Arquivos Economia - Página 47 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ministério da Ciência e Sudene em debate sobre o fomento à formação tecnológica

Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Sudene se reuniram para discutir parcerias visando o fomento da inovação nos 11 estados sob a jurisdição da Autarquia. A ministra Luciana Santos e o superintendente Danilo Cabral se encontraram para abordar estratégias alinhadas ao Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, onde a inovação é um eixo fundamental. Entre os pontos discutidos, destacou-se a necessidade de financiamento para impulsionar a geração de inovação na região e o reposicionamento da base produtiva tradicional. No centro desse debate, a ministra destacou o compromisso do MCTI com o avanço da inteligência artificial na região, ressaltando iniciativas para a formação e qualificação de pessoal, como o programa de residência em tecnologia, que tem como meta formar 40 mil jovens neste ano. Além disso, foi debatido o fortalecimento da rede de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) no Nordeste, em coordenação com a nova política industrial do Brasil, que atualmente conta com mais de 40 ICTs na região. O fomento à formação e qualificação de mão de obra no setor, que tem gerado muitos postos de trabalho no Recife e no Estado é estratégico para aproveitar as oportunidades da acelerada transição tecnológica do mundo e para fortalecer nossos pólos tecnológicos já em atividade em Pernambuco, com o protagonismo do Porto Digital. OR Empreendimentos lança primeiro compacto premium da Reserva do Paiva A OR, empresa do Grupo Novonor e responsável pelo planejamento inicial da Reserva do Paiva, lança o Evoke, um novo empreendimento que busca ampliar o acesso ao bairro planejado na Região Metropolitana do Recife. A construtora introduz uma nova categoria de produto imobiliário na área: os compactos de alto padrão, atendendo à demanda de solteiros, aposentados, recém-casados e outros perfis de moradores que buscam praticidade sem abrir mão de conforto, segurança e qualidade de vida. Com um valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 180 milhões, o Evoke marca uma nova fase na Reserva do Paiva. A primeira torre, situada na Rua Vitória Régia, 121, oferecerá 167 unidades em uma área privativa de 21 mil metros quadrados, em um terreno com mais de 14 mil metros quadrados, com a natureza abundante ao redor, incluindo 200 hectares de mata atlântica preservada e 8,5 km de praia. Grupo Dislub Equador entra em campo pelo futebol pernambucano O Grupo Dislub Equador - que atua em Pernambuco e opera nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste no mercado de combustíveis - entrou em campo para reforçar o futebol pernambucano. Além do Sport Clube do Recife e do Santa Cruz, a sexta maior distribuidora de derivados de petróleo no país passou a apoiar também o Náutico. Agora, os três times do Estado contam com aporte financeiro para entrar em campo e se preparar para as próximas disputas. O contrato de parceria já foi assinado. “É um compromisso nosso para fortalecer um esporte tão querido aqui no Estado e que muda a realidade de tanta gente. Por isso, acreditamos no futebol pernambucano”, adiantou o CEO do Grupo Dislub Equador, Sérgio Lins.

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"É preciso mais investimentos em energia. É uma questão de segurança nacional."

