Arquivos Economia - Página 398 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Cooperação entre portos de Suape e Koper está mais perto de ser assinada

Delegações diplomáticas do Brasil e da Eslovênia trataram do estreitamento das relações entre os portos de Koper e Suape na II Reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica. O encontro, aconteceu em Liubliana, capital do país europeu, na ocasião da celebração do 25º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os países. De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, as delegações de ambos os países trataram de temas referentes ao comércio e investimento e também sobre cooperação em ciência e tecnologia. Os embaixadores Santiago Mourão e Alenka Suhadolnik (foto abaixo) assinaram uma declaração conjunto que aponta as perspectivas de incremento na área econômica e comercial entre Brasil e Eslovênia. Essa aproximação dos portos do Estado e da Eslovênia é fruto de um trabalho de fomento do cônsul da Eslovênia em Pernambuco, Rainier Michael. A atuação do consulado tem como objetivo tornar Suape um hub da Europa para a região e ao mesmo tempo deixar a porta aberta do porto esloveno para os players locais alcançarem os mercados da Europa Central. “A Europa Central é uma nova fronteira comercial importante para Pernambuco. Um memorando de entendimento, ou de cooperação, está em discussão entre ambos os portos. É um documento de aproximação para troca de informações e tecnologias, que reforça essa conversa que está existindo estamos com a expectativa de ser assinada em breve, ainda este ano”, afirma Rainier.

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Pernambuco ocupa o terceiro lugar na geração de empregos no Brasil

Pernambuco segue no ranking dos três Estados que mais geraram empregos no Brasil. Em outubro, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nacional referente ao mês de outubro. Pernambuco teve 36.056 admitidos com um saldo de 8.718 novos empregos formais (um crescimento de 0,70%). Esse resultado confirma a tendência de recuperação do mercado de trabalho local iniciada em junho deste ano. Os setores de maior demanda foram a indústria da transformação (+ 3.665), agropecuária (+ 3.219), sob a influência da agroindústria canavieira, serviços (+ 891) e comércio (+764). O Estado ficou atrás apenas de Alagoas e São Paulo, que tiveram, respectivamente, 16.393 e 11.349 novos postos de trabalho. Em Pernambuco, os municípios que mais geraram novos postos de trabalho em números percentuais foram Ribeirão com 371 novos postos de trabalho, seguido por Água Preta (+ 99), Barreiros (+239), Sirinhaém (+522) e Moreno (+356). Quem estiver procurando emprego, pode se dirigir a uma das 29 unidades de atendimento da Agência do Trabalho mantidas em todo o Estado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação do Governo de Pernambuco. A Agência do Trabalho segue as diretrizes do Sistema Nacional de Emprego – SINE, de forma integrada em todas as unidades, mediante aprovação de suas ações pela Comissão Estadual de Emprego (CEE-PE). Além disso, diariamente são divulgadas vagas de emprego no site www.sempetq.pe.gov.br A Agência oferece à população serviços que proporcionam sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, contemplando desde a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, ao encaminhamento a vagas de emprego e à habilitação ao Seguro Desemprego. Serviços: Intermediação a vagas de Emprego; Habilitação ao Seguro Desemprego; Emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); Orientação Profissional (Governo do Estado de Pernambuco)

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Univasf abre processo de seleção simplificada com 17 vagas

