*Por Cláudia Santos
Desde o início da produção econômica de Pernambuco, quando os engenhos processavam a cana para produzir o açúcar, a atividade industrial se fazia presente. De lá pra cá, a indústria viveu altos e baixos. Os cotonifícios, por exemplo, que transformam em tecido o algodão cultivado na região sertaneja, tiveram seu auge e entraram em declínio. Mas surgiram o Polo de Confecções no Agreste e a moderna indústria automotiva na Zona da Mata Norte, região antes dominada justamente pelos pioneiros que cultivavam canaviais.
Esta edição especial da Algomais traz um compilado das reportagens que analisaram segmentos industriais de Pernambuco. Um trabalho de fôlego do repórter Rafael Dantas, que mostra as inovações e a potência do setor, seja no interior, como a Tambaú, em Custódia, ou próximo à região metropolitana, como a Stellantis.

As matérias também abordam os desafios da indústria, que não são poucos. A começar da logística, com destaque para a Transnordestina. A não conclusão da ferrovia é um dos fatores estratégicos que dificultam o escoamento da produção e pressionam os custos operacionais das empresas. Mas nada que não seja solucionado com a união do setor, a parceria com o poder público e a mobilização de todos.
E, nós, da Algomais, aproveitamos a esperança, que sempre é renovada no período natalino, para desejar que o desenvolvimento de Pernambuco supere os entraves e traga prosperidade e bem-estar aos pernambucanos. E desejamos aos nossos leitores um Feliz Natal!
*Editora da Revista Algomais

