Arquivos Economia - Página 333 De 402 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Cai tempo médio para quitação de dívidas após a inserção do débito no cadastro de inadimplentes, aponta Boa Vista

Apesar da lenta recuperação do mercado de trabalho, foi possível observar uma sensível melhora na situação financeira dos consumidores em 2018. Não só a inadimplência calculada pela Boa Vista caiu 1,1% em relação a 2017, como já havia registrado queda de 3,3% em relação a 2016 –, como também recuou o tempo médio para quitação de dívidas após a inserção no cadastro de inadimplentes, o SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito. Segundo levantamento realizado pela Boa Vista, com abrangência nacional, os consumidores demoraram em média 117 dias – o equivalente a 3,9 meses – para quitar suas dívidas em 2018 após serem incluídos na base de inadimplentes do SCPC. Em 2017, o prazo médio foi de 151 dias – ou 5 meses. O recuo foi observado em todos os setores selecionados. No caso das dívidas de cartão de crédito, o prazo passou de 162 dias em 2017 para 132 em 2018; e no caso das dívidas bancárias, de 121 dias para 88 dias, constatou o estudo da Boa Vista. Mesmo em segmentos nos quais o prazo já é mais baixo, como o de energia elétrica e de saneamento básico, foi possível observar recuo de 136 para 86 dias no caso do primeiro, e de 118 para 110 no caso do segundo. Apesar do desempenho tímido nos últimos meses, o indicador segue crescendo pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual de recuperação em 2019. Como analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife, as adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, o que vem contribuindo tanto para a queda do fluxo de inadimplência quanto para o prazo no cadastro de inadimplentes. Ocorreu uma diminuição no tempo médio, 117 dias, para quitação das dívidas após a inserção do débito no cadastro de inadimplentes e voltou a um patamar mais muito próximo ao observado em 2014 quando o consumidor levava em média 119 dias para quitar os débitos. Passado o período mais grave da crise econômica, a continuidade destas quedas está condicionada agora a uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho, à redução dos juros e à expansão da renda. SOBRE A BOA VISTA A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas.

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Com economia desfavorável, brasileiro muda hábitos de consumo e passa a pesquisar mais preço, apontam CNDL/SPC Brasil e Banco Central

Diante de um cenário econômico desfavorável, boa parte das famílias passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com o estudo, oito em cada dez (79%) brasileiros mudaram seus hábitos no dia a dia e entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto — percentual que chega a 68% nas classes A e B. Além disso, 56% passaram a limitar gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais. O aperto financeiro também fez com que muitas pessoas encontrassem alternativas para economizar. Mais da metade (54%) dos entrevistados procurou reduzir o consumo de luz, água e telefone, de olho no valor da conta. Outros 53% passaram a ficar atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua rotina a prática de pechinchar. Na avaliação da Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados mostram que o consumidor está mais consciente da importância de controlar as despesas mais de perto. “A situação econômica desfavorável acabou deixando uma lição para a maioria dos brasileiros que perceberam o quanto é fundamental ter uma vida financeira mais controlada. Pesquisar preços, repensar gastos, avaliar se realmente é necessário adquirir um determinado produto ou mesmo o simples fato de pedir desconto nas compras são atitudes que contribuem para uma gestão eficiente do orçamento e evitam ficar no vermelho”, orienta a economista. As mudanças no padrão de vida para driblar os momentos de dificuldades acabaram causando impactos emocionais nos brasileiros, que viram seu poder de compra ser afetado. Para 32% dos entrevistados, a vontade de ter algo e não poder tem provocado uma sensação de impotência. Já 26% mostram-se constrangidos por não conseguir dar à família o que deseja e 25% demonstram frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam. Em contrapartida, uma parcela considerável (37%) se diz satisfeita por manter, ao menos, os gastos essenciais e outra aliviada (33%) por não estourar o orçamento. Mesmo que retomada da economia se consolide em 2019, maioria dos consumidores pretende manter práticas financeiras adotadas na crise O levantamento quis saber ainda se o novo comportamento dos brasileiros deve se manter diante das perspectivas de recuperação da economia. Considerando um cenário mais favorável para 2019, com a retomada dos empregos e o acesso ao crédito, os dados indicam que a maioria pretende continuar com os mesmos hábitos adquiridos na crise. O principal item apontado é a economia de luz, água e telefone, mencionado por 71% dos entrevistados. Entre outras práticas citadas estão a troca de produtos por outros de marca mais em conta (68%), atenção às promoções para obter menor preço (67%) e até cortar ou reduzir o valor pago com serviços por assinatura (65%) — TV ou internet, por exemplo. Há ainda aqueles dispostos a aumentar a frequência com que poupam, de pelo menos parte dos rendimentos (47%), e pechinchar ou pedir desconto nas compras (33%). Por outro lado, parte dos entrevistados reconhece que pode vir a deixar de lado atitudes adquiridas com a crise, tão logo a situação volte a melhorar, como reduzir gastos com lazer (16%), evitar parcelamentos muito longos (15%) e resistir a itens de alimentação supérfluos (11%). A razão mais citada para esse comportamento é o fato de retomar o estilo de vida que se tinha nos momentos de bonança da economia (42%). A preferência por boas marcas, mesmo sendo mais caras (27%), aparece como segundo motivo e, em seguida, vem a dificuldade em manter uma vida financeira regrada (23%). “Bons hábitos de educação financeira costumam ser encarados como restrições a experiências positivas de consumo. Mas ter um orçamento planejado e controlado acaba viabilizando objetivos importantes na vida das pessoas. Deixar de comprar aquele par de tênis da moda, por exemplo, ajudar na compra do material escolar. Além disso, uma boa gestão do orçamento também prepara qualquer um para eventuais imprevistos que surjam. Cuidar bem das finanças evita o estresse que costuma vir junto com o endividamento ou o aperto financeiro”, ressalta o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