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está com inscrições abertas para o Processo de Seleção Pública Simplificada para a contratação de professor substituto. São ofertadas 17 vagas, destinadas a cursos de graduação dos campi Sede e Ciências Agrárias, em Petrolina (PE), Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso (BA). Conforme o Edital Nº 23/2017, as inscrições podem ser feitas até as 18h da próxima quinta-feira (23), exclusivamente pelo site de Concursos da Univasf. A taxa de inscrição varia entre R$ 45,00 e R$ 80,00, a depender da vaga a que o candidato irá concorrer. Os requisitos para a formação acadêmica de cada concorrente também divergem de acordo com as áreas de conhecimento. O período para solicitação de isenção na taxa vai até as 18h da próxima segunda-feira (20). O regime de trabalho será de 20 horas. Já o contrato terá duração de até quatro ou seis meses, de acordo com a vaga, podendo ser renovado. O vencimento básico é de R$ 2.236,30, acrescido da retribuição por titulação, conforme quadro da remuneração, disponível nos editais. O processo será dividido em duas etapas. A primeira será a prova de aptidão didática, de caráter eliminatório, que avaliará a capacidade dos candidatos de expor seus conhecimentos de maneira clara e organizada. Para esta etapa, será realizado o sorteio de um tema, a ser abordado no momento da avaliação. O sorteio acontecerá no dia 8 de dezembro, em horário a ser confirmado posteriormente. Já o local será no Campus Sede, em Petrolina (PE), ou no Campus Juazeiro (BA). Os possíveis conteúdos para as aulas constam no Anexo II do Edital, disponível no site de Concursos. A segunda parte do processo será o exame de títulos, este classificatório. A avaliação seguirá o barema disponível no Anexo I, também no site de Concursos. Outras informações podem ser consultadas no edital. Áreas de conhecimento: Ciência Política, Ciências da Natureza, Economia e Finanças, Educação e Intervenção Social, Fanerógamos, Farmacotécnica, Letras/Linguística/Ensino de Língua Portuguesa, Libras, Medicina Legal, Morfologia, Morfologia e Patologia, Patologia Geral, Planejamento, Execução e Controle da Construção, Probabilidade e Estatística, Saúde do Trabalhador, Semiologia e Telecomunicações e Circuitos Eletrônicos. Confira o edital: Seleção Simplificada da Univasf  

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Exportações do setor agropecuário crescem mais de 150% em um ano

O indicador mensal de Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre/Icomex), que traz os principais dados da balança comercial brasileira, mostram aumento de 31,7% no volume exportado no país em outubro último, em comparação a outubro do ano passado. Já o volume das importações no mesmo período cresceu 26%. Os dados divulgados pela FGV revelam crescimento de 151% no volume exportado pelo setor agropecuário. O resultado é recorde e supera o de setembro, que também já havia sido recorde e, consequentemente, todas as variações registradas nos meses anteriores entre 2016 e 2017. Já a indústria de transformação apresentou a segunda maior variação, com crescimento de 25,7%, superando pela primeira vez no ano o crescimento das exportações da indústria extrativa, que fechou em outubro com crescimento de 21,4% sobre o mesmo mês do ano passado. Os destaques da indústria de transformação foram as vendas de automóveis para os mercados da América do Sul e para novos mercados, como a Arábia Saudita, justificando, segundo a FGV, “o bom desempenho do setor de bens duráveis da indústria de transformação”. Os dados indicam que o preço das exportações aumentou em relação a setembro e cresceu 4,7% na comparação entre os meses de outubro de 2016 e 2017. “As principais contribuições para esse aumento foram do minério de ferro, com crescimento de 51% e petróleo e derivados (17,3%). As contribuições foram importantes para o saldo positivo na balança, uma vez que o preço de alguns dos principais produtos agrícolas caiu, como foi o caso do complexo da soja, cujo recuou chegou a 10,3%. A nota da FGV indica ainda que, no caso das importações, a liderança no volume importado coube aos bens semiduráveis, que chegou a crescer 34%, seguido dos bens duráveis, com expansão de 26%. A FGV também observou desaceleração no ritmo de crescimento das importações de capital em relação ao resultado da comparação mensal de setembro, passando dos 71,5% da comparação setembro 2016/setembro 2017 para 25,6% entre outubro 2016/17. “Observa-se, porém, que é o terceiro resultado seguido de variação positiva, o que sinaliza uma possível recuperação da taxa de investimento da economia”, ressaltou a nota da FGV. (Agência Brasil)

