Fundaj promove Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Fundaj promove Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas

A Fundação Joaquim Nabuco apresenta a Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas. O evento ocorre hoje (13) e amanhã (14) na Sala João Cardoso Ayres, localizada no mesmo andar do Cinema da Fundação, no bairro do Derby. A programação inclui nove curta-metragens, abrangendo clássicos e contemporâneos. No primeiro dia, a ênfase será em obras afro-brasileiras, enquanto o segundo dia será dedicado a curtas-metragens com temáticas indígenas. A seleção abrange filmes desde a década de 1970 até produções lançadas em 2023, proporcionando um panorama abrangente das produções audiovisuais negras e indígenas no Brasil. O objetivo é estimular o debate em torno dessas perspectivas únicas e essenciais.

A curadoria, liderada por Luiz Joaquim, coordenador do Cinema da Fundação, e Felipe Karnakis, Assistente de Programação do Cinema, prioriza obras dirigidas por diretores negros e indígenas. Destaca-se, por exemplo, “Alma no Olho” (Zozimo Bulbul, 1974), uma obra seminal do cinema negro brasileiro, que narra a história da diáspora africana de forma metafórica e experimental.

Outros filmes de destaque incluem “Cores e Botas” (Juliana Vicente, 2009) e “O que Cabe em um Trançado” (Cora Fagundes, 2022), abordando o racismo nas mídias e meios de comunicação. A mostra também apresenta animações como “Egun: Os Mistérios do Mar” (Helder Quiroga, 2015) e “Dorme, Pretinho” (Lia Letícia, 2023), proporcionando perspectivas únicas sobre relações familiares e infância.

O segundo dia destaca “Maha hi – A Árvore do Sonho” (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 2023), um curta produzido pelo primeiro cineasta Yanomami, explorando o conhecimento e os sonhos dos Yanomamis. A programação continua com “Gavi – A Voz do Barro” (COMIN, Tela Indígena, Coletivo Juventude Indígena Kaingang Nẽn Ga e Vini Albernaz, 2021), uma animação que compartilha histórias Kaingang sobre a tradição da cerâmica.

Outros filmes, como “Cabocolino” (João Marcelo Alves, 2023) e “Aracá” (Abniel João Nascimento, 2021), exploram a vida de artistas populares e a retomada indígena, respectivamente. As sessões serão precedidas por uma apresentação do curador Felipe Karnakis, e o acesso é gratuito, sujeito à capacidade da Sala João Cardoso Ayres (50 lugares).

O evento faz parte do “Seminário em Rede e Seminário Internacional da pós-graduação Stricto Sensu: Ações formativas e comemorativas”, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco em alusão aos 20 anos da lei nº 10.639/03 e 15 anos da lei nº 11.645/2008. As atividades, que incluem palestras, oficinas, mostra de cinema, lançamento de livros e roda de diálogos, integram o Seminário em Rede do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional da Fundaj e Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Identidades (PPGECI/ UFRPE/ FUNDAJ), envolvendo uma Rede Colaborativa Interinstitucional composta por diversas instituições de ensino.

Serviço:

Mostra de Curtas Afro-brasileiros e Indígenas

13 e 14 de novembro de 2023

Sala João Cardoso Ayres, 1ª andar Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, na Rua Henrique Dias, 609, Derby

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