Arquivos Economia - Página 164 De 393 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

PGBL: Como economizar no pagamento do Imposto de Renda

A previdência do tipo PGBL, ou o Plano Gerador de Benefício Livre, é um tipo de aposentadoria privada que tem como finalidade a acumulação de recursos ao longo do tempo, para a complementação de renda na aposentadoria, assim como o INSS. Mas, pouca gente sabe, que esse plano de previdência privada pode ser excelente ferramenta econômica a quem declara o Imposto de Renda. Segundo Marcelo Duarte, assessor de investimentos da Dapes Investimentos, é essencial destacar alguns pontos desse modelo, que funciona para pessoas que tem esse tipo de previdência e declara o IR no modo completo. "A PGBL é mais indicada para quem declara o imposto de renda no modelo completo, permitindo com que o investidor possa contribuir até 12% da sua renda bruta tributável em uma previdência privada e abata esse valor da sua base de cálculo, permitindo uma economia de imposto de renda." Também, de acordo com o assessor, existe uma contrapartida em questão da declaração. "No momento de resgate, o imposto de renda irá incidir sobre o valor total dos recursos existentes na previdência, tanto o valor aplicado quanto os rendimentos obtidos.", explicou. E quando o assunto é o IR, muitas pessoas gostam de deixar para pensar no assunto apenas no fim do prazo da declaração, por isso, de acordo com o assessor é imprescindível ter um bom planejamento na contratação de uma previdência. "Caso o investidor precise resgatar o recurso antes do prazo planejado, a cobrança de imposto de renda poderá ser até mais alta do que em investimentos comuns", pontuou.

PGBL: Como economizar no pagamento do Imposto de Renda Read More »

Pesquisa: pernambucanos querem celebrar Natal e Ano Novo

Festividades tradicionais, as comemorações de Natal e Ano Novo foram impactadas e adaptadas com a pandemia da Covid-19. Neste ano, a sondagem de opinião da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE) revelou que 79% dos consumidores do Estado pretendem comemorar alguma das festividades de final de ano, com 2/3 comemorando tanto o Natal, quanto o Ano Novo. O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 7 de dezembro, envolvendo uma amostra de 800 consumidores de todo Pernambuco. No interior, a intenção de comemorar o final de ano é maior que na Região Metropolitana do Recife, chegando a mais de 91%, enquanto na RMR ocorre entre 72% dos consumidores. “As festas de fim de anos são tradicionais em todo Estado, em especial no interior. O avanço da vacinação contra o coronavírus e a maior circulação dos consumidores permite com que as datas aqueçam o comércio no final de 2021”, afirma o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva. As comemorações em ambientes externos serão procuradas por uma parcela bastante reduzida dos consumidores, tanto para evitar gastos quanto para se proteger de aglomerações e privilegiar a volta das confraternizações familiares sem as restrições de 2020. Nesse sentido, apenas 6% pretendem participar de show ou eventos temáticos de Natal ou Réveillon, enquanto que apenas 8,4% pretendem confraternizar em bares ou restaurantes. A instabilidade econômica preocupa. Entre os que não pretendem comemorar o final de ano, os principais motivos apontados foram a falta ou a insuficiência de dinheiro (37%) e a insegurança quanto aos rumos da economia (33%) nos próximos meses, ou seja, quanto à trajetória da inflação e emprego, bem como das condições de crédito. A elevação dos preços no varejo e o endividamento também foram citados como fatores relevantes na decisão de não comemorar ou não realizar gastos no final de ano. Corroborando o cenário adverso para os gastos familiares, com a crescente alta de preços e o desemprego elevado, a maioria dos consumidores que desejam comemorar o final de ano em 2021 apontaram que pretendem realizar suas confraternizações em casa: mais de 77% no estado, chegando a quase 81% no interior. Na RMR, 24% das pessoas com 18 anos ou mais pretendem realizar uma viagem no final de ano, proporção que chega a mais de 28% no interior. COMPRAS - A sondagem investigou a intenção em realizar compras para uso pessoal ou doméstico no final de ano e quase 27% dos consumidores apontaram esse desejo. “Por outro lado, cabe salientar que parte desses consumidores declaram ter aproveitado as promoções do Black Friday, que ocorrem na última semana de novembro, para adiantar tais compras, então, não concentrando essas atividades no mês de dezembro. Essa perspectiva corrobora o resultado da sondagem referente ao Black Friday, a qual já havia estimado que aproximadamente 30% dos consumidores adiantariam compras de final de ano no final do mês anterior”, explica o assessor econômico da Fecomércio-PE. A tradicional compra de presentes para parentes e amigos é intenção de quase 44%, ou seja, menos que a metade dos consumidores que desejam comemorar o final de ano. Maior proporção se observa apenas entre os consumidores com renda domiciliar acima de 5 salários mínimos. Entre os consumidores que pretendem presentear, a média de presentes é de 4 itens por consumidor nas faixas de renda domiciliar de até três salários mínimos e de 6 itens nas faixas acima de três salários mínimos. No interior, a média chega a 7 itens na faixa de cinco a dez salários mínimos e 8 itens na faixa com mais de 10 salários mínimos. Quanto ao local de compra dos presentes, 52% pretendem comprar em lojas do comércio tradicional, 51% pretendem comprar em shopping centers e 26,9% pretendem comprar no comércio eletrônico. “Cabe destacar que as compras pela internet ganham cada vez mais espaço entre as opções dos consumidores, sobretudo na RMR, onde quase 40% pretendem acessar, superando o comércio tradicional”, ressalta Saraiva. No interior, a configuração é bem diferente, com 78% dos consumidores optando pelo comércio tradicional e 40% pelos shoppings. O valor médio por presente é estimado em R$159, com R$113 na faixa de renda domiciliar de 1 a 2 salários mínimos e alcançando R$216 na faixa com mais de 10 salários mínimos mensais. Na RMR, o valor médio declarado dos presentes chegou a R$165, variando de R$131 na faixa de renda domiciliar de 1 a 2 salários mínimos e alcançando R$215 na faixa com mais de 10 salários mínimos mensais. Entre os tipos de itens escolhidos para presentear, se destacaram as opções de vestuário, citados por 36,7% dos consumidores, seguidos dos brinquedos ou jogos não eletrônicos (22%), perfumes e cosméticos (20,6%) e calçados (14,7%). O pagamento com cartão de crédito será a principal opção entre os consumidores, seguido pelo pagamento em dinheiro ou débito, o qual divide com o PIX ou transferência bancária a preferência entre os consumidores na RMR.