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Confiança do Consumidor cresce 2,14%, revela SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e com as próprias condições financeiras apresentou um leve crescimento de 2,14% na passagem de setembro para outubro, passando de 41,3 pontos para 42,1 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo que a escala do indicador varia de zero a 100 – quanto mais próximo de 100, mais otimistas estão os consumidores. Na comparação com janeiro de 2017, início da série histórica, o crescimento também foi moderado, uma vez que ele se encontrava em 41,9 pontos naquele mês. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a economia brasileira vem dando sinais de melhora, mas apesar dessa evolução, a mudança no cenário é lenta e não foi suficiente para colocar o país no nível de atividade anterior à crise. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança. A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado e foi fortemente influenciado pelo aumento da informalidade”, explica Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 52,7 pontos em setembro para 54,0 pontos em outubro e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,3 pontos em outubro ante 29,8 pontos em setembro último. A escala dos indicadores varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os consumidores. Oito em cada dez brasileiros acreditam que a economia está mal De acordo com o levantamento, 83% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 14%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo em queda, a inflação é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 13% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 47% consideram regular e um percentual menor, de apenas 11%, avalia como boa. Dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (57%), 27% consideram média ou alta a probabilidade de serem demitidos. Para 31%, o risco é baixo. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 43% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (16%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (4%). Outro dado de destaque é que, considerando a parcela minoritária de consumidores que enxergam a sua vida financeira de forma positiva, 70% atribuem esse fato ao controle que fazem do seu orçamento. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam colocar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira. Se considerada economia do país, percentual é de 37% A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 37% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 18% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 58% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: quatro em cada dez desses entrevistados (41%) cita a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento. Para 19%, a razão do pessimismo é o contínuo aumento do desemprego. Há ainda 14% que alegam discordar das medidas econômicas que vem sendo tomadas pelo governo. Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 40%, ao passo que para a vida financeira é de 32%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 14% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 28% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira e 11% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros.

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6 seleções e concursos públicos com inscrições abertas em Pernambuco

Seis concursos estão com inscrições abertas em Pernambuco, sendo quatro de prefeituras do interior. As novidades da semana foram a seleção para Prefeitura de Triunfo, com 17 vagas, e uma seleção para professor de EAD do Codai/UFRPE, para formação de cadastro de reserva. O edital mais atrativo é o da Universidade de Pernambuco, com salários de até R$ 8,1 mil, para o cargo de professor em diversas áreas. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Prefeitura de Petrolândia Vagas: 15 Oportunidades: Guarda municipal Inscrições: Até o dia 26 de novembro no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 937 Confira o edital: Edital da Prefeitura Municipal de Petrolândia Prefeitura de Jurema Vagas: 116 Oportunidades: Assistente Social, Assistente Administrativo, Agente Comunitário de Saúde, Bioquímico/Biomédico,  Enfermeiro, Eletricista, Educador Alimentar, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Fiscal, Médico Anestesista, Médico Cardiologista Ambulatorista, Médico Cirurgião, Médico Clínico Geral Ambulatorial, Médico Clínico Geral Plantonista, Médico Dermatologista, Médico Endoscopista, Médico Geriatra, Médico Gineco-Obstreta Ambulatorista, Médico Oftalmologista, Médico Ortopedista, Médico Pediatra Ambulatorista, Médico USF, Médico Veterinário, Nutricionista, Odontólogo de USF, Psicólogo, terapeuta Ocupacional, Técnico em Agrícola, Técnico em Enfermagem de USF, Técnico em Enfermagem Hospitalar, Técnico em Laboratório, professor de diversos níveis e disciplinas, entre outros. Inscrições: Até o dia 13 de dezembro por meio do site www.funvapi.com.br Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Prefeitura de Jurema Prefeitura de Brejão Vagas: 135 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 7 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão Prefeitura de Triunfo Vagas: 17 Oportunidades: Assistente Social, Auxiliar de Orientador de Brinquedoteca, Educador Social, Orientador social Infantil de Brinquedoteca, Assistente Social, Entrevistador Social, Orientador Social, Psicólogo, Cuidador Infantil e Psicólogo. Inscrições: Até o dia 5 de dezembro na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sala dos Conselhos, na Praça Júnior Veríssimo, 04, Centro). Salários: Entre R$ 937 e R$ 1.500. Confira o edital: Prefeitura Municipal de Triunfo CODAI/UFRPE Vagas: Cadastro de reserva Oportunidade: Professor formador e professor mediador a distância da Rede e-TEC Brasil para as disciplinas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde e de Conservação ambiental. (SELEÇÃO NEAD/CODAI/UFRPE Nº004/2017). Inscrições: Até o dia 23 de novembro. Confira o Edital: Aditivo do Edital da UFRPE Universidade de Pernambuco Vagas: 108 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até o dia 27 de novembro, diretamente no Campus em que o candidato concorrerá a vaga. No edital você pode conferir os campi que estão com vagas abertas. Salários: Até R$ 8.118,02 Confira o Edital: Concurso da UPE

