mês de junho, conta com a liberação da Anac para operar 36 destinos, sendo 35 nacionais e um internacional. Os voos são para as cidades de Aracaju, Aracati (CE), Belém, Brasília, Campina Grande (PB), Caruaru, Confins (BH), Cuiabá, Fernando de Noronha, Fortaleza, Goiânia, Ilhéus (BA), João Pessoa, Juazeiro do Norte (CE), Maceió, Manaus, Mossoró (RN), Natal, Palmas, Patos (PB), Petrolina, Porto Alegre, Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São Luís, São Paulo (Campinas, Congonhas, Guarulhos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), Serra Talhada, Teresina, Vitória e Uberlândia (MG). E a conexão internacional com Lisboa, em Portugal. “A malha aérea do Aeroporto do Recife tem contribuído fortemente para colocar Pernambuco entre os destinos com maior número de voos do País nesta fase de retomada. Os números endossam que o Estado se destaca não somente no segmento de cultura e lazer, mas também de negócios e eventos”, destaca o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista OUTROS AEROPORTOS Além do Aeroporto do Recife, o terminal de Petrolina apresentou estabilidade na malha aérea de junho.  O Aeroporto Senador Nilo Coelho passará a operar, neste mês, 315 frequências, entre pousos e decolagens. O número diário de voos permanece o mesmo do mês anterior com 11 chegadas e partidas.

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Pernambuco Percentual de familias segundo as situacoes de endividamento valores em do total de familias maio 2010 a maio 2022

80,8% dos pernambucanos se disseram endividados, segundo pesquisa da Fecomércio

Pernambuco registrou entre abril e maio de 2022 um recuo de 2 pontos no percentual de famílias que se declaram endividadas, saindo de 82,8% para 80,8%. Ainda assim, esse é o maior percentual para o mês na série histórica iniciada em janeiro de 2010, superando os 80,1% observados em maio de 2021. Compondo o quadro de endividamento, 19,3% das famílias se disseram muito endividadas em maio, 34,3% se declararam moderadamente endividadas e 27,2% se declararam pouco endividadas, enquanto 19,2% relataram não ter nenhum tipo de dívida no momento da pesquisa. O tempo médio de comprometimento com as dívidas, por outro lado, avançou de 7,3 meses em maio de 2021 para 7,7 em maio de 2022. Também com relação a maio de 2021, observa-se um aumento na parcela média da renda comprometida com as dívidas, que passou de 28,6% para 30,5%. Na comparação com o mês imediatamente anterior, os valores ficaram estáveis. A proporção de famílias com dívidas em atraso, com cartões de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, também recuou em maio, tanto na comparação com o mesmo mês no ano anterior quanto na comparação com o mês de abril, ficando em 30,2%. Por outro lado, o tempo de atraso das contas a pagar em maio deste ano é maior que no mesmo mês do ano passado, tendo aumentado em média 5 dias (de 53 para 58 dias de atraso). Esse movimento continua refletindo o encarecimento do crédito e mesmo do refinanciamento das dívidas, em cenário de elevação frequente dos juros, sobretudo no cartão de crédito, que é o principal vetor das dívidas. Não obstante realmente seja o vetor de endividamento mais citado pelas famílias, é importante destacar que a menção ao cartão de crédito vem desacelerando substancialmente. No período de um ano, comparando a maio de 2021, a proporção de famílias endividadas que citaram o cartão de crédito como um dos componentes caiu de 96,7% para 91,5%. O mesmo se aplica ao cheque especial, cuja menção caiu de 14,4% para 10,7%. Ambas as modalidades, frequentemente acessadas pelas famílias em períodos de dificuldade financeira, apresentam as taxas mais elevadas no crédito livre, ultrapassando 300% ao ano no caso do rotativo no cartão e 100% a.a. no caso do cheque especial. A tendência de queda em ambas as modalidades ocorre em momento de aceleração da taxa básica de juros, que é uma referência para os ajustes do risco do crédito às pessoas físicas calculado pelas instituições financeiras. Nesse cenário, as famílias buscam reduzir a participação desse tipo de crédito no comprometimento da renda mensal. Na contramão, modalidades como crédito pessoal e carnês ganham mais participação entre famílias, que buscam saldar os débitos de juros mais elevados.

