Arquivos Economia - Página 18 De 405 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Agreste se consolida como centro de inovação e tecnologia em Pernambuco

Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim se destacam em Desenvolvimento Tecnológico e Econômico O Agreste de Pernambuco, tradicionalmente reconhecido por sua pecuária, agricultura e confecções, está emergindo como um centro de inovação e tecnologia. Municípios como Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim estão formando um ecossistema robusto que promove o avanço do setor, alterando a dinâmica econômica da região. O Sebrae/PE desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Em Caruaru, o Armazém da Criatividade, uma extensão do renomado Porto Digital do Recife, lidera o progresso no setor de tecnologia. A cidade abriga 12 instituições de ensino superior com cursos em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Caruaru possui uma grande importância na cadeia tecnológica do interior do estado. Atualmente, a cidade conta com pelo menos 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre esses cursos estão: análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, e ciências da computação e jogos digitais”, diz Pamela Dias, gestora do Armazém da Criatividade. Os setores de serviços digitais, sustentabilidade, inteligência de dados, fintechs e desenvolvimento de software estão se destacando. “Diante desse cenário, a relação entre economia criativa, tecnologia e inovação em Caruaru se fortalece como um motor de desenvolvimento sustentável e competitivo, apontando para um futuro promissor. A crescente digitalização dos negócios, aliada ao avanço de startups e iniciativas tecnológicas voltadas para a cultura e o empreendedorismo, impulsiona a cidade a se consolidar como um polo inovador no Nordeste”, afirma Pamela Dias. Diego Jaques, analista do Sebrae/PE, complementa: “O Agreste realmente vem crescendo bastante em relação à parte de inovação. Quando a gente olha para Caruaru, Garanhuns e outras cidades vizinhas, como Belo Jardim, onde também existe um movimento importante acontecendo, a gente vê que o Agreste realmente está se destacando como um novo polo de inovação. A região está em crescimento nesse setor e com o apoio do Sebrae, que fomenta essa cultura da inovação”. O Sebrae/PE visa fortalecer o ecossistema local, promovendo a autossustentabilidade entre governo, startups, organizações e instituições educacionais. Garanhuns se Destaca em Educação e Inovação Garanhuns, conhecida por seu clima ameno e turismo, também está avançando em tecnologia e inovação. A analista Ana Paula Santos destaca a infraestrutura educacional como vital para o crescimento tecnológico. “Temos aqui universidades e cursos técnicos, como a UPE, com curso de Computação e Engenharia de Software, e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação. Temos a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), com curso de Ciência da Computação. Temos o IFPE, com Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e a ETE, com curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas”. O 1º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING) promoveu discussões sobre inovação, reunindo cerca de 1.500 inscritos. O Sebrae/PE mapeou 38 startups na cidade, com forte presença nos setores de agronegócio, educação, saúde e tecnologia da informação. Ana Paula ressalta que Garanhuns apresenta um ambiente propício para novos investimentos em inovação, beneficiando-se de mão de obra qualificada. A Comunidade Sete Colinas, que conecta empreendedores e instituições, também contribui para o avanço tecnológico. Emanoel Rodrigues, um dos líderes da comunidade, menciona a Sauter como um exemplo de sucesso: “A instalação da empresa na cidade já resultou na geração de mais de 60 empregos para jovens da região, fortalecendo a economia local e mostrando como um ecossistema bem estruturado pode atrair e reter negócios de base tecnológica”. Belo Jardim e a Expansão do Setor Tecnológico Belo Jardim se destaca na região do Agreste pernambucano como um polo emergente de inovação e tecnologia, impulsionada pela presença da fábrica de baterias Moura e por instituições educacionais renomadas, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que oferece não apenas cursos técnicos, mas também bacharelado em Engenharia de Software; a Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura; e a unidade acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que disponibiliza cursos nas áreas de Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Hídrica e Engenharia Química. Em novembro, o IFPE, em parceria com a Fundação Bitury e com o apoio do Sebrae e outras instituições, promoveu a segunda edição do Jardim Digital, considerado o maior festival de inovação e empreendedorismo do Agreste, que contou com um espaço dedicado a startups, onde foram mapeadas 21 iniciativas locais, destacando-se as áreas de vendas diretas, com 28%, e soluções por assinatura (SaaS), com 23%, conforme relata Diego Jaques. Participe do Startup Day 2025 No dia 22 de março, o Startup Day 2025 reunirá os principais protagonistas do ecossistema de inovação do Agreste. O evento ocorrerá em 200 cidades do Brasil, incluindo Caruaru e Garanhuns, e espera atrair cerca de três mil participantes em Pernambuco. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site sebrae.com.br/pernambuco. “O Startup Day tem um papel importante na interiorização da inovação e no fortalecimento dos ecossistemas regionais. Além disso, a participação ativa de empreendedores, grandes empresas locais e investidores tem gerado novas parcerias e negócios”, explica Rafael Velôzo, analista do Sebrae/PE. O tema deste ano é "Conectando inovação do Litoral ao Sertão".