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Indústria anuncia investimento de R$ 46,5 milhões em Petrolina

O grupo paulistano Covolan, que se tornou um dos cinco maiores produtores de tecido do Brasil, prevê investir mais R$ 46,5 milhões em Petrolina (PE) este ano, de acordo com comunicado realizado na última quinta-feira (31), na última reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) referente a 2018, na sede da AD Diper, no Recife (PE). O aporte milionário será destinado a ampliação da São Francisco Têxtil, empresa pertencente ao grupo, sediada no Distrito Industrial, e cuja área construída atualmente ultrapassa os 20 mil m2. Durante a reunião, que destacou outros sete investimentos no interior do estado, foi também explicado que a ampliação da indústria de Petrolina vai gerar pelo menos 181 empregos diretos nos próximos meses. Para o diretor da Unidade Regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, Albânio Nascimento, a notícia anima o empresariado e prenuncia um ano de boas perspectivas para a região. “Trata-se de um investimento relevante para nossa economia, tanto no aporte financeiro como na geração de empregos, além de ampliar mais ainda a confiança dos investidores em Petrolina”, concluiu. A próxima reunião do Condic em 2019 deve acontecer no dia 23 de abril. No encontro desta quarta (31), o conselho aprovou 26 projetos – 14 deles industriais –, que devem criar 793 postos de trabalho em Pernambuco, com previsão de investimentos na ordem de R$ 146 milhões. Desse total, 13 municípios estão contemplados. Além de Petrolina, com os R$ 46,5 milhões, outra cidade destaque foi São Lourenço da Mata, onde será implantada uma fábrica da Metalurgia Mor S/A (R$34,7 milhões e 102 empregos).

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Número de novas empresas sobe 14,0% em 2018, segundo Boa Vista

O número de novas empresas cresceu 14,0% em 2018 contra o ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista, com abrangência nacional. No 4° trimestre houve queda de 13,6% em relação ao trimestre anterior. Forma jurídica Na classificação por forma jurídica, a variação em relação ao 3° trimestre mostrou queda nas aberturas para MEIs (-13,3%) e demais tipos de empresas (-14,0%). Já em termos de composição, no resultado em 2018 as MEIs representaram 77,3% dos casos. No ano anterior a participação dessas empresas foi um pouco menor, de 74,0%. Setores Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento mostrou que o setor de Serviços atingiu 58,7% de representatividade no ano de 2018, estando maior que os 55,8% observados no mesmo período 2017. O Comércio também teve queda na participação, chegando a 32,9% em 2018. Assim como o setor industrial, que passou de 7,9% para 7,4% dos casos no período. Regiões Ainda na análise acumulada do ano, todas as regiões registraram aumento das aberturas em 2018. As Regiões Sul (14,9%) e Sudeste (15,6%) foram as que registraram maior crescimento, como pode ser visto no gráfico 4. Metodologia O levantamento foi realizado pela Boa Vista, empresa que administra do Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC, a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.

