Arquivos Economia - Página 209 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

"Precisamos de um grande processo de inclusão digital do idoso."

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 67% da população com 60 anos ou mais no Brasil tem apenas o ensino fundamental incompleto. Uma situação desafiadora, como ressalta o economista João Cavalcanti, diante de uma sociedade que demanda cada vez mais capacitação das pessoas, não só para o trabalho, mas também para viver neste mundo tão digital. Por isso Cavalcanti, que é professor da disciplina de Análise de Conjuntura e Cenários Econômicos da Católica Business School, defende a necessidade de ampliar a inclusão digital do idoso. Nesta conversa com Cláudia Santos, o economista, que também é sócio-fundador do GrupoSALTE, ressalta que 20% dos lares brasileiros têm como renda principal a do familiar idoso. “Essa populaçãopassa a ser estratégica não só para as políticas públicas, como para as empresas”, salienta Cavalcanti que atua há 25 anos na área de empreendedorismo. A chamada economia prateada, composta por essas pessoas de cabelos grisalhos, é promissora e desconhecida pelas empresas. “O comportamento do consumidor idoso é diferente, aquele impulso por acumular bens é bem menor. Isso pode provocar uma grande mudança no mercado que ainda é muito baseado no consumo excessivo e no acúmulo de bens”, adverte. Cavalcanti salienta que a população idosa também é composta em sua maioria por mulheres que desejam expandir seus horizontes, em contraposição à repressão que viveram na juventude. “Enquanto parte dos homens idosos tendem à procrastinação, as mulheres idosas tendem à experimentação”, diferencia o economista que também fornece algumas dicas para os jovens sobre como se planejarem para a velhice. Qual o impacto do envelhecimento da população na economia brasileira? Estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que dos 71 milhões de lares brasileiros, cerca de 20% deles têm como renda principal a do idoso. Numa outra perspectiva, o consumo de cerca de 30,6 milhões de brasileiros dependem da renda do idoso. Boa parte dessa renda vem das aposentadorias mas a participação dos idosos no mercado de trabalho também tem crescido, passou de 5,9% em 2012 para 7,2% em 2020. Essa população passa a ser estratégica não só para as políticas públicas, como para as empresas. Além do envelhecimento cada vez maior, por causa da base populacional, temos sistematicamente queda na taxa de natalidade. Estimativas indicam que a partir de 2060 a população brasileira começará a diminuir. Segundo o IBGE, em 2060, os idosos representarão 25% da população brasileira. Quais os desafios para a saúde pública e para a previdência? Os desafios vão além da saúde e da previdência, pois, por exemplo, 67% das pessoas com 60 anos ou mais, têm apenas o ensino fundamental incompleto, numa sociedade que demanda cada vez mais capacitação das pessoas, não só para o trabalho mas, também, para viver neste mundo tão digital. Mas, sem dúvida, a saúde e a previdência são as mais impactadas. No âmbito da previdência, a base que gera a poupança que financiará as aposentadorias está diminuindo de maneira relativa, enquanto a parcela da população que irá usar essa poupança só aumenta. Isso inevitavelmente levará a ciclos de revisão do sistema previdenciário, aumentando sempre a idade mínima de aposentadoria e aumentando o tempo de contribuição. Também teremos necessariamente um aumento da demanda global por serviços de saúde. Mas, além disso, é necessária uma requalificação da matriz desses serviços que melhor atenda as necessidades do idoso. Então, teremos uma mudança quantitativa e qualitativa nos investimentos em saúde. A pandemia de alguma forma afetou esse cenário? Mais de 70% das mortes pela Covid-19 recaíram sobre as pessoas de 60 anos ou mais. O efeito, além da perda devastadora emocionalmente, leva a uma grande crise financeira nas famílias que dependiam desses idosos. Essa grande mortalidade, além da dor, também representa uma perda permanente da principal fonte de renda de milhares de famílias. Além disso, a perda de renda das famílias, agravada pela pandemia, levará a um aumento da precarização dos meios dos idosos, pois uma parte maior da sua renda terá que suprir as necessidades da família com uma renda menor, devido ao desemprego. Essa precarização, a médio prazo, pode levar a um aumento das demandas por serviços de saúde. Os idosos estão permanecendo mais tempo no mercado de trabalho, cada vez mais disruptivo, com transformações constantes. Como eles podem acompanhar essa evolução? Você acredita serem necessárias políticas públicas para a atualização de suas habilidades? Não tenho a menor dúvida de que precisamos ter um grande processo de inclusão digital do idoso para, não só ampliar sua trajetória de aprendizagem em geral mas, também, para sua interação social. Por outro lado, fazendo isso de forma ampla e adequada ao idoso, aumentaremos bastante a autonomia deles nos serviços do dia a dia. Outro grande desafio será o desenvolvimento de segurança digital, visando a esse público que já é a maior vítima de crimes cibernéticos. Assine a Algomais e leia a entrevista completa na edição 184.1: assine.algomais.com