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Petrobras reduz preços da gasolina e diesel nas refinarias

A Petrobras reduziu hoje os preços da gasolina e do diesel nas refinarias em todo o país. Segundo nota divulgada pela empresa, o diesel teve redução de 1,3%, enquanto a gasolina caiu 0,38%. No sobe e desce dos preços dos dois produtos nas refinarias, em sintonia com a nova política da estatal de acompanhar as oscilações dos preços das duas commodities no mercado internacional – onde os aumentos e redução são quase que diários – esta é a sexta queda de preços anunciada pela Petrobras somente este mês para o óleo diesel. Desde o último dia 1º, o diesel cobrado nas refinarias fecha os primeiros 17 dias do mês com queda acumulada de preços de 1,3%. Com quatro reduções e sete altas desde o último dia 1º, a gasolina fecha o mesmo período com alta acumulada de 3,7% nas refinarias. (Agência Brasil)

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Muito além do pão francês

Até pouco tempo, o pernambucano frequentava a padaria para comprar apenas o pão francês fresquinho e, no máximo, um litro de leite ou, quando muito, um pão doce. Nos últimos anos, porém, as prateleiras das panificadoras se multiplicaram e passaram a comercializar também cervejas artesanais e vinhos, produtos industrializados e algumas delas oferecem, até mesmo, as três refeições. O comportamento de seus clientes também se modificou e eles passaram a permanecer mais tempo nos estabelecimentos. Exemplo dessa mudança é a Padaria Nova Armada, situada no bairro da Torre. Administrada por família de portugueses desde 1970, ela passou por uma reforma em 2004 e a partir de então começou a oferecer as refeições diárias. “Antes era uma padaria de balcão bem tradicional, que oferecia cerca de 50 itens, como pão, leite e presunto”, conta Manoella Villaça, uma das proprietárias. Após a repaginada, a padaria ampliou em 70% o mix de produtos, oferecendo 200 itens de produção própria e o faturamento cresceu em 25%. As sócias, Manoella e a sua prima Andrea Villaça, passaram a inserir no cardápio opções tão variadas como sushi, feijoada, tapioca, camarão, coxinha, bolos e mungunzá. “Essa mudança surge como forma de inovar e atender à demanda do mercado, que cada vez mais exige novidades”, justifica Manoella. Antes, o movimento na padaria só começava no final da tarde, hora da produção do pão. Agora, logo cedo, clientes vão tomar café da manhã, compram o pãozinho, assistem aos noticiários de televisão e ainda batem um papo. O antropólogo da gastronomia Raul Lody acredita que a padaria se modernizou como forma de se adaptar às necessidades do cliente. “Na correria do dia a dia, muita gente não tem mais tempo de preparar as refeições e acaba recorrendo às panificadoras. Diante disso, muitas padarias precisaram se adequar à demanda do consumidor que deseja encontrar tudo num só lugar, variedade e qualidade”, destaca. Vale ressaltar ainda que muitas famílias já não contam mais com o trabalho de empregadas domésticas para preparar as refeições. Uma pesquisa do Instituto Popai mostra que o brasileiro vai em média 14 vezes por mês à padaria, enquanto ao supermercado, apenas três vezes. A administradora Carmem Lucia Henriques, 59, ilustra bem essa frequência. Ela costuma tomar café da manhã, almoçar e jantar na padaria Nova Armada. “O estabelecimento virou um anexo da minha casa”, brinca. “Ainda mais quando não tenho tempo de preparar as refeições por causa da correria do trabalho“, completa. A rotina puxada também faz com que Maria Regina Rodrigues, 