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A Cidade-Mãe do Polo de Confecções e o Porto Digital: setores distintos com faturamentos semelhantes

*Por Bruno Bezerra / Foto: Freepik Dizer que Santa Cruz do Capibaribe possui uma economia forte e consolidada no setor têxtil e de confecções pode parecer repetitivo, praticamente um clichê. No entanto, no início do ano me propus um desafio: encontrar novas formas de evidenciar a força e a grandiosidade desse setor na cidade-mãe do Polo de Confecções do Agreste Pernambucano. Recentemente me deparei com uma notícia impressionante: as empresas que atuam no Porto Digital, um dos principais polos de tecnologia e inovação da América Latina, localizado no Recife, registraram um faturamento expressivo de R$ 6,2 bilhões em 2024. Um resultado notável, que comprova a vitalidade do ambiente de negócios do Porto Digital, um dos grandes impulsionadores da nova economia de Pernambuco. Ao me deparar com essa notícia, imediatamente me veio à mente um insight: o cérebro humano adora comparações porque elas geram mais clareza e facilitam o entendimento. Foi então que surgiu a pergunta: qual será o faturamento das empresas do setor têxtil e de confecções de Santa Cruz do Capibaribe? No mesmo instante, comecei o levantamento das informações para chegar ao faturamento das empresas do segmento na cidade em 2024. Levantei dados oficiais pesquisando informações da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, e o resultado foi surpreendente. Com os números consolidados em mãos, cheguei a um dado que tornaria a comparação ainda mais instigante: em 2024, as empresas do setor têxtil e de confecções de Santa Cruz do Capibaribe também faturaram R$ 6,2 bilhões. Sim, o mesmo valor impressionante do Porto Digital. Diante desse dado surpreendente, decidi ampliar a análise e levantar o faturamento das empresas do setor em Caruaru e Toritama, cidades que, junto com Santa Cruz, formam a espinha dorsal do Polo de Confecções. Caruaru registrou um faturamento de R$ 6 bilhões, enquanto Toritama alcançou R$ 3,4 bilhões. Somando os resultados das três cidades, chegamos a um total de R$ 15,6 bilhões. Para dimensionar a relevância do mercado de moda para a arrecadação de impostos em Pernambuco, a indústria e o comércio de tecidos e confecções registraram, em janeiro de 2025, a maior arrecadação de ICMS da história do setor no Estado: R$ 126,6 milhões. O montante superou segmentos como supermercados (R$ 104,4 milhões) e medicamentos (R$ 92,6 milhões), evidenciando o peso econômico e estratégico do setor têxtil e de confecções. Um cenário que mostra a robustez de um ecossistema de negócios baseado na micro e pequena empresa e na cultura empreendedora de um povo que vem fazendo uma verdadeira revolução em uma das regiões mais afetadas pela escassez hídrica no Brasil e que enfrenta desafios comparáveis aos de algumas das áreas mais secas do mundo. Esses números não apenas confirmam a força desse ecossistema de negócios mas, também, mostram como a capacidade de adaptação, a criatividade e a cultura empreendedora da região transformam desafios em oportunidades, consolidando o Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco como um dos mais dinâmicos do Brasil. *Bruno Bezerra é administrador de empresas e atual presidente da CDL Santa Cruz do Capibaribe-PE

