Espetáculo poético “Na boca muitos nomes” estreia no Teatro Hermilo Borba Filho – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Espetáculo poético “Na boca muitos nomes” estreia no Teatro Hermilo Borba Filho

Apresentação faz um diálogo entre voz, corpo, ritmo e som, com base no recital de poemas autorais da artista Maju e do artista Oliveira. Foto: Nathalia Queiroz

O espetáculo de poesia “Na boca muitos nomes”, idealizado pela poeta e musicista Maju e pelo poeta e músico Carlos Gomes Oliveira, estreia no dia 16 de agosto, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife. Esta apresentação surge de uma imersão intitulada “Mover é um rasgar-se e remendar-se: processos de um corpo em poesia”, que envolveu um processo de três meses com especialistas em corpo, interpretação de Libras e artes visuais. O projeto, incentivado pela Lei Paulo Gustavo, explora a poesia através de uma combinação única de elementos cênicos e performáticos.

Após a estreia no Teatro Hermilo Borba Filho, o espetáculo será exibido no Festival Pernambuco Meu País em Triunfo, Sertão de Pernambuco, no dia 18 de agosto, e no Festival Palavra Cifrada na Livraria do Jardim, Recife, no dia 31 de agosto. A performance visa além da leitura convencional de poesia, propondo arranjos vocais inovadores e o uso do violão pelos poetas Maju e Oliveira, incorporando timbres e melodias que enriquecem a experiência poética.

“Na boca muitos nomes” integra a poética dos livros recém-lançados de Maju e Oliveira e conta com a participação da tradutora de Libras Anderson Andrade, da bailarina e terapeuta somática Isabela Severi, e da artista visual Bárbara Melo. O espetáculo explora a interação entre poesia, música, Libras, dança, teatro e artes visuais, oferecendo uma experiência multimodal que valoriza a acessibilidade e a expressão artística em suas diversas formas.

“Os profissionais do corpo, da tradução em Libras e das artes visuais estarão com a gente nessa imersão, trazendo para os seus corpos as próprias vivências sobre os poemas e performances, devolvendo suas “vozes”, suas “personas”, para a construção do espetáculo, sobretudo na presença de Bela Severi cenicamente nos corpos dos poetas, Anderson Andrade numa tradução em Libras enriquecida com o diálogo desse corpo em poesia, e de Bárbara Melo, pondo suas obras visuais repletas de rasgos, como cenário e cena poética”, detalham os poetas Maju e Oliveira.

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