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Meirelles diz que país voltará a gerar emprego no segundo semestre

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (11) que o país vai voltar a gerar emprego, a partir do segundo semestre deste ano. Meirelles participa nesta manhã do programa Agora Brasil, na NBR, canal de TV da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Meirelles fala sobre a economia e as propostas de reforma previdenciária e trabalhista em tramitação no Congresso Nacional. O ministro afirmou que nos últimos anos o governo gastou excessivamente e a dívida pública subiu “de forma descontrolada”. “É preciso esclarecer o fato de que nós herdamos a maior recessão da história do Brasil”, declarou. O ministro disse que o país ainda está “pagando o preço” dessa recessão econômica. “Os investimentos caíram e as empresas começaram a demitir e as pessoas pararam de consumir com medo de serem demitidas”, disse. Mas, para o ministro, agora país já saiu do “fundo do poço”. “Já estamos crescendo porque o governo cortou as despesas, estamos fazendo as reformas necessárias”, acrescentou. O ministro disse ainda que a confiança de empresários e consumidores melhorou, levando a maior produção e consumo. Com isso, Meirelles afirma que o emprego vai reagir no segundo semestre. Sobre a Previdência, o ministro respondeu a questionamento sobre as dívidas previdenciárias de empresas. Ele disse que a maior parte da dívida é de empresas insolventes ou falidas, o que torna difícil a recuperação. Ele acrescentou que o valor que pode efetivamente ser recuperado chega a R$ 150 bilhões. “Não cobre nem um ano de déficit da Previdência”, disse. (Agência Brasil)

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39% da população adulta está inadimplente

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam um total de 59,0 milhões de pessoas físicas negativadas no país, ao final de abril. O número representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos. Na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostrou queda de -1,60% em abril, em comparação com abril de 2016. Após crescer a taxas próximas a 5,0% entre o final de 2015 e início de 2016, o indicador teve sucessivos recuos ao longo do ano passado, sendo a segunda vez, desde o início da série histórica em 2010, que há uma queda anual. Na passagem de março para abril, a inadimplência no país mostrou queda de -0,35%. “Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “O consumidor tem tido maior cautela com o consumo, além de maior dificuldade para conseguir crédito. Assim, ele se endivida menos e, com isso, torna-se mais difícil ficar inadimplente”, analisa. A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em abril metade dessa população (49,83%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito - um total de 17,0 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,06%), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,34%). 24,90 milhões de inadimplentes na região Sudeste De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 24,90 milhões de consumidores, o que representa 38,17% da população adulta da região. Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 15,60 milhões de negativados, ou 39,19% da população; o Sul, com 8,29 milhões de inadimplentes (37,16%); o Norte, que, com 5,35 milhões de devedores (45,77% - o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,84 milhões de inadimplentes (42,18% da população). Bancos concentram a maior parte das dívidas no Brasil O indicador do SPC Brasil e da CNDL também apresentou em abril uma variação negativa de -7,13% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016. Esta foi a menor variação de toda a série histórica. Os dados por setores revelam que o segmento de água e luz foi o único a apresentar crescimento anual do número de pendências em abril, com alta de 3,19%. Já o setor de comunicação teve a maior queda, de -17,35%. Em seguida aparecem os bancos (-5,02%) e o comércio (-7,10%). O levantamento aponta ainda que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,36% do total), com o comércio (20,26%) e o setor de comunicação em seguida (13,51%).

