Arquivos Economia - Página 372 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Comércio de veículos seminovos pela internet atinge R$ 20 bilhões em 2017

O comércio eletrônico de veículos seminovos e usados movimentou cerca de R$ 20 bilhões entre janeiro e dezembro deste ano no Brasil, um crescimento de quase três vezes em comparação com o período anterior, quando as vendas atingiram R$ 7,2 bilhões. Os dados foram retirados da plataforma AutoAvaliar, com base nas negociações realizadas entre 2,5 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil. O levantamento da AutoAvaliar mostra ainda que o custo médio com as transações de seminovos e usados também cresceu de um ano para outro. De janeiro a dezembro de 2017, a média foi de R$ 25,5 mil por automóvel, ante os R$ 22,5 mil verificados durante no ano anterior. Segundo Daniel Nino, diretor da AutoAvaliar, o mercado de seminovos é um dos setores mais aquecidos da economia brasileira, impulsionado sobretudo pela retomada do crédito no setor automobilístico. “Outra vantagem é que consumidor pode adquirir um veículo mais completo por um preço mais acessível”, afirmou Nino.

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Produção de café será de 44,97 milhões de sacas, em ano de safra baixa

A safra brasileira de café em 2017 está estimada em 44,97 milhões de sacas de 60 kg, com uma redução de 12,5% em relação ano anterior, quando atingiu 51,37 milhões. A área colhida também caiu. A redução foi de 4,3%, resultando em 1,87 milhão de hectares. O fechamento da safra 2017 foi divulgado nesta quinta-feira (21), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda nos números se explica principalmente pela chamada bienalidade negativa do café arábica, cultivar que responde por 76,2% da produção total. O arábica tem como característica alternar uma safra alta com outra baixa, em ciclos bienais. Este ano foi de baixa, e a produção ficou em 34,25 milhões de sacas, com queda de 21,1% em relação à safra 2016. A produtividade média do arábica também caiu para 23,07 sacas por hectare, 18,8% menor do que a da safra anterior. A área colhida recuou 2,7%, e ficou em 1,48 milhão de hectares. Já a produção de café do tipo conilon chegou a 10,72 milhões de sacas, com aumento de 34,2% sobre a safra anterior. A produtividade média também foi positiva, tendo em vista a recuperação da lavoura frente a forte escassez de chuvas dos últimos anos. A média atingiu 28,1 sacas/hectare, 49,4% acima das 18,81 sacas por hectare do ciclo anterior. A área colhida de conilon foi de 381,58 mil hectares, 10,2% inferior à da safra passada. Em Minas Gerais, principal estado produtor, a produção caiu 20,4% em relação à safra 2016, com 24,10 milhões de sacas de arábica e 343,7 mil de conilon, totalizando 24,45 milhões de sacas. No Espírito Santo, segundo maior produtor, a queda na safra é de 1,1%, em razão da falta de mudas para plantio e dos efeitos da bienalidade negativa no café arábica. O estado produziu 5,92 milhões de sacas de conilon e 2,95 milhões de arábica, o que dá um total de 8,87 milhões de sacas. A pesquisa foi realizada entre o dia 26 de novembro e 9 de dezembro em todos os estados produtores.

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84% dos brasileiros devem comemorar o Natal, aponta levantamento do SPC Brasil e CNDL

