Arquivos Z_Exclusivas - Página 282 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Pesquisa diz que commodities derrubam preços da indústria no país

Pressionado pelos preços de algumas commodities (mercadorias com valores estipulados segundo as cotações do mercado internacional) no mercado externo - como minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e farelo de soja – o Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou junho com deflação (inflação negativa) de 0,21%, resultado 0,31 ponto percentual inferior a 0,1% de alta de maio – série dessazonalizada. Com o resultado de junho, o IPP passou a acumular nos primeiros seis meses do ano deflação de 0,3%, menor do que -0,08% de janeiro a maio, enquanto a taxa acumulada nos últimos 12 meses (o indicador anualizado) fechou com alta de 1,52%. Apesar da alta na taxa anualizada, o resultado até junho é 0,72 pontos percentuais menor do que os 2,24% acumulados até maio. Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativa e de Transformação, divulgado hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que mede a evolução dos preços dos produtos na porta da fábrica, livres, portanto, da influência de impostos e fretes. O indicador abrange informações de grandes categorias econômicas e por atividades. Entre as grandes categorias econômicas, o setor de bens de capitais teve em junho alta de 0,88% frente a maio, o único setor com preços em alta. O setor de Bens Intermediários teve deflação de 0,36% e o de bens de consumo encerrou junho com -0,24%. Já entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 15 apresentaram variações positivas de preços, mesma quantidade do mês anterior. Por atividade Das 15 atividades que fecharam junho com alta sobre maio, o IBGE constatou que as quatro maiores variações foram anotadas entre os produtos que estão nas industriais extrativas (-6,22%), papel e celulose (3,39%), refino de petróleo e produtos de álcool (-2,14%). Já em termos de influência para a deflação dos preços ao produtor de maio para junho, os destaques ficaram com refino de petróleo e produtos de álcool, que responderam por -0,22 ponto percentual no resultado global; indústrias extrativas (-0,21 ponto percentual), papel e celulose (0,12 ponto percentual); e alimentos (-0,09 ponto percentual). Mercados internacionais O analista da Coordenação de Indústria do IBGE, Manuel Campos, disse hoje que os três principais produtos cujos preços no mercado externo influenciaram no resultado negativo da indústria em junho, frente a maio (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e farelo de soja) estão entre os principais produtos da indústria nacional que puxaram a redução de -0,21% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em junho. “Os três itens, assim como seus derivados, têm em comum a forte influência dos mercados internacionais”, afirmou. Segundo ele, os óleos brutos de petróleo e os minérios de ferro representam, juntos, mais de 90% da indústria extrativa, principal responsável pela queda no índice. O analista explicou que “o preço do barril de petróleo tem sofrido quedas no mundo, influenciado pela competição entre países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita e Irã. Já a produção de minérios de ferro sofre com a oferta internacional alta, puxada pela China”. Ele ressaltou que a indústria de alimentos também tem sido afetada pela safra recorde que o país vem colhendo este ano e pela valorização do real em comparação ao dólar. “O farelo de soja, principal produto de exportação, alcança bons preços em dólar nos mercados estrangeiros, mas o câmbio desfavorece o produtor local”, justificou. Matéria-prima barata, derivados caros O analista do IBGE ressaltou, no entanto, que na contramão da queda generalizada de preços, a indústria metalúrgica teve um aumento substancial de maio para junho, puxado pelo preço do aço e a China tem influência direta neste processo. “Além de ser uma grande produtora de minério de ferro, a China também tem uma forte indústria siderúrgica e exerce grande peso sobre os preços mundiais do aço. Nos últimos meses, observou-se uma valorização substancial do aço chinês, o que puxou o preço do aço brasileiro e também de outros metais, como o alumínio, o que explica a alta no setor”. (Agência Brasil)

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UFRPE lança exposição sobre Sertão Contemporâneo do Pajeú

