Arquivos Economia - Página 19 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Pesquisa: Festas de fim de ano impulsionam comércio em Pernambuco

Festas de fim de ano impulsionam comércio em PernambucoPesquisa revela alta intenção de consumo e ticket médio de R$172 para presentes As festas de fim de ano prometem aquecer o comércio em Pernambuco, conforme pesquisa da Fecomércio-PE em parceria com o Sebrae. O estudo revelou que 75,7% dos consumidores pernambucanos planejam celebrar o Natal e o Réveillon, com um gasto médio de R$172 em presentes — aumento de 4,24% em relação ao ano anterior. Os shopping centers lideram como local de compras preferido, escolhidos por 53,2% dos entrevistados, seguidos pelo comércio tradicional (50,6%) e o comércio eletrônico (23,2%). Entre os itens mais procurados para presentear estão roupas e acessórios (46,8%), brinquedos não eletrônicos (31,2%) e perfumes ou cosméticos (21,7%), refletindo a preferência por produtos acessíveis. Além disso, o parcelamento se destaca como a principal forma de pagamento, adotada por 42,6% dos consumidores. As compras pessoais também têm projeção positiva, com um ticket médio estimado em R$359. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, vê as festas como uma oportunidade para o setor. “O Natal e o Réveillon trazem um impacto importante para o varejo, gerando aumento nas vendas, mais empregos e oportunidades para empreendedores. Estratégias como promoções e horários estendidos devem garantir bons resultados para o setor”, afirmou. O economista Rafael Lima complementa: “O otimismo dos empresários reflete a alta demanda. Consumidores estão gastando com presentes e comemorações, priorizando itens de menor valor agregado e parcelamentos. Esse comportamento demonstra adaptação às condições econômicas, fortalecendo o comércio local.” Dados-chave da pesquisa:

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Hemobrás comemora 20 anos e anuncia novo concurso público

Empresa fortalece soberania nacional em medicamentos e projeta produção 100% brasileira até 2027. Foto: Ascom/Hemobrás A Hemobrás, estatal vinculada ao Ministério da Saúde, comemora 20 anos de trajetória com marcos significativos para a saúde pública brasileira. Reconhecida como a única indústria farmacêutica do país com o título de Empresa Estratégica de Defesa, a instituição já distribuiu mais de 1,9 milhão de frascos de hemoderivados e 7,2 bilhões de unidades internacionais de medicamentos recombinantes para o SUS. Em 2024, a estatal alcançou recordes na coleta de plasma excedente, atingindo 160,9 mil litros até outubro, com previsão de 200 mil litros até o final do ano, consolidando seu papel no Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). Para marcar essa trajetória, a Hemobrás anunciou o lançamento do edital de seu quarto concurso público, ampliando o quadro de cerca de 700 colaboradores. Essa expansão é essencial para o avanço das duas principais linhas de produção da estatal: medicamentos derivados de plasma humano e produtos biotecnológicos recombinantes. “Temos muito orgulho da história da Hemobrás. A Empresa faz uma diferença real na vida de milhares de pessoas e é um agente ativo na luta pela democratização da saúde brasileira”, destacou Ana Paula Menezes, presidente da estatal. Investimentos estratégicos garantem expansão Instalada em Goiana, Pernambuco, a planta industrial da Hemobrás é um marco na produção nacional de medicamentos. Com 17 prédios distribuídos em 48 mil m², a estrutura está em fase de expansão para atender às demandas do Projeto Buriti e do Projeto Betinho, voltados à nacionalização de medicamentos recombinantes e hemoderivados, respectivamente. Em 2024, a estatal também foi contemplada com R$ 900 milhões do Novo PAC, destinados à conclusão da fábrica de hemoderivados e à ampliação da Hemorrede. Serviço:

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Brasil supera a marca de 50 GW de potência instalada em energia solar