Neste fim de ano, além de pesquisar os valores dos presentes, os brasileiros também devem tomar cuidado para não extrapolar com os gastos nas comemorações de Natal. Um levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o consumidor deve desembolsar, em média, R$ 136,52 com os preparativos da ceia ou do almoço de Natal. A cifra demonstra um comportamento mais cauteloso do consumidor, uma vez que no Natal do ano passado, a intenção de gasto era de R$ 167,90. Os dados caminham no mesmo sentido que a desaceleração dos preços dos alimentos que compõem a cesta de Natal. Uma análise realizada pelo departamento de economia do SPC Brasil mostra que, enquanto a inflação medida pelo IBGE através do IPCA estava em 2,80% em novembro deste ano, a inflação dos alimentos que são consumidos na ceia de Natal mostrou queda de -4,83% no acumulado em 12 meses. No ano mesmo período do ano passado, enquanto a inflação geral estava em 6,99%, a inflação dos itens natalinos era ainda maior e atingia 11,18%. 73% vão dividir despesas da ceia com familiares O levantamento também mostra que sete em cada dez (73%) entrevistados pretendem dividir as despesas da festa, compartilhando os custos entre os familiares (37%) ou estipulando que cada membro leve um tipo de prato ou bebida diferente (36%). Por outro lado, 15% garantem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas dos festejos, sejam eles mesmos (9%) ou outro anfitrião (6%). O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, destaca a importância cultural da celebração do Natal, mas lembra que o aspecto emocional não pode ser o único a pesar nas decisões de consumo. “Para evitar que uma data tão importante se transforme em dor de cabeça, é preciso ter planejado os gastos com todos os envolvidos nessa comemoração. A divisão de despesas é uma excelente estratégia, pois permite que as famílias deem a sua contribuição e impede que o gasto sobrecarregue o bolso de uma única pessoa. Além disso, vale pesquisas preços e planejar as compras. O ideal é sair de casa com uma lista para o consumidor não se perder entre tantas opções e acabar cedendo às compras impulsivas”, orienta. 84% dos brasileiros devem participar de confraternizações no Natal; 35% percebem pessoas animadas com Natal, percentual melhor que em 2016 De modo geral, 84% dos brasileiros garantem que irão participar de alguma confraternização do Natal, percentual estável na comparação com 2016 (82%). Como em anos anteriores, o Natal confirma a sua vocação de festa familiar: 78% dos entrevistados pretendem comemorar a data entre familiares, seja na própria residência (40%), na cada de parentes (20%) ou na casa dos pais (18%). Há, ainda, 6% que vão celebrar a data na casa de amigos e 3% que frequentarão igrejas. Ainda que não seja a maioria dos entrevistados, passou de 29% em 2016 para 35% neste ano, o percentual de brasileiros que acreditam que as pessoas estão contagiadas pelo espirito natalino. Para essas pessoas, o principal motivo da animação são as decorações no comércio (13%), que cria uma atmosfera diferente. Em sentido oposto, caiu de 63% para 56% a quantidade de consumidores que veem um clima de indiferença e desânimo das pessoas com a proximidade das festas de fim de ano. A pesquisa ainda revela uma preocupação das pessoas em passarem a data bem vestidas e renovadas. Em cada dez brasileiros que vão comemorar o Natal, seis (58%) disseram que vão comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório, percentual que sobe para 65% entre as mulheres. Os que não compraram roupa nova representam 25% da amostra, ao passo que 17% estão indecisos. Para esse tipo de aquisição, o gasto médio, deverá ser de R$ 210.

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Artesanato conquista público descolado

