Finacap quer ampliar segmento wealth com clientes do Nordeste – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Finacap quer ampliar segmento wealth com clientes do Nordeste

Como uma das primeiras gestoras independentes do Brasil, prestes a completar 25 anos de fundação, a Finacap Investimentos já acompanhou muitos movimentos do mercado financeiro. Um deles, observado mais recentemente, é a crescente busca de clientes privates por melhores serviços de gestão de patrimônio. Cansados dos bancos tradicionais, que carecem de uma assessoria personalizada e sem conflitos de interesse (ou independente), mas também preocupados com os rumos da economia brasileira no cenário pós-Covid e no pré-eleições, os clientes desse segmento têm recorrido ao serviço de wealth management, a gestão de patrimônio.

Alexandre Brito, gestor e sócio da Finacap Investimentos, explica que esse público, cujo tíquete médio varia de R$ 1 milhão a 10 milhões, procura por um serviço de gestão não apenas financeira, mas que consiga dar respostas a questões tributárias, sucessórias e de aposentadoria. A isenção do gestor ainda é algo levado em conta pelos clientes. Em vários modelos, o assessor ganha pela venda de produtos financeiros, o que não é o caso da Finacap, cuja remuneração vem pelos resultados de gestão.

“O cliente passa a ter acesso direto ao mercado financeiro, sem necessidade de intermediários. Sabemos que as famílias entendem que uma boa gestão deve evitar os conflitos de interesse; esse modelo é a melhor relação possível com o mercado financeiro”, diz Brito.

Ele explica ainda que durante muito tempo o serviço de wealth management era restrito para as famílias com patrimônio superior a R$ 100 milhões. Porém, com o maior uso de tecnologia, o acesso ao serviço foi ampliado. No último ano, inclusive, essa foi uma aposta da Finacap, que investiu recursos em plataformas digitais, que dão suporte desde o atendimento do cliente à gestão dos recursos.

Atualmente, a gestora pernambucana tem 170 clientes no segmento wealth, que totalizam R$ 700 milhões sob gestão. A expectativa é que esse número cresça para R$ 1 bilhão, até 2023. A expansão não leva em conta só a praça Recife, mas, de fato, todo o Nordeste.

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