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BNDES capta US$ 1 bilhão em títulos verdes no mercado internacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (10), a emissão no mercado internacional de títulos verdes, ou green bonds, no valor de US$ 1 bilhão. É a primeira vez que um banco brasileiro emite esse tipo de título no mercado internacional. A emissão foi preparada pelos bancos J.P.Morgan, Crédit Agricole e Bank of America Merrill Lynch. A demanda superou US$ 5 bilhões. Os títulos verdes são títulos de dívida emitidos por empresas e instituições financeiras para viabilizar projetos capazes de trazer benefícios ao meio ambiente ou ainda contribuir para amenizar os efeitos das mudanças climáticas. Esse tipo de título só pode ser emitido com o objetivo público e único de viabilizar projetos sustentáveis, em um processo que passa por uma verificação feita por consultorias responsáveis em avaliar se os recursos estão sendo investidos em ações ambientais. Essa é a primeira vez em três anos que o banco capta recursos no mercado exterior. O prazo para pagamento é de sete anos. A taxa de retorno é de 4,80% ao ano. Até agora, apenas companhias privadas brasileiras haviam captado bônus verdes no mercado externo. Os títulos serão listados na Bolsa Verde de Luxemburgo (Luxembourg Green Exchange). O diretor da Área de Crédito e da Área Financeira e Internacional do BNDES, Claudio Coutinho, destacou a importância da captação para o banco, não só por seu tamanho, mas pela qualidade da operação. “O bônus verde mostra o compromisso do BNDES com energias alternativas, energias limpas, e é muito importante para a gente marcar essa posição que o BNDES cada vez mais vai ter com os seus qualificadores empreendimentos que sejam ambientalmente consistentes”. Os recursos captados têm de ser usados em projetos de geração de energia eólica ou solar já existentes na carteira do banco, para refinanciar empreendimentos de usinas já aprovados, ou projetos novos que venham a ser apresentados. Semiárido A diretora de Infraestrutura do banco, Marilene Ramos, disse que os projetos a serem contemplados, além das suas características ambientais, são, em grande parte, implantados na região semiárida do interior nordestino, em áreas pobres que não têm muitas alternativas de geração de renda. “A implantação desses projetos nessas regiões também é um fator de desenvolvimento econômico, de geração de renda, traz impactos sociais muito relevantes”. Marilene disse que essas questões foram levadas aos potenciais investidores estrangeiros no road-show (apresentação itinerante) promovido pelo banco na semana retrasada. O superintendente da Área Financeira e Internacional, Selmo Aronovich, disse que a operação tinha valor inicial de US$ 500 milhões, mas as ordens apresentadas por mais de 370 investidores ultrapassaram US$ 5 bilhões, o que levou o BNDES a decidir ampliar a emissão para US$ 1 bilhão. Segundo informou Aronovich, a distribuição foi feita para um grupo de 250 investidores. “Um terço da demanda apresentada foi de investidores especializados em finanças ambientais sustentáveis”. O diretor Claudio Coutinho deixou claro que não há, no curto prazo, nenhuma disposição do banco em fazer uma nova emissão internacional. Aronovich disse que os recursos aplicados serão disponibilizados no site do banco, pelo menos uma vez por ano, até 2024, para comprovação junto aos investidores para quais projetos eles foram direcionados. Eólicas Marilene Ramos disse que no período de 2003 a 2016, o apoio do BNDES no setor de energia eólica registra aprovação de 87 operações de crédito, no total de R$ 28,5 bilhões, o que proporciona aumento de capacidade instalada de cerca de 10,7 gigawatts (GW). Para serem elegíveis para receber os novos recursos, os projetos têm que passar por uma terceira opinião independente reconhecida internacionalmente, que vai dar para os projetos um selo de qualidade tanto em termos ambientais como sociais. De acordo com a diretora, o BNDES demonstrou aos investidores que tem projetos de energias limpas que superam o valor captado. Ela acredita que com a economia se recuperando, no futuro, haverá uma demanda maior por recursos para projetos sustentáveis. “Certamente, em outras ocasiões, nós vamos necessitar fazer captações. Já ter esses contatos, esses ritos e processos estabelecidos, tanto internamente como com nossos financiadores, isso é muito importante”. (Agência Brasil)

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Sancionada lei que estabelece infiltração policial no combate à pedofilia

O presidente Michel Temer sancionou a Lei nº 13.441, que acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente, as regras de infiltração de policiais na internet para coibir crimes de exploração sexual. Requerida pelo Ministério Público ou representação de delegado, a atuação dos agentes será de até 90 dias, com possibilidade de renovações com prazo máximo de 720 dias. Segundo o dispositivo legal, tanto a autoridade judicial como o Ministério Público poderão solicitar relatórios parciais sobre a infiltração. Os documentos deverão conter dados cadastrais e de conexão do usuário, como endereço de Protocolo de Internet (IP), local e horário de acesso à rede. A medida será admitida apenas em casos que não ofereçam um modo alternativo de obtenção de provas. As informações apuradas serão remetidas diretamente ao juiz responsável por autorizar a operação. De 2007 a 2016, a central da organização não governamental (ONG) SaferNet registrou mais de 3 milhões de denúncias de diversas naturezas, como crimes de tráfico de pessoas, racismo, xenofobia, intolerância religiosa e maus tratos aos animais. Do total, foram reportadas e processadas 1.518.617 de denúncias anônimas de pornografia infantil, que envolviam 312.037 páginas online distintas, das quais 17.918 eram brasileiras. (Agência Brasil)