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Como a empresa deve se adaptar ao modelo híbrido

Segundo pesquisa, 67% dos profissionais do país preferem modelo home office ou híbrido. Advogado explica como as empresas e seus colaboradores devem se adaptar ao sistema híbrido Após mais de dois anos convivendo com a pandemia, muitas empresas que adotaram o modelo "home office" veem agora um novo desafio: se adaptar com a volta a medida que a vacinação avança e as flexibilizações ocorrem. Muitas delas já aderiam ao modelo híbrido, para que essa adaptação ocorra de forma segura para a empresa e os funcionários. Segundo estudo recente apresentado pelo PageGroup, em parceria com a PwC, 67% dos profissionais no Brasil preferem um regime integral de home office ou um modelo híbrido com uma ou duas idas ao escritório durante a semana. No alto escalão, esse índice sobe para 58%. A pesquisa aponta que 35% das mulheres dizem ser mais produtivas no home office, em comparação com 27% dos homens, assim como 64% dos jovens da geração Z, nascidos já no fim dos anos 1990. Mas, o que a lei fala sobre as regras que devem ser seguidas com esse novo modelo? O advogado especialista na área trabalhista, Renato Melquíades, explica que a pandemia encontrou a legislação trabalhista brasileira adaptada, considerando a criação, pela Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467/17), da figura do teletrabalho. “Neste formato, o empregado é dispensado do registro de horário, enquanto que o comparecimento à empresa para a realização de atividades específicas não descaracteriza o regime de teletrabalho. Por isso é tão importante que a migração para o regime híbrido seja precedida da celebração de um termo aditivo, regulamentando as condições para o trabalho híbrido”. Renato pondera que nesse modelo deve existir um equilíbrio entre empresa e colaborador ainda na questão pandêmica entre o presencial e o online. “A presença dos trabalhadores facilita a integração entre as equipes, a disseminação da cultura e dos objetivos da empresa, o desenvolvimento de talentos, entre outros benefícios decorrentes da interação social. Contudo, parte das atividades burocráticas, feitas de forma online, pode ser realizada pelo trabalhador de sua residência, poupando-o dos custos de diversas naturezas que os deslocamentos em uma grande cidade trazem”, explicou. O advogado alerta para as garantias essenciais que o trabalhador deve ter de seu empregado. “O custo desse trabalho realizado a domicílio seja suportado pelo empregador. Da mesma forma, eventual despesa pelos deslocamentos pode vir a ser reduzida”. Já a responsabilidade do trabalhador em cumprimento de horários e demandas devem permanecer os mesmos. “Mesmo não sendo obrigatório o controle de horários para empregados em regime de teletrabalho, que o horário de serviço seja respeitado. Ou seja, a ampliação das demandas pode ocorrer dentro da jornada habitual, em decorrência do ganho de produtividade.”, disse Melquíades. É importante lembrar que, para funcionar bem, esse modelo deve ser precedido de uma análise quanto à viabilidade de sua aplicação no caso de cada trabalhador. “A empresa deve prestar atenção às condições particulares de cada empregado, até porque, os ganhos proporcionados pelo modelo não serão abandonados. É uma nova realidade que chegou para ficar”, pontuou.