Avanço coloca o país entre os líderes globais do setor, enquanto Pernambuco busca ampliar sua participação na matriz energética. O Brasil alcançou um marco inédito na geração de energia solar, superando os 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com isso, junta-se ao seleto grupo de nações líderes no setor, como Estados Unidos, China e Alemanha. O resultado reflete um crescimento expressivo na transição para fontes renováveis, colocando o país em destaque global. Segundo a Absolar, a geração distribuída, com pequenos e médios sistemas, responde por 33,5 GW, enquanto as grandes usinas contribuem com 16,5 GW. Em Pernambuco, a energia solar ainda enfrenta desafios. O estado ocupa a 13ª posição nacional em capacidade instalada e apenas 4% da população utiliza essa matriz energética. Para Rudinei Miranda, presidente da Associação Pernambucana de Energias Renováveis (Aperenováveis), é preciso incentivar políticas públicas locais. “A associação está disposta a articular junto ao Governo do Estado as condições necessárias para criar um terreno fértil para desenvolver grandes projetos na região”, destaca. Nos últimos 12 anos, o setor fotovoltaico gerou R$ 229,7 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de CO₂, além de arrecadar R$ 71 bilhões para os cofres públicos. Mesmo assim, a fonte solar, que representa 20,7% da capacidade instalada total no Brasil, enfrenta obstáculos como o recente aumento do imposto de importação sobre insumos e componentes de painéis solares, que passou de 9,6% para 25%. Em 2024, de janeiro a outubro, o país instalou 119 novas usinas solares, acrescentando 4,54 GW à sua capacidade fiscalizada. Apesar do avanço, a energia solar representa apenas 7,94% da potência elétrica fiscalizada, quando comparada às grandes usinas hidrelétricas. Para Miranda, a localização geográfica privilegiada do Brasil é um diferencial estratégico que precisa ser explorado com mais eficiência. Serviço

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Recife CVB comemora recorde histórico na captação de eventos em 2024

Entidade impulsiona turismo de negócios em Pernambuco com impacto de R$ 260 milhões e mais de 100 mil participantes até 2028. Foto: Wilton Marcelino O Recife Convention & Visitors Bureau (Recife CVB) encerra 2024 celebrando o melhor desempenho da última década. Com a captação de 28 eventos associativos para os próximos quatro anos, o impacto econômico estimado ultrapassa R$ 260 milhões, beneficiando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e serviços. Esses eventos reunirão mais de 100 mil participantes, consolidando Pernambuco como referência no segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions). “Este foi o melhor resultado que tivemos em 10 anos. Captamos eventos que reunirão mais de 100 mil participantes, consolidando o Recife e Pernambuco como polos estratégicos no segmento MICE. Isso demonstra a força do trabalho conjunto e a relevância da nossa infraestrutura para o turismo de negócios”, afirma Carolina Oliveira, presidente do Recife CVB. Avanços institucionais e novas conexões Em 2024, o Recife CVB ampliou sua atuação com apoio a 68 eventos locais e uma taxa de conversão de 72% nas candidaturas submetidas, superando metas já no primeiro semestre. Atualmente, 72 empresas fazem parte da rede de associados, fortalecida por 78 rodadas de negócios e 50 visitas técnicas realizadas ao longo do ano. Parcerias estratégicas com instituições como Empetur e Abeoc-PE foram essenciais para esses resultados. A realização do Prêmio Anfitriões do Ano, no Restaurante Catamaran, no dia 19 de novembro, encerrou o ano com uma celebração dos esforços conjuntos para posicionar Pernambuco no cenário nacional de eventos de negócios. Perspectivas promissoras para 2025 Com 40 eventos já confirmados para 2025 e mais de 450 em prospecção, o Recife CVB está preparado para expandir sua atuação. “Estamos prontos para novos desafios, buscando o desenvolvimento sustentável do setor e da nossa região”, destaca Carolina Oliveira. Além de atrair eventos, a entidade contribui para geração de empregos, estímulo ao empreendedorismo e valorização da cultura local.

