Arquivos Economia - Página 364 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Preço do gás de cozinha aumenta 4,4% a partir de hoje

A Petrobras reajustou o preço do gás de cozinha (GLP) em 4,4%. O botijão de 13 quilos passa a valer R$ 23, 10 a partir de hoje (5). No acumulado do ano, o GLP apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado. A estatal informou que o reajuste ocorre devido à desvalorização do real frente ao dólar, que apenas entre março a junho foi de 16%, e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período. (Da Agência Brasil - Por Mário Toledo)

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Agricultores conseguem reduzir em até 90% aplicação de agrotóxicos na produção de hortaliças

Pequenos produtores baianos têm conseguido diminuir em até 90% a aplicação de defensivos agrícolas no cultivo de repolho. O resultado é alcançado graças ao projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) e a empresa Fênixnet. O projeto também está sendo desenvolvido junto a agricultores de Pernambuco e de Mogi das Cruzes, principal região fornecedora de hortaliças para a Capital paulista. De acordo com o pesquisador do IB, Fernando Javier Sanhueza Salas, a diminuição na aplicação de defensivos agrícolas se deve à transferência de tecnologia de manejo fitossanitário aos produtores, introduzindo princípios de Manejo Integrado de Pragas, e ao uso das chamadas coberturas flutuantes de Agrotêxtil. “O Agrotêxtil é um tecido derivado do polipropileno, que pode ser reciclado. É uma tecnologia muito utilizada na produção de hortaliças na Europa, com destaque para a Espanha, e na produção de melão para exportação em Mossoró, no Rio Grande do Norte”, explica. A vantagem, segundo o pesquisador, é que o tecido impede a entrada de insetos que atacam o cultivo, principalmente de hortaliças e hortifrutis, funcionando como uma barreira física. “Em muitos casos, os produtores precisam fazer apenas uma aplicação de defensivo, antes de utilizar a cobertura e, de acordo com a cultura, fazer mais uma, quando estiver na metade do ciclo da planta e for necessária a polinização”, afirma Salas. Em Mogi das Cruzes, produtores de tomate conseguiram diminuir em 70% a aplicação de defensivos. Em Irecê, na Bahia, agricultores conseguiram diminuir de seis para uma aplicação de defensivo no cultivo de hortaliças. Em repolho, a redução do uso de controle químico foi de 90%. “Além do impacto econômico, há também contribuições para o meio ambiente e para a segurança e saúde do trabalhador rural, que não fica exposto ao produto químico”, explica o pesquisador do IB. O projeto de pesquisa se iniciou em 2015 com três produtores de tomate de Mogi das Cruzes. A ideia era realizar o controle fitossanitário da mosca-branca, que atacava os tomateiros, para melhorar a produção e reduzir os impactos ambientais do uso de agroquímico na região, que é próxima à cabeceira do rio Tietê. “O projeto deu muito certo e em 2017 estendemos para outras culturas e regiões. Hoje, orientamos produtores de diversas hortaliças, tomate e especiarias. Queremos ver os resultados da tecnologia em diversas culturas e em condições de ambiente distintas”, afirma Salas. Implantação de Agrotêxtil Dados obtidos em Irecê, na Bahia, pela Fênixnet, comparam o investimento inicial nas propriedades que produzem tomate rasteiro. Em sistema convencional, ao ar livre, o valor da implantação gira em torno de R$ 15 mil. Com a implantação do sistema Agrotêxtil, as propriedades têm um investimento aproximado de R$ 12 mil por hectare. “Se o produtor for cuidadoso, pode reutilizar a tela no próximo ciclo da cultura, porém com a vantagem de possuir toda a estrutura inicial, reduzindo ainda mais os valores do sistema a, aproximadamente, um terço. Além disso, há vantagens agronômicas, economia de mão de obra, produtos químicos e maquinário para aplicação do defensivo”, pondera o pesquisador. 27 agricultores participam do projeto de pesquisa 90% é a redução do uso de defensivos agrícolas em repolho 70% é a diminuição do uso de agroquímicos em tomate Implantação do sistema de Agrotêxtil é R$ 3 mil mais barato do que sistemas convencionais, baixando para 1/3, de acordo com a condução do cultivo