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Refinaria Abreu e Lima terá obras da primeira etapa retomadas

A Refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco, vai ampliar sua produção em 15%, para 115 mil barris por dia, com a conclusão das obras do primeiro trem de refino. A informação sobre a retomada da construção foi divulgada pelo governo estadual depois da reunião entre o governador Paulo Câmara e o presidente da Petrobras, Pedro Parente, ontem (9), no Rio de Janeiro. Localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, na região metropolitana do Recife, a Refinaria Abreu e Lima começou a operar em 2014, ano em que a construção do restante do projeto foi paralisada. Mesmo incompleta, a estrutura produz 40% do óleo diesel consumido no país. A refinaria é 100% estatal, pertencente à Petrobras. Em fevereiro, o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, disse que a entrada de investidores estrangeiros no projeto estava em estudo para viabilizar a conclusão do complexo. Na reunião, Câmara e Parente também trataram da venda da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para o grupo mexicano Alpek. Segundo o governo estadual, a compra depende apenas da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O governador comemorou a venda das estatais à iniciativa privada. “A entrada da Alpek no setor petroquímico do estado foi uma boa notícia para Pernambuco. O presidente Parente nos informou que a Alpek tem todo o interesse em ampliar os investimentos nas duas unidades de Suape”, informou Câmara, em nota. Privatização da Copergás No Rio, o governador de Pernambuco também se reuniu com a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, com quem firmou um acordo de cooperação técnica para “avaliar privatização” da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). “A parceria permitirá avaliar as condições do mercado para análise de parcerias da empresa com o setor privado”, diz a nota divulgada à imprensa. A Copergás é uma empresa de economia mista que tem como maior sócio o governo de Pernambuco, com 51% das ações. A Petrobras Gás S. A. e a japonesa Mitsui - Gás e Energia do Brasil têm 24,5% cada. A companhia tem uma das maiores redes de distribuição do Nordeste e é uma das cinco maiores do Brasil na comercialização de gás natural. Na reunião, Pernambuco recebeu autorização do governo federal para fechar novas operações de crédito no montante de até R$ 600 milhões. O dinheiro será usado para construção de novas escolas em tempo integral, aquisição de motos e helicópteros do Plano de Segurança Pública e aplicação em obras hídricas no Agreste e Sertão pernambucanos. (Agência Brasil)

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Começa sexta saque de contas inativas do FGTS para nascidos entre junho e agosto

Começa na próxima sexta-feira (12) o pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto. Com o novo lote, 7,6 milhões de pessoas estarão aptas a sacar quase R$ 11 bilhões e terão parte do fim de semana para comparecer à Caixa Econômica Federal, que funcionará em regime de plantão. Ontem (8), o banco divulgou um balanço dos valores que já foram pagos. Até a semana passada, R$ 16,6 bilhões foram resgatados por cerca de 10,6 milhões de cidadãos desde o início do calendário, no dia 10 de março. Ao todo, 30,2 milhões de trabalhadores devem resgatar pouco mais de R$ 43 bilhões, segundo estimativas do governo. Os R$ 10,8 bilhões disponíveis no terceiro lote equivalem a 25% dos recursos disponíveis para pagamentos de todos os lotes. Além de atendimento exclusivo para as contas inativas neste sábado (13), as unidades da Caixa vão abrir mais cedo na sexta, na próxima segunda (15) e terça-feira (16). Para as agências que já abrem rotineiramente às 9h, o atendimento será das 8h até uma hora a mais do que o normal. As demais cidades vão contar com bancos abertos duas horas mais cedo nesses três dias. No sábado, 2.100 agências do banco funcionarão em regime de plantão, das 9h às 15h, para saques, solução de dúvidas e demais providências, como emissão da senha do Cartão do Cidadão. Nem todo mundo, porém, é obrigado a comparecer a uma agência da Caixa para receber os recursos. Pouco mais de 3 milhões de pessoas terão os valores depositados automaticamente em suas contas da Caixa. Os trabalhadores que têm o Cartão do Cidadão e até R$ 3 mil a receber poderão ter acesso aos valores também por meio de lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui. Para o trabalhador que for resgatar contas com saldos superiores a R$ 3 mil, é recomendado que compareça ao banco portando documento de identificação, Carteira de Trabalho ou alguma comprovação de rescisão do contrato. Para os valores acima de R$ 10 mil, é obrigatória a apresentação desses documentos. Quem pode sacar Pode fazer o saque quem teve contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de 2015. O pagamento das 49,6 milhões de contas inativas tem seguido um calendário específico, que leva em conta o mês de aniversário do trabalhador. No mês que vem, poderão fazer o saque os nascidos em setembro, outubro e novembro. O mesmo ocorrerá a partir de julho, quando poderá sacar quem nasceu em dezembro. Independentemente das próximas datas e dos lotes anteriores, a data limite para saque de todos os trabalhadores é 31 de julho, de acordo com a Caixa. Direito ao saque O trabalhador que ainda não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobre as contas inativas. Lá, ele pode verificar o valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para pagamento. (Agência Brasil)