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Pacote de corte de gastos prevê economia de R$ 327 bi em cinco anos

Em 2025 e 2026, proposta estima redução de gastos de R$ 71,9 bi. Foto: Agência Brasil (Da Agência Brasil) A economia estimada pelo pacote de corte de gastos obrigatórios está estimada em R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026 e em R$ 327 bilhões de 2025 a 2030, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério da Fazenda. A pasta está detalhando as medidas anunciadas na noite de quarta (27) pelo ministro Fernando Haddad. Segundo os cálculos, a economia ano a ano está estimada da seguinte forma: R$ 30,6 bilhões em 2025; R$ 41,3 bilhões em 2026; R$ 49,2 bilhões em 2027; R$ 57,5 bilhões em 2028; R$ 68,6 bilhões em 2029; e R$ 79,9 bilhões em 2030. O Ministério da Fazenda ressaltou que as projeções são preliminares. O ministério também divulgou a estimativa de impacto fiscal positivo conforme o tipo de proposta a ser enviada ao Congresso. A proposta de emenda à Constituição (PEC), que poderá ser incluída em outra PEC que já tramita no Parlamento, permitirá economia de R$ 11,1 bilhões em 2025; R$ 13,4 bilhões em 2026; R$ 16,9 bilhões em 2027; R$ 20,7 bilhões em 2028; R$ 24,3 bilhões em 2029; e R$ 28,4 bilhões em 2030. A PEC tratará dos seguintes pontos: abono salarial, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), autorização para ajuste orçamentário em subsídios e subvenções e variação de recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Serão tratados por meio de projetos de lei (complementar ou ordinário) os seguintes temas: teto para reajustes no salário mínimo, restrições na concessão do Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), repasses da Lei Aldir Blanc, biometria para a concessão de novos benefícios sociais e para atualizações cadastrais e correção de distorções na previdência dos militares. As propostas a serem tratadas por projetos de lei resultarão em economia de R$ 11,7 bilhões em 2025; R$ 19,2 bilhões em 2026; R$ 24 bilhões em 2027; R$ 30,1 bilhões em 2028; R$ 37,3 bilhões em 2029; e R$ 44,5 bilhões em 2030. Emendas e concursos Medidas como o escalonamento de concursos e provimento de vagas em 2025, que podem ser feitas internamente pelo governo, terão impacto de R$ 1 bilhão por ano de 2025 a 2030. As mudanças nas regras de emendas parlamentares garantirão economia de R$ 6,7 bilhões em 2025; R$ 7,7 bilhões em 2026; R$ 7,3 bilhões em 2027; R$ 5,6 bilhões em 2028; e de R$ 6 bilhões em 2029 e em 2030. Parte das mudanças nas regras para as emendas foi sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Agenda TGI analisa os desafios da "escassez" e aponta alertas para o País e para Pernambuco