Pesquisa: pernambucanos querem celebrar Natal e Ano Novo Read More »

Bonito terá o primeiro residencial com o conceito casa natureza

Inserido em uma área de muito verde, o TALON Eco Residence é o primeiro empreendimento da construtora Baptista Leal no Agreste de Pernambuco e ainda o primeiro com o conceito de casa natureza do estado. Localizado na cidade de Bonito, o TALON oferece aos seus moradores uma experiência diferente em viver próximo a quedas d´águas, trilhas, atividades ecológicas além de toda a estrutura do condomínio premium com mais de 25 opções de lazer. Com um projeto diferenciado, o TALON, que será lançado em janeiro de 2022, é uma opção para quem quer morar ou investir numa das regiões que mais se valoriza no estado. O empreendimento oferece lotes entre 180 m² a 374 m² com a possibilidade de projetos prontos ou à escolha do cliente. A estrutura comum vai contar com clube privativo composto de quadra poliesportiva, quadra de esportes de areia, churrasqueira, skate park, parede de escalada, campo Society, mini tirolesa, horta, piscina, playground, salão de festas, academia de ginástica, pet place, espaço para atividades de relaxamento e brinquedoteca. O condomínio clube está localizado próximo à entrada principal da cidade de Bonito, ao lado da PE 103.

Bonito terá o primeiro residencial com o conceito casa natureza Read More »

