Fundaj inicia comemorações de 70 anos

2019 é um ano comemorativo para a Fundação Joaquim Nabuco. A instituição celebra 70 anos de criação, 40 anos do Museu do Homem do Nordeste, 119 anos do criador Gilberto Freyre, 80 anos de seu livro, Assucar, e 170 anos do grande patrono, Joaquim Nabuco. Nada mais justo do que realizar um ano inteiro de comemorações, que abrem no dia 15 de março, às 10h, com a exposição Assucar, na sala Mauro Mota, Fundaj/Casa Forte.

“A medida que divulgarmos as ações comemorativas, é de extrema importância que o público não apenas acompanhe, mas participe e prestigie,” afirma o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Alfredo Bertini. Em 15 de março, data de aniversário de Gilberto Freyre, a exposição Assucar homenageia a obra e resgata a sociologia do doce, dando a chance do público experimentar e acompanhar de perto como se fazem as guloseimas mencionadas no livro, como doce de jaca, cocada, suspiro, quebra queixo e bolo de rolo.

A cereja do bolo é a primeira edição do livro Assucar, que ficará exposto na sala Mauro Mota. “O tema do açúcar palpita, nos causa vontade e foi escolhido para trazer a história que conversa com as relações de Gilberto Freyre com o público e com a criação da Fundaj há 70 anos”, destaca Alfredo Bertini.

Após a abertura da exposição, a programação segue para o Cinema do Museu, às 19h, com a exibição dos quatro documentários da série Casa Grande e Senzala, de Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Gilberto Freyre. A abertura será feita por Alfredo Bertini. “Também é muito importante que deflagremos essas comemorações com a exibição da série que trata da obra exponencial de Freyre. Uma oportunidade para se rever casa Grande Senzala na tela”, detalha Bertini.

Lançado em 1998, o documentário tem narração do professor Edson Nery, amigo e biógrafo do autor e com participação de Vânia Terra, Gheuza Sena, Ellyne Peixoto e Helena Menezes. A série faz uma leitura afetiva da grande obra de Gilberto Freyre. Tem 300 minutos de duração e será exibida em dois dias – 15 e 16 de março. Os dois primeiros episódios são “Gilberto Freyre, o Cabral moderno”, que fala do próprio autor, comparando-o ao descobridor do Brasil por sua atividade intelectual, e “A cunhã de família brasileira”, que discute a contribuição do índio à formação brasileira. Na terceira parte, “O português, colonizador dos trópicos” Freyre analisa as características do povo português e quais suas influências na formação brasileira. Por fim, o último episódio, “O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro”, discute a participação africana na vida social brasileira.

Já no dia 17, o Domingo dos Pequenos traz para o Muhne, às 9h, um tema que a criançada adora: açúcar. “A ideia é que as crianças confeccionem seus próprios caderninho de receitas, e conheçam diferentes tipos de doce, como o alfenim, a cocada e o doce de jaca,” explica a coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva. Esta edição vai trabalhar de perto com crianças que moram em lares temporários, para que elas consigam sentir a dinâmica do Museu, da Fundaj, e do universo criado por Freyre no livro.

Ainda neste mês, no dia 27, acontecerá a volta do Seminário de Tropicologia, com a palestra “O olhar afetivo de Gilberto Freyre sobre Recife e Olinda”, realizada pela escritora Fátima Quintas, na sala do Conselho Diretor, às 10h. O tema remete ao livro Olinda – 2º guia prático, histórico e sentimental de cidade brasileira, também escrito por Gilberto Freyre, que completa 80 anos de lançado neste ano, e ao aniversário das cidades-irmãs, celebrado em março.

Mais eventos
A Fundação Joaquim Nabuco começa o segundo semestre do ano com a participação na Fenearte. De 3 a 14 de julho, um estande de 150m² será montado, sob coordenação do Museu do Homem do Nordeste, com representação das atividades da Fundação. A Ideia é levar a Fundaj e Muhne para o público. Seguindo o tema da Fenearte neste ano, a ciranda, uma instalação museológica com peças de indumentárias que representam os nove estados do Nordeste e os sete do Norte, formando uma ciranda.

“Essa instalação servirá como mote para a ação promovida pela coordenação do Educativo do Muhne desenvolvendo junto ao público trabalho específico de mediação, com o propósito de tornar melhor conhecida a história e a finalidade da Fundaj aos longo dos seus 70 anos”, destacou o coordenador do Muhne, Frederico Almeida.
Também em julho, no dia 21, data exata em que a Fundaj completa 70 anos e o Muhne 40 anos, serão lançado selos nacionais comemorativos. Um deles, o do aniversário de 170 anos de Joaquim nabuco, foi proposto pelos Correios. A Fundação lançará os de 70 anos da Fundaj e os do 40 anos do Muhne. O evento será realizado no Engenho Massangana, no Cabo de santo Agostinho, local onde Nabuco passou parte da infância.

À noite, neste mesmo dia, serão entregues as medalhas Joaquim Nabuco – serão 70 – e a Gilberto Freyre – serão 40. Os homenageados serão servidores da casa e pessoas e instituições que contribuíram com a Fundaj e o Muhne. A cerimônia será realizada no Cinema do Museu.

No dia seguinte, 22, haverá a exposição e o lançamento de livro: Muhne, 40 anos, 40 peças. Foram 40 peças escolhidas por uma comissão. Elas representam o museu, traduzem uma cronologia de sua existência. Cada peça será acompanhada de um texto. Já em agosto, dia 19, data em que o patrono Joaquim Nabuco comemoraria 170 anos, será realizado um seminário em torno dos temas “patronos, desenvolvimento regional e a reinserção da ciência econômica no contexto institucional. Até 15 de março de 2020, dia em que Gilberto Freyre comemoraria 120 anos, a programação conta com lançamento de livros, mostras, aulas, palestras, oficinas. “Esperamos um engajamento de todo mundo que esteja interessado em acompanhar de perto os 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco”, conclui o presidente

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