Francisco Cunha e Fábio Menezes foram os palestrantes da noite. O evento contou ainda com a participação cultural do Ária Social e do representante do Banco do Nordeste do Brasil Neydson Moura, gerente executivo da superintendência estadual de Pernambuco   O que o futuro reserva para o mundo, o Brasil, o Nordeste, Pernambuco e o Recife no ano de 2025? Em um contexto de rápidas transformações, como lidar com as mudanças climáticas, as instabilidades geopolíticas e a disrupção digital, que remodelam economias e sociedades de forma inédita? Esses questionamentos foram o ponto de partida para a palestra “Escassez: crise imediata e soluções que precisamos encontrar”, conduzida por Francisco Cunha, consultor e sócio-fundador da TGI Consultoria. O evento integrou a 26ª edição da Agenda TGI | Painel 2025, realizada no Teatro RioMar, na noite de 26 de novembro. Mais que uma retrospectiva os sócios da TGI apresentaram análises importantes de diversos cenários de escassez vividos pelo mundo, pelo Brasil, por Pernambuco e pela sua capital.  A cobertura completa do evento será publicada na próxima edição da Revista Algomais, mas destaco algumas pautas que tem ganhado força nos alertas feitos pela consultoria.   MEIO AMBIENTE   A agenda das mudanças climáticas se tornou prioritária. Quem acompanha o Painel Mensal da Agenda TGI já identificava como o tema ganhou protagonismo no debate nacional e global. A tragédia do Rio Grande do Sul, as queimadas pelo Brasil e uma série de outras calamidades pelo mundo foram destacadas no conjunto de desafios que a sociedade precisa se preparar. A perspectiva futurista da crise climática, das projeções para 2050 ou 20100, já chegou.  “Vivemos uma verdadeira ebulição global”, alertou Cunha, relembrando o que já disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres: a era do aquecimento global acabou, mas a era da ebulição global chegou, com grandes enchentes, incêndios e um calor escaldante. No Nordeste, as mudanças climáticas intensificam um cenário preocupante: a formação da primeira zona árida da região, que avança sobre áreas do já desafiador semiárido no polígono da seca. Essa transformação climática representa um impacto significativo, ampliando os desafios para a sustentabilidade econômica, a segurança hídrica e a qualidade de vida das populações locais.   DISRUPÇÃO DIGITAL   As transformações que a Inteligência Artificial têm provocado nos negócios e em diversos outros aspectos sociais, como no emprego, foram destacadas por Fábio Menezes. Impressionam os dados de substituição da mão de obra pela revolução digital e também o elevado tempo que passamos diante de dispositivos como o celular ou o computador. Os consultores destacaram uma urgência em compreender essa acelerada adaptação do mundo, bem como encontrar as soluções para as consequências dela.   NARCOTRÁFICO   O avanço do narcotráfico já foi destacado na Agenda TGI do ano passado, mas com tons bem mais suaves. Neste ano, Francisco Cunha ressaltou o risco do País se tornar um "narcoestado", caso não haja um enfrentamento desse problema que tem se infiltrado na política e nos negócios. “São facções que estão tomando conta de negócios para lavar o dinheiro do crime e se fortalecer como instituição. Não se tem enfrentado isso como deveria ser feito. Há necessidade de um movimento nacional. Não se pode ter limites estaduais; é algo de abrangência maior”, alertou. Ele destacou avanços como o uso de criptomoedas e aplicações financeiras envolvendo grandes volumes de capital. No entanto, chamou atenção para episódios recentes, como o assassinato de um delator do PCC em frente ao Aeroporto de Guarulhos, o maior da América Latina. Esse incidente escancara a violência associada ao domínio do crime organizado, um fator que pode comprometer a confiança e os investimentos internacionais no Brasil.   PANORAMA ESTADUAL E DO RECIFE Sobre Pernambuco, Francisco Cunha destacou as importantes pesquisas que a TGI vem desenvolvendo há 30 anos, como "Pernambuco Afortunado", "Pernambuco Competitivo" e "Pernambuco Desafiado", as quais forneceram subsídios importantes para o projeto "Pernambuco 2035", levando a um entendimento mais profundo da realidade do estado. O modelo de desenvolvimento de Pernambuco, gerado em meados do Século XX pelo Padre Lebret, após todos esses anos, mostra-nos que esse modelo foi esgotado, mesmo com a criação de Suape. E, por isso, vem a necessidade da Transnordestina para fazer o porto de Suape ter, de fato, a sua função e interligar os grandes centros. “Sem uma ferrovia que dê suporte ao porto, na retaguarda, não existe função para ele além do âmbito regional. Todos os grandes portos no mundo contam com uma malha ferroviária a seu serviço”, reforçou Cunha. Assim, faz-se necessário redesenhar um outro modelo de desenvolvimento e competitividade para Pernambuco. Dentro disso, foi criado o projeto "Pernambuco em Perspectiva", uma série de eventos que vem analisando aspectos importantes que articulam ciência, empreendedorismo, tecnologia, sustentabilidade, educação de salta qualidade, entre outras áreas. Os extremos discutidos em âmbito mundial, nacional, regional e estadual pesam ainda no município. O Recife iniciou um processo de planejamento no qual se insere o projeto Parque Capibaribe e o projeto "Recife Cidade-Parque", que sinaliza para o aniversário da cidade de 500 anos. “A visão de futuro é ter uma cidade estruturada para enfrentar o aumento do nível do mar, controlar as enchentes e estar pronta para todas as dificuldades.”