Felipe Valença, Diretor-presidente da Copergás, detalha planos e ações para tornar o gás natural um indutor do desenvolvimento, em especial no interior, como nos Polos Gesseiro e de Confecções. Também ressalta a importância do GN na transição energética e alerta que o País necessita investir em fontes diversificadas Há pouco mais de um mês, a Copergás anunciou que vai investir R$ 986 milhões até 2029, isso significa 65% a mais que o patamar previsto anteriormente, de R$ 596 milhões. Também planeja até 2025 levar o GN para o Polo Gesseiro na região do Araripe, num investimento inicial de R$ 6 milhões, e faz estudos para também beneficiar o Polo de Confecções do Agreste. Seus planos preveem ainda a implantação do gás natural veicular no transporte público em Pernambuco, que já está em fase de testes, além de um projeto-piloto para um novo caminhão movido a GNV. Além disso, a partir de setembro, a Copergás passa a ofertar gás natural 100% renovável, o biometano, por meio da interligação, no Ecoparque da Muribeca, do supridor Orizon. À frente desse arrojado planejamento da empresa está Felipe Valença que, há menos de um ano, assumiu a presidência. Para obter esse investimento de quase R$ 1 bilhão, ele mostrou a Commit Gás e a Mitsui Gás – sócios da Copergás juntamente com o Governo de Pernambuco – a vantagem de reduzir a distribuição dos dividendos a 25% para permitir que os 75% restantes fossem reinvestidos. Nesta conversa com Cláudia Santos, Felipe Valença ressalta a urgência de ampliar a infraestrutura do gás natural como forma de induzir o desenvolvimento no Estado. Também salienta a importância dessa fonte energética como transição para uma matriz sustentável e para a própria segurança nacional. A Copergás divulgou que, na sua gestão, pretende estimular o desenvolvimento econômico de microrregiões do Estado ou segmentos econômicos com foco principalmente na indústria. Como isso tem sido executado? Nesse novo ciclo, em que buscamos alavancas de crescimento, percebemos que a Copergás deveria estar mais conectada como indutor de desenvolvimento do Estado e temos uma grande oportunidade no interior. Enxergamos que existe uma série de polos industriais em Pernambuco que ainda não são abastecidos pelo gás, entre eles, o Polo do Araripe que foi mencionado pela maioria das lideranças que ouvimos durante a revisão do nosso planejamento estratégico. Hoje temos uma malha de gás que margeia a BR-232, vai pelo litoral até chegar a Belo Jardim. Mas há outras regiões em que precisamos atuar como, por exemplo, a área têxtil de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. É uma região que representa em torno de 20% do jeans do Brasil e, assim como o Polo do Araripe, não tem infraestrutura de gás. A boa notícia é que conseguimos aumentar o investimento da Copergás nos próximos seis anos em 65%. Isso representa quase R$ 1 bilhão. No ano passado, com a revisão do planejamento estratégico, conseguimos a confiança dos sócios para reinvestir o resultado da empresa no Estado de Pernambuco. Até então, tínhamos uma política de distribuição de 100% dos dividendos, ou seja, sobrava menos dinheiro para investir. Hoje a política de dividendos é de 25%, que é o mínimo de uma S/A. Boa parte desse recurso é para o interior, então setores, como o Polo Têxtil, serão contemplados. É um projeto de expansão que vai sair de Caruaru para o polo do Agreste. Mas isso não é para este ano porque os estudos só começam a partir do ano que vem. Levar essa solução para as indústrias impulsiona o desenvolvimento porque traz economia para empresas como o Lafepe que acabou de virar nosso cliente e tem a expectativa de economizar R$ 1,2 milhões por ano. Além de ajudar na economia, o uso do gás natural faz com que as empresas possam participar ativamente na agenda de transição energética. Há muitas indústrias que ainda queimam óleo ou madeira, como o caso do Araripe. Isso arrasa a mata nativa e cria desertos. O gás natural é muito menos poluente, oferece uma economia de pelo menos 25% de CO2. Então é realmente sustentável. Como tem sido a receptividade das empresas do gesso ao gás natural? Muito positiva. Já temos cerca de 18 cartas de intenção de empresários locais manifestando interesse. De fato, existe uma demanda. Nosso cronograma está bem definido. Nunca um presidente da Copergás esteve lá e nós já estivemos várias vezes, sempre em companhia de diversos órgãos e lideranças estaduais, pois é um assunto de interesse de todos. Na última vez, estivemos com a governadora do Estado, que anunciou a desoneração do ICMS para o Polo Gesseiro. Isso gerou confiança do empresariado local. Temos lá um projeto-piloto que começa em abril, em que um empresário está fazendo investimento e nós estamos atuando para colocar o gás em teste e, em seguida, montar a infraestrutura pra valer. Nossa previsão é que as obras sejam iniciadas até o final do ano e que, a partir do primeiro semestre de 2025, iniciaremos o fornecimento. A Copergás anunciou que também vai intensificar o acesso em localidades que já contam com rede de gás. Ainda é baixo o número de conversões em locais que já contam com a oferta de GN? Para se ter uma ideia, no ano passado, quando começamos a fazer a revisão do planejamento estratégico, identificamos que só existem nove clientes da Copergás em Caruaru e a empresa está há 15 anos lá. Queremos universalizar o consumo. Existem outras cidades que, como Caruaru, contam com uma malha de gás para uso de uma indústria ou posto de gasolina, mas não atende o pequeno e médio comércio, por exemplo. Como está o projeto em relação ao consumidor residencial? O programa Morar Bem vai entregar as casas populares com gás natural? O gás residencial no Brasil é muito elitizado. Hoje, em Pernambuco, há apenas 90 mil usuários, é um leque muito pequeno. Para ampliar esse número, fizemos uma parceria com a Secretaria de Habitação para inserir gás natural em empreendimentos do programa Morar Bem. A preferência é instalar o gás