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Petrobras suspende processos de parcerias em refino

A Petrobras divulgou em nota hoje (03) que os processos competitivos para formação de parcerias em refino estão suspensos, até nova divulgação, tendo em vista "a decisão cautelar proferida pelo Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da ADI 5624 MC/DF, que questiona dispositivos da Lei das Estatais". Os processos competitivos para formação de parcerias em refino, divulgados em abril deste ano, compreendem a alienação de 60% das refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, bem como das refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, através da criação de subsidiárias e posterior alienação de suas ações. A oferta engloba ainda ativos de transporte e logística integrados a estas unidades. Também em nota, foi declarado que "tais processos fazem parte do reposicionamento estratégico da Petrobras no segmento de refino, transporte e logística, em linha com o seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, que prevê o estabelecimento de parcerias e desinvestimentos como uma das principais iniciativas para mitigação de riscos, agregação de valor, compartilhamento de conhecimentos, fortalecimento da governança corporativa e melhora da financiabilidade da empresa". Essas oportunidades "estão de acordo com o modelo sustentado pela estatal", debatido no Seminário “Reposicionamento da Petrobras em Refino”, realizado em 19 de abril, na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), da Indústria e da Academia.   Araucária e TAG  Também em virtude da decisão cautelar proferida pelo Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da ADI 5624 MC/DF, estão suspensos decisões de desinvestimentos da Araucária Nitrogenados S.A., cujo teaser foi divulgado em 11/9/2017 e da Transportadora Associada de Gás (TAG), alienação de 90% de ações desta subsidiária, cujo teaser foi divulgado em também em setembro de 2017. Este processo já estava suspenso em razão de decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, conforme divulgado em junho deste ano. A Petrobras informou que "está avaliando medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores e reforça a importância do Programa de Parcerias e Desinvestimentos para a redução do seu nível de endividamento e geração de valor através da gestão de portfólio, em linha com seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018-2022".  

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46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses. A enquete mostrou que a maioria não buscou outra alternativa de crédito antes de entrar no limite do banco; 63% desconhecem valor dos juros cobrados. Uso foi destinado, principalmente, a cobrir imprevistos com saúde e pagar dívidas. Assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os consumidores brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ― sobretudo as classes A e B (29%) ―, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período. Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). Outros 17%, entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que o fato do serviço não exigir qualquer tipo de burocracia ou garantia acarreta no alto custo de uso. “Sem perceber, muitos entram no limite por achar que o recurso faz parte do seu saldo bancário. E no fim das contas, acabam pagando juros altos”, ressalta. Prova disso é que quase a metade dos entrevistados (45%) reconhece não ter analisado as tarifas e os juros ao utilizar o cheque especial, seja por que não pensou nisso na hora (20%) ou porque precisava muito do recurso e acabou contratando independentemente dos custos (19%). Resultado: a maioria dos entrevistados (63%) afirma desconhecer as taxas e os juros cobrados pelo uso do limite, principalmente as classes C, D e E (72%). Em contrapartida, 48% disse ter avaliado os custos cobrados na hora de usar. Inadimplentes Trinta por cento dos entrevistados já ficaram com nome sujo por não cobrir o limite do cheque especial.A inadimplência dos que recorrem ao limite do cheque especial e não conseguem cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados. De acordo com os especialistas do SPC Brasil, as mudanças nas regras do cheque especial que entraram em vigor ontem (1/7) prometem melhorar esse quadro — as instituições financeiras passarão a entrar em contato com os clientes que usarem mais de 15% do limite da conta por 30 dias consecutivos. Pela nova regra, os bancos deverão oferecer como alternativa um financiamento pessoal mais barato, com a possibilidade de parcelar a dívida. “A mudança vai ajudar a evitar o efeito bola de neve, principalmente para quem realmente enfrentou alguma emergência em um determinado mês. Entretanto, para aqueles que costumam fazer uso recorrente do cheque especial, é preciso ter em mente que estará trocando uma dívida por outra mais longa. Assim, o cuidado com os limites do orçamento continua sendo essencial para manter o equilíbrio das contas e evitar a inadimplência”, explica a Marcela Kawauti.  