46, professora, encontre nas padarias uma opção para realizar as refeições. “Saio de casa muito cedo e não tenho tempo de fazer comida, então recorro às padarias pela praticidade, economia e conforto”, destaca Regina. A professora conta que também aproveita para fazer compras. “Algumas panificadoras oferecem produtos de limpeza e até alimentos para serem feitos em casa, então aproveito para comprar tudo isso em um só lugar”. Para a vice-presidente da Associação dos Industriais de Panificação de Pernambuco (AIPP – EPÃO), Cristina Santos, a justificativa para a mudança no hábito dos consumidores está na qualidade do serviço oferecido. “No mesmo momento em que o cliente cobra sofisticação dos serviços, ele quer atenção. As padarias oferecem um atendimento personalizado, conhecem o consumidor pelo nome, sabem como ele gosta do pão, do café e, sobretudo, oferece um sorriso no caixa, com aquele até amanhã”, observa Cristina. As mudanças operadas pelas padarias são também uma maneira de resistir à atual recessão. Dados do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) registram que o setor amargou em 2016 uma queda de 4,06% no fluxo de clientes. O mesmo levantamento mostrou, porém, que a venda dos produtos fabricados pelas próprias padarias cresceu 11,2% no ano passado. No contexto dessa demanda, chama a atenção a entrada no mercado de padarias que investiram na produção de pão artesanal, oferecendo um produto mais sofisticado. Sua receita não contém nenhum tipo de pré-mistura e a fermentação é natural à base de água e farinha. Algumas panificadoras utilizam banha de porco, para deixar a massa mais macia e manteiga sem sal. Dois exemplos que investiram na sofisticação do velho pãozinho são Vila Amizade e Galo Padeiro, ambas localizadas no Recife. “É um alimento mais rico em nutrientes e livre de substâncias químicas no processo”, pontua Frederico Luna, um dos sócios da Vila Amizade. Ele acredita que o consumidor está cada vez mais exigente e querendo novidade. “O cliente está disposto a pagar um pouco mais pelo sabor, saúde e qualidade”, completa. A Vila Amizade é um empreendimento familiar que oferece produções próprias, como os pães artesanais e torradas, além de vender produtos locais, nacionais e importados na prateleira, como massas, molhos e vinhos. Situada no casarão da família Luna, no bairro das Graças, a padaria possui um espaço com mesas, além de um minimercado. Uma das sócias da Galo Padeiro, Manuela Agrelli, explica que o resgate da forma tradicional de fazer pães, no entanto, teve que ser realizado com o auxílio da tecnologia. “Para produzir da maneira como era feito antigamente e conseguir ter volume na produção, precisamos nos aliar às máquinas, mas sem perder o processo artesanal”. Localizada no bairro de Santo Amaro, num pequeno e charmoso espaço, a padaria em apenas um ano e meio de inaugurada ficou conhecida por seus folhados, brioches, tarteletes, broa alemã e croissants. Resgatar o pão artesanal e investir na sofisticação do espaço possibilitaram a essas novas padarias apresentar um bom desempenho em plena crise. Uma das sócias da Galo Padeiro, Luciana Lima, conta – sem especificar o volume de vendas ou o faturamento – que os resultados traçados para o negócio já foram superados. “Tínhamos consciência dos problemas econômicos que o País estava passando, então projetamos que o crescimento seria pequeno, e por isso estipulamos metas baixas, mas elas foram superadas em cerca de dois meses após a inauguração da casa”, comemora. Com um pouco mais de cinco meses aberta, a Vila Amizade também