Mercado animado para as vendas do Natal

O Natal está chegando e será um dos períodos mais importantes para o consumo, que está cada vez mais digital. Pesquisa da Digital Turbine, plataforma especializada em aplicativos mobiles, revela que 89% dos brasileiros digitalizados utilizarão o smartphone para compras natalinas. O levantamento também identificou que 30% dos participantes da pesquisa passaram a utilizar o smartphone como meio de compras depois da pandemia. “Depois da Black Friday, a época do ano favorita dos varejistas é o Natal, amplamente celebrado em todo o país e um forte motivo para comprar presentes. O e-commerce continuará crescendo, já que as pessoas estão familiarizadas a comprar usando smartphones”, afirma Caio Velloso, CEO da Saving, agência de marketing digital. . Da lembrancinha ao presentão: confira opções de presente até R$150 para este Natal Depois de quase dois anos de distanciamento social, este deve ser o Natal dos reencontros e muita gente está em busca do presente ideal para aquele familiar ou amigo querido. E pensando em quem quer gastar pouquinho, ou investir num presentão, o Boticário separou 50 opções entre kits e combos, de R$39,90 a R$409,90, com itens de perfumaria e cuidados já amados pelo público. Para este ano, os presentes vêm acompanhados de significados que os tornam ainda mais marcantes e especiais. Com design exclusivo, coloridas com cores alegres e ícones natalinos, as embalagens têm também variadas frases de otimismo. Todos os produtos estão disponíveis em todos os canais, lojas físicas, e-commerce e com as revendedoras oficiais da marca. Além disso, as possibilidades de pagamento são muitas, como parcelamento sem juros em até 10x, PIX, WhatsApp Pay, e muitas outras que atendem a diferentes necessidades e bolsos. . Natal e sua gastronomia O final do ano e os festejos natalinos são consideradas algumas das melhores datas do ano para os donos de padarias e delicatessens, além das encomendas para as famosas confraternizações, as vendas de itens do cardápio do Natal e ano novo movimentam bastante esse mercado. A Parla Deli que tem unidades em Casa Amarela e nos Aflitos, a expectativa é ter um crescimento entre 5% à 10% em relação ao ano passado. No cardápio de encomendas se destacam a parte de assados com Peru (R$ 79,90 - kg), Chester (R$ 79,90 - kg) e Tender (R$ 89,90 - kg); na parte de pratos o tradicional Salpicão (R$ 6,89 – 100g), Creme de Bacalhau (R$ 10,19 – 100g) e Arroz à Grega (R$ 3,09 – 100g). E como não podia faltar, a padaria tem várias opções de doces que não podem faltar em uma ceia, tais como: Panetone (R$ 4,59 – 100g), Torta Natalina (R$ 6,39 – 100g), Rabanada (R$ 4,90 – unidade), entre outros itens.

Mercado animado para as vendas do Natal Read More »

Abertura do mercado de gás anima setor industrial pernambucano

A partir de 2022, as indústrias de Pernambuco terão acesso facilitado ao mercado livre de gás. Isso porque, depois de ampla defesa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o Projeto Lei 2775/2021, do Governo do Estado, que prevê que uma empresa que consome a partir de 50 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) possa buscar livremente esse insumo com outros fornecedores. Antes, essa permissão estava limitada às empresas que consomem a partir de 500 mil m³/dia. Na análise do presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, a aprovação da Lei vai trazer, no longo prazo, mais competitividade ao mercado, já que mais indústrias terão acesso a um gás cujo valor é mais atrativo. “Debatemos esse tema desde 2017, quando o setor produtivo passou a discutir mais sobre a necessidade de levar este insumo ao máximo de indústria possível”, disse Essinger. Na prática, será assim: a partir de 2022, todas as indústrias que consumirem mais de 50 mil metros cúbicos por dia poderão comprar de qualquer empresa fornecedora e não somente da concessionária de gás do Estado. A ideia é que essa decisão gere mais oferta, concorrência e, naturalmente, redução no custo final do gás. O projeto permite ainda que o acesso seja feito de modo escalonado com o passar dos anos. Em 2024, todas as empresas com consumo superior a 30 mil m³/dia serão contempladas e, em 2025, essa decisão será ampliada para qualquer empresa que tenha consumo acima de 10 mil m³/dia. A FIEPE sempre foi uma grande defensora do projeto e trabalhou em diversas frentes para que esse projeto fosse aprovado. É tanto que a Federação criou um Grupo de Trabalho (GT) do Gás para traçar estratégias juntamente com as maiores consumidoras do Estado e estreitar o diálogo com a Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), por meio do seu presidente, Eriberto Medeiros, e com o executivo estadual, através da própria Copergás. O impacto dessa decisão anima bastante o segmento, já que mais empresas terão o livre arbítrio para comprar o seu próprio gás. O projeto segue para sanção do governador.