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Endividamento cresce, mas inadimplência recua entre famílias recifenses

Pesquisa da Fecomércio-PE aponta melhora no pagamento de dívidas e reorganização financeira dos consumidores A nova edição da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio-PE, revela que 83,4% das famílias recifenses estavam endividadas em fevereiro de 2025, um leve aumento em relação a períodos anteriores. No entanto, os dados mostram um avanço na regularização financeira: a taxa de contas em atraso caiu para 27%, abaixo dos 29,4% registrados no mesmo período de 2024. Além disso, a parcela de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas no próximo mês também diminuiu, passando de 15% para 12,7%. O cartão de crédito segue como o principal meio de endividamento, utilizado por 91,6% das famílias, seguido pelos carnês (27,7%) e financiamentos de carro (6,5%) e casa (5,7%). Apesar da alta dependência do crédito, os consumidores demonstram maior controle financeiro, com uma média de 29,9% da renda comprometida com o pagamento de dívidas. Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, a redução da inadimplência é um reflexo positivo: “Isso reflete uma recuperação gradual do equilíbrio financeiro dos consumidores. Para o comércio, isso representa um ambiente mais favorável, onde os clientes têm maior capacidade de arcar com seus pagamentos, o que deve contribuir para as vendas e o fortalecimento do setor”. O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, aponta que a melhora nos índices de inadimplência está ligada à recuperação do mercado de trabalho na cidade. “Apesar do aumento leve no índice geral de endividamento, a redução na inadimplência demonstra que os consumidores estão conseguindo administrar melhor seus compromissos, reflexo da retomada do mercado de trabalho no município. Essa evolução é importante para preservar o acesso ao crédito e sustentar o consumo, mesmo num contexto de juros elevados e outros desafios econômicos.”

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Indústria de transformação cresce 3,3% em janeiro, mas emprego segue estável

Setor registra alta de 12,8% no faturamento anual, mas impacto no mercado de trabalho ainda é tímido. Foto: José Paulo Lacerda/CNI A indústria de transformação brasileira começou 2025 em expansão, com crescimento de 3,3% no faturamento real em janeiro. No acumulado de 12 meses, o avanço foi ainda mais expressivo, chegando a 12,8%. Os dados são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O número de horas trabalhadas na produção também cresceu 1,9% em janeiro, revertendo quedas dos meses anteriores. A utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se em 78,2%, sem variação significativa. Apesar da alta na atividade industrial, o impacto no mercado de trabalho ainda é modesto. O emprego no setor avançou apenas 0,1% no mês, enquanto a massa salarial recuou 0,3% e o rendimento médio caiu 0,8%. Segundo a CNI, o aumento dos juros pode frear o ritmo de contratações nos próximos meses. 📊 Destaques do setor em janeiro:✔️ +3,3% no faturamento mensal✔️ +12,8% no faturamento anual✔️ +1,9% nas horas trabalhadas✔️ Emprego estável (+0,1%)✔️ Capacidade instalada: 78,2% A pesquisa Indicadores Industriais acompanha mensalmente o desempenho da indústria de transformação desde 1992, cobrindo mais de 90% da produção nacional.