Produtos artesanais têm conquistado um público que, cansado da produção industrial em massa, busca estilo e identidade para se diferenciar, adquirindo peças feitas à mão. A comercialização é realizada em lojas próprias, coletivas ou pela internet, num modelo de negócio que visa oferecer oportunidades para os artesãos. A Opa Design, por exemplo, é uma loja colaborativa, que oferece cerca de 40 produtos, entre vestuário, bijuteria, acessórios de decoração, criados por designers pernambucanos. Localizada no Shopping Plaza, foi idealizada por Chris Cysneiros, artista plástica e designer, Iara Tenório, artesã ceramista e, Fátima Bastos, curadora e responsável pela parte comercial da loja. “A Opa surge como forma de dar visibilidade a trabalhos artesanais e autorais produzidos em Pernambuco”, destaca Cysneiros. Na parceria com os artistas, uma porcentagem das vendas é destinada à loja. A cerca de 580 km do Recife, em Serrita, outro projeto coletivo bem-sucedido é desenvolvido pela Fundação Padre João Câncio. Criada em 2001, com o propósito de levar adiante o legado da Missa do Vaqueiro – idealizada por João Câncio e Luiz Gonzaga – a organização não governamental passou também a estimular o artesanato na região produzido com couro. “A proposta é incentivar a produção dos objetos de uso tradicional do boiadeiro e a criação de um produto contemporâneo, com identidade cultural e viabilidade comercial”, explica Helena Câncio, mulher de João Câncio e presidente da fundação. A ONG já formou mais de 60 artesãos. “Desenvolvemos um trabalho social com eles por meio de oficinas e capacitações”, explica. Das mãos dos artesãos surge uma variedade de peças, desde pequenos suvenires até chapéus, tapetes ou luminárias. Os preços variam de R$ 35 a R$ 2 mil. “Quem adquire o artesanato de Serrita compra obras de artes e história mas, principalmente, investe na autossustentação da comunidade produtora”, ressalta Helena. Os produtos são vendidos para Pernambuco, mas também para outros Estados e, de forma esporádica, exportados para o exterior. O couro também é a matéria-prima utilizada pela Vitalina, que comercializa produtos como bolsas, sandálias e móveis. Foi criada em 2014 de forma despretensiosa pela publicitária Carol Dreyer e pelo fotógrafo Rodrigo Cavalcanti, que decidiram vender alguns de seus sapatos pessoais em um grupo de trocas e vendas na internet. O sucesso foi tanto que passaram a comercializar sandálias, além de outros acessórios produzidos por artesãos do Sertão. Com o crescimento da demanda, os sócios montaram uma loja física em Casa Amarela, no Recife, onde são vendidas peças confeccionadas em cidades, como Cachoeirinha, Serra Talhada, Monteiro e Bezerros. Assim como a Fundação Padre Câncio, a Vitalina permite ao artesão desenvolver seu talento, gerar renda e ainda manter a tradição cultural dessas localidades. “Somos movidos pelo desejo de fomentar a cultura popular e proporcionar aos artesãos um alcance maior no Brasil e fora dele, aliada a uma oportunidade de negócio visualizada por nós”, ressalta Carol. CRISE Apesar dos bons resultados da parceria entre artesãos e lojistas, eles também sofreram os efeitos da crise econômica. “O interesse do consumidor em adquirir é o mesmo, mas a compra é ponderada na hora de efetuá-la. Existe retorno financeiro, mas ainda não é satisfatório. Os mestres artesãos, para complemente de suas rendas, ainda buscam outras possibilidades de trabalho”, lamenta Helena. Para os sócios da Vitalina, a saída tem sido participar de eventos e fazer parcerias. “Produzimos em média 70 pares por semana (que envolvem encomendas e produtos para o estoque). As vendas no ano passado foram bem bacanas, participamos de várias feiras, mudamos de endereço e com o espaço físico as vendas aumentaram 40%. Neste mês a Vitalina abriu uma loja temporária no shopping RioMar. "O objetivo é divulgar a marca e trazer o público da Zona Sul para conhecer a loja de Casa Amarela", explica Carol. A Opa, porém, foi criada neste ano, em plena da crise e tem conseguido comercializar 400 peças por mês. “Tivemos uma aceitação muito grande e, em novembro, inauguramos mais uma loja, a Capitolina, no Espinheiro”, comemora Chris. Existe, na verdade, um mercado para a produção artesanal, formado por um público que valoriza o trabalho manual. "É uma produção mais personalizada e as pessoas buscam cada vez mais informações sobre o que estão consumindo e a forma como os objetos são produzidos. Isso abre portas para corajosos empreendedores e produtores independentes criarem o próprio negócio”, avalia Carol. A Fenearte, segundo Helena, tem a sua parcela de contribuição. “Depois que a feira surgiu houve um crescimento tanto de pessoas interessadas em consumir, quanto de artesãos que perceberam a possibilidade de empreender nesse meio”, avalia. Quem também tem contribuído são os designers, que produzem e assessoram os artesãos. “Tem-se investido mais na formação desse profissional e com isso, o resultado do trabalho oferece um melhor acabamento e um produto mais criativo”, justifica Chris. O trabalho do laboratório O Imaginário ilustra bem essa contribuição. Surgida em 2000 como um projeto de pesquisa e extensão da UFPE, a instituição ajuda artesãos a serem mais sustentáveis, levando em conta o design associado à produção, mas também a comunicação, a gestão e o mercado. Sem, contudo, perder o espírito da tradição artesanal. No Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, o laboratório, a pedido do Sebrae e da prefeitura local, ajudou os artesãos de cerâmica que desejam utilizar a técnica que proporciona um efeito de vitrificação no barro. Mas eles foram além do design. “Depois que entendemos quais eram as angústias daquela comunidade, começamos um trabalho de orientação para que pudessem aperfeiçoar os produtos que ofereciam, sem interferir na sua essência. Oferecemos oficinas que atendessem a necessidade de organizar o espaço, definir o preço justo da peça, do lucro, o que deveria ser investido em matéria-prima e destinado ao próprio artesão”, explica a coordenadora de O Imaginário, Ana Maria Andrade. Um ano após o fim desse trabalho, as vendas dos artesãos na Fenearte aumentaram 185%. “De lá para cá, o Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Junior, espaço onde as peças são produzidas e comercializadas, manteve o volume da comercialização”, comemora Ana. Serviço: Opa Design: Shopping Plaza, piso 3

