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Máquinas industriais têm queda de 21,9% nas vendas no primeiro quadrimestre

O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos totalizou R$20,146 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, queda de 21,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Só em abril, a queda foi de 23,2% em relação a março. Os dados foram divulgados ontem (31) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchesan, diz que, apesar do momento atual, as instituições continuam fortes e que a Abimaq acredita na aprovação das reformas estruturais. “Esperamos que as reformas continuem em ritmo acelerado, elas são uma das maneiras para termos confiança e atrair investimentos”, afirmou. Para ele, a economia brasileira depende da indústria. “Só a indústria vai gerar empregos, gerar mais tributos, só a indústria emprega mão de obra com qualificação e salário”, completou. Recuo nas vendas As vendas também apresentaram queda em abril, com 20,6% de recuo na comparação com o mês anterior. Já na comparação com o mesmo período de 2016, a queda foi de 10,5%. Segundo a Abimaq, foi o 25º mês de queda consecutiva. No acumulado do ano (janeiro a abril), as vendas acumularam queda de 10%. Com média mensal de R$ 5 bilhões, este é o pior resultado da série histórica iniciada em 1999, de acordo com a entidade. Esse resultado é metade dos valores mensais no período pré-crise (R$10 milhões ao mês). “Um nível bastante baixo para a manutenção do parque industrial brasileiro, que não garante sequer a taxa de reposição de estoque”, ressalta a Abimaq. No mercado interno, abril também registrou recuo, que foi de 8,6%. Isso acontece após o crescimento de 11% em março em relação ao mês anterior. O resultado do ano acumula uma queda de 1,6% entre janeiro e abril em relação ao mesmo período de 2016. Exportações Abril também foi negativo para as exportações, que recuaram 33,6% em relação a março. Na comparação com abril de 2016, o resultado ficou negativo em 8%. No acumulado, o recuo é de 1%. A Abimaq explica que a queda acentuada foi influenciada pela base elevada, já que no mês de março havia se registrado um crescimento de 55,6%, devido a vendas pontuais direcionadas para o setor de saneamento da China. Para o presidente-executivo da Abimaq, José Velloso, o setor poderia exportar muito mais se tivesse incentivos. “Nosso setor exporta bastante, só em 2016 exportamos 44% do nosso faturamento, mas poderíamos estar exportando muito mais se tivéssemos câmbio, financiamento à exportação -- um tema para o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social --, e outra coisa é seguro de crédito para exportação, uma coisa difícil no Brasil”, observa. A queda das exportações em abril foi observada em todos os grupos de setores fabricantes de máquinas e equipamentos. A maior queda aconteceu em infraestrutura e indústria de base, com recuo de 74,3%. O resultado positivo foi puxado pelo setor de máquinas agrícolas, que acumulou crescimento de 61% no período. A América Latina foi a maior compradora das máquinas do país, com crescimento de 19,8%, puxado pelo Mercosul, que aumentou em 35,3% suas compras de máquinas no Brasil. Já as importações de máquinas recuaram 30,4% no último quadrimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O nível de emprego teve uma ligeira queda, de 0,1%,. Estão ocupadas no setor 292 mil pessoas. No mesmo mês do ano anterior, houve queda de 5,2%, uma redução de 15,9 mil empregos. Conjuntura econômica Marchesan comentou a escolha do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para ele, colocar Paulo Rabello de Castro no cargo foi um acerto. “O novo presidente é muito mais focado do desenvolvimento e indústria do país, nós temos uma confiança muito grande, é a pessoa certa no lugar certo”, declarou. O diretor de competitividade da Abimaq, Mário Bernardine, comentou a projeção do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que afirmou hoje (31) que o PIB no primeiro trimestre de 2017 marcará o fim da recessão. A declaração do ministro não animou a entidade, que considera que, pelo menos no setor a crise está longe do fim. “Todos os meses deste ano estamos abaixo dos meses do ano passado, em plena crise. Falar em retomada do crescimento é um desejo, mas os fatos não levam a essa conclusão, a previsão da Abimaq do início do ano era de 5%, hoje nossa previsão interna é zero, lamentavelmente vamos deixar para 2018 para falar em crescimento no Brasil”, afirmou Bernardine. (Agência Brasil)

