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Grupo João Santos pede recuperação judicial

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Já tendo alcançado a posição de 2º maior grupo fabricante de cimento no país, Cimento Nassau, e um dos maiores do mundo, mantendo ainda atividades em diversos outros segmentos econômicos; o Grupo João Santos, representado inicialmente por mais de 40 empresas, ajuizou pedido de recuperação judicial na Comarca de Recife-PE, sede de sua administração.

Ainda no segundo semestre deste ano, o Grupo João Santos passou por uma profunda reestruturação em sua direção executiva, tendo a mesma sido assumida por dois profissionais de mercado, iniciando um novo ciclo nesse que é um dos mais tradicionais grupos empresariais do país. 

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Segundo o Diretor Paulo Narcelio, “tal medida vem ao encontro da necessidade de organização, método e transparência que a nova gestão, iniciada há cerca de 4 meses, vem trazendo na condução dos negócios do Grupo”.

O Diretor Guilherme Rocha, destaca “a importância do Grupo João Santos para a economia pernambucana e nacional, e que, com os ajustes de diretrizes e o apoio dos agentes envolvidos, o Grupo retomará a posição de destaque que já teve no cenário nacional.”

A análise de viabilidade econômica de retomada do funcionamento de plantas industriais e segmentos de atuação está contando com a coordenação da consultoria internacional Delloite Touche. O Diretor da área de reestruturação de empresas, Luis Vasco, aponta que em relação ao processo “confiam plenamente no seu êxito e no seu sucesso junto aos demais stakeholders”.

Para a condução do processo judicial foi contratado o escritório Matos Advogados, liderado por Gustavo Matos, seu sócio fundador, que se mostra “bastante confiante na eficácia que as modernas ferramentas acessíveis a partir de um ambiente concursal trazido pela Recuperação Judicial trará para o breve soerguimento do grupo.”

Atuando em paralelo ao escritório de advocacia, na condução da reestruturação econômico-financeira, a PPK Consultoria, liderada pelo economista e sócio-fundador, João Rogerio Alves Filho, destaca que “ a recuperação judicial servirá ao Grupo João Santos como um pilar estratégico para revisão de viabilidade de todos os suas unidades de negócios, podendo-se, a partir de operações estruturadas, aumentar significativamente o valor dos ativos detidos pelo Grupo, garantindo assim a viabilidade e modernização tecnológica de unidades de negócios mais competitivas”.

O Grupo João Santos tem atualmente um faturamento próximo a R$ 1 bilhão, e detém um passivo reconhecido no pedido de recuperação judicial de R$ 13 bilhões. O Grupo mantém diversas operações em atividade, gerando aproximadamente 4.250 empregos diretos.

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