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Economia brasileira cresce 1% no 1º trimestre, diz IBGE

(Da Agência Brasil) O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,2 trilhões, em valores correntes, no primeiro trimestre do ano. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, a economia do país cresceu 1,7%. Os dados também mostram um crescimento de 4,7% no acumulado de 12 meses. SetoresO setor de serviços impulsionou o crescimento do primeiro trimestre deste ano, na comparação com o quarto trimestre de 2021. O setor cresceu 1%. A indústria teve variação de 0,1%. A agropecuária recuou 0,9% no período. Sob a ótica da demanda, a alta do PIB no período foi puxada pelo consumo das famílias, que subiu 0,7%. O consumo do governo variou 0,7%, enquanto que a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,5%. No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5%, enquanto as importações caíram 4,6%.

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Fecomércio PE analisa impactos das chuvas e da suspensão do São João no comércio

(Da Fecomercio-PE) Grande parte da população nordestina aguardava ansiosa pela retomada das festividades juninas em 2022. Embora as manifestações populares relacionadas a essa época do ano tenham maior expressividade nas regiões interioranas, os festejos juninos costumam movimentar a economia dos estados do nordeste em toda a sua extensão. Mesmo nas regiões litorâneas, o período que se estende de 12 de junho, véspera de Santo Antônio, a 29 de junho, dia de São Pedro, mobiliza diversas atividades de serviços na realização de arraias públicos, competição de quadrilhas e eventos privados embalados pelo ritmo do forró. São atividades que vão desde a montagem de estruturas, produção audiovisual e serviços de manutenção, até produção de alimentos típicos e confecção de vestuários e adereços. Em termos de fluxo turístico, além dos segmentos mencionados, há também a perspectiva sobre as atividades receptivas no interior do estado, especialmente no Agreste e Sertão. Municípios como Caruaru, Gravatá, Arcoverde e Petrolina concentram um grande fluxo de visitantes, de diversas regiões do estado e também de fora de Pernambuco, chegando a registrar elevadas taxas de ocupação hoteleira nos períodos juninos pré-pandemia. Dos visitantes pernambucanos no São João do interior, a região metropolitana costuma ter peso relevante, com pessoas que buscam as festas públicas ou o clima agradável durante feriado. E para tal, tendem a movimentar as vendas do segmento local de vestuários e calçados. Nesse sentido, apesar de não ter a mesma magnitude que o Carnaval para a RMR e litoral, o São João também tem papel relevante na economia local, especialmente para o varejo. Em cenário de retomada das atividades presenciais e de fragilidade no comércio varejista, as festas juninas são vistas nesse momento como uma oportunidade relevante para o setor terciário. Entretanto, em virtude das fatalidades decorrentes das fortes chuvas que atingiram o litoral e zona da mata no final de maio, diversas prefeituras optaram por suspender ou oficialmente cancelar os eventos públicos, convertendo os recursos disponível das festividades para o atendimento emergencial das famílias afetadas pelas tragédias. Para além do impacto sobre a realização dos eventos juninos, as fortes chuvas também causam um impacto relevante sobre a atividade de comércio. Em função dos diversos pontos de alagamento, a redução da circulação de pessoas tende a reprimir a demanda por segmentos sensíveis à compras por impulso, como vestuários e artigos para o lar, e também necessidades básicas, como supermercados e farmácias. Não apenas a mobilidade de pessoas foi reduzida nos últimos dias. Em divesos pontos estabelecimentos também se viram obrigados a não abrir suas portas, seja por falta de demanda, seja por falta condições de enfrentar as chuvas torrenciais, transbordamento dos cursos de água e alagamento dos principais corredores comerciais. Mesmo centros de compras modernos e shopping centers sofreram com os transtornos do acúmulo de águas. Quanto às decisões sobre cancelamentos e suspensões dos festejos juninos em algumas cidades, a Fecomércio corrobora a iniciativa dos gestores municipais, entendendo que esse é o momento de preservar o bem estar das famílias atingidas e seus sobreviventes. Nesse sentido, a instituição também buscou fazer a sua parte, realizando ações de assistência à população menos favorecida como o fornecimento de refeições nas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe e a arrecadação de donativos em todo o estado de Pernambuco. Da mesma forma, reforçando seu compromisso com o setor, a Federação buscará o diálogo com os governos municipais e estadual de forma a encontrar alternativas e oferecer oportunidades aos segmentos do varejo e serviços das cidades fortemente atingidas e que não realizarão eventos públicos de São João – eventos esses que movimentam atividades formais e também atividades informais, que contribuiriam gerando renda para uma população bastante afetada pelo elevado desemprego. Mas, é importante ressaltar que cidades importantes para o ciclo junino no interior, a exemplo de Caruaru, mantém suas agendas de festividades para o mês de junho, em que o comércio e serviços contribuirão significativamente para a economia local e estadual, após dois anos de restrições sobre os grandes eventos.