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Câmara aprova PEC que considera vaquejadas como práticas não cruéis

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem (31), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304/17, que considera as vaquejadas como práticas não cruéis. O texto, que já havia sido aprovado em primeiro turno, altera a Constituição para estabelecer que não são consideradas cruéis as atividades desportivas que utilizem animais, desde que sejam registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro e garantam o bem-estar dos animais. A proposta, que foi aprovada por 373 votos a favor, 50 contra e 6 abstenções, segue agora para promulgação. Deputados defensores dos direitos dos animais criticaram a PEC que, no entendimento deles, permite a prática de maus tratos. “Apesar de o texto da PEC tentar tratar essa prática como uma questão cultural, a cultura do Nordeste, do Sul e do Brasil vai muito além de uma prática como essa, que é lamentavelmente uma prática cruel”, defendeu o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). Além da Rede, o PSOL e o PV manifestaram posição contrária à PEC. O PSDB e o PT liberaram suas bancadas. Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional uma lei do estado do Ceará que regulamenta a prática das vaquejadas porque submeteria os animais à crueldade. “O Supremo já deu pela inconstitucionalidade dessa matéria e o Congresso está buscando uma forma de inverter esse julgamento. Esta matéria vai suscitar uma nova ação no STF", disse o líder do PSDB, Ricardo Tripoli (SP). "Não se inclui uma PEC para discutir uma atividade que se entende esporte e cultura. Até a Espanha, que já foi o país da tourada, está acabando com essa atividade no seu país". A proposta, originada no Senado, foi defendida por deputados que justificaram as vaquejadas como atividades culturais. "A vaquejada, quem a pratica são homens e mulheres de bem que dependem dessa cultura para manter a sua família", disse o deputado Vicentinho Junior (PR-TO). Para o deputado Wilson Filho (PTB-PB), quem defende a vaquejada sabe que é algo que está acima de uma tradição centenária. “É acima de tudo um meio de sobrevivência para milhares de famílias", disse . PHS anuncia saída da base Durante a votação, o líder do PHS na Casa, Diego Garcia (PHS-PR) subiu na tribuna e anunciou que o partido estava saindo da base aliada em razão das denúncias contra o presidente Michel Temer. Garcia disse que o partido, que tem uma bancada de sete deputados, vai votar independentemente das posições da base aliada. "Vamos adotar agora uma postura de independência. Não vamos concordar e pactuar com os desmandos que estão acontecendo neste momento e que envergonham o povo brasileiro", disse. (Agência Brasil)

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Pernambuco tem 31 cidades atingidas por chuvas

O número de municípios atingidos pelas chuvas em Pernambuco subiu para 31. A informação foi divulgada no fim da noite de ontem (31) pelo governo estadual. Segundo a nota, o número de desalojados é de 39.725, e o de desabrigados, aqueles que perderam as casas, é de 3.560. Desde domingo, 24 cidades tiveram estado de emergência reconhecido pelo governo. Com as chuvas de ontem, a nova lista traz os municípios de São Joaquim do Monte, Altinho, São José da Coroa Grande, Cupira, Escada, Bonito e Gravatá. Apesar de não constarem na relação, Recife e Olinda também sofreram com os impactos do mau tempo. Duas pessoas morreram soterradas em um deslizamento de terra no bairro de Dois Unidos, zona norte da capital, e alagamentos foram registrados em diversos pontos. Hospital de Campanha O governo de Pernambuco também informou que o Hospital de Campanha do Exército começa a ser montado hoje (1º) no município de Rio Formoso, que teve o hospital da cidade inundado no último fim de semana, perdendo equipamentos. O prédio sofreu danos. O governo prevê 250 atendimentos por dia no local. ICMS Durante reunião realizada ontem com a bancada da Assembleia Legislativa de Pernambuco, foi apresentada pelos parlamentares proposta para prorrogar o prazo de pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os comerciantes formalizados nas regiões atingidas pelas chuvas. A nota diz que o governador Paulo Câmara autorizou a medida. Um decreto deverá ser publicado oficializando a prorrogação. (Agência Brasil)