Abertura do mercado de gás anima setor industrial pernambucano Read More »

Paulo Dalla Nora Macêdo traça perpectivas para 2022

Paulo Dalla Nora Macedo é economista e vice-presidente do política viva. Integrante e articulador de vários movimentos que discutem a gestão pública e o futuro do País, ele responde três perguntas sobre as perspectivas para 2022 no Brasil, em meio às eleições presidenciais e às previsões nada otimistas para a economia nacional. Quais as suas perspectivas para o País no cenário de travessia da Pandemia em 2022? Quais os principais desafios você apontaria? O governo federal já demonstrou ser insensível às recomendações da ciência e que prefere se guiar por crendices, porque isso faz parte do ethos do Presidente. Algumas pessoas chamam isso equivocadamente de “ser autêntico”, mas, na verdade, é escolha pela ignorância, e isso coloco o Brasil em risco constante de descontrole com novas variantes. Desde o início da pandemia todos os cientistas veem alertando que controlar a COVID-19 será uma luta de logo prazo e o nosso governo atual não entendeu e não vai entender isso. O próximo ano promete um processo eleitoral decisivo para os rumos do País. A polarização se mantém? O cenário de antipolítica das eleições 2018 permanece ou será abandonado?  Espero que em 2022 tenhamos a verdadeira polarização que, no buraco civilizatório que nos metemos, é necessária: uma frente contra o obscurantismo. Só com um amplo acordo político que envolva todas as forças políticas fora desse espectro vamos começar a deixar esse lapso histórico para trás. E para isso, a política vai ser muito importante para firmar um amplo acordo de governabilidade evitando que o obscurantismo não continue a ser relevante no Brasil mesmo com a derrota. Eu estou muito empenhado nisso, e vejo muita gente empenhada, como o grupo Derrubando Muros que reúne grandes empresários, executivos e importantes lideranças da sociedade civil. Quais as prioridades da população brasileira para o ano de 2022 e para as eleições do próximo ano? As pesquisas indicam que a maior preocupação é de ordem econômica: inflação, emprego, renda representam mais de 50% nas pesquisas quando somados. A vida das pessoas está muito pior em 2021 e estará pior em 2022 do que qualquer outro período nos últimos 30 anos. Às duas democracias mais importantes do ocidente, EUA e Alemanha, elegeram governos que estão tentando desenhar um novo pacto social, com um audacioso projeto de maior rede de apoio social e forte investimento em transição para uma economia verde. Qual o programa econômico desse governo? Ninguém sabe dizer, são frases soltas do ministro que mais parecem uma palestra de um economista-show para elevar os espíritos dos contratantes. Nossa imagem externa foi arrasada e com isso a nossa capacidade de atração de investimentos é uma das mais baixas da história. O FMI projeta que o Brasil seja o lanterna na lista de crescimento entre os emergentes em 2022. Ano que vem será um dos piores dos últimos tempos.

Paulo Dalla Nora Macêdo traça perpectivas para 2022 Read More »

