Incômodo e constrangedor, o mau hálito requer uma grande atenção. Nesses casos, é muito importante procurar um especialista para investigar as razões do odor ruim na boca. Entre as mais comuns estão as doenças gastrointestinais, mas é preciso ficar atento pois problemas odontológicos pioram a halitose.
Cárie, gengivite, periodontite e outros quadros do tipo também favorecem o mau hálito. Em situações como essas, a melhor estratégia é visitar um dentista para lidar com essas questões, além de fazer uma boa higiene bucal. Limpar bem a língua com instrumentos apropriados é especialmente importante para conter o odor desagradável.
De acordo com a cirurgiã-dentista da clínica Maxi Dente, Dra. Cláudia Albuquerque a boca seca também contribui para o mau hálito. Isso porque a saliva protege essa região, logo sua carência leva a uma descamação. ‘’ Essas células que descamam podem se depositar sobre o dorso da língua e isso provoca o mau hálito’’, explica.
Ainda segundo a cirurgiã-dentista, a falta higiene bucal é um agravante para o problema, pois permite que restos de alimentos se acumulem entre os dentes, na língua e na gengiva.
‘’Essa concentração e acúmulos de resíduos faz com que as bactérias que já existem naturalmente na boca dissolvam as partículas de alimentos e, assim, liberem substâncias com forte odor causando o mau hálito’’, enfatiza a Dra. Cláudia.
Formas de prevenir
Apesar da grande quantidade de causas, o mau hálito pode ser evitado. Alimentação de três em três horas ajudam, pois o jejum prolongado tende a gerar um odor bucal ruim. Cuidados com a alimentação também são válidos. Além disso, evitar álcool e cigarro são fundamentais porque eles contribuem para um ressecamento bucal.
‘’Os cuidados com sua boca ajudarão a limitar o acúmulo de resíduos alimentares e placa e reduzirão o risco de desenvolvimento de cárie e doença periodontal. É escovar os dentes três vezes ao dia com creme dental contendo flúor é fundamental. Escove a língua, também, para remover bactérias que contribuem com os odores bucais, especialmente na parte posterior, onde se encontram a maioria das bactérias’’, conclui a Dra. Cláudia.