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11,5 milhões de consumidores devem fazer compras de última hora neste Natal, estimam SPC Brasil e CNDL

Como acontece em todo ano, muitos consumidores brasileiros devem deixar as compras de Natal para a última hora. Através de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país estima-se que 11,5 milhões de pessoas irão comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 9% de consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. A pesquisa mostra que a maioria (41%) tinha a intenção de comprar os presentes na primeira quinzena de dezembro e 24% durante novembro. Já entre os que vão comprar uma semana antes do Natal, a principal justificativa para 52% é que preferem esse período para ver se conseguem alguma promoção boa e, dessa forma, conseguir economizar. Já 15% afirmam que só recebem o pagamento perto do Natal e 10% devido à falta de tempo. Outros 9% estão esperando a parcela do 13º salário. “Deixar as compras natalinas para a última hora nem sempre é uma escolha acertada para quem pretende economizar, principalmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços ou encontrar opções de produtos mais baratas e, consequentemente, fica mais exposto à gastos maiores, que podem comprometer o orçamento", explica. A economista aconselha: “O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes por impulso”.

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Confiança do empresário aumenta e é a maior desde novembro de 2012, informa CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 1,8 ponto de novembro para dezembro e alcançou 58,3 pontos. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 4,2 pontos acima da média histórica, e é o maior desde novembro de 2012, quando ficou em 58,4 pontos, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na última segunda-feira, 18 de dezembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. "Empresários confiantes tendem a contratar e a fazer investimentos, o que é importante para a recuperação da economia e do emprego", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Ele explica que a alta do ICEI é resultado da melhora da percepção dos industriais sobre as condições atuais dos negócios e as perspectivas sobre o desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O indicador de condições atuais alcançou 52,9 pontos em dezembro, o maior nível desde fevereiro de 2011, quando ficou em 54,2 pontos. Em relação a dezembro de 2016, o indicador aumentou 12,2 pontos. Isso mostra que os empresários percebem uma melhora cada vez mais significativa nas condições atuais das empresas. O índice de expectativas também cresceu e alcançou 61 pontos, o maior patamar desde março de 2013, indicando que os empresários estão mais otimistas Esta edição do ICEI deste mês foi feita entre 1º e 13 dezembro com 2.852 empresas em todo o país. Dessas, 1.118 são pequenas, 1.080 são médias e 654 são de grande porte.