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Comércio varejista de Pernambuco inicia 2025 com leve queda, mas mantém crescimento anual

Apesar do recuo de 0,7% em janeiro, setor registra 13ª alta consecutiva na comparação anual O volume de vendas do comércio varejista em Pernambuco recuou 0,7% em janeiro de 2025, interrompendo o leve crescimento registrado em dezembro. No entanto, na comparação com janeiro do ano passado, o setor avançou 1,7%, mantendo uma trajetória positiva por 13 meses consecutivos. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (14) pelo IBGE. Apenas três das onze atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-1,4%), tecidos, vestuário e calçados (-4,1%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,6%). Já segmentos como eletrodomésticos (13,5%), móveis (7,5%) e hipermercados e supermercados (1,2%) puxaram o crescimento do setor. No comércio varejista ampliado, que inclui setores como veículos e material de construção, Pernambuco ficou em 10º lugar no ranking nacional de maior variação positiva na receita nominal de vendas. O desempenho reforça a resiliência do mercado, apesar das oscilações mensais.

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Setor de serviços em Pernambuco recua 4,5% em janeiro, puxado por queda nos serviços às famílias

Apesar do recuo mensal, segmento acumula 13 meses consecutivos de crescimento na comparação anual O volume de serviços em Pernambuco registrou queda de 4,5% em janeiro de 2025 em relação a dezembro de 2024, quando havia avançado 2,3%. O recuo foi influenciado, principalmente, pela retração de 6,8% nos serviços prestados às famílias. No entanto, na comparação com janeiro de 2024, o setor manteve crescimento de 0,7%, marcando a 13ª taxa positiva consecutiva. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. Outros segmentos que apresentaram desempenho negativo foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,9%), que perderam parte do avanço acumulado de 5,1% ao longo de 2024, e os "outros serviços" (-0,3%), que incluem atividades como limpeza, fotografia e organização de eventos. Este último setor devolveu parte do crescimento expressivo registrado em dezembro de 2024, quando avançou 16,2% na comparação anual. Apesar da queda mensal, o acumulado em 12 meses seguiu em alta, com avanço de 4,1%, ainda superior ao registrado em outubro de 2023 (4,2%). A próxima divulgação da PMS, com os dados referentes a fevereiro de 2025, está programada para 10 de abril. Grupo Rota do Mar celebra Semana do Consumidor com descontos de até 50% Até o próximo domingo (16), a Rota do Mar promove sua Semana do Consumidor, oferecendo descontos de até 50% em peças de moda casual e esportiva. As ofertas estão disponíveis nas lojas da marca em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru. Além disso, o Grupo inaugurou recentemente sua primeira loja voltada ao varejo, localizada no Centro de Santa Cruz do Capibaribe, reforçando seu compromisso com a expansão e a qualidade no setor de confecções. Safra de grãos em Pernambuco cresce 1,8% em 2025, aponta IBGE A produção agrícola de Pernambuco deve atingir 187.239 toneladas em 2025, um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro do IBGE. O crescimento é impulsionado principalmente pela cana-de-açúcar, cuja produção estimada é de 15,9 milhões de toneladas, um avanço de 12,5% em relação a 2024. Já a uva apresentou queda mensal de 5,02%, mas ainda acumula alta anual expressiva de 79,9%. Mesmo com uma das menores produções de grãos do país, Pernambuco mantém posição de destaque na cultura da cana, sendo o 8º maior produtor nacional. XP Educação lança curso online sobre investimentos e planejamento financeiro A XP Educação lançou o curso “Investidor 360º”, uma formação online voltada para investidores de diferentes níveis de experiência, abordando temas como diversificação de carteira, investimentos no exterior e planejamento patrimonial. Com oito módulos completos, materiais complementares e certificação, o programa tem investimento de R$ 1.497,00. Uma versão gratuita, o “Investidor 180º”, também está disponível, trazendo conceitos fundamentais para quem deseja iniciar no mercado financeiro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site da XP Educação. Fecomércio-PE promove Café Empresarial sobre liderança e fidelização O Instituto Fecomércio-PE realiza, no dia 19 de março, a primeira edição do Café Empresarial de 2025, com o tema Gestão com Liderança Eficaz: Fidelize Clientes e Colaboradores. O evento, voltado ao desenvolvimento empresarial, será conduzido pelo consultor e palestrante Antônio Braga, especialista em vendas. O encontro acontecerá presencialmente no Café Capibaribe, na cobertura da Casa do Comércio, das 8h30 às 12h, e também será uma oportunidade para networking. Os ingressos custam R$ 59,90, com desconto de 20% para clientes do Cartão do Empresário. As inscrições estão abertas pelo Sympla.