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Mônica Feitosa e Gabriela Lustosa abriram a Padaria Pet no Recife

A Padaria Pet é um empreendimento voltado para oa animais se divertirem, receberem carinho, petiscos especiais e os cuidados necessários para viver bem. A primeira unidade da franquia chegou ao Recife nos últimos dias e está funcionando em uma casa na Rua Dr. José Maria, no Rosarinho, Zona Norte do Recife. A loja está instalada em uma área de 500 m2, no bairro do Rosarinho, Zona Norte do Recife, com grande oferta de acessórios e petiscos, além dos serviços de SPA, um parque para recreação com brinquedos e também serviços como espaço para a festinha dos pets com cardápio personalizado. O espaço é fruto do sonho da advogada Mônica Feitosa e da contadora Gabriela Lustosa de ter um negócio que fosse além de um pet shop. As duas são mães de pets e, depois de uma pesquisa no segmento, elas se encantaram com a proposta da Padaria Pet. “Fomos para São Paulo estudar o segmento, conhecemos a Padaria Pet e nos apaixonamos pelo seu conceito, assim tivemos mais certeza de celebrar essa parceria com a Franquia, que nos deu todo o suporte”, conta Gabriela Lustosa. “O amor incondicional pelos animais e o desejo de abrir um negócio próprio foram a junção perfeita para entrar nesse ramo. Durante a pandemia conseguimos organizar nosso tempo e concretizar o nosso projeto. A proposta da Padaria Pet é encantadora, pois prioriza o bem estar animal, agregando-o cada vez mais como um membro da família.”, completa Mônica Feitosa. A marca tem fábrica onde desenvolve linha de produtos naturais e balanceados para o consumo dos pets. Os produtos são estudados com ingredientes cuidadosamente selecionados, com o auxílio de veterinários. São produtos diferenciados como ração e patês 100% naturais, sorvete, pipoca, cookies, bolo de festa, brigadeiro, café e cerveja. Todos os produtos da Padaria Pet têm o registro do Ministério da Agricultura. “Atingir o bem-estar dos animais é o enfoque de nossos produtos e serviços, e o estar bem é o conceito de ambiente de convivência pet que criamos em nossas lojas”, revela Arquelau So, um dos sócios da marca e franqueador da Padaria Pet.

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Vacina de covid é obrigatória no trabalho? Advogados explicam caso

A maioria dos brasileiros, 78%, não está preocupada se as empresas exigirão que elas sejam imunizadas. Apenas uma minoria (22%) está atenta a essa eventual exigência das empregadoras, de acordo com pesquisa recente da consultoria Oliver Wyman. A empresa precisa obrigar que seu funcionário seja vacinado contra a covid-19? De acordo com os advogados trabalhistas João Galamba e Bruno Félix, a situação é complexa. A própria Constituição Federal garante que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da Lei. Por outro lado, a própria CF exige que os funcionários tenham reduzidos os riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de segurança, saúde e higiene. “A problemática é que havendo restrições a esse trabalhador que se recusa a tomar vacina em permanecer no trabalho, claramente poderá criar óbices para a sua admissão em outra empresa, com a mesma motivação. Portanto, ainda que involuntariamente, a sociedade arrasta esses trabalhadores para uma vala comum, gerando uma classe de trabalhadores ‘cancelados’, ou seja, os que se recusam a tomar vacina. Então, enquanto a sociedade brasileira estiver órfã de legislação tornando obrigatória a vacinação, o empregador não poderá demitir seus funcionários com a justificativa da não vacinação, pois certamente seria discriminatória”, disse João Galamba. Essa questão já foi debatida pelo Supremo Tribunal Federal, que decidiu que é constitucional a compulsoriedade da vacina, que significa que não é obrigatório, mas autoridades podem impor consequências legais caso a pessoa não se imunize, como de direitos e de circulação. Como fica essa situação na questão trabalhista? “A ideia é que a vacinação deva ser enxergada como de interesse coletivo. Isso explicaria até a dispensa motivada do empregado que se recusa a tomar a vacina sem justificar, pois este 'não vacinado' colocaria em risco a saúde dos colegas", acrescentou Bruno Félix.