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42% dos usuários de cartão de crédito não sabem o quanto gastaram em março

Quatro em cada dez (42%) consumidores que usaram o cartão de crédito em março não sabem ao certo o quanto gastaram nas compras do mês. Os dados são do Indicador de Uso do Crédito calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Apesar de não se lembrarem do valor exato, de acordo com o levantamento, 20% dos usuários disseram que viram o tamanho da fatura do cartão de crédito diminuir no último mês, contra 41% de entrevistados que observaram crescimento no valor da cobrança. Para 33%, ela se manteve estável. Considerando os entrevistados que se lembram do valor da fatura do último mês, a média da cobrança foi de R$1.140. Os itens de primeira necessidade como alimentos (62%) e remédios (49%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Produtos como roupas (32%), combustível (28%) e gastos com bares e restaurantes (26%) ocupam as demais posições do ranking. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, antes do consumidor utilizar qualquer tipo de crédito, é importante que ele avalie a necessidade da compra e se é possível esperar um tempo para economizar e comprar o item a vista. “Caso a compra seja inadiável, o consumidor deve buscar informação sobre as taxas de juros e verificar se as parcelas estão de acordo com a realidade do seu orçamento. O cartão de crédito, ao contrário do que muitos pensam, não é um vilão para o consumidor. Tudo depende de como ele é utilizado. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar uma taxa de juros que varia de 150% a quase 500%, em média”, alerta a economista. 58% não buscaram crédito em março; 44% consideram difícil conseguir empréstimo ou financiar um bem Em março, o indicador que mensura a propensão ao consumo de crédito marcou 27,1 pontos, pouco acima do observado no mês anterior (24,6 pontos). Apesar da alta, a distância dos 100 pontos indica que os consumidores, de modo geral, estão se utilizando pouco de instrumentos de crédito para realizar compras. Em termos percentuais, o indicador revela que 58% dos consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito no mês de março, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (42%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. O cartão de crédito foi a que mais se destacou, sendo mencionado por 37% dos entrevistados. Em seguida, apareceram o crediário (12%), os cartões de loja (12%) e o limite de cheque especial (6%). A contratação de empréstimos foi mencionada por 4% e a contratação de financiamentos, por 3%. Quase 44% das pessoas ouvidas consideram que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 20% dos brasileiros tiveram o crédito negado, sendo que 9% estavam com o CPF negativado e 4% não tinham saldo suficiente para adquirir o bem pretendido. Na avaliação do presidente do SPC Brasil Roque Pellizzaro Junior, o elevado número de pessoas não contrataram crédito recentemente pode ter influência do mau momento econômico e das altas taxas de juros cobradas ao consumidor. “Com a inadimplência em patamar elevado, desemprego crescente e recessão, tanto bancos como financeiras têm restringido o crédito no mercado, o que dificulta a contratação por parte do consumidor. Além disso, as taxas de juros, ainda muito elevadas, acabam inibindo o apetite do consumidor na busca de recursos financeiros para consumir”, explica. Quatro em cada dez consumidores dizem não ter sobra de dinheiro e 62% planejam cortar gastos De acordo com o indicador, seis em cada dez (62%) consumidores manifestaram a intenção de reduzir seus gastos neste mês de maio, enquanto 32% planejam mantê-los no mesmo patamar. Os que vão aumentar os gastos representam apenas 3% da amostra. Entre quem vai desembolsar menos nas compras, 24% estão sempre tentando economizar, 20% o fazem porque sentem que os produtos estão mais caros e 15% por estarem endividados. De acordo com o levantamento, apenas 15% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul. Ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (43%) admite estar no zero a zero, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 34% encontram-se no vermelho e não conseguem pagar todas as contas com a renda que possuem. “A quantidade de consumidores no limite de seu orçamento pode ser reflexo da crise econômica. Mas também não se pode desconsiderar a falta de planejamento financeiro, que leva ao acúmulo de dívidas e a todas as consequências que decorrem do aperto, como o stress e até o desentendimento familiar”, explica o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli. Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo do mês de maio são em sua maioria itens de farmácias (20%), roupas, calçados e acessórios (18%), recarga para celular pré-pago (15%) e perfumes e cosméticos (10%). Os que não pretendem realizar compras somam 35% dos consumidores. (SPC Brasil e CNDL)