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Eletrobras terá até 2026 para devolver R$ 1,41 bilhão a fundo do setor elétrico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu hoje (30) que a Eletrobras deverá devolver R$ 1,41 bilhão referente à amortização de financiamentos não transferidos pela empresa ao fundo Reserva Global de Reversão (RGR). A devolução deverá ser feita entre entre julho deste ano até dezembro de 2026, em parcelas mensais. A dívida é referente ao não pagamento dos valores ao fundo setorial entre 1998 e 2011. A empresa recorreu de uma decisão anterior da Aneel, que havia dado 90 dias para a devolução dos recursos, por causa do uso indevido dos valores do fundo. A Eletrobras também deverá devolver ao fundo RGR, em 30 dias, os recursos obtidos com a alienação das ações da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), das Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e da Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), no valor máximo de R$ 506 milhões. A Reserva Global de Reversão (RGR) é usada para financiar o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos) , projetos de eficiência energética e obras de melhoria e expansão do sistema elétrico. (Agência Brasil)

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Sobe para 24 o número de municípios em situação de emergência

Após receber relatos das defesas civis municipais de 13 municípios afetados pelas fortes chuvas do fim de semana, o Governo de Pernambuco decretou, no último domingo (28.05), Calamidade Pública nessas cidades. Equipes técnicas, da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros, foram enviadas para a avaliação do cenário e para a execução das primeiras medidas de assistência à população em cada uma dessas localidades. Com isso, constatou-se que não era necessário mais o estado de Calamidade, mas sim o estado de Emergência. A alteração na classificação não afeta a assistência aos municípios. Todo os municípios afetados terão acesso ao crédito, decorrentes de tragédias. Essa avaliação técnica também foi realizada em outros dez municípios impactados pelas chuvas, e um novo Decreto (nº 44.492) publicado no Diário Oficial do Estado elevou o número de cidades em Emergência de 13 para 24. Com o Decreto nº 44.492, também foi ampliado o período de situação excepcional para 180 dias - eram 120 dias antes -, o que permitirá, conforme a Legislação, uma ação prolongada do poder público nas áreas atingidas. Estão em estado de Emergência os municípios de Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré, Xexéu, Belém de Maria, Gameleira, Palmares, Amaraji, Maraial, Ribeirão, Cortês, Barra de Guabiraba, São Benedito do Sul, Rio Formoso, Catende, Água Preta, Jaqueira e Barreiros. (Governo de Pernambuco)

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Imóveis: Confira qual o bairro recifense que o metro quadrado custa quase R$ 9 mil

O preço nominal médio do m² para venda em Recife (PE) atingiu R$ 6.228,00 em abril de 2017, valorização nominal de 3,79%em comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 6.000,00). Pina (R$ 8.929,00) foi o bairro mais caro para se comprar imóveis e está 43,36% acima da média da cidade. O levantamento realizado pelo VivaReal demonstra que em relação a março deste ano (R$ 6.207,00), a valorização foi 0,34%. O preço nominal médio do m² para aluguel em Recife (PE) atingiu R$ 25,71 em abril de 2017, valorização nominal de 5,19%em comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 24,44). Pina (R$ 36,18) também foi o bairro mais caro para se alugar imóveis e está 40,72% acima da média da cidade Em relação a março deste ano (R$ 25,71), o preço manteve-se estável. O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) contempla uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa sobre Recife relativa a abril de 2017. Ranking dos bairros de Recife mais caros para venda em abril de 2017 Pina - R$ 8.929 Jaqueira - R$ 7.353 Graças - R$ 7.217 Tamarineira - R$ 6.853 Rosarinho - R$ 6.542 Poço - R$ 6.519 Boa Viagem - R$ 6.436 Casa Forte - R$ 6.394 Torreão - R$ 6.364 Madalena - R$ 6.281 Ranking dos bairros de Recife mais caros para aluguel em abril de 2017 Pina - R$ 36,18 Boa Viagem - R$ 32,07 Graças - R$ 26,67 Rosarinho - R$ 26,15 Casa Amarela - R$ 25,79 Encruzilhada - R$ 25,69 Parnamirim - R$ 24,45 Casa Forte - R$ 24,29 Madalena - R$ 23,61 Torre - R$ 22,47 Sobre o DMI O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) é um relatório setorial do mercado imobiliário, realizado pelo VivaReal desde 2013. O objetivo do levantamento é oferecer informações sobre preço, oferta e demanda de imóveis para consumidores e profissionais do setor, tornando mais transparente o processo de aquisição e locação de imóveis.