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Segurança impacta na competitividade

A insegurança pública afeta o desempenho de qualquer economia, por isso, o tema foi incluído nos debates que o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado vem realizando sobre o projeto Empresas & Empresários (E&E). Realizado pela TGI e pelo INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco, o projeto pesquisa como as organizações pernambucanas estão superando a atual crise. O impacto do aumento da violência na performance de Pernambuco foi revelado pelo economista Ecio Costa, na reunião ocorrida em outubro do Conselho, quando informou que o Estado perdeu cinco posições no Ranking de Competitividade Brasileira, ficando na 18ª colocação. A queda aconteceu apesar de Pernambuco apresentar notas excelentes em itens como solidez fiscal e eficiência da máquina. “Em comparação a 2016, houve um desempenho negativo em todos os indicadores de segurança pública, que são prioritários nesse ranking. Essa classificação foi crucial para que Pernambuco perdesse posição”, analisa o economista. Para entender as raízes da insegurança pública, que voltou a assustar os pernambucanos, o Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado convidou o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua para a reunião do projeto E&E em novembro. Ele descreveu a situação atual do Estado e apresentou as ações feitas pelo poder público para combater esse cenário. “O Brasil vive um grande problema de violência. Isso não é um fato só do Recife ou de Pernambuco. No Estado sabemos que 70% a 80% dos crimes de morte estão diretamente ligados ao tráfico de drogas, principalmente do crack”, afirmou. Pádua relatou que mensalmente são registrados entre 400 e 450 crimes violentos letais intencionais. Os demais são os crimes de proximidade (ocorridos entre parentes ou pessoas próximas) que representam 15% e o latrocínio (entre 3% e 4%). Para encarar o desafio de enfrentar a violência, o Estado ampliou os investimentos e o custeio da Secretaria de Defesa Social (SDS) nos últimos três anos. Em 2015 a secretaria recebeu um aporte de R$ 2,9 bilhões, crescendo para R$ 3,5 bilhões no ano passado. Em 2017 serão aplicados R$ 3,7 bilhões na SDS, sendo cerca de R$ 400 milhões de investimento. A renovação da frota de carros e motos (1.628 viaturas) e a sua ampliação são algumas das prioridades da secretaria, que está investindo ainda em delegacias móveis, novos helicópteros, entre outras aquisições. “Recentemente contratamos 1.509 policiais, que nos deram condições de fazer policiamento ostensivo na capital, no Agreste e no Sertão. Temos ainda 1.322 alunos na academia com formatura prevista para o primeiro trimestre de 2018”, adiantou Pádua. Ele prometeu ainda um novo concurso para PMs no próximo ano para contratação de pelo menos 500 novos policias. O aumento de pessoal também está acontecendo na Polícia Civil (850 alunos sendo formados), na Polícia Científica (433 em formação) e no Corpo de Bombeiros (300 estão em treinamento e em 2018 serão mais 300). “Com esse efetivo da Polícia Civil teremos condições de atender todos os municípios de Pernambuco, com pelo menos, uma delegacia em funcionamento, com no mínimo um delegado, um escrivão e dois agentes de polícia. Isso dará mais tranquilidade à população do interior”. A SDS tem investido também em de forças tarefas, como a realizada nos bancos e nos coletivos. “No início do ano chegamos a uma média de 190 a 200 assaltos a ônibus no Estado mensalmente", relatou o secretário, que estimou fechar novembro passado com menos de 60. "O que é uma diminuição expressiva com menos de dois meses dessa ação preventiva”, salientou. A operação identifica pontos críticos de assalto e as polícias fazem trabalhos preventivos e repressivos. Outra ação elogiada por integrantes do Conselho foi o trabalho de policiamento na área comercial do Centro do Recife. Ao apresentar os indicadores e as ações do governo no combate à violência, o secretário ressaltou que a mudança do quadro da insegurança não ocorre do dia para a noite e defendeu que o País tenha uma política nacional de segurança. Pádua destacou ainda o recente engajamento dos municípios no auxílio à segurança pública, tanto nas ações preventivas com a juventude, como no cuidado urbano, investindo em iluminação, por exemplo. PESQUISA A pesquisa realizada pelo projeto Empresas & Empresários está numa fase de coleta de informações das empresas pernambucanas que apresentam bons desempenhos na crise. O estudo tem a proposta de identificar quais as iniciativas que contribuíram para as organizações atravessarem este período com resultados positivos. Além do mapeamento das estratégias empresariais, a E&E também vai homenagear uma empresa de cada um dos 15 setores econômicos analisados com o Prêmio Quem faz Algomais por Pernambuco. Outra novidade é que dentre as empresas homenageadas, uma delas será premiada como o destaque de todo o Estado.