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Pernambuco terá linha de crédito destinada às empresas do setor do turismo

Da Secretaria de Turimo de Pernambuco Os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, do Governo Federal, poderão ser acessados por empreendimentos turísticos do Estado, através do CrediturPE, linha de crédito de capital de giro que será administrada pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Os detalhes sobre o lançamento foram anunciados durante reunião virtual do Conselho Estadual de Turismo de Pernambuco (Contur-PE). Numa primeira etapa, serão colocados para empréstimo recursos da ordem de R$ 10 milhões, destinados a financiar capital de giro de pessoas jurídicas do setor de turismo, sendo obrigatório estarem cadastradas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. As condições da AGE são especiais, com valor do crédito por cliente de até R$ 150 mil, com até 72 meses no total para a operação financeira, sendo 12 meses de carência do principal e até 60 meses para pagar (12+60), em função da análise cadastral e da capacidade de pagamento do cliente. As taxas de juros são de Selic, mais 5% ao ano. “Um diferencial desta linha de crédito de capital de giro é que ela pode ser acessada não apenas por quem teve suas atividades afetadas pela pandemia, mas também para quem deseja retomar seu funcionamento, ou quem quer abrir um novo estabelecimento, já apresentando um plano de negócios”, ressalta o diretor de Negócios da AGE, Edilberto Xavier. A linha de crédito pode ser utilizada para capital de giro nas seguintes atividades: meios de hospedagem, parques temáticos, transportadoras turísticas, bares e restaurantes, agências de turismo e organizadores de eventos, entre outras categorias. Por outro lado, estão impedidos de contratar os clubes, entidades de classe, organizações religiosas, sindicatos/federações e confederações sindicais, partidos políticos, comércio de armas, atividade bancária/ financeira, jogos e prognósticos, além de motéis/saunas e termas. "O Governo do Estado vem se esforçando para atender o trade turístico, tão afetado com a pandemia. Foram liberados R$ 10 milhões para várias atividades econômicas, e tivemos também o apoio do crédito específico para o setor de eventos e para os guias de turismo. Agora a AGE opera o Fungetur, um crédito com recursos advindos do Ministério do Turismo, com carência de 12 meses e parcelamento em até 60 meses. É uma oportunidade para o trade se restabelecer, injetar dinheiro no seu negócio, de modo que, nessa retomada, a gente possa passar pela pandemia de maneira mais equilibrada. Isso vai ajudar a retomar o emprego também na área do turismo", destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Para fazer o pré-cadastro, é preciso preencher o formulário que estará disponível no site da AGE (www.age.pe.gov.br/crediturpe). No site, também estão detalhados quais as tarifas, garantias e documentos necessários.

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Zro Bank abrirá 100 vagas de trabalho até o fim de 2021