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3 perguntas para Roberto Montezuma sobre urbanismo sustentável

Roberto Montezuma é presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Pernambuco (CAU/PE). O que é a Nova Agenda Urbana da ONU e qual a sua importância para a transformação das cidades? A Nova Agenda Urbana uma visão compartilhada sobre o desenvolvimento sustentável das nossas cidades. Trata-se de um documento consolidado pela UN-Habitat e assinado em 2016 por centenas de países e instituições, inclusive o Brasil. Ela é uma diretriz mundial que reverbera aqui na nossa realidade, com objetivos que se adaptam perfeitamente às demandas e desafios brasileiros. O documento aponta desafios concretos, metas e ações a serem perseguidos por gestores públicos, sociedade civil organizada e demais stakeholders da transformação urbana nos próximos 20 anos. No que tange especificamente às cidades, a ONU propõe, por meio de campanha de pensadores urbanos, objetivos ainda mais específicos, como a cidade inovadora, resiliente, sustentável, criativa. A ONU coloca a cidade no centro do debate. Nesse contexto, o que chama atenção para a realidade brasileira é o alinhamento com a ideia de planejamento de longo prazo que o CAU/PE tanto defende. A cidade precisa ser tratada como o complexo e estratégico sistema que é, caso contrário, sofreremos as consequências de soluções pontuais desconectadas, que formam um verdadeiro Frankenstein e não a cidade que precisamos e merecemos. Uma cidade não se planeja em quatro anos, mas em 15, 20, 30 anos. Por isso, se queremos transformar as cidades, temos uma ordem a seguir. Precisamos partir de uma visão macro, que responda à pergunta “qual é a cidade que precisamos?”. Só então partimos para a espacialização desses anseios, traduzidos em planos e projetos que dão a concretude a essa visão. A partir disso podemos pensar em legislação, que deve estar em alinhamento com o planejado. Por fim, chegamos à etapa do financiamento que permitirá que tiremos os planos do papel. Essa perspectiva diagonal do planejamento de longo prazo precisa ser repetida como um mantra em todos os espaços de discussão sobre as cidades. Como você vê o protagonismo cidadão na busca por uma cidade mais sustentável? Como lembra a ONU em movimentos como o da Agenda Urbana e o Urban Thinkers Campus: nós somos a mudança. Isso é a mais pura verdade: nós somos a cidade, nós somos o trânsito, nós produzimos o lixo, a energia. Portanto, nós somos ao mesmo tempo o problema e a solução. A partir do momento em que eu sou sustentável, eu estou fazendo uma cidade mais saudável. Não tem outra saída. Por isso, o empoderamento cidadão é tão urgente e é uma das metas do CAU enquanto instituição que endossa a Nova Agenda Urbana. Em Pernambuco, iniciativas do Conselho como o projeto Cadernos de Arquitetura e Urbanismo vão ao encontro dessa demanda por mais conteúdo para formar um olhar crítico que leve a atitudes transformadoras. O empoderamento parte da consciência, da observação teórica que se traduz em construção prática de outra realidade possível bem como no monitoramento. Ao se apropriar do conceito de cidade, o cidadão passa a monitorar a transformação, blindando o planejamento de governo contra de qualquer desvio da visão macro e cobrando o planejamento de estado que vai garantir sustentabilidade ao desenvolvimento. Como tem sido a atuação do CAU-PE na defesa de um urbanismo sustentável para as cidades pernambucanas e especialmente em relação ao projeto Parque Capibaribe? Ao nos alinharmos à Nova Agenda Urbana, defendemos a importância de pensar global e agir local. Nesse sentindo, todos os movimentos que estão surgindo dentro da proposta positiva de transformação urbana têm seu lugar estratégico na construção de cidades mais sustentáveis. Além de projetos como os cadernos e da interlocução com o poder público em espaços como o Conselho das Cidades, o Conselho de Desenvolvimento Urbano e a Comissão de Controle Urbano, o CAU/PE tem se articulado a redes locais, nacionais e internacionais de iniciativas que fazem a diferença para as cidades brasileiras. São muitos os movimentos já em curso em torno da temática urbana, mas falta a visão sistêmica, traço marcante na formação de arquitetos e urbanistas e que tem pautado nossa atuação em espaços como a #RedeRecife500anos e a #RedeBrasilUrbano, por exemplo. Juntos e articulados temos mais força tanto para pautar o poder público como para construir junto com a sociedade a visão do todo indispensável à transformação das nossas cidades. As 20 iniciativas que integram a #RedeRecife500anos – o próprio Conselho, as Universidades Federal e Católica de Pernambuco, o Parque Capibaribe, o Movimento Olhe pelo Recife, a Ameciclo, o FabLab, a agência ARIES, entre outros – costuram essa visão macro do Recife que precisamos, do Recife que tem alma, anseios e potencialidades únicos, o Recife com uma forte relação com as águas que precisa ser resgatada por um futuro sustentável.