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Lula afirma compromisso com a conclusão da Transnordestina

O presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve presente nas obras da Transnordestina na última sexta-feira (5), em Iguatu (CE), onde reforçou o compromisso com o avanço do projeto ferroviário. Acompanhado pelo diretor de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, Lula destacou a importância estratégica da obra para a região. Além do compromisso com a trecho cearense, o Governo Federal também garantiu investimentos para a linha que conecta Salgueiro ao Complexo de Suape. No âmbito do Novo PAC, está previsto um aporte de R$ 450 milhões para estudos e projetos relacionados a o empreendimento férreo em Pernambuco. Durante sua visita, Lula conferiu de perto o progresso das obras no lote 3 da ferrovia, situado a 365 quilômetros de Fortaleza (CE), onde estão sendo finalizados os trabalhos de superestrutura, essenciais para a montagem da linha férrea que conectará os estados do Piauí e do Ceará. O presidente assegurou que não haverá falta de recursos para o empreendimento, enfatizando sua relevância não apenas para a geração de empregos e redução dos custos de transporte, mas também para a diversificação dos modais de transporte no país. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, ressaltou a colaboração entre as instituições federais para impulsionar a Transnordestina, considerada a maior obra de infraestrutura ferroviária do Brasil. Ele confirmou o contínuo apoio financeiro do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Sudene, ao projeto. Com mais de 1.200 quilômetros de extensão e atravessando 53 municípios nos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, a Transnordestina facilitará o escoamento da produção e contribuirá para a redução dos custos logísticos na região. A ferrovia será fundamental para o transporte de minérios, fertilizantes, grãos e combustíveis.

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Transição energética no mundo, oportunidades locais para Pernambuco