O Zro Bank está buscando novos talentos. Atualmente com 50 funcionários, a fintech pernambucana prevê fazer 100 contratações até o final do ano. A empresa abrirá vagas nas áreas de Tecnologia, Financeiro, Controles Internos e Compliance. Hoje, nove delas estão abertas para a área de Desenvolvimento. O banco digital, que é o primeiro no segmento a oferecer contas multimoedas a brasileiros, vive um crescimento acelerado desde a sua fundação, em plena pandemia. A empresa cresceu 1.500% nos seis primeiros meses de operação, sendo reconhecido entre as cinco maiores FinTechs do Brasil pelo ranking 100 Open Startups. Em abril, o aplicativo do banco atingiu a marca de 200 mil downloads e, com ela, clientes que demandam novos produtos. “Pretendemos lançar muitas novidades nos próximos meses, e com o crescimento que estamos conquistando, isso só é possível porque desde o primeiro dia de operação construímos uma cultura organizacional muito forte, onde o ser humano está acima das capacidades técnicas”, conta o CEO Edísio Pereira Neto. Para se candidatar em alguma das vagas abertas ou cadastrar o currículo no banco de talentos do Zro Bank, acesse o site: https://zrobank.gupy.io/ Políticas de contratação e reconhecimento interno A busca do Zro por mais talentos se mantém a todo vapor, seguindo uma filosofia baseada em três planos de carreira: - Recrutamento Interno: recolocação de funcionários em outras áreas, dentro da própria empresa, com base nos seus interesses, expertise e perfil. - Recrutamento Externo: a FinTech acaba de implementar um sistema de recrutamento que utiliza inteligência artificial na busca de candidatos interessados em trabalhar no Zro Bank. Em fase de crescimento exponencial, agora a ferramenta Gupy – Sistema de Recrutamento, auxilia os gestores e a equipe de RH no encontro do perfil específico para a vaga, além de realizar testes direcionados e entrevistas diretamente na plataforma. - #Zro me Contrata: um plano especial, em fase de desenvolvimento, direcionado para jovens aprendizes e estagiários. Funcionará como uma incubadora de talentos, onde os candidatos passarão por treinamentos e a preparação para participarem do recrutamento interno. “Somos uma empresa que conhece os seus funcionários, no quesito profissional, mas também a sua história. Por isso, não limitamos o nosso processo seletivo apenas a diplomas ou certificações. O nosso RH quer desmistificar isso. Traçamos o perfil do candidato a partir de perguntas como: ‘quem é você? Qual a bagagem que você traz da outra empresa e da sua vida?’ Esses são alguns dos questionamentos que fazemos para buscar conexões intrínsecas, ainda mais em tempos de isolamento social, explica Luciana Montozo, diretora de RH do Zro Bank. Hoje, aproximadamente 7% dos funcionários não possuem ensino superior completo. O Zro Bank não está apenas buscando profissionais com diplomas e certificações, mas sim pessoas excepcionais e com propósitos bem definidos. Nosso CEO, por exemplo, iniciou a faculdade de Administração, mas optou por não concluí-la para ter mais tempo para empreender e ter mais conhecimento prático para perseguir sua paixão. Para concorrer às 100 vagas no Zro Bank não é obrigatório que o candidato tenha um curso superior completo, mas que esteja alinhado aos pilares da FinTech. Além da parte técnica, é preciso ter soft skills como ser motivado por desafios, uma boa capacidade de relacionamento interpessoal, flexibilidade e espírito de time.

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Cresce a procura por imóveis no Litoral Sul de Pernambuco

Investir em um imóvel na praia vai além da realização do sonho de se ter um refúgio no litoral. Também se tornou nos últimos anos um investimento, oferecendo maior qualidade de vida para a família, e também uma ótima oportunidade de aumentar o patrimônio. "Em 2020 o ramo imobiliário fechou o ano com recorde em novos negócios de imóveis, consequência da quarentena devido a pandemia do coronavírus, ocasionando algumas mudanças no comportamento nas pessoas e priorização por maior qualidade de vida", detalha a diretora da Renel Empreendimentos, Isabella Melo. Outra novidade foi a alta procura por aluguel de temporada ou fim de semana em imóveis na praia, possibilitando os proprietários desse tipo de imóvel conseguir uma boa renda extra, e até fazer desse investimento a sua principal fonte de renda. O que deve ser analisado antes da aquisição? Segundo Isabella Melo antes de tomar a decisão de investir o seu dinheiro em imóveis no litoral, várias questões devem ser levantadas e analisadas. "É fundamental o interessado buscar primeiramente um especialista credenciado e um empresa reconhecida no mercado e experiente nesse setor de imóveis. Com uma boa consultoria, você ficará tranquilo para tirar todas as dúvidas antes de tomar a decisão e escolher o melhor custo-benefício do imóvel litorâneo", diz a diretora da Renel. Aplicar em imóveis é um dos mais tradicionais e seguros investimentos feitos pelos brasileiros, devido à segurança em ter um bem palpável. Apesar da baixa liquidez (afinal, converter uma propriedade em dinheiro com uma boa venda rápida não é fácil), é uma posse estável, que sofre bem menos quando comparada a outros investimentos, com as crises do mercado. Quando devo comprar o imóvel? Para os especialistas, saber o melhor momento para a compra é o que fará seu investimento ter sucesso. "Não poupe esforços nem economize nas pesquisas sobre a propriedade. Um investimento alto demanda confiança e tranquilidade. O Brasil ainda está saindo de uma crise financeira, então, podemos encontrar bons negócios para fazer. Existem muitos financiamentos, mas, nesse caso, os cuidados devem ser redobrados", alerta Isabella.