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Chuva aumenta nível de reservatórios, mas região mais seca não é beneficiada

O grande volume de chuvas que caiu em Pernambuco no fim de semana, que causou enchentes e transtornos em mais de 20 municípios, afetou também o sistema de abastecimento de água do estado. Por um lado, reservatórios que estavam baixos tiveram suas reservas aumentadas, enquanto panes provocaram o desabastecimento em grandes regiões. Apesar disso, a área mais afetada pela crise hídrica, o Agreste Central, não foi beneficiada pelos temporais. Apesar do aumento registrado no volume de diversos reservatórios do estado, na região mais afetada pela crise hídrica, o Agreste Central, o quadro permanece o mesmo. A principal barragem, de Jucazinho, continua em colapso (totalmente seca), já que a chuva não atingiu a bacia do rio Capibaribe, que abastece o reservatório. “No Agreste Meridional – nas barragens de Cajueiro, Mundaú, de Unas, realmente a gente está numa situação bastante feliz com a chuva que está caindo. No entanto, no Agreste Central, onde temos a menor disponibilidade hídrica de Pernambuco, não apresentou resultado”, compara o gerente de Controle Operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Daniel Genuníno. Com capacidade de 327 milhões de metros cúbicos de água, Jucazinho está seca desde setembro de 2016. O sistema abastece os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados dos 15 municípios que fazem parte do sistema integrado. Melhora nos níveis Uma das barragens mais impactada pelas chuvas foi a do Prata, que abastece seis municípios do Agreste pernambucano: Caruaru, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba, Altinho e Cachoeirinha. De acordo com a Compesa, na última sexta-feira (26) o reservatório estava com 9,8% de sua capacidade, volume considerado baixo. No domingo, já registrava 44,79%, e hoje (30) alcançou 52,41%. Em condições normais, as cidades abastecidas pela barragem sofrem com a estiagem. Em Caruaru, que tem 350 mil habitantes, há um rodízio de abastecimento de cinco dias com água na torneira e 20 dias sem uma gota. Em Santa Cruz do Capibaribe, são dois dias com e 28 dias sem água. O sistema, no entanto, teve uma pane elétrica por causa da chuva e ainda retorna aos poucos à normalidade. Em alguns bairros de Caruaru a água já voltou às torneiras, mas com pouca pressão. Já o sistema de Pirangi, que é integrado à Barragem do Prata para compensar o baixo volume do reservatório, só deve voltar a funcionar no próximo fim de semana. De acordo com a Compesa, só será possível recalcular o sistema de rodízio – ou mesmo saber se ele ainda será necessário – quando tudo voltar a operar normalmente. Já a barragem de Taquara, que estava em colapso, registrou 31% no volume do reservatório após as chuvas, o que corresponde a cerca de 400 mil metros cúbicos de água, segundo a Compesa. Na região metropolitana do Recife, o principal reservatório, a barragem de Pirapama, com capacidade de 61 milhões de metros cúbicos, saltou de 59,39% para 83,39% nos últimos três dias. Ela atende cerca de 2 milhões de pessoas e é responsável por cerca de 60% do abastecimento da capital pernambucana, além do município de Jaboatão dos Guararapes, um dos maiores do estado. Desabastecimento Pirapama também sofreu pane no fim de semana, mas o gerente de Controle da Compesa informou que o problema já foi resolvido. Na Zona da Mata Sul, onde muitos municípios sofreram grandes prejuízos com a chuva, sistemas isolados também foram afetados e, segundo o gerente, o abastecimento volta ao normal gradualmente. Já em locais específicos da região metropolitana do Recife a população ainda não tem água na torneira. Um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil, Porto de Galinhas ainda aguarda diagnóstico para que, se tudo der certo, conforme Genuíno, a água retorne às torneiras na quinta-feira. “O rio está muito alto e não conseguimos chegar e elaborar plano de recuperação”, afirma. (Agência Brasil)