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48% das grandes empresas pretendem investir em tecnologias 4.0 em 2018

Nos últimos dois anos anos, aumentou em 10 pontos percentuais o número de grandes indústrias brasileiras que utilizam tecnologias digitais. Entre o início de 2016 e o de 2018, o percentual das empresas que utilizam pelo menos uma das 13 tecnologias digitais consideradas nas entrevistas passou de 63% para 73%. Entre as 632 ouvidas, 48% pretendem investir em recursos da Indústria 4.0, mostra a pesquisa Investimentos em Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados mostram a relação entre o uso atual de tecnologias digitais e o planejamento de investimentos. No grupo das empresas que vão investir em recursos da Indústria 4.0, 96% já utilizam alguma ferramenta digital e 4% não dispõem de nenhuma das 13 modalidades tecnológicas listadas na pesquisa. "Esse cenário demonstra que as empresas ainda estão em estágio inicial da migração para a digitalização. Essa decisão sugere que as empresas ainda estão em fase de implantação das tecnologias. Será um processo gradual, mas os dados já demonstram uma evolução na indústria brasileira", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. EFICIÊNCIA - Segundo a pesquisa, a indústria apostou na modernização para ganhar eficiência na produção e melhorar a gestão dos negócios. Entre que já usam tecnologias digitais, 90% das empresas o fazem em tecnologias voltadas para o processo de produção e/ou a gestão. A aplicação para desenvolvimento de produtos são utilizadas por 58% das respondentes. No caso de recursos voltados a produto e novos modelos de negócio, o percentual cai para 33%. A pesquisa comparou o uso de tecnologias digitais em 2016, quando a CNI realizou a primeira sondagem especial sobre Indústria 4.0 e digitalização da economia, e 2018. Os números dão ideia de como o tema se popularizou e demonstram difusão das tecnologias na indústria brasileira, ainda que as tecnologias mais populares tenham se mantido. A automação digital com sensores para controle de processo segue como o recurso digital mais popular, utilizado por 46% das entrevistadas em 2018, contra 40% dois anos atrás. Na sequência, aparecem sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento e manufatura de produtos, com 37%, aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2016, e automação digital sem sensores, com 30%, que registrou maior crescimento, uma vez que no período anterior era usado por 15% dos entrevistados. Tecnologias mais sofisticadas têm menor presença na indústria brasileira, mas já é possível observar, pela intenção de investir ainda em 2018, a crescente relevância para os empresários. Por exemplo, 17% das empresas que investirão em tecnologias digitais pretendem investir em sistemas inteligentes de gestão, gêmeos digitais e inteligência artificial. Outros 23% devem adquirir tecnologias relacionadas a serviços em nuvem associadas a produtos. Para 18%, os investimentos se darão ainda em big data. "É um caminho natural. As empresas primeiro experimentam, observam resultados e, aos poucos, tendem a sofisticar os investimentos. O que devemos chamar a atenção é que o Brasil não tem muito tempo para fazer essa transição. É preciso rapidez nesse processo", alerta Renato da Fonseca. CONDIÇÕES - A expectativa de retomada da demanda foi o principal fator de estímulo ao investimento da Indústria em 2018. Fatores técnicos, ou seja, tecnologia, mão de obra e matéria-prima, também afetaram positivamente a decisão de investir. Recursos financeiros e regulação ou burocracia pesaram contra o investimento. Entre as empresas que pretendem investir em tecnologias digitais, 69% indicaram que suas decisões de investimento, como um todo, foram estimuladas pela demanda em 2018. Para 18%, a de¬manda foi limitante na decisão de investir. No caso das empresas que pretendem investir, mas não em tecnologias digitais, a demanda foi considerada estimulante para 61% das empresas e limitante para 27%. (Da CNI)