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A Geração Y e o futuro do consumo

Tenho escrito há quase dois anos sobre o futuro das pessoas, das empresas e dos mercados e percebido que essa transformação está acontecendo todos os dias perto de nós. Na convivência com a equipe da minha empresa, com minhas filhas e outros jovens entre 18 e 30 anos, que fazem parte da Geração Y ou Millenials, fica claro que esse futuro já é quase presente quando analiso a forma de pensar e agir desse grupo: 1. Para a Geração Y, o foco na profissão está acima das outras coisas. A carreira é o principal investimento dessa geração. Eles querem causar impacto em suas profissões e deixar uma marca relevante para a sociedade. 2. Por causa do foco na carreira, a busca por novos desafios profissionais leva a Geração Y a trocar de emprego e de cidade com muita frequência. Por isso, eles não compram imóveis. Preferem dividir o aluguel com outras pessoas de mesmo estilo de vida. 3. Em função de não comprar imóveis e dividir o aluguel, a Geração Y não compra móveis, nem eletrodomésticos, nem enxoval de casa. Eles alugam apartamentos mobiliados, próximo do emprego e com infraestrutura básica ao redor. 4. Como a Geração Y mora perto de onde trabalha, não precisa comprar carro. Eles preferem o transporte público e serviços compartilhados, como Uber e aluguel de bicicletas. 5. Como a Geração Y foca no profissional, casamento e filhos não estão na lista de prioridades desses jovens. Muitos deles, inclusive, decidiram não ter filhos. Portanto, não vão movimentar setores relacionados à criação e educação, como escola, transporte, material escolar, plano de saúde, supermercado, fraldas, roupas etc. A partir dessas constatações, observa-se que a demanda por produtos da indústria da transformação – tais como imóveis, automóveis, eletrodomésticos, entre outros – começa a ser impactada pela primeira vez em muitos anos. E que o estilo de vida da Geração Y coloca em questão o modelo econômico tradicional, pois esses produtos para serem fabricados movimentam uma grande cadeia de valor e geram milhares de empregos. Por outro lado, os jovens da Geração Y ativam outros setores da economia baseados na oferta de serviços, tais como viagens, restaurantes, festas e o comércio eletrônico. Mas o consumo maior de serviços em relação à diminuição da demanda por produtos da indústria da transformação será suficiente para manter o atual nível econômico do País e a quantidade de empregos? Será que o mundo está preparado para o cidadão “Y”? Será que dá tempo de se preparar? Nesse momento, quanto mais observo, tenho mais perguntas do que respostas. E perguntas que me geram mais perguntas. Por isso, nas próximas edições da coluna Vida Digital, ao longo de 2019, vou relatar outras experiências que tenho passado para mostrar como esse futuro está se tornando realidade e o que fazer diante disso.

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Fini aposta no mercado de Petrolina