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Maioria das empresas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres

65% das empresas entrevistadas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres. 27% das empresas não contam com mulheres em cargos de liderança e 25% não possuem mulheres negras. Ao longo dos últimos anos as mulheres têm assumido o protagonismo no mundo corporativo, embora com exemplos de liderança feminina sendo cada vez mais compartilhados, há muito que evoluir quanto a posição de mulheres e principalmente das mães em cargos de liderança. A representatividade feminina é sempre um tema abrangente que gera muitos debates e é uma forma de estimular cada vez mais mulheres a se encontrar e principalmente se posicionar diante do ambiente corporativo e da sociedade. Dentro desse contexto, a TRIWI, consultoria em Marketing Digital, apresenta uma pesquisa exclusiva sobre o “Protagonismo das mulheres nas empresas”, realizada entre os dias 22 de fevereiro a 22 de março de 2022 onde foram entrevistadas 21.435 empresas em todo o Brasil.Com o intuito de compreender a representatividade das mulheres e das mães no meio corporativo. A empresa questionou sobre a existência de mulheres negras em cargos de chefia, assim como mulheres com deficiência. O estudo levantou dados sobre o grau de instrução, além do espaço para mães no quadro de funcionários, entre outras. “Mesmo com o avanço de mulheres alcançando cargos executivos e de liderança nas empresas, nos últimos anos percebemos uma queda no número de mulheres que são mães ocupando esses cargos nas empresas". Comenta Sabrina Benatti, Gerente de Marketing da TRIWI. Dados apurados mostram que as mulheres ainda estão em desvantagem no mercado de trabalho, mesmo sendo a maioria, a nível populacional. A pesquisa abordou todo o Brasil, sendo: 52,4% das empresas entrevistadas do Sudeste, 18,3% do Sul, 5,6% do Centro Oeste, 8% do Norte e 15,7% do Nordeste. Quanto ao segmento das empresas, 42,2% são do setor de Serviço, 33.9% Indústria, 10,4% Comércio, 5,3% do setor de Agronegócio e 8,2% de Tecnologia. O percentual de mulheres nas empresas ainda é baixo, em pesquisa realizada em 2020, as empresas contavam com 27% das mulheres ocupando mais de 50% dos cargos nas empresas. Em 2022 esse número caiu para 18%. Outro dado preocupante é o fato das mulheres ocuparem mais cargos operacionais do que cargos que envolvam liderança. A pesquisa aponta que 35% das empresas contam com até 10% dos cargos de liderança ocupados por mulheres e 30% não contam com nenhuma mulher na gestão. A maioria das empresas entrevistadas não contam com a maioria das mulheres em cargos de gestão. Este dado comprova a realidade do mercado de trabalho e a necessidade das empresas em ter políticas mais eficazes quanto ao protagonismo das mulheres. Quando perguntado sobre o percentual de mulheres negras na empresa, a pesquisa registra que 25,10% das empresas entrevistadas não contam com mulheres negras representadas no quadro de colaboradores. Sendo que 45% das empresas contam com apenas 10% do quadro composto por mulheres negras. Na pesquisa podemos notar que a participação das mulheres negras no mercado de trabalho ainda é pequena. Outro dado alarmante aponta que 68% das empresas entrevistadas não contam com colaboradoras mulheres com alguma deficiência física no quadro. No Brasil, a participação das mulheres que são mães nas empresas, ainda é retraída Sobre mães no mercado de trabalho, a pesquisa indica que 78% das empresas possuem até 30% do quadro de funcionários mulheres mães. "O que percebemos hoje é que a sociedade no geral não abraça a mulher quando a mesma se torna mãe, talvez por uma questão cultural e até ultrapassada as mães são olhadas de uma maneira muito cruel, sendo incapacitada ou sem habilidade para ser mãe e conciliar o trabalho, ocupando cargos e mesas de conselho". Destaca Sabrina Benatti. A pesquisa ainda confirmou que 64% das empresas entrevistadas as mulheres ganham menos que os homens. Apenas em 8% das empresas as mulheres ganham mais que os homens e em 28% das empresas as mulheres ganham igual aos homens. Sobre se as empresas possuem algum canal exclusivo de denúncias relativas a assédio. Tivemos um avanço em relação a pesquisa feita em 2020, mostrando que 15% possuem um canal de denúncia, contra 9% referente à pesquisa passada. O número ainda é pouco, mas mostra uma evolução neste sentido. Apesar do cenário ser ainda muito desfavorável à mulher, quanto ao mercado de trabalho, a pesquisa mostra que o nível de escolaridade das mulheres nas empresas permanece em disparada, com 89% das empresas entrevistadas contam com mulheres com ensino superior ou acima. A entrevista abordou empresas de todos os portes, 17% até nove funcionários, 19% das empresas entrevistadas contam com 10 a 49 funcionários, 23% entre 50 a 99 funcionários e 40% acima de 100 colaboradores. Entre a faixa etária, a maior fatia ficou com 72% de mulheres com até 40 anos de idade.