A Exposição Multimídia Sertão Contemporâneo do Pajeú é fruto de um trabalho realizado por pesquisadores (entre professores e alunos) da UFRPE, que realizaram uma viagem às cidades de Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Triunfo. A iniciativa da universidade, através do Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (Posmex), do Departamento de Educação e do Programa de Pós-graduação em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, contou ainda com o apoio do Departamento de Comunicação Social da Unicap. A proposta da exposição é apresentar o sertão pela ótica do desenvolvimento, ressaltando as mudanças positivas que aconteceram na região e a força e criatividade do povo sertanejo. Essa narrativa é contada a partir de uma curadoria de 43 fotos e uma sala especialmente preparada com paisagens sonoras encontradas na Caatinga. A coordenação do trabalho foi da professora Salett Tauk Santos. Ela propôs o tema a partir do incômodo com a representação do Sertão na imprensa e sobre a imagem construída no imaginário popular sobre a região. "Os jornais de grande circulação nacional em geral quando falam do Sertão do Nordeste sempre trazem informações estereotipadas, de solo rachado, de gado morto, de caveiras, de gibão de couro. Essa inquietação norteou a nossa abordagem e visão. Buscamos olhar o Sertão com os olhos da hibridização cultural e das novas ruralidades. Observar de como ele hibridiza as culturas locais com a transnacional, com as tecnologias da informação e comunicação, com os novos modos de fazer e de estar no mundo". A exposição está instalada até o dia 4 de agosto no Departamento de Educação da UFRPE, Rua Manoel de Medeiros, S/N, Dois Irmãos. Os realizadores da mostra estarão se revezando para fazer o acompanhamento dos visitantes nos turnos da manhã (9h às 12h) e da tarde (14h às 16h). A mostra será também itinerante, já tendo confirmada a passagem pela Unicap (Recife) e na UFRPE-Uast (Serra Talhada). Em breve você poderá conferir parte dos registros fotográficos dessa mostra nas redes sociais da Revista Algomais nos finais de semana.     Serviço: Exposição Multimídia Sertão Contemporâneo do Pajeú Data e horários: Até o dia 4 de agosto, com monitores das 9h às 12h e das 14h às 16h Local: Departamento de Educação da UFRPE, Rua Manoel de Medeiros, S/N, Dois Irmãos       *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Cresce a movimentação de cargas no Aeroporto Internacional do Recife