A Fini, uma das gigante da produção de balas de gelatina, conta com duas franquias na Região Metropolitana do Recife e aposta agora na entrada no mercado de Petrolina. A marca cresceu 30% em 2018, passando de 55 franquias para 71. "Fazemos estudos de mercado frequentemente e identificamos Petrolina como foco para nossos negócios. O poder aquisitivo da população, a faixa etária e o estilo de vida vão ao encontro das necessidades da Fini. Por isso, estamos em busca de empreendedores que desejem abrir seu próprio negócio e que queiram ser nossos parceiros", comenta Patrick Ramos, gerente nacional de franquias da Fini. Segundo informações da companhia, a taxa de retorno de investimento é entre 18 e 24 meses. Em pernambuco as franquias estão no Shopping Rio Mar, em Recife, e no Shopping Guararapes, no Jaboatão dos Guararapes. O empreendedor interessado em se tornar um franqueado deve investir a partir de R$ 120 mil para abrir um quiosque da marca, que integra o Grupo Sánchez Cano e está presente em mais de 80 países. Um novo modelo de quiosques começará será implementado no segundo semestre, com um layout mais moderno e interativo e novas cores.     Um novo conceito em consultório odontológico chega ao Recife A Blanc, comandada pelos sócios cirurgiões-dentistas Katarina Chaves e Paulo Santos, oferece tratamento  premium com os melhores equipamentos e tecnologias disponíveis na Odontologia. A equipe é formada por seis profissionais que dividem as atuações entre dentística, endodontia, implantodontia, odontopediatria, ortodontia, periodontia, prótese dentária e cirurgia bucomaxilofacial. Especializada em estética do sorriso, o consultório oferece tecnologia avançada, como a iTero intraoral Element Scanner, que possibilita um escaneamento preciso da boca do paciente, auxiliando no planejamento e execução do tratamento. O consultório está localizado no Empresarial Trade Center (na sala 2412, torre 3), no RioMar Shopping.     Casa de Bolos está mais uma vez entre as 50 maiores franquias do Brasil   De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising) a rede Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, está entre as 50 maiores franqueadoras do Brasil. A rede está entre as oito franquias de alimentação do ranking que cresceram em números de unidades, passando de 305 em 2017 para 340 unidades em 2018. Em Pernambuco a rede tem duas unidades, uma no Hipódromo e outra inaugurada recentemente em Boa Viagem. “Estamos muito satisfeitos por estar mais uma vez no ranking como uma das maiores franquias do Brasil e orgulhosos de nossas práticas que nos levaram a ser uma das melhores oportunidades oferecidas no segmento do franchising brasileiro”, afirma Rafael Ramos, diretor de marketing da rede. “Nossa meta para 2019 é inaugurar mais 60 lojas, totalizando 400 unidades em todo o Brasil”, finaliza o executivo.

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Energia solar avança em Pernambuco

A energia solar parece enfim dar os primeiros passos de uma caminhada mais acelerada de crescimento em Pernambuco. Em 2018 a microgeração de energia distribuída (realizada por residências e pequenas empresas para consumo próprio) a partir da fonte solar saltou de 5,9 MW em janeiro para 15,6 MW no último mês do ano, um avanço de 264%. O desempenho positivo também aconteceu na contratação de geração centralizada (realizada por usinas solares) que subiu em torno de 50% no período, passando de 222 MW contratados no início do ano para 323 MW, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Hoje apenas 1% da matriz energética brasileira é composta por energia solar. A projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que em 2030 essa participação alcance a marca dos 10%. A projeção da empresa BloombergNEF é ainda mais otimista ao prever uma participação de 32% também em 2030, o que significaria a liderança entre todas as fontes de energia do País. Hoje a microgeração distribuída é liderada pelos Estados no Sul e Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraná são os Estados líderes). Pernambuco está apenas na décima colocação nesse ranking. O Brasil possui atualmente 350 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Já na geração centralizada o Nordeste é o destaque (Bahia é o primeiro lugar, seguido de Minas Gerais, Piauí e Ceará). Os investimentos acumulados no Brasil nesse segmento são de aproximadamente R$ 20 bilhões até final de 2018. De acordo com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, a associação recomenda que até 2030 o País gere 30 GW de energia solar. “Isso pode proporcionar ao Brasil a atração de R$ 100 bilhões de investimentos privados, além da geração de um milhão de empregos no setor”. Ele afirma que o grande problema do País para impulsionar a cadeia produtiva dos equipamentos para geração fotovoltaica é a alta carga tributária. “Isso tem feito com que o fabricante nacional produza sempre os equipamentos com preços mais elevados”, destaca. Atualmente o País possui mais de 40 fabricantes desses equipamentos, que estão em sua maioria no Sul e Sudeste do País, com algumas unidades no Nordeste e Centro Oeste. Em Pernambuco, Sauaia sugere um aprimoramento no Programa PE Solar, lançado em 2014, para que o Estado avance mais rápido. Apesar dos indicadores positivos de 2018, o Estado tem perdido posições no ranking nacional. “O estímulo ao acesso aos financiamentos, a inclusão dessa tecnologia na geração dos edifícios públicos, o aprimoramento do licenciamento ambiental (mais ágil e fácil de acompanhar), estruturação de uma campanha de conscientização da população e o estabelecimento de metas para o crescimento dessa tecnologia no Estado são algumas das nossas recomendações para o PE Solar”, propõe Sauaia. Ele sugeriu ainda a inclusão dessa tecnologia nos programas de habitação popular e a redução da complexidade de pedidos de conexão junto à Celpe. Neste ano, um avanço na popularização dessa tecnologia em todo o País foi a liberação de crédito para pessoa física pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Programa Fundo Clima e Finame Energia. “Essas mudanças contribuem para que a fonte fotovoltaica consiga demonstrar sua competitividade e ajude a democratizar o acesso a essa tecnologia”, afirma o presidente da Absolar. Para 2019, Sauaia aposta que o Governo Federal demandará mais atenção ao incentivo da geração de energias renováveis de olho no potencial de atração de investimentos e de geração de empregos. *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais

