Com a pandemia do Covid-19, a sazonalidade do vírus sincicial respiratório (VSR) foi alterada. Antes conhecido como o “vilão” da temporada outono/inverno, ele agora esteve presente em 30% dos casos de doenças respiratórias registradas no Brasil nos primeiros três meses de 2023, causando mais infecções que o vírus da gripe. A coordenadora de Biomedicina do Centro Universitário UniFBV Wyden, Mariana Figueiredo, alerta sobre as consequências mais graves do VSR “Um dos principais causadores da bronquiolite, sendo altamente transmissível. É perigoso principalmente para crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida ou que possuem doenças cardíacas e pulmonares pré-existentes".
De acordo com a biomédica, os principais sintomas das infecções causadas pelo vírus assemelham-se com os da Influenza: Febre alta; Tosse; Coriza; Cansaço e fadiga. O sintoma que merece atenção especial é a dificuldade respiratória. “Os cuidados vêm da prevenção, como fizemos durante a pandemia do Coronavírus: o uso de máscara é recomendado em ambientes com aglomeração, principalmente se estiver com sintomas respiratórios ou quem vive com alguém que faz parte do grupo de risco’ explica Mariana Figueiredo.
Segundo a coordenadora é importante evitar que as crianças menores de 2 anos e idosos entrem em contato com pessoas doentes, e se sintomáticos, evitar que os mais novos sejam mandados para as escolas ou creches. “As medidas preventivas são aquelas que aprendemos na pandemia da Covid-19: lavar as mãos frequentemente, evitar o toque em objetos contaminados, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar. Proteções comuns que normalmente temos com os vírus respiratórios. Não há vacina disponível ainda para esse vírus, então o melhor é prevenir para evitar mais casos e agravamento nos mais suscetíveis”, finaliza Mariana Figueiredo.