Novo superintendente quer elevar PIB regional, fortalecer cadeias produtivas e garantir conclusão da Transnordestina. Fotos: Elvis Aleluia/ Sudene
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (25), no Recife, Francisco Alexandre tomou posse como superintendente da Sudene, em evento marcado pela presença de lideranças políticas e empresariais. O executivo, com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial, destacou o compromisso de aumentar a participação do Nordeste no PIB nacional, hoje em 14%. “O Nordeste é uma terra de diversidade, de criatividade, de inovação, de energia limpa, de riquezas naturais e de gente trabalhadora, que não se resigna diante das dificuldades. Nosso desafio é transformar todo esse potencial em oportunidades, em geração de renda, em qualidade de vida, em crescimento econômico, em inclusão social”, afirmou.
O novo gestor ressaltou que as diretrizes para impulsionar a economia nordestina estão no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que reúne 1.217 ações estratégicas, equivalentes a 46% do Plano Plurianual. Entre as prioridades, Francisco citou o fortalecimento das cadeias produtivas da fruticultura irrigada, confecções, pecuária, grãos, carcinicultura, mineração, polos farmacêuticos e de inovação, além do aproveitamento do potencial em energias renováveis.
A infraestrutura logística, segundo Alexandre, é fator-chave para integrar mercados e atrair investimentos, com destaque para a Transnordestina. “Reafirmo aqui o compromisso do governo federal com a sua execução, garantindo a conclusão dos dois ramais: o que vai até o Porto de Pecém, no Ceará, e o que chegará ao Porto de Suape, em Pernambuco”, pontuou. O projeto é considerado estratégico pelo PRDNE e pelo Novo PAC, com a Sudene financiando parte das obras. Parlamentares presentes, como os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, reforçaram a importância da ferrovia para o desenvolvimento e a integração regional.
Com experiência em governança e finanças, Francisco Alexandre encerrou a solenidade conclamando união para um projeto coletivo. “O desenvolvimento do Nordeste não será obra de uma ação isolada, mas do esforço conjunto e articulado entre instituições, governos e sociedade. Cada iniciativa, seja na infraestrutura, na inovação, na produção ou na integração regional, só terá força real se for parte de um projeto coletivo, que una a todos em torno de um mesmo propósito, o protagonismo do Nordeste”, concluiu.