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Tempest: segurança digital de pernambuco para o mundo

Pesquisas mostram que em tempos de crise aumentam os riscos de fraudes digitais e, consequentemente, os investimentos de grandes corporações em segurança cibernética. Foi nesse contexto que a pernambucana Tempest Security Intelligence deslanchou no cenário nacional e investiu pesado no exterior. Com 17 anos no mercado, duas filiais (uma em São Paulo e outra em Londres), a empresa viu crescer sua clientela de forma mais acelerada nos dias em que a economia brasileira começava a definhar. Em 2016, ela alcançou um faturamento de R$ 29 milhões e projeta fechar o ano de 2017 com R$ 50 milhões. Entre os serviços prestados pela Tempest estão desde os sistemas de defesa – seja consultoria ou mesmo o gerenciamento contínuo de proteção digital (24 horas por dia), analisando todas as possíveis ameaças e alertas – como o de atacar a operação das organizações que os contratam para testar a capacidade de segurança. “Somos conhecidos por realizar esses testes. As empresas nos contratam para atacá-los. Observar se existem vulnerabilidades. Fazer um teste antes que o atacante o faça”, explica o sócio Evandro Hora. Ele explica que desde o seu nascimento, a Tempest tinha vocação para atuar em um patamar mais complexo que o da concorrência. “Nunca quisemos trabalhar no mesmo nível de outras empresas locais, que vendiam antivírus, mas planejamos atuar na área de inteligência. A ‘miudeza’ nunca nos interessou. Desde o começo trabalhamos para grandes clientes como o Banco Mundial e alguns ministérios”, explica. O contato com esses gigantes vinha através do C.E.S.A.R., onde a Tempest ficou incubada entre os anos 2000 e 2003. Com apenas cinco anos de atuação, a empresa já possuía uma filial em São Paulo, quando entrou mais forte no atendimento às grandes companhias de telecomunicações e, principalmente, no mercado financeiro, que hoje corresponde a aproximadamente 53% da receita. “Na época da crise as fraudes aumentam. Logo cresceu também o tamanho do contrato das empresas conosco. Temos crescido nos últimos anos numa média de 20%, em alguns até mais do que isso”, afirma Evandro. Entre 2015 e 2016 o salto do faturamento foi de R$ 19 milhões para R$ 29 milhões. Seguradoras, empresas de milhagem e cartões de crédito são alguns segmentos atendidos pela pernambucana. A empresa possui uma carteira média entre 60 e 70 clientes, entre os quais está a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Para dar conta do crescimento da demanda, a Tempest já conta com aproximadamente 200 funcionários, sendo 140 só no Recife. Após a consolidação da filial em São Paulo, a empresa partiu para uma fase de internacionalização. Hoje aproximadamente 15% de sua clientela está no exterior. Evandro explica que vários clientes no Brasil eram multinacionais e que sempre elogiavam o profissionalismo da prestação de serviços. A Tempest mirou então no Reino Unido, onde tem a filial desde 2012, no ano em que a cidade recebia os Jogos Olímpicos. Entre as empresas europeias que atende estão gigantes do setor de comunicação, como a BBC, o The Ecomomist, The Guardian e HBO. Nessa carteira estão também alguns bancos e a rede de supermercados Tesco. “Queremos crescer mais em Londres. É muito bom vender em libras e ter o custo em reais, 90% dos serviços são desenvolvidos no Recife. Mas isso pode mudar um pouco porque a equipe de lá está crescendo com alguns profissionais que estamos contratando e outros que estamos enviando daqui”, diz o diretor. Para impulsionar sua internacionalização, principalmente na Europa, e diversificar o portfólio de serviços, a empresa conseguiu, no ano passado, um investimento de R$ 28,2 milhões do Fundo Aeroespacial (que tem a Embraer como principal financiador privado). “Esse recurso é para acelerar alguns projetos no Brasil e no Reino Unido. Nossa ideia é atingir a Europa a partir de Londres”. Uma das ações para crescer no Velho Mundo foi a compra de 70% da El Pescador, que trabalha no segmento de educação e gestão em educação de segurança. Outro passo estratégico da empresa para ganhar competitividade no mercado atual foi dado há cerca de cinco anos. Na época, a Tempest criou um laboratório interno para trabalhar com inovações e começou a investir na tecnologia do blockchain (utilizada na moeda digital bitcoin). “Procuramos estudar que tipo de tecnologia poderíamos estar usando cinco anos à frente. Foi dessa experiência que criamos o caixa eletrônico de bitcoins, que tem uma unidade instalada no Paço Alfândega. Esse produto não é para ganharmos dinheiro com ele, mas para mostrar ao mercado que a gente domina a tecnologia”. Com os investimentos em andamento e atuando com inovações, as estimativas da Tempest são ambiciosas para o futuro. “As ações e contratações que estamos fazendo trarão resultado nos próximos dois anos. As boas notícias de agora são intermediárias. Esperamos nesse período estar, pelo menos, com o dobro do desempenho atual”, planeja Evandro Hora. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais – rafael@algomais.com