O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) registrou, no primeiro semestre de 2017, um crescimento de 7,8% na movimentação de cargas. Entre janeiro e junho de 2017, o complexo logístico recifense contabilizou 4.800,6 toneladas ante as 4.450,2 toneladas movimentadas no mesmo período de 2016. Com esse resultado, o Teca de Recife foi o terceiro mais movimentado da Rede Infraero no primeiro semestre deste ano. A movimentação de cargas com saída para o exterior cresceu 7,9%, considerando que no primeiro semestre de 2017 foram registradas 3.182,4 toneladas, e em 2016, 2.949,1 toneladas. Os principais produtos processados no terminal foram pescados resfriados (atum/meca), frutas (mamão/manga), produtos ortopédicos, painéis eletrônicos, sandálias e artesanato. Os produtos importados apresentaram um crescimento similar, de 7,8%. De janeiro a junho de 2017 foram registradas 1.618,2 toneladas, enquanto no mesmo período de 2016 foram 1.501,1 toneladas. Os principais volumes recebidos nesse período peças automotivas, hemoderivados, equipamentos e instrumentos médicos e farmacêuticos. De acordo com o superintendente do Guararapes, Carlos Antônio da Silva, o crescimento nas movimentações do Teca se deve às novas fidelizações, assinaturas de termos de acordo tarifários com grandes empresas, e o cuidado do Teca em melhorar internamente as operações. “Nos últimos meses nossa equipe analisou a inclusão de novos segmentos, intensificou as visitas aos potenciais clientes e tem praticado preços bem competitivos, com objetivo de atrair mais empresas para o Teca”, assinalou o superintendente. Outro aspecto ressaltado por Carlos Antônio foi a ampliação da oferta de voos a partir de Recife. Já para o gerente de Negócios em Logística de Carga do Teca, Rodrigo Moroni, o avanço do terminal se deve aos serviços diferenciados oferecidos com preços bastante atraentes para as empresas. “Estamos o tempo todo buscando soluções interessantes para nossos clientes, seja em relação a valores ou a qualidade no armazenamento dos volumes. Nosso compromisso sempre foi em oferecer serviços com características diferenciadas”, garante Moroni. Ele destacou também que o contato direto com os sindicatos do segmento de comércio exterior propicia uma ampla divulgação dos serviços do Teca. Ampliação do Teca Além disso, o complexo logístico recifense recebeu melhorias entre 2016 e 2017. Uma delas foi a implantação de uma sala climatizada no início do ano. A medida ampliou as instalações para o armazenamento de cargas que requerem condições de temperatura diferenciadas. O ambiente, de 150 m³ e 42 posições de armazenagem, conserva as cargas entre 15 C° a 25 C°, ideal para atender à demanda de hemoderivados e equipamentos médicos hospitalares. A sala possui também sistemas de gerenciamento e monitoramento, onde são registradas de todas as condições da armazenagem e rastreabilidade do período da estocagem. O terminal de logística de carga do Guararapes possui uma infraestrutura moderna e variada para o processamento das cargas, contabilizando empilhadeiras com capacidades de 3 e 7 toneladas, aparelho de raios x para carga, porta-paletes para armazenamento verticalizado, balanças de capacidades variadas (30, 500 e 7.000 Kg), racks fixos e móveis para movimentação de cargas, paleteiras manuais, plataformas hidráulicas, entre outros. Novo modelo comercial Neste ano, a Infraero adotou um novo posicionamento estratégico e de mercado na área de logística de carga, buscando expandir o portfólio de serviços e produtos de logística integrada oferecidos pela empresa e ampliando a parceria com a iniciativa privada nos negócios. Os processos licitatórios de diversos Tecas da empresa são um passo importante dessas novas diretrizes. Até o momento, cinco processos de concessões de complexos logísticos já foram realizados pela empresa: Goiânia (GO), Curitiba (PR), Vitória (ES), São José dos Campos (SP) e Recife (PE). Todos os contratos em questão preveem prazo de concessão de dez anos, sem investimentos vinculados por parte das empresas concessionárias. Os valores de luva (preço mínimo mensal) totais obtidos com os cinco contratos somam R$ 2,95 milhões. Também estão planejadas as concessões do Teca de Joinville, com abertura do edital prevista para o dia 14/8, além do complexo logístico de Manaus, com lançamento do edital previsto para este semestre. Com o novo posicionamento, a Infraero busca permanecer alinhada às melhores práticas de mercado, mantendo a competitividade no mercado e buscando todas as oportunidades possíveis para gerar valor, reduzir custos e garantir a máxima eficiência. (Da Infraero)

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Disputa no preço dos combustíveis segue judicialmente

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF-1), sediado em Brasília, para anular a decisão que suspendeu o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado pelo governo na quinta-feira (20). A suspensão foi determinada nesta manhã pelo juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal no Distrito Federal, a partir da motivação de uma ação popular protocolada por um cidadão. Para o magistrado, o reajuste deveria ter entrado em vigor em 90 dias e não poderia ter sido aprovado por meio de um decreto presidencial, mas por lei ordinária. A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano. (Agência Brasil)

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Governo vai propor licença não remunerada de até 6 anos para servidores federais

Após anunciar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para servidores do Poder Executivo, o Ministério do Planejamento divulgou ontem a possibilidade de os funcionários públicos federais aderirem a uma licença incentivada sem remuneração (LIP). Nela, os trabalhadores poderão suspender temporariamente o vínculo com a administração por três anos consecutivos, prorrogáveis por igual período, recebendo como incentivo o valor equivalente a três meses de sua remuneração. O servidor que optar pela medida não poderá retornar ao trabalho antes do fim do prazo acordado. Em nota, o Ministério do Planejamento informou que os servidores que optarem pela adesão ao programa perderão o vínculo com a administração pública e, portanto, deixarão de participar do Regime Próprio de Previdência Social. Para a pasta, assim como a LPI, o PDV e a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional, as duas últimas anunciadas no dia 24, visam “aumentar a eficiência no serviço público”. A adesão poderá ser feita já em 2017, e não há prazo final estipulado para que o servidor interessado possa aderir ao programa. O impacto financeiro da medida será observado em 2018. (Agência Brasil)