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Recife Antigo recebe investimento de R$ 30 milhões com primeiro hotel Motto by Hilton do Nordeste

Da Prefeitura do Recife O Recife receberá um grande investimento no setor de serviços. O primeiro hotel do Nordeste da rede Motto By Hilton será instalado no Bairro do Recife. O investimento, da ordem de R$ 30 milhões, acontece num momento central de retomada da economia com o avanço da vacinação e é estratégico para o resgate do bairro histórico e do centro da cidade como um todo. A expectativa é que sejam gerados 250 empregos diretos e indiretos e a inauguração está prevista para dezembro de 2024. João Campos, prefeito do Recife, participou da apresentação e comemorou a chegada de mais um grande investimento na cidade. “É um investimento significativo, de vanguarda, sendo feito em nossa cidade em um momento desafiador. É fundamental a sintonia entre poder público e o privado, sobretudo para gerar crescimento, desenvolvimento e oportunidades”, ressaltou. “Junto com outros empreendimentos que estão em andamento aqui no Bairro do Recife, o hotel Motto by Hilton representa uma mudança de patamar do centro da nossa cidade. Significa a consolidação com o que há de mais moderno, na área do turismo, de serviços, tecnologia, que são vocações que a nossa cidade tem”, acrescentou. O novo hotel tem o projeto assinado por Juliano Dubeux e Metro Arquitetura, e estará localizado na Rua Domingo José Martins, estando em linha com o planejamento da rede em se instalar em bairros privilegiados e estratégicos, como é o caso do Recife Antigo. A unidade terá 132 apartamentos. O empreendimento será operado pela Atlântica Hotels International, maior administradora hoteleira multimarcas da América do Sul, no conceito “condo-hotel”, atraente para investidores, que poderão comprar apartamentos com escritura individualizada. Entre os diferenciais, estão as várias fontes de receita, que serão geradas pela locação dos apartamentos e faturamento das áreas comuns, como café boutique, rooftop pub e restaurante. “É um prazer enorme poder fazer parte deste movimento que está acontecendo aqui no bairro junto com outros empreendimentos. A gente teve muito cuidado na construção desta parceria, entendendo que o Recife Antigo é um lugar muito especial. Era um desejo antigo, tanto da população recifense, quanto do poder público e de empresários, trazer um equipamento deste porte para o bairro para poder reativar a região e transformá-la em um grande destino turístico. Pelas características da nossa cidade e perfil da marca, juntando cultura, tecnologia, lazer, negócios e tudo que a gente encontra no Bairro do Recife, se encaixa perfeitamente aqui no Porto Digital”, apresentou Danilo Canuto, presidente da RevPar, um dos responsáveis pela unidade no Recife. “Acreditamos que este empreendimento será um ponto de mudança dentro do Bairro do Recife. Mesmo com a pandemia, estamos vendo uma pujança de outros empreendimentos, o que mostra que tem muita gente acreditando e que o Bairro do Recife tem uma excelente perspectiva de futuro. O objetivo deste hotel também é para reter mais o turista que chega na cidade e acaba indo para o litoral sul do estado. E com o hotel no coração do bairro, o turista poderá se integrar e fazer várias programações a pé mesmo, sem precisar nem pegar um táxi ou Uber”, continuou João Domingues Azevedo, da MUV Empreendimentos, outro responsável pelo empreendimento. Em 2020, mesmo com o cenário imposto pela pandemia do covid-19, Pernambuco registrou um fluxo global de turistas de 2.281.115. Em 2019, antes da pandemia, o número chegou a 3.425.796. Atualmente, Recife conta com 85 meios de hospedagem e 17,1 mil leitos disponíveis, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE). “No momento em que vivemos um dos momentos mais difíceis da economia de toda a história, o Recife está fazendo o anúncio de um empreendimento que envolve atores internacionais, nacionais e locais, e que será transformador para a cidade. O Bairro do Recife é o segundo bairro de todo recifense e ver esta região crescer e se transformar de maneira estruturante é fundamental. Além disso, este hotel deverá ser um grande instrumento para a consolidação e fortalecimento do Porto Digital. A marca vai proporcionar inserir o turista internacional aqui no Bairro do Recife e no Porto Digital”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. REDE - Presente nas principais metrópoles ao redor do mundo, como Nova Iorque, Singapura, Rotterdam, Dublin, Londres e Boston, a unidade recifense do Motto by Hilton será a segunda do Brasil. A primeira será em São Paulo. O empreendimento abraça o perfil de viajantes conectados, sendo uma marca de hotéis convidativos e inteligentes. Os quartos contarão com um sistema de automação, controlados por alguns cliques no próprio smartphone, a partir do aplicativo Hilton Honors. Os destaques na unidade do Recife serão o Rooftop Pub, com vista para o bairro histórico,e o café boutique localizado no lobby com um um espaço descontraído para trabalhar e se divertir. Uma característica marcante dos hotéis Motto by Hilton é sua versatilidade e integração com o entorno.