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Ipea prevê crescimento econômico de 1,7% para o Brasil em 2018 e 3% em 2019

A combinação da piora do cenário externo com incertezas sobre o cenário interno levaram o Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a revisar algumas das projeções macroeconômicas para 2018 e 2019. A previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) – o conjunto das riquezas do país – foi reduzida de 3% para 1,7%, conforme a seção Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 39 do Ipea. Em relação ao cenário externo, o estudo aponta que dois fatores com origem nos Estados Unidos pare­cem ter influenciado fortemente a economia brasileira: a perspectiva de uma elevação mais rápida dos juros e o recrudescimento das medidas protecionistas contra importações nos EUA. Essa mudança no cenário internacional aumentou a pressão sobre a taxa de câmbio – o real já se desvalori­zou 20% ante o dólar desde o final de janeiro deste ano. Essa desvalorização é o dobro da variação média de 10% da taxa de câmbio de países emergentes, indicando que fa­tores específicos à economia brasileira estariam amplificando os efeitos do choque externo. A seção da Carta de Conjuntura mostra que, embora a percepção de risco de diferentes países emergentes tenha aumentado, o risco específico associado ao Brasil aumentou significativamente mais que o referente a outros emergentes nos últimos meses. A indefinição sobre como será enfrentado o problema fiscal no país, somada aos efeitos da greve dos caminhoneiros, representou um choque de oferta negativo sobre a economia, com significativa perda de produto e aumento de preços, com impactos diretos e indiretos sobre as contas públicas. O documento explica que o desempenho deste ano deve ser impulsionado pelo consumo das famílias (2,3% de crescimento) e pelos investimentos (alta de 3,6%). Haverá aumento também do PIB da indústria (1,4%) e de serviços (1,8%). Já o consumo do governo deverá diminuir 0,5%, e a expectativa para o PIB agropecuário é de queda de 1%. Para 2019, a projeção é de um crescimento de 3% do PIB. “No ano passado tivemos uma deflação no setor de alimentos. Neste ano, prevemos um aumento de 3,9% e, embora possa parecer, a greve dos caminhoneiros não é a principal causa desse aumento. O que deve acontecer no restante do ano é uma reversão da tendência de queda dos preços dos alimentos ao consumidor final, o que já era esperado antes da greve”, afirma José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. A Visão Geral projeta uma inflação (IPCA) de 4,20% em 2018 e 4,30% em 2019. O impacto da greve dos caminho­neiros, bem como o aumento do dólar e quebras de safra, tanto no Brasil quanto na Argentina, afetou negativamente a inflação de vários subgrupos para o mês de maio, com destaque para “Tubérculos, Raízes e Legumes”, “Hortaliças e Frutas”, “Leite e Derivados”, “Farinhas, Féculas e Massas”. Segundo o trabalho, “a retomada de uma trajetória de crescimento sustentado no país depende de for­ma crucial do equacionamento do desequilíbrio estrutural das contas públicas, o que só poderá ser alcançado mediante a aprovação de reformas importantes no Congresso Nacional – dentre as quais a reforma previdenciária. Enquanto esta questão não for sanada, a economia brasileira continuará vulnerável a vários tipos de choques externos e domésticos, devendo apresentar crescimento baixo e volátil”. (Do Ipea)

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Mais da metade das micro e pequenas empresas que pretendem investir usarão recursos próprios