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Judith, a irmã que Shakespeare nunca teve (por Beatriz Braga)

Não lembro da primeira vez em que ouvi o nome de Albert Einstein, porque, assim como uma grande lista de homens importantes, ele sempre esteve na minha vida. Recentemente, porém, ouvi pela primeira vez o nome de Mileva Einstein na série Genius, nova produção da Nat Geo. Ele, um aluno desregrado com ideias brilhantes. Ela, a única mulher do curso de matemática da Escola Politécnica de Zurique e uma das mentes mais inteligentes dali. Conheceram-se, engravidaram, casaram-se. Ela largou os estudos para ser mãe. Ele criou a Teoria da Relatividade. Entre os choros de bebê e as noites em claro, Mileva revisava e trabalhava nas ideias do marido. Apesar de muitos estudos históricos (há também os que refutam essa ideia) apontarem sua participação como muito necessária para a Teoria, seu nome apareceu como coautora na primeira versão e depois foi esquecido. “Você não precisa de um homem” diz o pai de Mileva na série. Ele sabia que não havia espaço no mundo para a cientista e a esposa. O que a ciência perdeu quando tiraram da garota sérvia a liberdade para criar e estudar? Infelizmente não sabemos. O caso se repete com Judith, a irmã de Shakespeare, que tinha o mesmo talento do dramaturgo. Enquanto o irmão frequentava a escola e conhecia a literatura, ela estava – desde do berço – aprendendo a ser noiva. Judith não teve tempo e oportunidade. Ao passo que a obra de Shakespeare se imortalizou no planeta, sua irmã morreu no anonimato. Só que Judith nunca existiu, foi criada pela escritora Virginia Woolf em Um teto todo seu, em 1929, um dos mais interessantes ensaios feministas do mundo. Ela queria explicar por que as bibliotecas estavam abarrotadas de escritores homens. Tolstói lutou em guerras, viveu entre os ciganos, amou livremente, sem censura, colhendo uma vasta experiência de vida que lhe serviu como inspiração para suas obras. Por sua vez, Jane Austen escreveu na sala de estar, escondendo seus escritos com um mata-borrão e omitindo sua ocupação de empregados e visitantes. “Ela nunca viajou. Nunca andou de ônibus em Londres ou almoçou sozinha”, diz Woolf. Apesar de toda falta de liberdade, a voz de Austen permanece viva. Mas não podemos negar que se ela tivesse “um teto todo seu” talvez tivesse produzido mais. E é possível imaginar que se Tolstói fosse obrigado a permanecer em casa, cuidando da família, isolado, Guerra e Paz poderia não ter existido. Se Shakespeare fosse mulher, provavelmente Macbeth seria um sonho frustrado em uma cozinha do século 16. A reflexão de Woolf ecoa em um cenário que a política, a culinária, a ciência e a literatura ainda são majoritariamente ocupadas por homens. No mundo em que as mulheres ainda abrem mão de muita liberdade ao se tornarem mães ou simplesmente por serem mulheres. Seja porque as empresas veem nossos úteros como uma ameaça ao lucro; seja porque a sociedade ainda exclui a mãe do seu seio produtivo. A carreira da mulher é abalada pela família, a do homem não. Enquanto não houver total liberdade intelectual para ambos os sexos, não haverá igualdade. Genius repete as cenas históricas às quais estamos acostumados: professores brancos ensinando para homens iguais a eles. As mulheres são quase sempre as irmãs, esposas e filhas. Assim era a regra. A série, no entanto, não se limita à ótica do Einstein que conhecemos e mostra também a versão da Einstein anônima, uma exceção da época. Através do acordo de divórcio do casal, Mileva acabou recebendo o dinheiro do Prêmio Nobel do marido. Uma recompensa de consolação ou uma retratação, quem sabe? O mundo está bem melhor do que foi um dia. Mas ainda há muito o que se fazer e, para isso, histórias como a de Mileva devem ser lembradas. Para Woolf, Judith vive. Ela está em todas as mulheres “esperando uma oportunidade de andar em carne e osso”. *Beatriz Braga é jornalista e empresária (biabbraga@gmail.com). Ela escreve semanalmente a coluna Maria pensa assim para o site da Revista Algomais