Aceleração da produção de hidrogênio verde e da geração de energias eólicas e solares representam um horizonte de desafios para Pernambuco. Tema foi discutido na reunião do projeto Pernambuco em Perspectiva, organizada pela Rede Gestão e pela Revista Algomais *Por Rafael Dantas O combustível que move o mundo literalmente deve mudar em poucas décadas. Os de origem fóssil devem, enfim, perder o protagonismo para os veículos elétricos. As matrizes eólicas e solares seguem na rota de expansão e captação de investimentos. E nesse novo planeta, menos poluente, o hidrogênio verde é outra matriz que está no horizonte, principalmente da indústria e já arremata projetos bilionários. Pedro Jatobá, engenheiro eletricista, ex-diretor da Eletrobrás, destacou, na última reunião do projeto Pernambuco em Perspectiva, organizada pela Rede Gestão e pela Algomais, que o Estado tem gargalos importantes a serem vencidos para poder aproveitar as oportunidades da transição energética. No entanto, ele é otimista diante dos potenciais de Pernambuco e, especialmente, da capacidade instalada industrial e da expertise da mão de obra local para atuar no novo contexto energético do planeta. O especialista afirma que a humanidade vive uma transição de fontes de energia desde que o homem descobriu o fogo. Só que neste momento há alguns aspectos direcionadores que são diferentes. O principal deles é o fato de a preocupação ambiental ter entrado no radar das grandes decisões políticas e econômicas do mundo. “Enfrentamos o aumento da demanda [de energia], que sempre preocupou a humanidade, porque estamos sempre consumindo mais. Agora, temos fatores como a inovação tecnológica e as mudanças geopolíticas. Esses três aspectos, de alguma maneira, sempre permearam a nossa história. Só que a preocupação ambiental é uma questão nova”, afirmou Jatobá. “A nossa fase atual não é só de expandir para atender a demanda, mas a de substituir a matriz existente. O Século 21 será das energias renováveis”. A decisão por uma transição que tenha como elemento central a busca por energias renováveis beneficia muito o Brasil, que já é um dos líderes globais na geração por matrizes limpas. Mas não é somente esse fator. Há diferenciais competitivos no Nordeste que podem reposicionar o País e a região em um novo patamar no cenário energético global. A JANELA DE OPORTUNIDADES LOCAIS Um relatório recente da Absolar indicou que Pernambuco já tem R$ 4 bilhões investidos só em geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Apenas nesse segmento, que não é o maior, já foram gerados 24 mil empregos, segundo os dados da associação. Grandes empresas locais têm apostado também nos painéis solares, inclusive indústrias, para limpar sua matriz energética e conseguir custos mais competitivos. O setor eólico tem levado investimentos bilionários, especialmente para o Sertão pernambucano. Mas, no radar de oportunidades para atender o mercado global de energias, é o atendimento à demanda de hidrogênio verde que tem mobilizado os investidores. Jatobá destaca que Pernambuco não partiu na frente mas pode ter os melhores projetos. De acordo com o engenheiro, há dois grandes polos mundiais que vão demandar muito a importação de hidrogênio verde ainda nesta década: a Europa e a China. “Os estados membros da União Europeia devem garantir que 42% da demanda industrial de hidrogênio existente seja suprida de forma renovável até 2030, subindo para 60% até 2035”, exemplifica Jatobá. “Até 2050, a demanda total de hidrogênio da China chegará a 83 milhões de toneladas anuais, incluindo 63 milhões de toneladas de hidrogênio verde”, acrescentou o engenheiro. É para os europeus que os Estados do Nordeste têm uma janela de oportunidade de avançar na internacionalização da economia, conforme o gráfico abaixo da agência Bloomberg. Um estudo da Bloomberg indicou que o Brasil é o país com maior competitividade de atender a demanda de exportação do hidrogênio verde, por ser onde será possível produzir o combustível de forma mais barata. “O Brasil tem um enorme potencial competitivo a ser explorado. Os recursos naturais existentes para a produção de energias limpas e renováveis permitem produzir excedentes exportáveis para o mercado global de commodities energéticas verdes e obter uma cota relevante no suprimento a essa demanda. O resultado terá impactos positivos na balança comercial bem como atrair investimentos e gerar empregos”, afirmou Jatobá. O engenheiro explica que a Europa tem a meta de até 2030 introduzir 20 milhões de toneladas de hidrogênio, porém eles têm capacidade de produzir apenas 10 milhões de toneladas. “Com isso, todo mundo está se organizando para atender essa demanda” PASSOS PARA PERNAMBUCO AVANÇAR NO HIDROGÊNIO VERDE Para aproveitar essa oportunidade internacional, ele sugere que haja uma posição proativa do Estado para criar um roadmap (um roteiro de ações de desenvolvimento) para promover uma estrutura robusta capaz de atender as demandas vindas dessa virada energética, com uma nova commodity que o Estado tem capacidade de fornecer. “Pernambuco precisa criar um roadmap para a transição energética estadual, contemplando o hidrogênio verde e seus derivados. As estratégias de transição energética podem sinalizar para produtores e compradores que um estado está organizando seu ambiente propício para receber os segmentos industriais relacionados à transformação do seu setor produtivo”, afirmou Jatobá. Ele enfatiza que a definição de metas e a elaboração desse roteiro de ações são indicadores da ambição do governo em torno da escala, demanda ou foco da indústria, sendo que os mecanismos de estímulo à demanda interna e à exportação são instrumentos eficazes para consolidar esses novos segmentos. Se Pernambuco e o Nordeste já se destacam na produção de energias renováveis e da biomassa, o engenheiro entende que o próximo passo fundamental para o Estado entrar nessa cadeia é investir na tecnologia. “Se há geração de eletricidade e biomassa, precisamos investir agora na eletrólise (processo de quebra da molécula da água – H2O –, para separar o hidrogênio do oxigênio) e na hidrogenação para poder gerar essa cadeia do combustível verde. Essa é uma das linhas que acho que Pernambuco deveria investir, pode ser uma forma interessante de potencializar esse processo”. Há, entretanto, gargalos relevantes a se considerar, como a disponibilidade hídrica, visto que o hidrogênio

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Porto Digital cresce 14% em faturamento e já emprega mais de 18 mil pessoas