Início do ano traz gastos extras, mas é possível se preparar

O fim de ano é tempo de celebrar e estar com amigos e família, mas também é o período de fazer o balanço financeiro. De acordo com a Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras, um estudo da Fecomércio SP, consumidores estão mais endividados e com confiança abalada neste fim de ano. E isso acaba refletindo em diversos aspectos da vida financeira de todos os membros da família, que precisam arcar com os custos do ano que está por vir. Já o estudo focado em Pernambuco, feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pela Fecomércio PE aponta para uma inadimplência entre setembro e outubro de 78,2%. Também apresenta um percentual de 30,3% de famílias com contas em atraso e 15,7% de famílias sem condições de quitar suas dívidas. Mas quais seriam as causas para esses números? A crise econômica pela qual passa o Brasil, com os números de desemprego, com certeza é uma delas, mas também a falta de organização financeira que a realidade de muitas famílias. Por isso, é preciso ficar atento com os gastos e dar o primeiro passo: criar o hábito de saber exatamente quais são as entradas e saídas de dinheiro em cada mês. “Organizar-se financeiramente é algo difícil para a maioria, pois temos a força da estrutura econômica do país e do apelo ao consumismo. Então, como poupar? Primeiro, estabeleça uma hierarquia dos bens e serviços que você e sua família consomem; segundo avalie cada decisão, cada oferta, cada tentação e analise se o que está prestes a comprar é uma necessidade ou apenas um desejo; terceiro, organize suas escolhas, evite fidelidade a marcas caras, compre bens e serviços pela funcionalidade, rendimento, utilidade, durabilidade e não pela marca, pela imagem, pela fama”, explica o Doutor em Economia, Especialista em Finanças e professor da Faculdade Nova Roma, Antonio Carvalho. E os gastos são especialmente maiores no início do ano por diversos fatores: IPVA, IPTU comprometem os bolsos dos trabalhadores, mesmo aqueles que, em dezembro, recebem as parcelas do 13º salário. Mas nem tudo está perdido, é possível se organizar para esse gasto extra. “Os impostos recorrentes (IPTU, IPVA) geralmente não podem ser antecipados, porém, oferecem descontos se pagos em cota única, assim, ao invés de parcelar e gerar um compromisso por muitos meses, comprometendo o orçamento, junte, separe, poupe e tente pagar à vista e ganhar esse desconto, gerar essa economia de dinheiro”, pontua o professor. No Recife, por exemplo, é possível obter descontos no IPTU caso o contribuinte esteja adimplente em dois casos: 10% no pagamento em cota única ou escolher um imóvel que vai ter a redução, ambos a partir do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que pode oferecer até 100% de descontos para juros e multas e opções para parcelar. Gastos escolares – Para as famílias com filhos os gastos são ainda maiores no início do ano por conta do material escolar e matrícula em colégios particulares. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), havia uma estimativa, no início deste ano, de aumento de 8 a 10% nos produtos escolares nacionais e até 20% nos importados. Os números podem assustar, mas é possível se preparar para eles. “As estratégias para economizar são comprar os materiais já conhecidos antes do início das aulas. No período imediatamente anterior ao início, esses itens sofrem aumentos alarmantes de preços. Se não comprou ou para aqueles itens que somente tomar conhecimento após receber a lista, pesquise muito. Historicamente as diferenças de preços do mesmo item entre diferentes estabelecimentos chegam a até 100%. No caso dos livros, tente comprar, se possível, direto da editora, pois as livrarias adicionam seus custos e margens de lucro, logo, ficam bem mais caros. Para a matrícula no colégio, tente negociar, se possível antecipar e ganhar desconto”, detalha o professor Antonio Carvalho.

Início do ano traz gastos extras, mas é possível se preparar Read More »