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Fecomércio-PE: Índice de confiança do empresário avança 3,5% em maio

O índice de confiança do empresário do comércio (ICEC), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é um indicador antecedente, que capta a percepção dos tomadores de decisão nas empresas do varejo quanto ao ambiente de negócios, considerando sua perspectiva sobre a economia brasileira, o setor de comércio e a situação da sua empresa. O ICEC é composto por três sub-índices que avaliam, respectivamente, as condições atuais (ICAEC), as expectativas de curto prazo (IEEC) e as intenções de investimento (IIEC). Os índices variam de 0 a 200 pontos, indicando: insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 pontos; satisfação, ou otimismo, a partir de 100 pontos. Em maio o ICEC avançou 3,5%, chegando a 111,5 pontos. O resultado do índice registra que o empresário do comércio pernambucano recuperou o nível de confiança que era observado em fevereiro (110,9 pontos), após despencar de 114,5 pontos em dezembro para 107,7 pontos em abril. O avanço ocorreu nos dois universos de empresas avaliados pela pesquisa da CNC: até 50 funcionários e 50 ou mais funcionários. Na comparação anual, com maio de 2021, o ICEC teve alta de 39,0%. Entre os fatores que explicam essa melhora na confiança empresarial, destaca-se o aumento da circulação de pessoas no comércio, agora sem restrições de convivência e desobrigação do uso de máscaras. Tal avanço propiciou em abril e maio uma comemoração mais afetiva da Páscoa e do Dia das Mães esse ano, animando as confraternizações familiares e a compra de presentes. Outro importante fator foi a retomada da atividade mais intensa em diversos segmentos do setor de serviços, em especial s atividades relacionadas ao turismo, lazer e entretenimento e as atividades educacionais, o que contribuiu para alavancar o mercado de trabalho nos segmentos de transporte e serviços administrativos. Ao todo, o setor de serviços, que foi o mais afetado com as restrições de funcionamento durante a pandemia, gerou a abertura de quase 54 novos empregos formais no estado desde janeiro de 2021 até março de 2022, sendo 11 mil no primeiro   trimestre deste ano, fato que melhora a perspectiva das famílias com relação ao emprego, conforme vem apontando a pesquisa do índice de Intenção de Consumo das Famílias até maio. Embora o ambiente econômico não seja o mais favorável ao consumo, com uma inflação ainda acelerada no mês de maio, crescendo de acima de 0,5% ao mês e acumulando mais de 12% em 12 meses, a confiança do varejo se baseia neste clima de maior segurança das famílias agora que 75% da população se encontra vacinada com duas doses ou dose única e que o mercado de trabalho é mais favorável. Sobre este aspecto, cabe destacar que o estado apresenta ainda a segunda pior situação de desemprego, mas já reduziu em aproximadamente 5 pontos percentuais a taxa de desocupação, saindo de 21,8% no 2° trimestre do ano passado para 17,0% no 1° trimestre do ano atual. Por esse motivo, o resultado de maio foi influenciado principalmente pelo subíndice que avalia a situação atual (ICAEC) em relação ao observado no mesmo período do ano anterior, que saltou para 95,8 pontos, após a queda de 93,1 para 87,3 pontos entre março e abril. Não obstante esse avanço, o ICAEC ainda se encontra abaixo da zona de otimismo (100 pontos ou mais). Apenas o subíndice relacionado às expectativas sobre a economia superar essa marca, registrando 139,5 pontos em maio.