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena Empresa avançou 14,8 pontos em um ano, ao passar de 27,2 pontos em maio do ano passado para 42,0 em maio de 2018 — maior resultado desde o início da série histórica. A escala do índice varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais propenso está o empresário a realizar investimentos em seus negócios. Em termos percentuais, o volume de micro e pequenos empresários que demonstram interesse em realizar algum tipo de investimento em seus negócios nos próximos três meses é de 34%. Os que não pretendem realizar melhorias na empresa representam 46% dos entrevistados, principalmente por acreditarem que o país ainda não se recuperou da crise (36%). Enquanto 20% não sabiam dizer se realizariam algum tipo de investimento na empresa. “Os empresários continuam cautelosos, mas já constatamos um percentual relevante que tem intenção de realizar investimentos. O que é bastante positivo já que esses recursos podem aumentar a capacidade e produtividade das empresas, levando a um aumento das vendas, o que impulsionará a retomada da economia”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 55% dos micro e pequenos empresários pretendem investir com recursos próprios Considerando as MPEs que planejam investir nos próximos três meses, as prioridades envolvem reforma da empresa (29%), gastos com propaganda e mídia para divulgação da empresa (26%), compra de equipamentos (25%), ampliação de estoque (19%) e de portfólio (16%). Na avaliação desses entrevistados, o objetivo dos investimentos é impulsionar as vendas, opção citada por 64%. Há ainda 22% de micro e pequenos empresários que buscam adaptar a empresa a uma nova tecnologia e 16% que investem para atender ao crescimento da demanda observado nos últimos meses. Entre os que sinalizaram que pretendem fazer algum tipo de investimento, o capital próprio aparece como o principal recurso. Metade (55%) usará o dinheiro do próprio bolso, seja na forma de aplicações ou investimentos (55%) ou a partir da venda de algum bem (7%). Há também 22% que mencionam o empréstimo em bancos. 73% das MPEs descartam possibilidade de contratar crédito nos próximos três meses Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa. Em maio do ano passado, o índice se encontrava em 13,1 pontos e passou para 21,7 pontos em maio de 2018, apresentando um crescimento de 8,6 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses e, quanto mais distante, menor o apetite. De acordo com o levantamento, 73% dos empresários consultados não têm interesse em contratar crédito para seus negócios. Manter a empresa com recursos próprios é a principal razão apontada por aqueles que não pretendem buscar recursos (53%). Já 36% consideram as taxas de juros muito elevadas e 23% dizem estar inseguros com as condições econômicas do país. Há ainda 6% que contrataram crédito recentemente e não sentem necessidade de fazê-lo novamente. Por outro lado, apenas 11% dos micro e pequenos empresários disseram ter intenção de buscar crédito. A modalidade mais procurada é o microcrédito ou empréstimo, mencionada por 46% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os financiamentos (22%), o cartão de crédito empresarial (10%) e o desconto de duplicatas (4%). O crédito a ser contratado será utilizado para capital de giro (39%), compra de equipamentos (32%), ampliação do negócio (18%), reforma da empresa (14%) e pagamento de dívidas (13%). Em média, o valor a ser tomado pelos micro e pequenos empresários será de R$ 46.916,67. “Muitos optam pelo capital próprio porque os juros continuam altos para empresários e há um certo receio de recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, já que o cenário traz incertezas quanto aos retornos”, explica a economista.

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UNINABUCO São Lourenço da Mata seleciona docentes

A Faculdade UNINABUCO São Lourenço da Mata está com inscrições abertas para o processo seletivo de professores dos cursos de Pedagogia, Psicologia e Recursos Humanos. Os interessados em concorrer às vagas devem enviar Currículo Lattes para os e-mails listados no edital até o dia 06 de julho. Para a graduação em Pedagogia é necessário possuir título de Especialista em Educação Especial e/ou Libras. A vaga para Recursos Humanos requer título de Doutor em Administração, Psicologia ou área de Humanas. Já para o curso de Psicologia é preciso ter título de Especialista, Mestrado e/ou Doutorado. Em todas as oportunidades os candidatos devem ter disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela gerência do curso. A carga-horária das vagas é de 60h/a. A seleção será realizada em quatro etapas: análise de Currículo Lattes, avaliação escrita, teste didático-pedagógico com aula expositiva cuja duração será de 20 minutos e entrevista. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3525-5678. Confira abaixo os editais das vagas disponíveis em cada um dos cursos: Pedagogia Psicologia Recursos Humanos

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Atividade econômica fraca e inflação abaixo da meta justificam manutenção da Selic em 6,50%