Governo do Estado anuncia investimento de mais de R$ 155 milhões

Do Governo de Pernambuco Para alavancar o Plano Retomada, lançado em agosto deste ano, o governador Paulo Câmara retornou ao Sertão e, nos últimos dois dias, visitou os municípios de Serra Talhada, Custódia, Calumbi, Santa Cruz da Baixa Verde, Triunfo, Quixaba, Ingazeira, Solidão, Tabira e Santa Terezinha. Na região, ele investiu mais de R$ 155 milhões em obras estruturadoras e vistoriou diversas ações em andamento. Nesta sexta-feira (17.12), finalizando a intensa programação pelo sertão, o governador esteve em Tabira, onde anunciou duas obras importantes para a infraestrutura da cidade. Ele autorizou a licitação para contratação da empresa responsável pela obra de restauração de um trecho com 16 quilômetros da PE-304, situado entre Tabira e o distrito de Água Branca. No projeto serão investidos mais de R$ 276 mil, e para realizar as obras o Estado disponibilizará R$ 17 milhões, incluindo trabalhos de requalificação do pavimento, recuperação da rede de drenagem e sinalização da pista. “Já percorremos 111 municípios anunciando ações do Plano Retomada e investimos cerca de R$ 3 bilhões em diversas áreas, com obras que estão em andamento e outras muito perto de inaugurar. Queremos, até o final de 2022, gerar 130 mil novos empregos no Estado e investir um total de R$ 5 bilhões. Será o maior investimento público da história de Pernambuco”, enfatizou Paulo Câmara, que na sequência autorizou a licitação para contratar a empresa que vai construir o Anel Viário de Tabira, em um segmento de 1,5 quilômetros entre a PE-320 e a PE-304, na divisa com a Paraíba, cujo aporte total gira em torno de R$ 3,4 milhões. Na área da educação, o governador formalizou o processo de licitação para construção de cobertura de quadras na Escola Estadual Pedro Pires Ferreira, na EREM Professora Carlota Breckenfeld e na EREFEM Arnaldo Alves Cavalcanti, além de autorizar a licitação para construção do Polo de Educação à Distância da Universidade de Pernambuco (UPE). Também foi anunciada a implantação do Programa Mãe Coruja em Tabira, visando acompanhar as gestantes e puérperas do município, a licitação para construir a 2ª etapa do Curral de Gado.   SANTA TEREZINHA – Em seguida, Paulo Câmara visitou o município de Santa Terezinha, e anunciou repasses na área da assistência social. Entre eles, R$ 65 mil para manutenção do CRAS e do CREAS e R$ 6 mil para pagamento do benefício eventual e investimentos, por meio de cofinanciamento, para a reabertura da cozinha comunitária na cidade. Contemplando a malha viária, o governador autorizou o início das obras de conservação da pavimentação e sinalização vertical e horizontal da rodovia PE-285. Orçados em R$ 350 mil, os trabalhos começam em janeiro e devem ser finalizados em fevereiro de 2022. O trecho dos serviços possui 25,8 quilômetros, a partir da divisa com a Paraíba, passando pela Vila do Tigre e seguindo até o distrito de Riacho do Meio, no entroncamento da PE-320. Foram assinados ainda convênios para pavimentação e asfaltamento de ruas do município, no valor de R$ 1,7 milhão, e a licitação para instalação de poços, estimadas em R$ 80 mil, além de R$ 150 mil para custeio da máquina que fará a limpeza de açudes e barreiros, na zona rural. Acompanharam o governador os secretários estaduais Marcelo Barros (Educação e Esportes), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer), coronel Carlos José (Casa Militar), Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Lucas Ramos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação); além dos secretários executivos José Maurício e Eduardo Figueiredo (ambos da Casa Civil) e João Charamba (Educação); o subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Aníbal Fernandes; o gerente de Projetos Especiais da Secretaria de Planejamento e Gestão, Pedro Campos; e a diretora do Programa Mãe Coruja, Ana Sofia. Participaram ainda o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota; o reitor da Universidade de Pernambuco, Pedro Falcão; os deputados federais Gonzaga Patriota e Carlos Veras; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros, e os deputados estaduais Waldemar Borges, Diogo Moraes, Doriel Barros e Antonio Moraes; o vice-prefeito de Tabira, Marcos Creste; o prefeito de Santa Terezinha, Delson Lustosa; além de outros prefeitos e vereadores da região.

Governo do Estado anuncia investimento de mais de R$ 155 milhões Read More »