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Pernambuco: 9 concursos com inscrições abertas

  Dois novos editais de concursos e seleções públicas foram lançados nesta semana, para professores da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e da Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA). Seguem abertos os concursos para UFPE, UFRPE e cinco prefeituras. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) Vagas: 11 Oportunidades: Professores de engenharias, física e outras áreas de conhecimento. Inscrições: Até o dia 11 de janeiro pelo site: www.cespa.aesga.edu.br Salários: Entre R$ 24,58 a R$ 34,19 a hora aula Confira o edital: Concurso da Aesga Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Vagas: 632 Oportunidades: Professor de diversas disciplinas (português, matemática, ciências, geografia, educação física, história, inglês, entre outros), Intérprete de Libras e Brailista. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro, no site: www.institutodarwin.org Salários: Entre R$ 11,50 por hora/aula e R$ 987,00 mensais. Confira o edital: Edital do concurso de Professores de Jaboatão LEIA TAMBÉM Faculdade na RMR seleciona docentes UFRPE Vagas: 32 Oportunidades: Professores no Campus Recife e no Campus Cabo de Santo Agostinho. Inscrições: Até o dia 15 de janeiro, pelo site: www.concurso.ufrpe.br Salários: Entre R$ 5.208,93 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFRPE UFPE Vagas: 89 Oportunidades: Professores das áreas de Engenharia Civil, Eletrotécnica Geral, Circuitos Elétricos, Sistemas Embarcados, Engenharia Naval, Mecatrônica, Energia, Tecnologia de Equipamentos, Projetos, Materiais e Fabricação, Geologia, Engenharia de Produção, Oceanografia Biológica, Comunicação Social, Dança e Pedagogia, Design, Teoria da Literatura, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Física, Física Experimental, entre outras. Inscrições: Até o dia 8 de março de 2018 Salários: Entre R$ 2.777,15 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFPE - Edital 88/2017 LEIA TAMBÉM Prefeitura de Caruaru Vagas: 75 Oportunidades: Para para as funções de Controle Interno, Auditoria, Fiscalização, Auditoria e Legalização de Tributos Municipais, Planejamento, Orçamento e Gestão e Gestão Administrativa; e para apoio à auditoria e fiscalização. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro pelo site selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil Confira o edital: Prefeitura de Caruaru Prefeitura de Agrestina Vagas: 124 Oportunidades: Para os seguintes profissionais: advogado/procurador adjunto, assistente social, auditor de controle interno, professor de língua portuguesa, professor de educação física, professor de inglês, professor de história, professor de geografia, professor de matemática e professor de ciências. O concurso possui também oportunidades para profissionais de ensino médio e básico. Inscrições: Até o dia 10 de janeiro, no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 2.068,92 Confira o edital: Prefeitura de Agrestina Prefeitura de São Bento do Una Vagas: 150 Oportunidades: Para professores da educação infantil e ensino fundamental em diversos segmentos. Inscrições: Até o dia 18 de dezembro. Os candidatos poderão fazer a inscrição na sede da Prefeitura (Praça Historiador Adalberto Paiva, nº 01, Centro, no 2º andar – Sala da Secretaria Municipal de Educação) ou por email, com os documentos previstos no edital anexados para o endereço eletrônico: processoseletivo2018@saobentodouna.pe.gov.br Salários: R$ 9,59 hora/aula Confira o edital: Edital de São Bento do Una Prefeitura de Aliança Vagas: 216 Oportunidades: Agente Comunitário de Saúde; Agente de Combate às Endemias; Assistente Social; Atendente de Consultório Dentário; Auxiliar Administrativo; Bioquímico; Educador Físico; Eletricista; Enfermeiro Plantonista; Enfermeiro; Engenheiro Agrônomo; Farmacêutico; Fiscal de Obras; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Clínico Geral Plantonista; Médico PSF; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Nutricionista; Nutricionista (Ambulatorial); Odontólogo; Professor de Letras/Libras; Professor de Português; Professor de Educação Física; Pedagogo; Psicólogo; Técnico de Enfermagem; Técnico em Farmácia; Técnico em Laboratório; Técnico Agrícola; entre outros. Inscrições: Até 1° de janeiro de 2018 no site: www.consulpam.com.br Salários: Entre R$ 12,83 por hora/aula até R$ 8 mil mensal. Confira o edital: Prefeitura Municipal de Aliança Prefeitura de Brejão Vagas: 115 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 28 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão LEIA TAMBÉM Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