O faturamento do Porto Digital aumentou em 14%, atingindo uma receita de R$ 5,4 bilhões para suas corporações, que agora empregam 18.400 colaboradores. O parque, localizado no Bairro do Recife, abriga atualmente 415 empresas. Adicionalmente, o cluster tecnológico já conta com uma comunidade que ultrapassa 300 startups cadastradas. O crescimento do pólo aconteceu principalmente com a chegada de novas empresas. Entre os grandes players que inauguraram escritórios e centro de inovação estão as multinacionais Liferay e Deloitte e as brasileiras Bradesco e Grupo Moura. Com essas novas corporações o ecossistema deverá abrir mais 1.500 postos de trabalho. A pesquisa é feita anualmente pelo Porto Digital, Softex-PE, Assespro-PE/PB e Seprope. Os dados são comparados com as informações da Prefeitura através dos impostos gerados. Maiores empresas do Porto Digital A lista dos maiores faturamentos do pólo tecnológico do Recife incluem: Accenture, Avanade, Avantia, CESAR, Deloitte, Extreme Digital, Globo, Liferay, Neurotech e Tempest. No seleto grupo das empresas que mais cresceram estão a Extreme Digital, Incognia e Safetec. Em número de colaboradores, as 10 empresas que mais empregam são: Accenture, Avanade, Avantia, CESAR, Datamétrica, FITec, Serttel, Speedmais, Tempest e Uninassau EAD. Pierre Lucena, presidente do Porto Digital Quais os segmentos que o Porto Digital viu crescer mais forte neste ano? Na verdade a chegada de empresas de economia tradicional, que estão colocando a base dentro do parque tecnológico, como o Bradesco e a Moura. Quais as expectativas futuras para o Porto Digital? Novas empresas devem surgir pela comunidade local de startups e pela atração de empresas de economia tradicional, que querem montar laboratórios de inovação e enxergam no Porto Digital o local ideal, já que Recife possui uma boa rede de possíveis fornecedores de tecnologia e capital humano. Quais os maiores desafios para o Porto Digital seguir crescendo? Melhorar a infraestrutura do Bairro do Recife. O serviço de energia elétrica é precário e vem comprometendo os serviços. Além da manutenção urbana.

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Recife registra o maior aumento do custo da cesta básica em março

Em março, o custo da cesta básica subiu em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores elevações foram registradas no Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). Já as reduções mais expressivas foram observadas no Rio de Janeiro (-2,47%), Porto Alegre (-2,43%), Campo Grande (-2,43%) e Belo Horizonte (-2,06%). Custo das cestas A cesta mais cara do país foi encontrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em  média, R$ 813,26. Em seguida, figuram as cestas do Rio de Janeiro (R$ 812,25), Florianópolis (R$ 791,21) e Porto Alegre (R$ 777,43). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram anotados em Aracaju (R$ 555,22), João Pessoa (R$ 583,23) e Recife (R$ 592,19). Salário mínimo ideal Com base no valor da cesta mais cara do país - a de São Paulo – e, levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.832,20 em março, valor 4,84 vezes superior ao do salário mínimo atual de R$ 1.412,00.

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Ademi-PE cria comitê voltado para loteamentos