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Pandemia ainda provoca impactos no mercado de trabalho, diz Ipea

Da Agência Brasil A melhora da atividade econômica e o crescimento da população ocupada não foram suficientes para reduzir o impacto provocado pela pandemia da covid-19 no mercado de trabalho, que segue com alta no desemprego, subocupação e desalento. A avaliação faz parte da análise do desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas para 2021 apresentado, hoje (28), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em março, o estudo mostra que a taxa de desocupação ficou em 15,1%, o que representa 2,3 pontos percentuais acima do resultado do mesmo período do ano anterior. O crescimento do contingente de desalentados também indica que o mercado de trabalho não se recuperou. Nos últimos 12 meses, o número de pessoas com idade de trabalhar que estavam fora da força de trabalho por conta do desalento avançou de 4,8 milhões para quase 6 milhões, uma alta de 25%. Desemprego Segundo a pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea e autora do estudo, Maria Andréia Lameiras, os níveis de desemprego ainda estão ruins porque a cada dia que passa, mais gente volta para o mercado de trabalho para procurar emprego, o que não ocorria no período inicial da pandemia. “Muita gente deixou de procurar emprego por medo de contágio, porque sabia que a situação econômica estava muito ruim e a probabilidade de conseguir um emprego era muito pequena e porque existiu o auxílio emergencial que, bem ou mal, deu segurança ao trabalhador de ficar em casa se protegendo e ter algum meio de subsistência”, informou em entrevista à Agência Brasil. A movimentação da economia que apresentou sinais de melhora no primeiro trimestre de 2021, o avanço da vacinação e o valor menor do auxílio emergencial, segundo Maria Andréia, estão fazendo as pessoas procurarem mais o mercado de trabalho o que vai continuar impactando o nível de desemprego. “Todas as pessoas que ficaram desempregadas na pandemia e, também têm chegado para este contingente, as pessoas que estavam inativas e sem procurar emprego. Quando chega ao mercado de trabalho sem uma colocação é considerado um desempregado e, por isso, o contingente de desempregados continua crescendo e vai continua crescendo, porque o movimento de retorno só tende a crescer nos próximos meses”, afirmou. Informalidade O estudo indica ainda que a recuperação da ocupação vem ocorrendo de maneira mais intensa entre os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria, que integram os segmentos informais do mercado de trabalho. O contingente de trabalhadores sem carteira e por conta própria registraram recuos menos expressivos no primeiro trimestre de 2021 com retrações de 12,1% e de 1,3% respectivamente, do que no trimestre móvel encerrado em agosto de 2020, quando os recuos foram de 25,8% e de 11,6%. Para a pesquisadora, a melhora da recuperação da ocupação pelos informais já era esperada. “Porque primeiro foi o segmento mais afetado pela pandemia que foi o de serviços e de comércio. Segundo porque a gente já tinha visto que a pandemia causou menos estrago no setor formal. O emprego com carteira acabou sendo um pouco mais preservado durante a pandemia, porque é o trabalho com melhor qualificação, o trabalhador consegue fazer home office, então, foi de fato mais preservado. O informal foi mais atingido e é compreensível que, na retomada, acabe liderando”, comentou. A pesquisadora destacou que, embora apresentasse sinais de recuperação no período de pré-pandemia, a situação do mercado de trabalho não era excepcional. “Vem a pandemia e piora ainda mais, sendo que a gente já estava partindo de um ponto que não era excepcionalmente bom. Só que, quando a gente olha a foto do último trimestre, há indícios de melhora, porque a gente está vendo que a ocupação que caiu fortemente no segundo semestre, ela já começa a melhorar, claro que quando compara com o número de ocupados de um ano atrás a gente ainda está com taxa de negativa, mas quando olha a margem essa taxa negativa está cada vez menor”, disse. Mais atingidos A análise mostrou ainda que, no primeiro trimestre de 2021, se comparado ao mesmo período de 2020, a taxa de desocupação foi maior para as mulheres (17,9%) do que para os homens (12,2%). Além disso, os mais jovens seguem como os mais prejudicados, com taxa de desocupação de 31%; enquanto o desemprego dos mais idosos é menor (5,7%). Na escolaridade, os trabalhadores com ensino médio incompleto e completo foram os mais impactados pela pandemia na relação com as taxas de desocupação, que avançaram de 20,4% e 14,4% para 24,4% e 17,2%, de 2020 para 2021, respectivamente. Já os trabalhadores com menor taxa de desemprego, no período, foram os que possuem ensino superior (10,4%). Nas regiões, a alta do desemprego foi generalizada. Com exceção de Roraima e do Amapá, todas as unidades da federação registraram aumento da desocupação este ano. As maiores taxas ficaram com Pernambuco (21,3%), Bahia (21,3%), Sergipe (20,9%), Alagoas (20%) e Rio de Janeiro (19,4%). Perspectivas O cenário é favorável para 2021, de acordo com a economista Maria Andreia Lameiras. “Para os próximos meses, a expectativa é que o movimento de recomposição da força de trabalho se intensifique. O avanço da vacinação combinado à retomada mais forte da atividade econômica deve ampliar a geração de empregos”, destacou. A expansão da ocupação, entretanto, não será suficientemente forte para reduzir a taxa de desemprego no período devido ao esperado aumento da força de trabalho (com mais pessoas procurando emprego). Pré-pandemia A pesquisadora acredita que, mantido o cenário atual, o mercado de trabalho poderá voltar ao nível pré-pandemia no primeiro trimestre de 2022. “No primeiro trimestre de 2022, acho que a gente volta para o nível pré-pandemia. Mantido o cenário atual. A gente está imaginando que não vai ter nenhuma grande variante [de covid-19], nenhum distúrbio político no país. A gente está imaginando com as informações que tem hoje de uma economia que está ganhando força. Tudo leva a crer que a gente vai ter a ocupação aumentando no segundo semestre