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Eletrobras projeta investir mais de R$ 19,75 bilhões de 2018 a 2022

A Eletrobras divulgou hoje (18), em fato relevante ao mercado e aos acionistas, o seu Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) para o período de 2018-2022, que prevê investimentos nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e infraestrutura e outros que ultrapassam R$ 19,75 bilhões. Só com investimentos corporativos, ou seja, previstos em negócios da própria Eletrobras, eles devem alcançar o total de R$ 14,239,077 bilhões. Com geração de energia R$ 5,146,677 bilhões; e com transmissão, R$ 7,299,910 bilhões. Para investimentos em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), o plano projeta o valor de R$ 5,517,195 bilhões. De acordo com o documento, o plano diretor foi aprovado em reunião do Conselho de Administração da estatal, durante reunião realizada na última sexta-feira (15). O aviso relevante diz que o PDNG 2018-2022, à semelhança do último plano (2017-2021) dará prioridade aos mesmos pilares estratégicos: governança e conformidade, disciplina financeira e excelência operacional, com a inclusão de mais um, o da valorização das pessoas, por a empresa entender como relevante a “priorização de projetos relacionados à gestão de pessoas”. (Agência Brasil)

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Brinquedo fecha ano com 9,5% de crescimento e busca 70% de mercado até 2021

Com a manutenção do Programa de Integração Produtiva no Mercosul para o setor, liderado pela Abrinq, entre outras medidas, o presidente da entidade acredita poder tomar de volta 70% do mercado para a indústria nacional em até quatro anos. “Vamos encerrar 2017 com mais 800 empregos diretos criados na indústria e mantendo o crescimento contínuo de uma década, perfazendo 9,5% diante de 2016, que foi de R$ 6 bilhões”, estima Synésio Batista da Costa. O fato da indústria nacional importar mais peças dos países do Mercosul ajuda a baratear a produção brasileira e a combater a importação em sua maioria vinda da China, observa o presidente da Abrinq. Entre os desafios da indústria para a recuperação de 70% do mercado até 2021 Synésio Batista da Costa enumera a alteração no modelo de alíquotas, proteção ao ambiente laboral nas fábricas da Ásia, criação de empregos no Brasil, combate à sonegação, ao subfaturamento e à concorrência desleal. Segundo ele, junto à sociedade também é necessário “lembrar às famílias a importância de seus filhos brincarem, valorizar o brincar”. A sazonalidade da indústria é outro dos desafios apontados pelo presidente da entidade, com quase 60% das vendas concentradas no Dia das Crianças e no Natal. Apesar disso, ele observa que a indústria de brinquedos vem acompanhando a evolução em todas as áreas, da tecnológica à normatização, passando pela logística e segurança. Observado o desempenho da indústria nacional nos últimos anos, desde 2009 o faturamento vem crescendo, com a produção nacional assumindo mais participação dos brinquedos importados. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço varejo) foi de R$ 6.018.700,00, sendo que a produção nacional performou R$ 3.465.600,00. Crescimento de 7% em relação a 2015.

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