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) estabeleceu um novo comitê, o Loteia-PE, dedicado à discussão das demandas específicas do mercado de loteamentos e condomínios de lotes no Estado. Com o intuito de atrair novas empresas e expandir a atuação da associação, o comitê tem como metas promover a troca de experiências, fortalecer os laços com entidades e órgãos públicos relacionados ao tema, além de elaborar uma agenda voltada para as empresas do ramo imobiliário e da construção civil. O plano de ação do comitê Loteia-PE inclui iniciativas como o desenvolvimento de missões técnicas, a realização de eventos setoriais, a organização de compras em conjunto e a realização de um feirão imobiliário específico para loteamentos. Também estão previstas pesquisas de mercado e outras atividades. Atualmente, a Região Metropolitana do Recife conta com 23 loteamentos, totalizando 18,2 mil unidades lançadas, com preço médio de R$ 617,55 por metro quadrado. O tamanho médio dos lotes é de 481 metros quadrados. Camaragibe é a cidade com o maior número de loteamentos, seguida por São Lourenço, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão, conforme dados da pesquisa de mercado da BCB Inteligência. Rafael Simões, presidente da Ademi-PE “Enxergamos a possibilidade de crescermos como um grupo forte e representativo que irá atuar em todo o Estado. De forma organizada, traremos benefícios para os associados que trabalham com loteamentos e para a sociedade, que adquire um imóvel de forma mais segura e com qualidade” Eduardo Gonçalves, gestor do Comitê Loteia-PE “O loteamento é, em muitos casos, a primeira forma de aquisição de um imóvel das classes sociais com menor poder aquisitivo. Outro mercado promissor é das famílias que buscam moradias mais exclusivas ou em locais mais tranquilos e afastados dos centros urbanos, em condomínios de loteamentos. Hoje temos uma tendência grande de interiorização desses empreendimentos, onde esses espaços são vistos como uma ferramenta de urbanização de muitas cidades do Agreste e Sertão” Novo estudo sobre atividades econômicas das regiões de desenvolvimento de Pernambuco é lançado Foi lançado recentemente o livro "Vocações Econômicas das Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco", escrito por Raphael D'Emery. Com 450 páginas, a obra independente apresenta um estudo detalhado das atividades econômicas das 12 regiões de desenvolvimento do estado, abordando dinâmica empresarial, perfil produtivo e formação de mão de obra através da análise de oito bases de dados. O livro está disponível para acesso no site da consultoria Necotium (www.necotium.com.br). O autor é graduado em Turismo e mestre em economia do Turismo e Desenvolvimento Regional. Parcerias para capacitação do setor empresarial em Paulista são discutidas pelo Shopping Norte Janga e a Fecomércio Representantes do Shopping Norte Janga e da Fecomércio-PE se reuniram em uma agenda institucional na sede da entidade em Santo Amaro. O encontro teve como objetivo debater possíveis parcerias para proporcionar oportunidades de qualificação a empresárias e empresários locais. Durante a reunião, a CEO do shopping, Cléia Alves, expressou o interesse em fortalecer o setor privado da região e buscar uma colaboração sólida com a Fecomércio. Por sua vez, o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, destacou a disposição da entidade em apoiar a nova gestão do Shopping Norte Janga e contribuir para o desenvolvimento econômico da área. As próximas etapas incluem uma visita da vice-presidência da Fecomércio ao shopping para analisar suas potencialidades e elaborar ações de capacitação voltadas ao uso da tecnologia, visando alavancar o crescimento e promover a região de Paulista. Na próxima semana acontece leilão de Nelore no Agreste A cidade de Sairé vai receber, no próximo dia 13 de abril, às 14h, o 23º Remate da Coqueiral Nelore RK & Convidados (Leilão), comandado pelo pecuarista Ricardo Kühni. Haverá transmissão ao vivo pelo site leilonorte.com e retransmissão pelo site Remate Web. Ofertará reprodutores, novilhas, matrizes e embriões Nelore PO. Um momento importante para o agreste pernambucano, com encontro de criadores e comercialização de selecionados Nelore Puros de Origem (P.O.).

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Número de empresas exportadoras cresce no Brasil, mas cai no Nordeste