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Taxa de juros média paga pelas famílias recua, mas ainda é 39,9% ao ano

Da Agência Brasil A taxa média de juros paga pelas famílias no crédito livre caiu em maio para 39,9% ao ano. O número apresenta uma queda de 1,2 ponto percentual no mês, segundo as estatísticas monetárias e de crédito de maio, divulgadas pelo Banco Central. Na comparação com maio de 2020, o declínio da taxa é de 3,8 pontos percentuais. Segundo o BC, esse recuo nos juros foi influenciado pelo crédito pessoal, que teve queda de 5,3 pontos percentuais na taxa (83% ao ano). O rotativo do cartão de crédito chegou a 329,6% ao ano, com recuo de 6,5 pontos percentuais. A taxa de juros do cheque especial caiu 2,2 pontos percentuais para 122,1% ao ano. Os juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, em maio, estável em relação a abril. No caso das empresas, a taxa de juros do crédito livre chegou a 14,6%, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a abril. No caso do crédito direcionado, a taxa para as empresas ficou em 7,6% ao ano, com recuo de 0,8 ponto percentual no mês. O crédito livre é aquele em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito. Saldo Em maio, o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$ 4,2 trilhões, o que configura aumento de 1,2% no mês, “com crescimento tanto na carteira de pessoas jurídicas (saldo de R$ 1,8 trilhão, expansão de 0,7%) quanto na de pessoas físicas (R$ 2,4 trilhões, 1,7%)”, informa o BC. De acordo com o BC, em 12 meses, o crescimento da carteira total (saldo de operações de crédito) acelerou de 15,1%, em abril, para 16,1%, em maio. No caso de pessoas físicas, observou-se uma variação de 14,5% para 16,5% nas operações de crédito, enquanto a de pessoas jurídicas permaneceu em desaceleração, de 16,0% para 15,7%. Inadimplência A inadimplência (situação em que o atraso para o pagamento da dívida supera 90 dias) total no SFN registrada no mês é 2,3% (variação de 0,1 ponto percentual), distribuída entre os segmentos de pessoas jurídicas (alta de 0,2 ponto percentual) e pessoas físicas (0,1 ponto percentual). No caso crédito livre, a inadimplência das pessoas físicas chegou a 4,1% (aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com abril) e das empresas, 1,7%, estável em relação a abril.