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NX Boats fatura R$ 44 milhões ao produzir barcos de luxo

O estaleiro pernambucano NX Boats começou a se aventurar nos mares do mercado náutico em um momento completamente adverso e marcado pelo início da crise econômica que atingiu o País em 2014. Mas conseguiu navegar com tranquilidade e sucoso em meio às águas turvas da recessão econômica. Qual o segredo? O planejamento estratégico bem definido permitiu que a empresa pudesse crescer aproximadamente 25% já em seu primeiro ano. “Não houve cortes e muito menos demissões. Pelo contrário. Nós sempre buscamos uma operação enxuta, com a maior produtividade possível. Para se ter uma ideia, no início tínhamos apenas 14 funcionários”, revelou o diretor executivo do estaleiro Jonas Moura. O empresário também focou os investimentos na qualidade dos barcos construídos. “Acho que tudo aconteceu devido à aceitação do nosso produto”, apontou, indicando que quatro pilares foram fundamentais para a consolidação da marca no mercado nacional: design, inovação, acabamento e navegabilidade. “Todos os nossos barcos estão dentro deste padrão”. Hoje, o estaleiro oferece seis opções de modelos e já produziu mais de 340 embarcações. Apenas em 2018 foram 144, o que gerou um faturamento de R$ 44 milhões. Além de vender para as cinco regiões do País, Moura também navega em mares estrangeiros e já exportou as embarcações para EUA, Argentina, Uruguai e Turquia. Para este ano, a empresa planeja chegar em países como o Paraguai, Espanha e Emirados Árabes. Até março não há vaga na linha de produção da NX Boats e boa parte das encomendas está voltada para o seu novo lançamento. O Nx 340 Sport Coupe, embarcação de luxo, com capacidade para 16 pessoas, dispõe de proa aberta, cabine com móveis planejados, além de dois quartos com capacidade para pernoite. O projeto foi assinado pelo engenheiro naval argentino Ricardo Rinaldo e projeto de ambientação do arquiteto Humberto Zirpoli. É vendido a partir de R$ 540 mil. A produção do novo modelo teve um investimento de R$ 2,1 milhões e a estimativa para retorno é de cerca de 15 meses. Para retornar o dinheiro aplicado, Jonas conta com 15 revendedoras autorizadas por todo o País. “A nossa maior revenda está no Estado de São Paulo. Eles compram 40 barcos por ano e vendem todos”, ressalta Moura. O curioso é que a maior parte das vendas não são destinadas a consumidores residentes no litoral, mas que navegam em água doce. “Hoje nós vendemos mais embarcações para o interior. Temos muito mercado nas cidades interioranas de São Paulo e na região Norte do País”, afirmou. IMPORTAÇÃO Desde novo apaixonado por barcos, Jonas, que atuava como advogado tributarista, contou que não tinha nenhuma experiência na comercialização de embarcações e que a sua história com o mercado aconteceu por acaso. “Importei um automóvel em 2009. A partir daí, vários amigos começaram a me pedir para importar carros, motos e até jet skis. A atividade tornou-se um negócio bem atraente para mim”. Devido ao aumento do imposto de importação em 2012 e a alta do dólar, a transação acabou ficando inviável e as vendas se resumiam ao jet ski, que é considerado a primeira entrada no ramo náutico. “Nesse período muitos clientes começaram a nos pedir embarcações maiores. Até chegamos a representar duas marcas nacionais, mas havia muitas falhas. Foi a partir dessa demanda que surgiu a ideia de construirmos os barcos”, revelou. Para fazer frente a sua crescente produção, o empresário projeta ampliar o estaleiro. “Construímos a sede (situada em Jaboatão dos Guararapes) que tem 4.500 m² de área construída, mas precisamos ainda de mais espaço. Já neste mês vamos expandir mais 2 mil m²”. As metas também são arrojadas para este ano. Moura planeja fechar 2019 com um crescimento recorde de 40% no faturamento – o que representaria, em números, mais de R$ 60 milhões. *Por Marcelo Bandeira