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UFRPE lança edital de seleção de mestrados e doutorados

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) lançou o edital de seleção dos cursos de mestrado e doutoado da UFRPE. As inscrições seguem até o dia 22 de maio e devem ser realizadas através da página www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50,00. São oferecidas 158 vagas de Mestrado entre os programas de Biodiversidade e Conservação, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ecologia, Engenharia Agrícola, Física Aplicada, Fitopatologia, História, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia. Além disso, são ofertadas 68 vagas de Doutorado entre os programas de Biotecnologia, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Ensino das Ciências, Fitopatologia, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia, sendo 10 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. Do total de vagas, 17 são destinadas aos servidores da UFRPE. Confira no link o edital da seleção: edital_ufrpe_2017-2.pdf

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Móveis assinados agora por e-commerce

Muita gente sonha em ter aquele móvel diferenciado exibido em revistas e sites de decoração. Mas acaba se frustrando seja porque o preço da peça não cabe no bolso ou porque ela só é vendida em São Paulo ou até no exterior. Foi pensando nesse público que os arquitetos Matheus Ximenes Pinho e Carolina Lumack, juntamente com o físico Diego Ortiz decidiram fundar a Muma, loja on-line de móveis e acessórios de decoração. Seu diferencial é comercializar pela web criações que trazem a assinatura de designers emergentes e consagrados em todo o mundo, como Renata Moura, Humberto da Mata, Natasha Schlobach, Fetiche Studio (de Carolina Armellini e Paulo Biacchi), Allan Wisniewski e Karim Rashid. “Fazemos o link entre quem quer vender com quem quer comprar”, resume Matheus. O resultado é que a peça sai por um valor mais barato, porque a venda prescinde de custos de uma loja física. A diferença de preço pode chegar a 50%. “Nosso desejo é democratizar o design”, salienta Matheus. A ideia do e-commerce de móveis partiu dele, que planejava facilitar aos pernambucanos o acesso ao mobiliário assinado. Mas, como a web não tem fronteiras, a Muma hoje tem clientes espalhados pelo Brasil e seu principal mercado é a capital paulista. “Trinta e oito por cento do que vendemos é destinado a São Paulo, onde também se concentra boa parte da produção de móveis de criações assinadas”, revela Matheus. Por meio do site (www.muma.com.br), o consumidor tem acesso a mais de quatro mil produtos (de estantes, bufês, armários e criados-mudados a acessórios como luminárias e cachepôs). Também pode conhecer um pouco da trajetória de cada um dos 96 designers parceiros e a sua produção. “Estamos sempre trazendo profissionais renomados e descobrindo novos talentos”, salienta Matheus. A empresa se responsabiliza pela entrega da peça do ateliê do designer até o cliente. Uma proposta que deu tão certo que em apenas três anos de fundada, a Muma apresenta uma trajetória ascendente forte. De 2014 até o ano passado cresceu 180%, desempenho que não se abala com a atual crise. “No primeiro trimestre realizamos 200 vendas por mês”, comemora Matheus. E a estimativa para esse ano é dobrar o faturamento de 2016 a partir de mais uma inovação: sair da simples venda virtual e migrar para o chamado modelo omni-channel. Isso significa que serão abertos showrooms, onde o consumidor poderá conhecer de perto as peças que deseja comprar pela internet. “O contato torna-se mais pessoal”, justifica Carolina. “Muita gente tem medo de comprar on-line ou pode já ter tido uma experiência ruim com o e-commerce. É uma maneira de conquistar o cliente. Este é o futuro do varejo que não será somente virtual e nem totalmente físico”, sentencia a arquiteta. O primeiro showroom será inaugurado este mês no Recife, no bairro das Graças. No segundo semestre será a vez de São Paulo e os sócios preveem em breve a abertura de outros dois no Rio de Janeiro e em Brasília. “Tablets e tvs estarão disponíveis para os consumidores entrarem no site para realizar a compra ou visualizar peças que não estão expostas no showroom”, adianta Diego. O espaço também vai abrigar um café, sala de reuniões onde os designers poderão apresentar projetos para os clientes, e eventos relacionados a design e tecnologia. Ao ter como herança o DNA de uma empresa que foi encubada no Porto Digital, a Muma, segundo Matheus, projeta ir além do comércio de móveis. “A experiência de participar da encubadora serviu muito bem para enxergarmos o futuro não nos resumirmos em ser uma loja virtual. Queremos ser um hub de design, um lugar onde gente que ama esse tema se encontra online e fisicamente”, planeja Matheus. (Por Cláudia Santos)