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) considera adequada a decisão tomada na noite desta quarta-feira (20/06) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em manter a taxa Selic em seu piso histórico de 6,50% ao ano. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a recuperação econômica tem sido menor do que o inicialmente esperado e a economia segue com elevada capacidade ociosa sem a recuperação sólida dos dados de consumo e crédito, o que mantém a inflação em baixo patamar. Além disso, as expectativas de inflação para este ano, e para o próximo, seguem ancoradas abaixo da meta, em que pese a desvalorização do real nas últimas semanas, já que o repasse de preços não é pleno neste contexto. “A expectativa da inflação bem-comportada e o alto nível de ociosidade das empresas devem ser os principais norteadores para uma política monetária mais expansionista neste momento, sem a necessidade de aumento de juros. São esses os fatores que farão com que o repasse do dólar mais alto não seja sentido por completo sobre os índices de preços”, afirma Pellizzaro Junior. A avaliação do SPC Brasil é de que há condições suficientes para a manutenção da Selic em 6,50% pelo menos até o final deste ano, mas que alguns riscos devem ser monitorados para um segundo cenário mais remoto. “A antecipação do aumento de juros no segundo semestre só deve ocorrer em caso de piora das expectativas de risco da economia interna, principalmente se houver alta de preços por conta da desvalorização do real. Outros riscos são as incertezas da corrida eleitoral, o desajuste fiscal e possíveis desdobramentos do cenário externo”, afirma Pellizzaro Junior.

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São João de Pernambuco promete impacto positivo na ocupação hoteleira

Já consagrado como um dos períodos de maior chegada de turistas no Estado e um dos festejos mais importante do calendário, o São João movimenta Pernambuco para receber da melhor forma os milhares de visitantes que vão aproveitar as festas juninas nos municípios. Para o período, o Estado prevê uma taxa de ocupação hoteleira de 94,3% nos principais polos juninos nos próximos cinco dias, de 22 a 26 de junho. A permanência média dos turistas também será positiva. Em média, eles passarão três dias no Estado. Os dados fazem parte da pesquisa de expectativa de turistas, realizada pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empetur. Municípios pernambucano como Bezerros, Caruaru, Gravatá, Arcoverde e Petrolina estão com taxas bastante positivas. Bezerros terá uma ocupação de 98%, Caruaru com 93%, Gravatá 95% e as cidades de Arcoverde 94,2% e Petrolina 93%. Mesmo não sendo um período de grande procura com foco no Sol e Mar, os destinos indutores de Pernambuco, Recife (RMR) e Ipojuca, terão uma boa taxa de ocupação hoteleira no feriado. Para esses municípios a taxa média de ocupação prevista é de 70% no Recife e de 80% no Ipojuca. Já para o arquipélago de Fernando de Noronha a previsão é de 83% de ocupação. Para o São João 2018 é esperado uma injeção de mais de R$ 260 milhões na economia do Estado, superando o apurado de 2017. As cidades com tradição nos festejos juninos do interior, inclusive, são as grandes responsáveis pela economia gerada para o Estado no período junino. “Pernambuco vem trabalhando de forma maciça na divulgação do seu calendário festivo durante todo ano nos mercados nacionais e internacionais. O São joão é um dos principais festejos do Brasil e o Estado é destaque no ciclo. Esperamos que, assim como nos anos anteriores, haja um crescimento nos números absolutos de turistas e receita”, comenta o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Márcio Stefanni. A circulação de passageiros no Aeroporto Internacional do Recife, durante a São João, também será positiva. A expectativa é que circulam pelo terminal 116.772 mil pessoas. Um crescimento de 13% em relação a 2017, onde circularam pelo terminal 103 mil pessoas. ATENDIMENTO AO TURISTA - No intuito de ampliar a recepção aos turistas que vêm para as festas juninas no Estado, a Empetur irá instalar um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) temporário na cidade de Caruaru, principal polo junino e de maior centro de fluxo turístico no Estado. O CAT móvel em Caruaru funcioná entre os dias 22 a 24 de junho, no Polo Cultural, com parceria da Prefeitura do município. O espaço funcionará sempre das 16h às 22h. O CAT contará com dois atendentes especializados, trilíngues (português, inglês e espanhol), distribuindo os materiais produzidos pela Empetur.

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