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Frota de Pernambuco cresceu 5,2 mil veículos por mês no primeiro semestre

A frota de veículos de Pernambuco cresceu em 31.536 unidades no primeiro semestre de 2017. Apesar dos números volumosos (que resultam mais de 5 mil carros e motos acrescentados mensalmente ao caótico trânsito no Estado), o crescimento é muito inferior ao registrado no mesmo período de 2016 pelo Detran-PE, quando o órgão de trânsito registrou uma elevação da frota de 48.337 novos veículos. O crescimento foi inferior em 16,8 mil unidades em comparação com o mesmo período de 2016. O mês que teve o maior acréscimo de veículos em 2017 foi abril, quando o Detran-PE registrou um aumento da frota de 10.957 unidades em Pernambuco. O número total de veículos no Estado é de 2.883.388. Considerando que a população pernambucana é de 8.796.032 habitantes, segundo dados do IBGE, há uma média de 3,05 habitantes por veículo no Estado. O crescimento da frota no Recife no semestre foi de 2.914 unidades, número também inferior ao mesmo período de 2016, quando foram acrescentadas às ruas da capital 4.659 veículos. A frota total de veículos da cidade é de 683.527. Levando em consideração que a a população do Recife é de 1.625.583, segundo o IBGE, a cidade possui uma média de 2,3 veículos por pessoa. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Orla do Recife é a primeira do Nordeste a aderir à gestão municipal

Mais autonomia e celeridade na gestão da orla do Recife. É isso que a Prefeitura do Recife busca ao ser a primeira cidade do Nordeste a aderir à transferência da administração da orla, que, por 20 anos, deixa de ser da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e passa a ser da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc). A formalização aconteceu nesta segunda-feira (24), na presença dos secretários de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, e de Patrimônio da União, Sidrack Correia. Com a mudança, fica a cargo do município a responsabilidade de autorizar e firmar contratos de permissão de uso e cessão de uso nas praias. Essas autorizações possibilitarão, por exemplo, a realização de eventos esportivos e culturais na orla. A transferência está prevista na Lei nº 13.240/2015 e, desde o dia 13 de julho, graças a uma portaria publicada no Diário Oficial da União, o processo pôde ser concluído. O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, comemorou a mudança. “A finalização desse processo era um desejo antigo da nossa gestão, que está sempre em busca da melhoria da orla. Agora, vamos trabalhar ainda mais para deixar a praia cada vez mais bonita e organizada para a população. A cidade agradece”, finalizou. Para o secretário de Patrimônio da União, Sidrack Correia, esse é um passo muito importante para a SPU. “O Recife é uma das principais cidades do Brasil, com um litoral belíssimo, e essa adesão só vem a somar. A prefeitura já vem fazendo um trabalho árduo para organizar a orla e agora vai ter poderes determinados pela União para coordenar toda a gestão da praia, fazer investimento e parcerias. Eu, como pernambucano, fico mais satisfeito ainda”, afirmou. Ele aproveitou para elogiar o Projeto Orla, iniciado pela PCR em abril deste ano, que padronizou os equipamentos dos comerciantes da faixa de areia, no trecho que fica entre as ruas Antônio Falcão e Henrique Capitulino. O objetivo da parceria com a Uninassau é melhorar o ordenamento da orla, dar mais conforto aos frequentadores e melhores condições de trabalho aos comerciantes. Os demais trechos da orla podem ser adotados por outras empresas interessadas. (Prefeitura do Recife)

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Cresce percentual de brasileiros que reconhecem que pagam impostos