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Cinco emendas à Constituição devem ir a plenário no Senado nesta semana

Cinco propostas de emenda à Constituição (PECs) estão na pauta do plenário do Senado, nesta semana, entre elas a que torna imprescritível e inafiançável o crime de estupro. Outra proposta em pauta é a que acaba com o foro especial por prerrogativa de função para a maioria das autoridades. Esta última foi aprovada em primeiro turno e hoje (9) terá a última sessão de discussão, em segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 64/2016, que torna imprescritível e inafiançável o crime de estupro, pode ser votada em primeiro turno no plenário a partir de hoje. O texto já passou por discussão em cinco sessões e, se aprovada em primeiro turno, terá mais três sessões de debate antes da segunda votação. Se aprovada no Senado, a PEC seguirá para a Câmara dos Deputados. De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), a proposta faz com que o crime de estupro possa ser punido a qualquer tempo. Atualmente, o tempo de prescrição varia de acordo com o tempo da pena, que é diferente em cada caso. O tempo de prescrição pode se estender até 20 anos. No caso de estupro de menor, desde que entrou em vigor a Lei Joanna Maranhão (Lei 12.650/12), a contagem de tempo só começa após a vítima atingir os 18 anos. Hoje deve ocorrer a terceira e última sessão de discussão em segundo turno da PEC 10/13, que define o fim do foro privilegiado para a maioria das autoridades em casos de crimes e infrações penais comuns. Na semana passada, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) apresentou emenda à PEC propondo a criação de varas especializadas para o julgamento das autoridades que funcionam junto aos tribunais regionais federais. A PEC poderá retornar à Comissão de Constituição e Justiça para análise da emenda. Pelo texto em discussão, o foro especial ficam mantido para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. As outras três propostas na pauta do plenário são a PEC 77/15, que cria o Simples Municipal; a PEC 103/15, que permite ao Congresso entrar em recesso no meio do ano sem a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias; e a PEC 2/17, que torna os tribunais e contas órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública. As propostas ainda precisam finalizar sessões de discussões para serem votadas em primeiro turno. Reforma Trabalhista A primeira audiência pública no Senado para discutir o projeto da reforma trabalhista está marcada para quarta-feira (10). Será uma audiência conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Entre os convidados, estão o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra, e o professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, José Pastore. A proposta de reforma trabalhista passou por debate e aprovação na Câmara e, no Senado, terá tramitação em três comissões antes de ir a plenário. A primeira é a CAE onde o relator da proposta será o Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Ferraço disse que pretende apresentar seu relatório até o fim do mês. O texto vai passar também pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde foi indicado para relator o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e pela CAS, que ainda não tem definição sobre a relatoria. A proposta de reforma aprovada na Câmara prevê, por exemplo, o fim da contribuição sindical obrigatória e a possibilidade de que, nas negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor que o previsto na legislação. (Agência Brasil)

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