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Camex zera imposto de importação para nove alimentos e busca conter alta de preços

Medida busca reduzir preços e inclui carnes bovinas, café, milho, azeite e outros itens essenciais O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, nesta quinta-feira (13), a redução a zero do Imposto de Importação para nove categorias de alimentos. A medida visa mitigar o impacto da inflação nos preços de produtos essenciais e entra em vigor nesta sexta-feira (14), com a publicação no Diário Oficial da União. A decisão, no entanto, não inclui carnes de aves e suínos, beneficiando apenas cortes bovinos desossados e congelados. Outros produtos contemplados incluem café torrado e em grão, milho, massas não recheadas, bolachas e biscoitos, azeite de oliva extravirgem, óleo de girassol, açúcar de cana e sardinha em conserva. No caso da sardinha, a alíquota zero se aplica apenas a um limite de 7,5 mil toneladas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a isenção terá impacto fiscal de aproximadamente US$ 110 milhões (R$ 650 milhões) por ano, mas ressaltou que a medida será temporária, o que pode reduzir esse montante. Confira os produtos com imposto zerado: O governo também ampliou a cota de importação do óleo de palma, passando de 60 mil para 150 mil toneladas, com isenção fiscal por 12 meses. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de estratégias do governo para frear a alta dos alimentos e conter o impacto da inflação no bolso dos consumidores.

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Exportações de aço e alumínio para os EUA devem cair 11,27%

Impacto no PIB brasileiro será mínimo, aponta estudo do Ipea. Foto: Vale/Divulgação A taxação de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros imposta pelos Estados Unidos pode resultar em uma queda de 11,27% nas exportações desses metais, segundo nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (12). O estudo estima que a produção nacional do setor sofrerá uma redução de 2,19%, enquanto as importações terão um recuo de 1,09%. Apesar dessas perdas, o impacto sobre a economia brasileira como um todo será considerado insignificante. De acordo com o Ipea, a nova tarifa poderá representar uma perda de US$ 1,5 bilhão nas exportações brasileiras, o equivalente a cerca de R$ 8,7 bilhões no câmbio atual. Em termos de volume, a retração pode atingir 1,6 milhão de toneladas de aço e alumínio. Os Estados Unidos são o principal destino desses produtos, e aproximadamente 90% das vendas brasileiras para o país correspondem a placas e lingotes de aço, itens classificados como semiacabados. Mesmo diante desse cenário, o Ipea avalia que a medida terá um efeito reduzido no conjunto da economia brasileira. A estimativa aponta uma queda de apenas 0,01% no Produto Interno Bruto (PIB) e de 0,03% nas exportações totais. O instituto destaca que a melhor estratégia para o Brasil é adotar uma postura diplomática e negociar com os Estados Unidos, em vez de recorrer a medidas retaliatórias que poderiam encarecer insumos essenciais para a produção agrícola e a indústria siderúrgica, como fertilizantes, coque e carvão. A indústria nacional já se mobiliza para reverter a decisão. Tanto o Instituto Aço Brasil quanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendem o diálogo como principal caminho para evitar os impactos negativos da nova taxação norte-americana.

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Leo Lourenco Profissional de MKT

Quem Sou Eu, Enquanto Gestor e Líder?