Pesquisa nacional da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e do Instituto Ipsos divulgada semana passada na capital fluminense revela que 79% dos brasileiros consultados reconhecem pagar impostos. Esse é o maior nível registrado na série histórica da sondagem, iniciada em 2007, quando o número atingiu 45%. De acordo com a pesquisa, oito em cada dez pessoas atualmente reconhecem pagar impostos. A sondagem foi feita entre os dias 1º e 13 de maio, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis e em mais 64 municípios brasileiros. O gerente de economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, disse que a percepção é crescente no país quanto ao pagamento de impostos. “São dez anos de pesquisa e, a cada ano, a gente percebe uma consciência maior”. Ele destacou que dois fatores contribuem para isso. O primeiro é a informação. “O brasileiro passou a discutir temas como esses nas redes sociais. Hoje as pessoas estão mais bem informadas sobre o que impacta no seu dia a dia”. O segundo fator é o maior acesso da população a bens, como veículos e imóveis. “Tem mais brasileiros hoje que pagam impostos como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e Imposto de Renda”, disse o economista. Nível econômico influencia A pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos mostra que, entre os que reconhecem o pagamento de impostos, 48% são homens e 52% mulheres. Do total consultado, 51% disseram ter ensino médio e superior, enquanto 44% têm ensino fundamental e 5% não têm instrução. A divisão por classe econômica indica que o maior percentual de brasileiros que reconhecem pagar impostos pertence às classes A e B (87%). O índice cai para 79% na classe C e para 69% nas classes D e E. Travassos observou que quanto maior a informação e o nível de ensino e renda das pessoas, maior a probabilidade de pagar IPVA e Imposto de Renda. Ele lembrou que mesmo as pessoas sem instrução pagam impostos quando consomem produtos e serviços. “A consciência precisa avançar, sobretudo em relação aos impostos indiretos. Nesse ponto, a legislação que obriga a discriminação dos impostos na nota fiscal ajuda”. Estímulo aumenta percepção Sessenta e seis por cento dos brasileiros entrevistados disseram estar conscientes do pagamento de tributos municipais, como IPTU e taxas de iluminação e lixo; 58% citaram os impostos sobre produtos e serviços e 37% os tributos estaduais, como IPVA. Os tributos federais, como Imposto de Renda, foram citados por 12%. Travassos disse que o brasileiro lembra do pagamento do imposto quando estimulado. Nesse caso, 96% reconhecem o pagamento de impostos na conta de energia; 95% identificam os tributos na compra de alimentos. Há consciência também sobre o pagamento de impostos nos setores de telefonia (92%), vestuário (91%), higiene (89%), serviços pessoais (87%), serviços bancários (86%), produtos de saúde (86%), combustíveis (83%) e habitação (83%). (Agência Brasil)

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Gastos de brasileiros com viagens ao exterior crescem 34,8% no primeiro semestre

A queda do dólar fez os gastos de brasileiros com viagens internacionais voltarem a subir em 2017, depois de terem caído no ano passado. Segundo números divulgados pelo Banco Central (BC), as despesas de turistas brasileiros no exterior encerraram o primeiro semestre em US$ 8,805 bilhões, alta de 34,8% em relação aos seis primeiros meses do ano passado (US$ 6,532 bilhões). Apenas em junho, mês em que se inicia o verão no Hemisfério Norte, os brasileiros gastaram US$ 1,51 bilhão no exterior. O valor é 10,1% maior que o gasto de US$ 1,372 bilhão registrado em junho de 2016. A retomada dos gastos com viagens internacionais ocorre depois de uma queda de 16,5% no ano passado. Em 2016, as despesas de turistas brasileiros em outros países tinha totalizado US$ 14,497 bilhões, no menor valor desde 2009. Os gastos de turistas brasileiros no exterior e de turistas estrangeiros no Brasil entram na conta de serviços, que também mede ingressos e saídas do país com serviços de transportes, aluguéis, seguros, telecomunicações e propriedade intelectual. A conta de serviços é um dos itens que compõem as contas externas ou transações correntes, que fecharam o primeiro semestre com superávit de US$ 715 milhões, o melhor resultado para o período em 10 anos, beneficiada pelo superávit recorde de US$ 34,9 bilhões na balança comercial. (Agência Brasil)

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