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Lei do superendividado vai atingir mais de 60 milhões de brasileiros

A lei do superendividamento foi aprovada pelo Senado Federal e agora aguarda a sanção presidencial. Se aprovada, vai permitir, por exemplo, que os brasileiros desistam do crédito consignado em sete dias e busquem por uma renegociação coletiva das dívidas. O texto também prevê controle maior da publicidade, proibindo expressões como "sem juros", e uma vertente de educação financeira, para que as pessoas evitem o endividamento. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em maio, esse número chegou a 68% do total de famílias, máxima da série histórica (iniciada em 2010). Em Pernambuco, a mesma pesquisa apontou que o percentual das famílias que se declararam endividadas foi de 80,1%, maior patamar desde julho de 2011, quando atingiu 81,3%. Segundo o advogado e professor de Direito do Consumidor da Faculdade Nova Roma, Silvio Latache, esta lei é um marco legal nas relações de consumo. “Esta é uma das maiores conquistas relacionadas à proteção do consumidor, desde o advento do Código de Defesa do Consumidor, há 31 anos. A medida é extremamente favorável aos consumidores, principalmente neste momento de pandemia, em que houve substancial perda da renda e aumento do endividamento”, ressalta Latache que lembra que, segundo estimativas, o país deve possuir cerca de 60 milhões de endividados, sendo 30 milhões de superendividados – pessoas cujas dívidas comprometem mais de 70% da renda. “A lei vai ajudar muito o cidadão de boa-fé que está com dificuldades de saldar suas dívidas individualmente, mas que quer regularizar sua situação econômica, preservando parte da sua renda para a garantia de um mínimo existencial (subsistência). Isso porque, a lei estabelece uma espécie de recuperação judicial para o consumidor, reabilitando seu nome no mercado. Com o resgate desse endividado, através, por exemplo, de um plano de pagamento, o devedor recupera parte do poder de compra e, ainda, impulsiona a economia. Agora, é importante o consumidor entender que a renegociação da dívida não se confunde com perdão da dívida, de modo que deve ter cautela ao contrair novas dívidas”, finaliza o advogado. Pontos de destaque: Se for aprovada, o consumidor vai poder desistir da contratação do crédito consignado em até sete dias e pedir uma audiência de renegociação com todos os credores, por exemplo. As financeiras precisam informar aos consumidores o custo total do empréstimo, incluindo dados como valor das parcelas, valor total, taxas de juros e outros impostos relacionados. A publicidade também não pode dar margem para que o cliente entenda algo errado, por isso, estão proibidas expressões como “sem juros”, “taxa zero” ou “sem acréscimo”. A instituição financeira também não pode assediar ou pressionar o consumidor para contratar empréstimo, inclusive por telefone, principalmente se a pessoa for idosa, analfabeta ou vulnerável ou se a contratação envolver prêmio. A instituição financeira também não pode indicar que a operação de empréstimo pode ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação financeira da pessoa. A instituição financeira está proibida de cobrar a quantia que a pessoa estiver contestando em uma compra feita com cartão de crédito enquanto a controvérsia não tiver sido solucionada, desde que o consumidor tenha avisado a administradora do cartão até dez dias antes do vencimento da fatura. Uma quantia mínima da renda do devedor não pode ser usada para pagar as dívidas, com a intenção de impedir que o consumidor tenha que contrair novos créditos para pagar despesas como água e luz ou dívidas antigas. Antes de ir à Justiça pedindo um plano de pagamento por acordo com os credores, o consumidor tem acesso a uma fase de conciliação com os órgãos de defesa do consumidor, como os Procons. Um dos pontos de destaques é que a lei cria uma espécie de recuperação judicial para pessoas físicas. Como vai funcionar essa Recuperação Judicial: Na audiência, a pessoa pode apresentar um plano de pagamento com prazo máximo de cinco anos para quitação. Se sair acordo com algum credor, devem constar do plano itens como aumento do prazo de pagamento, redução de encargos, suspensão de ações judiciais em andamento, data a partir da qual o nome sairá do cadastro negativo e vinculação do plano de pagamento a condutas do consumidor que evitem o aumento da dívida. O credor que faltar às audiências de conciliação sem justificativa terá suas dívidas suspensas, assim como os juros por atraso. Além disso, ficará sujeito compulsoriamente ao plano de pagamento se o consumidor souber o valor exato devido. O credor ausente também não será priorizado na hora de receber o dinheiro de volta. O pedido de repactuação feito pelo superendividado pode ser repetido somente após dois anos, contados a partir da liquidação das obrigações previstas no plano de pagamento. Não podem fazer parte dessa negociação dívidas com garantia real (como um carro), financiamentos imobiliários, contratos de crédito rural e dívidas feitas sem a intenção de realizar o pagamento.

Lei do superendividado vai atingir mais de 60 milhões de brasileiros Read More »