*Por Léo Lourenço Ontem, recebi uma mensagem que me fez refletir profundamente. Uma antiga estagiária, que trabalhou comigo há quase 15 anos, me procurou pedindo uma indicação profissional. No meio da conversa, ela disse algo que mexeu comigo: “De todos os lugares por onde passei, você foi o melhor gestor com quem trabalhei. O que mais ouviu, mais deu oportunidades, mais confiou em mim.” Essas palavras ecoaram em mim. Agora, sem conseguir dormir, decidi escrever. Me perguntei: Quem sou eu como líder? No que acredito? O que busquei construir nesses 20 anos? A resposta veio rapidamente: sempre trabalhei com pessoas talentosas e sempre enxerguei além dos cargos. Desde meu primeiro time na FBV, percebi que, mesmo jovens e inexperientes, cada um trazia algo único. Isso se repetiu na FAVIP, na FPS e, agora, na Bahiana. Foram 48 profissionais que passaram pelos meus times ao longo desses anos. Vi estagiários virarem gerentes, jornalistas se tornarem coordenadores, operadores de telemarketing se transformarem em palestrantes reconhecidos. Não foi sorte, nem acaso. Sempre enxerguei potencial onde muitos não viam. Nunca tive medo de trabalhar com quem fosse melhor do que eu. Pelo contrário, sempre busquei construir relações de confiança genuína, onde a autonomia e a liberdade fizessem parte do processo. Nunca decidi nada sozinho. Nunca falei “eu”, sempre falei “nós”. Acredito no aprendizado contínuo e no equilíbrio entre teoria e prática. Planejamento sempre fez parte do meu método, mas nunca permiti que a rigidez matasse a criatividade. “Gurus” do marketing nunca tiveram espaço nos meus times. Ao longo dessa jornada, percebi que liderança não é sobre títulos ou status, e sim sobre impacto real. Se meu time cresce, eu cresço. Se eles vencem, eu venço. Este sou eu, enquanto gestor e líder, buscando ser melhor a cada dia há 20 anos. *Léo Lourenço é profissional de Marketing há 20 anos, fundador do Club do MKT e gerente de marketing da Escola Bahiana de Medicina

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Paulo Dalla Nora Macedo

"Com Trump, a Europa terá que se aproximar da China e do Brasil. Criamos um programa para abrir mercados via Portugal".