(Da Agência Brasil) As regiões Norte e Centro Oeste lideraram o crescimento de empresas brasileiras exportadoras em 2023, divulgou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O Nordeste registrou queda de 1,6% no total de companhias que vendem para o exterior. O resultado foi puxado pelo número de micro e grandes empresas exportadoras: -3,9% e -2,4%, respectivamente. Em compensação, a região registrou o maior crescimento percentual em relação às empresas exportadoras de pequeno porte: 7,5%. O órgão elaborou um estudo com base no porte fiscal das empresas e o cruzamento de dados com origem (regiões e estados), produtos vendidos e destino das mercadorias. No ano passado, o Brasil alcançou o recorde de 28.524 firmas vendendo para o exterior, alta de 2% em relação a 2022. No recorte regional, o Norte teve o maior crescimento percentual: 8,8%. Na sequência, aparecem Centro-Oeste (+8%), Sul (+2,6%) e Sudeste (+1,4%). Entre as empresas de grande porte, a maior alta percentual ocorreu no Centro-Oeste (+11%). Em relação às microempresas que vendem para o mercado exterior, a maior alta foi registrada no Norte (+10%). Apesar do crescimento no Norte e no Centro-Oeste, os números absolutos mostram que ainda é muito grande a concentração de firmas exportadoras no Sudeste e no Sul. As duas regiões respondem por 83,6% das microempresas, 88,3% das pequenas e 87,7% das médias e grandes exportadoras. Ranking Das 28.524 firmas exportadoras registradas em 2023, segundo o estudo da Secretaria de Comércio Exterior, 59% são médias e grandes, 21,2% são microempresas e 18,9% são de pequeno porte. Há ainda 0,8% de empresas classificadas como não mercantis, categoria que abrange fundações sem fins lucrativos e empresas governamentais. Em relação ao tamanho da empresa, as médias e grandes exportadoras registraram o maior crescimento percentual em relação a 2022, com 3% de expansão em nível nacional. O número de pequenas exportadoras subiu 1% e o de microempresas caiu 0,1%. Entre os setores de atividade econômica, o destaque ficou com a agropecuária, com crescimento de 7% nas empresas médias e grandes e de 4,5% nas de pequeno porte. A indústria de transformação também cresceu nesses dois segmentos, com expansão de 2,6% e 1%, respectivamente. Em relação aos destinos dos produtos, a China lidera em todas as categorias, com crescimentos percentuais de 17% (pequeno porte), 9,8% (médias e grandes) e 1% (microempresas).

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Fred Leal

Evento amanhã no Recife vai apresentar tendências para o comércio

Amanhã, quinta-feira (04/04), empresários do varejo e empreendedores se encontrarão no Pina para explorar inovações e boas práticas para o setor. O evento trará temas discutidos durante o NRF BIG SHOW 2024, considerado o maior evento do varejo mundial, que inaugurou o calendário deste ano em Nova York, nos Estados Unidos. O encontro Pós NRF 2024 acontece das 8h às 10h, no auditório do JCPM Trade Center. A inscrição é gratuita e pelo Sympla.  “Estamos sempre buscando novidades para otimizar ainda mais o comércio, que é um segmento importante de negócios na cidade, que gera empregos, tributos e fornece produtos prontos e matéria-prima para para a população, empresas e empreendedores”, pontuou Fred Leal, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife). O evento é promovido pela CDL Recife, em colaboração com a Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), Associação de Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop), Sindicato dos Lojistas de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL PE).

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Produção da indústria recua 0,3% em fevereiro, revela IBGE

(Da Agência Brasil) A produção da indústria brasileira caiu 0,3% em fevereiro. É o segundo mês seguido de baixa. Em janeiro, o desempenho tinha sido de -1,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Apesar das duas quedas seguidas, no acumulado de 12 meses a indústria nacional apresenta evolução de 1%. Em janeiro de 2024, esse acumulado anual era de 0,4%. O nível atual da produção industrial brasileira encontra-se 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,7% inferior ao ponto máximo da série, alcançado em maio de 2011. Atividades Comparando fevereiro com janeiro deste ano, dez dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redução na produção. As influências negativas mais importantes foram nos itens produtos químicos (-3,5%), indústrias extrativas (-0,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,0%). Já entre as atividades que apontaram avanço, veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e celulose, papel e produtos de papel (5,8%) exerceram os principais impactos positivos. No recorte das grandes categorias econômicas, o setor de bens intermediários recuou 1,2%, tendo sido a única taxa negativa dos quatro grupos pesquisados. Entre os crescimentos, há destaque para o segmento de bens de consumo duráveis, que avançou 3,6% e apontou o crescimento mais acentuado nesse mês, após também avançar em janeiro (1,5%) e dezembro de 2023 (6,6%). Bens de capital (1,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,4%) também registraram resultados positivos. Na comparação de fevereiro de 2024 com fevereiro de 2023, houve uma alta de 5%. Nesse tipo de confrontação - mês com o mesmo período do ano anterior - essa foi a sétima alta seguida e a mais expressiva desde junho de 2021 (quando o resultado foi de 12,1%, em um soluço de recuperação parcial dos efeitos da pandemia de covid-19). “O resultado de fevereiro teve perfil disseminado de taxas positivas e foi o mais elevado desde junho de 2021 (12,1%), sendo influenciado não só pela baixa base de comparação, mas também pelo efeito calendário, já que fevereiro de 2024 teve 19 dias úteis, um a mais que fevereiro de 2023”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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