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Eletrobras tem queda no lucro líquido, com R$ 550 milhões no terceiro trimestre

A Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 550 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 37% em relação ao lucro registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado sofreu influência de receitas financeiras com indenizações pela renovação antecipada de linhas de transmissão de energia elétrica. Já o lucro gerencial, que exclui os chamados fatores extraordinários, alcançou R$ 449 milhões, aumento de 267% em comparação a igual período do ano passado. No ano, o lucro é de R$ 2,272 bilhões. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, classificou o resultado como “muito bom”. A receita, segundo Ferreira Júnior, cresceu 16%, atingindo R$ 7,574 bilhões. A receita líquida de geração subiu 9% na comparação com o ano passado, e a de transmissão cresceu 19%. Entrada de obras, reajuste indexado à inflação e melhora de resultados no mercado livre explicam os aumentos, disse o presidente. Wilson Ferreira Júnior informou que, para preparar as empresas do grupo para privatização, foram investidos pela Eletrobras, até setembro último, R$ 3,7 bilhões. Ele estima que os investimentos da companhia fecharão o ano em torno de R$ 5 bilhões. O valor é inferior aos R$ 8,7 bilhões investidos no ano passado. “Vai passar de cinco. Vai ser menos do que no ano passado”. Ele lembrou que, ao assumir a empresa, em julho de 2016, havia se comprometido a reduzir os investimentos em 35%. O presidente da Eletrobras comunicou ter encerrado no terceiro trimestre o Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), que permitirá à empresa economia de R$ 877 milhões por ano. O PAE teve adesão de 2.108 empregados. A companhia fechou o trimestre com dívida bruta de R$ 44,7 bilhões, R$ 0,9 bilhão a menos que em igual período de 2016. A relação entre dívida líquida e o EBITDA (geração líquida de caixa) caiu 4,1 vezes, aproximando-se da meta de quatro vezes definida no plano de negócios. Ferreira Júnior informou que, ainda este mês, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia a venda de participação em 77 das 178 sociedades de propósito específico (SPEs), em que a Eletrobras tem participação minoritária. A expectativa é que a operação gere retorno contábil de R$ 4,6 bilhões. O presidente da Eletrobras acredita que a companhia deverá pagar dividendos sobre os resultados de 2017. “Acho que sim, no ritmo que está”, disse referindo-se ao resultado apresentado no ano. (Agência Brasil)

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