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Pessoas negras ocupam menos de 10% dos cargos de liderança no Brasil

Estudo da Diversitera aponta disparidades raciais na ocupação de cargos executivos e na remuneração no país   Apesar de representarem a maioria da população brasileira, pessoas negras ocupam uma parcela ínfima dos cargos de alta liderança nas empresas. Dados do IBGE mostram que 55,5% da população se declara preta ou parda, sendo também 55,2% da força de trabalho disponível e 46% da força ocupada. Porém, no segmento de alta liderança, apenas 1% dos cargos são preenchidos por pessoas pretas, e 8,7% por pessoas pardas, segundo a Diversitera. Em contrapartida, pessoas brancas dominam 84,1% dessas posições, que incluem diretoria e executivos sêniores. O cenário é mais inclusivo nos cargos operacionais, onde pessoas negras compõem 55% da força de trabalho, mas a desigualdade persiste em funções de gerência, com apenas 2,8% ocupadas por pessoas pretas. Segundo Tamiris Hilário, especialista da Diversitera, isso reflete um "racismo estrutural que limita o acesso de pessoas negras às esferas de decisão e às melhores condições de trabalho". Tamiris destaca que, apesar de avanços nas políticas de inclusão, há muito a ser feito para que a diversidade se traduza em igualdade real. Além da falta de representatividade, a desigualdade também é visível na remuneração. A renda média de pessoas negras é 43% menor que a de pessoas brancas, segundo o mesmo estudo. Essa disparidade se agrava com o recorte de gênero: homens negros ganham 50% a menos que homens brancos, enquanto mulheres negras enfrentam uma diferença de 63% em relação às mulheres brancas. Mesmo ocupando funções similares, pessoas negras recebem, em média, 20% a menos, chegando a uma diferença de 25% entre trabalhadores autodeclarados pretos e brancos. A especialista reforça que essas discrepâncias são um reflexo de séculos de exploração e desigualdade sistêmica. “Essa conversa é sobre grana também. O colonialismo e o escravismo se sustentaram na exploração econômica, acumulando riquezas para um grupo hegemônico em detrimento de existências negras e indígenas. As consequências disso persistem até hoje”, afirma Tamiris. Para reverter esse quadro, é urgente implementar políticas públicas e privadas que promovam inclusão, igualdade de oportunidades e reparação histórica. Tais medidas são fundamentais para reduzir as disparidades e construir um mercado de trabalho mais justo para todos.

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IPTU 2025: prazo final para indicar imóveis com descontos se encerra dia 30

Recifenses podem aproveitar créditos de notas fiscais para abatimentos no tributo até o fim deste mês   O prazo para indicação de imóveis que receberão descontos no IPTU 2025 termina neste sábado, dia 30 de novembro. A população do Recife que acumulou créditos ao incluir o CPF na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) pode utilizá-los para reduzir o valor do tributo. O processo é simples e pode ser feito pelo aplicativo Conecta Recife ou no Portal Recife em Dia. Até o momento, quase 20 mil imóveis já foram cadastrados, totalizando R$ 4,5 milhões em descontos para o próximo ano. De acordo com Maíra Fischer, secretária de Finanças do Recife, a iniciativa facilita o acesso aos benefícios. “Tanto a consulta quanto a indicação são ações muito simples e estão disponíveis pelo celular. Vale a pena acessar, porque os créditos valem por cinco anos, e pode haver saldo que a pessoa nem lembra. A única restrição é que o imóvel indicado não pode estar inadimplente”, explica. O desconto pode chegar a 50%, e créditos excedentes podem ser utilizados em outros imóveis que estejam em dia. Para realizar a indicação, basta acessar o ícone "IPTU 2025 - Indique aqui o seu imóvel" no Conecta Recife ou seguir as etapas indicadas no Portal Recife em Dia. É possível abater créditos em imóveis próprios, alugados, comerciais ou residenciais, desde que estejam localizados na capital e sem dívidas. No caso de saldo insuficiente, o contribuinte pode optar por acumular créditos para anos futuros, dentro da validade de cinco anos. Além disso, a Prefeitura oferece outras vantagens, como o desconto de 10% para pagamento em cota única e renegociação de dívidas com abatimentos nos juros e multas. Negociar até o fim de novembro também habilita o contribuinte a receber o desconto máximo do IPTU 2025. Serviço Aplicativo Conecta Recife: disponível nas lojas de aplicativos. Portal Recife em Dia: recifeemdia.recife.pe.gov.br. Prazo final para indicação: 30 de novembro de 2024.