Paulo Guedes diz que país terá desaceleração em 2022

Da Agência Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o país deverá ter uma desaceleração econômica em 2022. Segundo ele, a queda ocorrerá em razão do efeito da alta de juros e do combate à inflação. No entanto, de acordo com o ministro, a desaceleração poderá ser contrabalanceada pela elevação nos investimentos já contratados, advindos das privatizações, e pelo Auxílio Brasil, que deverá fazer o consumo aumentar. “Ano que vem, pelo efeito da alta de juros e combate à inflação, que é um vetor importante, terá uma desaceleração econômica. É fato, sim, deve haver. Só que há outros vetores funcionando: de um lado, o Auxílio Brasil, sustentando consumo e, de outro, R$ 700 bilhões de contratos para os próximos 10 anos, que são investimentos”, disse, após participar do evento Moderniza Brasil – Ambiente de Negócios, organizado pelo governo federal e realizado na sede Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Aumento de salários O ministro disse ainda que não vê como oportuno um aumento dos salários do funcionalismo em 2022. De acordo com ele, caso ocorra, a elevação da remuneração dos funcionários públicos tem que ser “um negócio muito específico, muito localizado e muito limitado em números”. “Não é um momento oportuno, a economia acabou de se levantar. Chega agora e você transforma justamente esses recursos que nós conseguimos economizar, você agora aproveita e generaliza aumento de salário no Brasil inteiro, o funcionalismo em geral, estadual, municipal e federal. Você vai fragilizar as finanças de todo mundo de novo”, disse. O ministro da Economia ressaltou, no entanto, que categorias como policiais federais, policiais rodoviários federais, e policiais civis poderão receber uma “restruturação” nos salários. “[Essas categorias] têm a sensação de que os governos os abandonaram no passado, deixaram haver uma defasagem muito grande”. FMI Paulo Guedes anunciou ainda que oficialmente o governo brasileiro informou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que não precisa mais da presença da instituição no Brasil. Segundo o ministro, o FMI se instalou no país há muitos anos e esqueceu de ir embora. “Nós oficialmente estamos dizendo que não precisamos tê-los aqui mais, já há muitos anos que eles não precisavam estar aqui, ficaram porque gostam de feijoada, jogo de futebol, conversa boa e, de vez em quando, criticar um pouco e fazer previsão errada”. Infraestrutura Participando do mesmo evento, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse estar animado com as mudanças dos marcos legais das ferrovias e da cabotagem, que devem entrar em vigor nos próximos meses. “Nessa semana, nós celebramos a aprovação de dois marcos. Nós aprovamos na segunda-feira [13] o marco das ferrovias na Câmara, vai para a sanção do presidente. E hoje foi aprovado o marco da cabotagem. Também vamos aproveitar essa extensão costa e o potencial que nós temos. É um marco que flexibiliza as regras de afretamento, que vai aumentar a oferta de embarcações na costa brasileira e esse aumento de oferta também vai provocar uma redução de custo”, disse. Outra ação citada pelo ministro, também no sentido de desenvolvimento dos transportes, é a nova possibilidade da construção de ferrovias privadas. “Ferrovia era uma exclusividade do estado. A gente disse 'vamos mudar isso, vamos abrir o mercado, vamos trabalhar com autorizações, vamos ter ferrovia privada no Brasil'. A autorização praticamente tem os contornos da ferrovia privada, o investidor toma o risco de engenharia e tem o regime regulatório muito mais flexível.” O ministro disse que quando a medida foi tomada, o governo imaginou que ia receber “seis, sete pedidos de autorização”. “Ontem a gente estava celebrando o 48º pedido de autorização, isso representa a construção de 12,9 mil novos quilômetros [km] de ferrovias”, disse Gomes. Sobre a aviação, o ministro afirmou que haverá também uma transformação. “A primeira é o investimento pesado em infraestrutura por meio da transferência de ativos para a iniciativa privada. É o governo que mais fez leilões de aeroportos, 34. Vamos fazer mais 16 no ano que vem, ou seja, vamos terminar o governo com 50 leilões de aeroportos realizados.” Em relação às rodovias, o ministro disse que o mais importante é o programa de concessões. “A gente já fez 5 mil km de novas concessões, vamos fazer mais 8 mil brevemente, a gente deve fechar o ano que vem com mais 12 mil km. Em pouco tempo, o Brasil vai ter metade da malha federal concedida.”

Paulo Guedes diz que país terá desaceleração em 2022 Read More »