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Comércio se prepara para a volta dos festejos juninos

Lojas já contam com itens para se vestir à caráter e decorar ambientes de estabelecimentos, escolas, residências e espaços para eventos Bandeirinha, chapéu de palha, tecidos, camisa xadrez e retalho de chita. Durante os últimos dois anos, itens como esses ficaram um pouco esquecidos, sem a realização dos tradicionais festejos juninos. Agora, com a reabertura das atividades e a programação dos eventos prevista para o período, as lojas do Centro do Recife já entraram no clima e se prepararam, antecipadamente, para oferecer artigos de decoração de ambientes e acessórios a quem quer se vestir à caráter. "O comércio está animado e, tradicionalmente, o Centro do Recife é quem fornece itens juninos variados para agremiações de quadrilhas, estabelecimentos, escolas, residências e espaços para eventos fazerem suas decorações, criarem ambientes e trazerem de novo esse momento cultural tão inerente à nossa gente", adiantou Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife). Entre as ruas que reúnem esse segmento estão Rua de Santa Rita e Rua das Calçadas, além do Mercado de São José. Reforço no estoque A Casa Lapa, por exemplo, reforçou o estoque em 30%, este ano, e a expectativa é vender entre 30% e 40% a mais que o mesmo período de 2021. Segundo a gerente Janaína Fernandes, a loja - localizada na Rua das Calçadas - investiu em itens prontos e para quem quer montar suas peças. "Atendemos da costureira e empresas a grupos de quadrilha e órgãos públicos. Temos clientes até de Maceió, Paraíba, Bahia e Sergipe que fazem questão de vir comprar aqui no centro do Recife", diz Janaína Fernandes. Entre a variedade estão artigos de época, itens prontos de vestuário, artesanato, peças para confecção, decoração e acessórios. Sem falar da chamada mesa posta, que ganhou força desde o ano passado. Janaína acrescentou que o mix também envolve produtos para o Dia dos Namorados, a exemplo de embalagens, balões decorativos e itens para a preparação de cestas de café da manhã. Festivais de Quadrilha Outra grande procura no comércio é a de tecidos e aviamentos para a confecção de figurinos dos grandes festivais e competições de quadrilhas juninas. "A maioria dos nossos materiais são comprados aqui no Recife", conta Cléo Henry, integrante da quadrilha junina Lumiar. Além dos materiais para os figurinos da quadrilha, tem ainda a ornamentação da casa. "Costumo decorar a minha casa no São João com bandeirinhas", diz ela.

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