Paulo Dalla Nora Macedo, economista e restaurateur, lançou, com o jornalista Guilherme Amado, o projeto Lisboa Connection, que estreia em junho um videocast e terá outros produtos com o intuito de fazer conexões do empresariado brasileiro com o mercado europeu a partir de Portugal. Ele afirma que a conjuntura atual, com os EUA se distanciando do Velho Continente, é propícia para esses negócios. Quando o economista Paulo Dalla Nora Macedo abriu o restaurante Cícero, na capital portuguesa, além de surpreender na decoração – composta por várias obras de artistas modernistas, a maioria pernambucanos – ele também inovou ao promover no bistrô debates com personalidades da cena política, artística e econômica. Agora, em parceria com o jornalista Guilherme Amado, ele leva essas conversas, a partir de junho, para o YouTube no videocast Lisboa Connection. Entretanto, ele inovou mais uma vez porque não se trata de um mero programa de entrevistas. “O videocast é a âncora do projeto”, distingue Macedo. Foram estruturados também outros produtos com objetivo de contribuir com negócios que desejam atuar na Europa. A ideia é fazer de Portugal uma conexão para o Velho Mundo. Haverá entrevistas mais curtas para o LinkedIn, abordando o ecossistema de inovação e, numa outra vertente, será realizado um seminário imersivo, para um grupo de empresários interessados em se posicionar no mercado europeu. Antes mesmo de o videocast estrear, o projeto foi lançado na residência do advogado Kakay (Antônio Carlos de Almeida Castro) e contou com convidados estrelados, como os ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli; o presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota; os ministros José Múcio e Ricardo Lewandowski; e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, entre outros. O Lisboa Connection chega num momento oportuno, quando o presidente Donald Trump se distancia da Europa, num movimento que, segundo Macedo, levará o continente a buscar novos parceiros. Nesta entrevista a Cláudia Santos o empresário explica o seu novo projeto e analisa a conjuntura internacional. Qual a proposta do projeto Lisboa Connection? Esse projeto surgiu a partir do restaurante que tenho em Lisboa, o Cícero, onde já organizamos debates com a participação da imprensa brasileira e portuguesa e convidados do meio político, cultural e empresarial de Portugal e do Brasil. Chegamos a fazer mais de 15 debates com convidados como José Manuel Durão Barroso, ex-presidente da Comunidade Europeia; Gilmar Mendes (juiz do STF), Antônio Grassi (ator), enfim, muitos artistas, políticos e empresários já participaram e isso foi ganhando maturidade. Então, fui procurado por Guilherme Amado, jornalista de política brasileiro, que estava com a ideia de lançar um canal no YouTube, e eu disse a ele que já tinha um projeto desenhado e com nome registrado. Assim, surge o Lisboa Connection, que tem esse nome porque pensamos em Lisboa como um ponto de conexão para negócios do Brasil na Europa, mas não é o destino final, porque Portugal é uma economia muito pequena. O projeto não trata apenas das relações Brasil/Portugal. Eu disse a Guilherme: “tem que ser um programa que faça conexão para abrir mercados via Portugal para a comunidade europeia, ainda mais porque, nos próximos dois anos, o presidente do Conselho da Europa (o segundo cargo mais importante da instituição) é o antigo primeiro-ministro de Portugal, o Antônio Costa”. Ele topou a ideia e fomos buscar patrocinador para o programa. Em dezembro, conseguimos o patrocínio da Embraer, que é empresa brasileira que mais exporta tecnologia e tem presença forte e crescente na Europa, principalmente com aviões na área de defesa e de carga. Anunciamos o videocast recentemente e ele vai ao ar em junho. A âncora do projeto será o videocast que, na primeira temporada de um ano, terá 14 episódios, que são entrevistas de 25 minutos com personagens fundamentais da relação Brasil/Europa, não só políticos, mas também empresariais, culturais, etc. Além do videocast, haverá produtos específicos segmentados como entrevistas mais curtas para o LinkedIn, abordando negócios e o ecossistema de inovação, que tem uma conexão forte com a Europa, especialmente com Portugal, que virou um hub de inovação por causa do Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que acontece em Lisboa há mais de 10 anos. Teremos entrevistas, por exemplo, sobre desafios e oportunidades proporcionadas pela inteligência artificial. Na área de cultura, também teremos conteúdo para o Instagram, com novos serviços e produtos voltados para essa área, desde seminários e conversas no Brasil, como, por exemplo, para pessoas do setor de cultura e inovação que queiram vir para Portugal. Quando eu digo cultura é TIC (tecnologia, inovação, comunicação). Outra vertente é um seminário imersivo em que montamos um roteiro de viagem para um grupo de empresários interessados em se posicionar no mercado da Europa. Isso será articulado com entidades, como Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento) e Sebrae, e será setorizado, ou seja, empresários do segmento de moda e inovação, por exemplo, que possam investir numa viagem de cinco dias vão conhecer um pouco o ecossistema, conversar com interlocutores do setor público e futuros parceiros. Como o projeto se encaixa neste momento de posicionamento unilateral do Governo Trump, com novas configurações geopolíticas com a Rússia e alijamento da Europa? Encaixa-se muito bem, porque a Europa está precisando fortalecer amizades. O Brasil já é amigo da Europa, mas precisa estar mais próximo ainda porque ela está numa fase de extrema solitude. Ela contava sempre com os Estados Unidos na defesa da soberania e da garantia de segurança e isso acabou. Agora, países europeus precisam urgentemente se aproximar mais de outros blocos. Isso é uma das coisas que ajudou, inclusive, a conclusão do acordo com o Mercosul. Vamos assistir a uma aproximação da China com a Europa porque a Europa está sozinha, neste momento, e não tem capacidade de bancar, por exemplo, a estrutura de defesa de que precisa porque passou 80 anos confiando nos Estados Unidos. O único país que tem exército de verdade, na Europa, é a França, por incrível que pareça. Nos outros países, a estrutura militar de defesa é muito

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