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Parceria com Aché reforça Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste

Cinco meses após o governador Paulo Câmara e o presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, firmarem acordo assegurando a implantação de uma planta industrial e de uma Central de Distribuição (CD) no Complexo de Suape, o chefe do Executivo estadual e representantes da empresa assinaram, nesta sexta-feira (26.05), no Palácio do Campo das Princesas, o contrato de compra e venda do terreno de 25 hectares onde serão construídos os empreendimentos. A parceria é mais uma iniciativa que reforça a atuação de Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste. “Esse é mais um passo para consolidar Pernambuco como um hub de distribuição das regiões Norte e Nordeste. Será um pólo diferenciado e sabemos que, a partir da instalação dessa fábrica, a cadeia de remédios começará a ter um olhar diferenciado para o Estado, e atrairemos mais investimentos”, afirmou o governador Paulo Câmara, destacando que Pernambuco se consolidará também como um polo farmacêutico. Com um investimento inicial de R$ 500 milhões, a Indústria do Aché vai gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. O governador também comentou sobre a força de atração de investimentos demonstrada por Pernambuco, devido, entre outras coisas, à clareza das regras estaduais e a transparência observada nas negociações tocadas pela administração estadual. "Consolidações como essa só acontecem em virtude do cumprimento dos papeis de cada um. Ninguém realiza um investimento como esse se não tem a confiança no parceiro, e Pernambuco recebe um empreendimento privado em um momento de pouca atração de investimentos em outros Estados”, grifou. O investimento realizado pelo Grupo Aché em Pernambuco foi o maior anunciado pelo setor privado no ano passado em todo o País. Paulo revelou que, assim que acabar o período de chuvas, as obras para a implantação dos empreendimentos do Aché começarão. “Entre o final de 2018 e o começo de 2019, já teremos uma fábrica pronta, empregando pernambucanos e sendo referência em medicamentos”, concluiu. O diretor de operações do Aché Laboratórios, Adriano Alvim, elencou os critérios pelos quais Pernambuco foi escolhido para ser sede do grupo no Nordeste. “Além de as regiões Norte e Nordeste serem as que mais crescem no Brasil no segmento farmacêutico, escolhemos devido à infraestrutura, à oferta de profissionais altamente qualificados, às universidades e escolas técnicas”, avaliou. EXPORTAÇÃO - Alvim destacou a localização estratégica do Porto de Suape como um diferencial para o planejamento do Aché. “Especificamente, vamos construir a nossa fábrica no Complexo de Suape porque essa fábrica será a nossa plataforma para crescimento para o Norte e Nordeste, mas, também, para a exportação. É aí que entra a importância do Porto de Suape e de toda a infraestrutura logística”, completou. A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva do Aché em cerca de 50%. A nova planta - primeira em solo nordestino - será um importante reforço para o polo Farmacoquímico do Estado, que já conta com 11 empresas. O Aché é uma empresa 100% brasileira com 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Hoje, o grupo paulista, que emprega 4,5 mil pessoas, conta com quatro complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). Também estiveram presentes na cerimônia de assinatura o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry; o secretário Felipe Carreras (Turismo, Esportes e Lazer); o Chefe das Assessorias Especiais, José Neto; o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; o presidente e o vice-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista e Marcelo Bruto, respectivamente. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Paulo Câmara convoca secretariado para atuar nos municípios atingidos pelas fortes chuvas