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Agenda TGI 2025 acontece hoje (26) no Teatro Riomar com o tema "escassez e mudanças climáticas"

Evento conduzido pelos consultores Francisco Cunha e Fábio Menezes faz balanço de 2024 e aponta projeções para o próximo ano   O Teatro Riomar Recife recebe hoje a Agenda TGI 2025, o maior evento empresarial de final de ano da cidade. O encontro é promovido pela TGI Consultoria e pela Revista Algomais, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil. O evento será conduzido pelo consultor Fábio Menezes e contará com a palestra do consultor Francisco Cunha, que faz uma análise dos cenários do mundo, do Brasil, de Pernambuco e do Recife. Além disso, nesta edição, o palestrante traz um foco maior ao tema "Escassez - Crise Imediata e Soluções que Precisamos Encontrar". A pauta, relacionada às mudanças climáticas, ganhou notoriedade ao longo do ano no Painel Mensal da Agenda TGI. O evento de hoje marca nossa trajetória de 26 anos de análises e projeções da Agenda TGI. “Estamos vivendo uma escassez de diálogo, num mundo cada vez mais tensionado. A sociedade precisa se envolver mais e sermos mais atores das mudanças. Estamos num momento de menos tolerância, menos empregos e com enormes desafios para os governantes, que precisam ter melhores capacidades de planejamento futuro; pensar para frente. Sem falar no clima. As pessoas estão vivenciando mudanças climáticas extremas, e ainda são poucas as ações para minimizar os impactos causados”, comenta Francisco Cunha. A cobertura completa do evento será feita na próxima edição da Revista Algomais.

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Pesquisa mostra que brasileiros vinculam biocombustíveis a crescimento

Na hora de abastecer, 66% dos entrevistados usam gasolina ou diesel Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Pesquisa mostra que os brasileiros vinculam a produção de biocombustíveis ao crescimento econômico do país. De acordo com levantamento da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, divulgado nesta sexta-feira (22), 69% da população acreditam que o aumento da produção de biocombustível está diretamente ligado ao crescimento econômico do Brasil. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. O levantamento, que ouviu 2.004 pessoas no início de outubro, mostra ainda que 71% concordam que o investimento em biocombustíveis vai gerar mais empregos nas áreas rurais do país. De acordo com a pesquisa, 66% dos entrevistados abastecem os carros, na maior parte das vezes, com gasolina ou diesel. Só 29% usam etanol como combustível principal. Entre as opções disponíveis, 77% disseram que os carros elétricos são a melhor alternativa para o país, seguido por etanol (40%) e Gás Natural Veicular (33%). O levantamento mostra também que 62% dos entrevistados acreditam que as medidas para promoção de combustíveis do futuro trarão benefícios para o país. No último dia 14, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) completou 49 anos. Segundo o Ministério de Minas e Energia, desde a implementação do programa, o etanol permitiu ao Brasil uma economia energética equivalente a mais de 2,5 bilhões de barris de petróleo, resultando em uma economia de cerca de US$ 205 bilhões em importações de gasolina ao longo das últimas cinco décadas. O milho se consolidou como um importante aliado na produção de etanol, antes produzido exclusivamente a partir da cana-de-açúcar, representando atualmente quase 20% do total produzido no Brasil. Atualmente, o governo federal busca consolidar iniciativas como a Lei do Combustível do Futuro, que entrou em vigor no último mês de outubro, com o objetivo de modernizar e expandir as fontes renováveis, mantendo o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável. A lei cria os programas nacionais do diesel verde, do combustível sustentável para aviação e de biometano. A nova legislação também aumenta a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel. O objetivo principal da lei é substituir os combustíveis fósseis no transporte terrestre, marítimo e aéreo por combustíveis sustentáveis. De acordo com o governo federal, esse é o maior programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta.

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