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Grupo Dislub entre as dez mais do país

O presidente do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, comemora os bons números alcançados pela empresa em 2018. Foram mais de 1,4 bilhão de litros de combustíveis vendidos, além da conquista do 4º lugar no ranking brasileiro de importação e distribuição de gasolina. Em relação ao diesel, o desempenho também foi positivo, saltando do 10º para o 8º lugar. Com este feito, o Grupo pernambucano se consolidou entre as dez maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil.    

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Super Mix Itinerante passará por quatro municípios de Pernambuco

Destaque no calendário da Super Mix no ano passado, a versão itinerante da feira acontecerá novamente em 2019. Dessa vez, a caravana passará por quatro municípios pernambucanos, levando capacitações e rodada de negócios com empresas importantes do mercado local. Entre abril e agosto, Carpina, Palmares, Caruaru e Salgueiro serão visitadas pela Super Mix Itinerante. O tour tem início no mês de abril, quando a Itinerante chega a Carpina. Em maio, é a vez de Palmares receber a feira. Já em julho, Caruaru receberá a Itinerante, que terá ainda uma última parada em Salgueiro. O objetivo é reunir o varejo, agentes de distribuição e os setores de hotelaria, alimentos e bebidas, padarias, farmácias, delicatessens, lojas de conveniência, indústria – um dos principais setores para desenvolvimento do País - e outros segmentos de expositores para fortalecer e estreitar os laços profissionais. “Lançamos a Super Mix Itinerante no ano passado e conseguimos atingir o nosso objetivo, que é criar um diálogo entre as empresas dos diversos municípios pernambucanos, trazendo mais empresários do interior, sejam eles de grandes ou pequenos negócios, para a grande feira que é a Super Mix, em setembro. Identificamos o que podia ser melhorado, então essa segunda edição vem ainda com mais novidades e inovações para os nossos parceiros”, explica a coordenadora da feira, Paula Valéria. O objetivo da Super Mix Itinerante é promover palestras sobre temas atuais relacionados ao setor atacadista distribuidor, rodadas de negócios entre agentes de distribuição, empresários e profissionais do ramo e apresentar ainda uma amostra da 14ª edição da feira de negócios, que acontecerá de 24 a 26 de setembro, no Centro de Convenções, no Recife. O evento itinerante passou pelas cidades de Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Caruaru, Carpina e Palmares em 2018, movimentando R$ 1,5 milhão em negócios. A feira de negócios Super Mix é o principal evento do setor atacadista e supermercadista do Norte/Nordeste. O evento, que chega à sua 14ª edição, é uma oportunidade única para a geração de negócios, demonstração de novos produtos, tendências e soluções para o setor. A mudança comportamental do consumidor, que tem sido um catalisador para o varejo, será a principal discussão levantada pela Super Mix Neste ano. Cada vez mais exigentes, os clientes querem marcas que não apenas ofereçam soluções, mas apoiem suas ideias e estilos de vida. Isso tem ficado cada vez mais evidente nas transformações do mercado econômico pernambucano. O espaço ainda é de experimentação e setor busca se adaptar e conhecer novos caminhos que podem trazer retorno para os seus negócios. O momento é de transição. As lojas já não têm mais estoque, são cada vez menores e se tornaram espaços de conveniência, oferecendo produtos e serviços dos mais variados segmentos. Inovação é a palavra-chave para se destacar neste novo cenário, que será amplamente explorado pela feira. Datas da Super Mix Itinerante 11 de abril - Carpina 9 de maio - Palmares 11 de julho - Caruaru 8 de agosto - Salgueiro --

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