O governador Paulo Câmara reuniu, nesta segunda-feira (29.05), todo o secretariado para determinar que seja feito um esforço conjunto no intuito de minimizar os impactos das fortes chuvas que atingiram municípios da Zona da Mata Sul e do Agreste. Para isso, Paulo designou que cada gestor das pastas coordene um dos 15 Escritórios Locais nas cidades em estado de Calamidade. Durante a reunião, realizada no Palácio do Campo das Princesas, o gestor estadual informou, ainda, que deve decretar estado de Calamidade também para Caruaru, devido a documentações com informações do município do Agreste. “Dando continuidade às ações que já foram tomadas, o governador Paulo Câmara convocou o secretariado e designou aos secretários tomarem conta de cada um dos municípios que teve decretado estado de Calamidade. O que o governador quer são ações conjuntas, de auxílio aos municípios e aos pernambucanos”, esclareceu o secretário da pasta de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni. Além de coordenar, em parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (CODECIPE) e com as Prefeituras Municipais, as secretarias também serão responsáveis por emitir relatórios diários e enviá-los ao Gabinete Central, mantido no Palácio do Campo das Princesas. Com relação às ações que estão sendo realizadas no esforço de amenizar os danos causados pelas chuvas dos últimos dias, Stefanni esclareceu que as equipes estão de prontidão, trabalhando 24 horas por dia, e que os leitos dos rios e as barreiras estão sendo monitorados. “Hoje, já chegou um dos helicópteros solicitados e um outro deve chegar amanhã. Com isso, vamos continuar a prevenir, tirando as pessoas das áreas de risco. Além disso, as 12 viaturas que foram entregues,na última semana, ao Corpo de Bombeiros, estão em campo mostrando uma ação responsável do governo”, afirmou o secretário, acrescentando que o Hospital de Campanha deverá ser instalado na cidade de Rio Formoso, que teve a sua unidade médica inundada, para reforçar a assistência na Mata Sul. Além da Barragem de Serro Azul, localizada no município de Palmares, que conteve grande parte das águas da chuva, danos maiores também foram evitados devido ao trabalho que vinha sendo realizado pelo Governo de Pernambuco após as enchentes de 2010. “A Operação Reconstrução foi exitosa. Reconstruímos cinco hospitais e nenhum deles foi atingido por essas chuvas. Também entregamos 12.131 casas, construídas em parceria com o Governo Federal, que não foram afetadas. Se considerarmos cinco pessoas em cada casa dessa, tiramos 60 mil pessoas da possibilidade de sofrer danos”, explicou. Com capacidade para 303 milhões de metros cúbicos (m³) de água, a Barragem de Serro Azul já acumula 70 milhões de m³ de água. “Antes das grandes chuvas, a barragem estava com 13 milhões de m³, ou seja, contivemos algo em torno de 58 milhões de m³ que, se não tivessem sido contidos pelo equipamento, teriam aumentado os efeitos danosos das enchentes”, avaliou o Márcio Stefanni. (Governo do Estado de Pernambuco)

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