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Exposição Serpentário inaugura programação artística de 2025 na Galeria Marco Zero

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Mostra reúne obras inéditas de Bruno Vilela, Giovanna Simões e Juliana Lapa, com curadoria de Bruna Rafaella Ferrer, explorando as simbologias da serpente. Acima, a obra Nuvem, de Bruno Vilela. (Foto: Gabriela Lacet)

A Galeria Marco Zero inicia sua temporada artística de 2025 com a exposição Serpentário, que será aberta ao público em 29 de janeiro, às 18h. A mostra coletiva, com curadoria de Bruna Rafaella Ferrer, traz trabalhos inéditos de Bruno Vilela, Giovanna Simões e Juliana Lapa. Inspirada nas simbologias ligadas às serpentes, a exposição propõe um diálogo entre os artistas e suas pesquisas, abordando temas como transformação, espiritualidade e narrativas interiores. A data da inauguração coincide com o início do Ano da Serpente no calendário chinês, fortalecendo o simbolismo central da mostra.

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Os três artistas pernambucanos, amigos e colaboradores há mais de uma década, compartilham interesses que transitam entre arte, psicanálise e espiritualidade. Giovanna Simões apresenta obras como as 22 cartas do Tarô Aurora, criadas ao longo de dois anos, e a instalação interativa O Oráculo da Serpente, que conecta o público a mensagens inspiradoras. Para a artista, “a arte é um reflexo de um processo espiritual e uma extensão de nossas conexões mais profundas.”

Juliana Lapa contribui com 20 trabalhos que expandem as investigações iniciadas na sua última exposição individual, explorando memórias femininas e narrativas oníricas. Entre suas obras destacam-se Aguaceiro e Roda a saia, espalha as entranhas, que combinam técnicas de estratigrafia e guache. “São camadas de histórias que emergem de sonhos e reflexões sobre o feminino, a violência e o mistério”, explica Juliana.

Já Bruno Vilela exibe séries como Nuvens Estranhas e Sapare Sunrise, resultado de sua pesquisa sobre fenômenos ópticos e influências culturais, como os sarapes mexicanos. “Os 25 dias no México foram transformadores. Vi nas cores desses tecidos populares uma abstração ligada ao nascer e pôr do sol, que traduzi em pinturas que combinam modernismo latino e neoconcretismo”, comenta o artista.

Serpentário é uma jornada coletiva que celebra a individualidade dos artistas e suas confluências criativas. A curadora Bruna Rafaella Ferrer destaca que a expografia reflete a natureza sinuosa da serpente, unindo mistério e dualidade. A mostra promete ser um marco na programação artística da galeria em 2025.

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