CNI projeta crescimento do PIB do Brasil em 1,2% para 2022

Da CNI A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2022. Esse é o cenário-base, há ainda um cenário pessimista e outro otimista. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para a estimativa de 1,2% se consolidar, espera-se a superação parcial de problemas conjunturais, como inflação, emprego e normalização das cadeias globais de valor a partir do segundo semestre do ano. A previsão consta do documento Economia Brasileira: 2021-2022, divulgado nesta quarta-feira (15), com balanço da economia e previsões para 2022. “A atividade econômica também deve se beneficiar da normalização da demanda por serviços prestados às famílias, que ainda está abaixo do nível pré-pandemia, e alguns setores industriais, principalmente aqueles ligados a investimentos, como a cadeia da construção civil e de bens de capital, as quais ainda devem ter o nível de produção impulsionado por pedidos e projetos provenientes de 2021”, explica Robson de Andrade. Para 2022, o presidente da CNI diz ser importante combater o Custo Brasil. A redução do Custo Brasil é fundamental para o setor produtivo, que segue engessado por problemas estruturais. “Em primeiro lugar, precisamos aprovar a PEC 110, que promove uma reforma tributária ampla e vai simplificar e corrigir as distorções do sistema de arrecadação de impostos. Devemos, ainda, modernizar e ampliar a infraestrutura. Com custos competitivos, poderemos receber investimentos de empresas que querem diversificar a rede de fornecedores”, explica Robson Braga de Andrade. Segundo ele, o Brasil necessita de medidas que melhorem o ambiente de negócios e promovam a inserção internacional das empresas, além de políticas para atrair investimentos produtivos vinculados às cadeias globais de valor. “É indispensável eliminar a cumulatividade do sistema tributário e reduzir as despesas com logística e energia, para mudarmos a rota de baixo crescimento da última década”, afirma. Além disso, a reforma administrativa e a regulamentação do teto remuneratório do funcionalismo público são medidas importantes para contribuir com o equilíbrio fiscal. No cenário pessimista, a previsão é de expansão do PIB de 2022 de 0,3% e, no cenário otimista, o Brasil crescerá 1,8%. Brasil crescerá 4,7% em 2021, calcula CNI A CNI calcula alta de 4,7% do PIB do Brasil em 2021. A estimativa é menor do que o esperado no início do ano, devido às constantes quedas na indústria ocorridas no segundo semestre. De acordo com Robson Andrade, a expansão do PIB neste ano reverte a queda de 2020, mas o resultado não significa que os problemas acentuados pela crise e os desafios estruturais do país tenham sido superados. Há perda de ritmo da atividade econômica e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras. “A inflação elevada, com consequentes altas nas taxas de juros, o alto endividamento das famílias, o desemprego, a escassez de insumos e matérias-primas e os custos de energia em elevação são fatores conjunturais desfavoráveis. Além disso, ainda há incertezas sobre o andamento da pandemia e o temor de algum retrocesso, como ocorre atualmente na Europa”, avalia Robson Braga de Andrade. Indústria de transformação crescerá 5,2% em 2021 A CNI estima um crescimento de 5,2% da indústria de transformação em 2021. Esse percentual é bem inferior à previsão do Informe Conjuntural do 3º trimestre, de alta de 7,9%. O gerente-executivo de Economia, Mário Sérgio Telles, explica que o PIB da indústria de transformação assumiu uma trajetória de queda ao longo de 2021. A escassez e alta de insumos e de matérias-primas foram um dos fatores determinantes para a trajetória negativa da indústria neste ano. “Para 2022, esperamos um aumento gradual do emprego que, juntamente com a desaceleração da inflação e o Auxílio Brasil, deve minimizar o processo de perda de poder de compra por parte das famílias”, explica. Além disso, Mário Sérgio prevê regularização nas cadeias de suprimentos a partir da segunda metade de 2022. “Também será benéfico para a indústria brasileira a manutenção da desvalorização do real ao longo de 2022, que beneficiará as exportações do setor e incentivará a substituição de importações no mercado doméstico”, explica. Em um cenário-base, a indústria de transformação deve crescer 0,5% em 2022. Ocupação continuará em recuperação em 2022 O economista explica que número de pessoas ocupadas continuará crescendo e massa de renda real deve começar a se recuperar a partir da metade de 2022, em resposta à queda da inflação. Para 2022, espera-se continuidade na recuperação do consumo e do emprego nos serviços prestados às famílias, como transporte, alojamento e alimentação, associado ao aumento da circulação de pessoas. “Mas esse aumento não se deve à existência de novos elementos que impulsionem o setor, e sim à defasagem da recuperação desse segmento em relação a outros serviços, à indústria e à agropecuária”, analisa Mário Sérgio. A expectativa é de que, na segunda metade de 2022, quando a recuperação de serviços estiver próxima do nível de pré-pandemia, a atividade industrial esteja mais aquecida. No entanto, há um contingente populacional relevante que deve voltar a integrar a força de trabalho nos próximos trimestres. Assim, mesmo com a continuidade do crescimento da população ocupada, o retorno dessas pessoas ao mercado de trabalho manterá a taxa de desemprego pressionada para cima ao longo de 2022. “Projetamos a continuidade do aumento da ocupação e da recuperação da força de trabalho ao longo do ano. Desta forma, o resultado da taxa de desocupação média deverá ser ligeiramente inferior à de 2021, ficando em 13%”, diz Mário Sérgio. Inflação tende a desacelerar ao longo de 2022 Na avaliação da CNI, a continuidade do aumento da Selic, o desemprego ainda elevado, as despesas primárias do governo federal em queda real, a atividade econômica moderada e estabilidade nos preços dos combustíveis devem fazer com que a inflação desacelere. Para 2022, espera-se um IPCA de 5%, próximo do teto da meta de inflação. Esse cenário considera que não devem ocorrer novas alterações nas regras fiscais, que poderiam elevar a inflação, por meio da depreciação do real. Neste ano, a CNI estima que a inflação deva desacelerar, moderadamente, em dezembro e fechar 2021 em

CNI projeta crescimento do PIB do Brasil em 1,2% para 2022 Read More »