Habitação no Centro será debatida no Rec'n'Play - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Habitação no Centro será debatida no Rec'n'Play

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Os avanços e os problemas para requalificar a região central do Recife a ponto de se tornar um local atrativo para moradia serão abordados em duas atividades durante o Rec’n’Play na trilha Centro Histórico: Revitalizando para Conectar ao Futuro. A curadoria é de Francisco Cunha, arquiteto e urbanista, co-fundador da TGI Consultoria e INTG, e presidente do Conselho de Administração da Aries - Agência Recife para Inovação e Estratégia.

A primeira atividade será a mesa-redonda Desafios da Habitação no Centro do Recife, realizada dia 8 de novembro, das 14h às 17h, no CESAR (Praça Tiradentes, Bairro do Recife). A arquiteta e urbanista Mariana Pontes, presidente da Aries, abre o ciclo de palestras ao abordar O Plano Estratégico de Longo Prazo para o Centro do Recife e os Projetos de Incentivo à Moradia. Em seguida, Roberto Montezuma, professor e pesquisador do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE e coordenador geral do projeto de pesquisa Recife Cidade Parque, vai tratar do tema A Ilha de Antônio Vaz (bairros de Santo Antônio, São José, Joana Bezerra e Cabanga) como Unidade Central de Paisagem do Recife Cidade Parque.

Agenda TGI

A mesa-redonda conta ainda com a palestra da advogada Sandra Pires que vai apresentar As Diretrizes do Masterplan da Avenida Guararapes. Ela é sócia da Pires Advogados, integrante do consórcio responsável por esse masterplan, sob a liderança do BNDES, que visa requalificar a icônica avenida. Por fim, o engenheiro Bruno Castro e Silva vai mostrar A Experiência Bem-Sucedida de Conversão para o uso Residencial do Edifício Sertã em Plena Avenida Guararapes.

CAMINHADA PELO CENTRO HISTÓRICO

A outra atividade programada nessa trilha é a caminhada pelo Centro Histórico do Recife, que acontece no sábado dia 9 de novembro, às 10h. Os participantes poderão conhecer um pouco mais sobre a trajetória de expansão da cidade, partindo do Boulevard Rio Branco, além de visitar os locais de regeneração urbana que estão revitalizando o Centro da capital mais antiga do Brasil, transformando decadência em inovação e desenvolvimento.

A concentração será na Escola Técnica Estadual Porto Digital (no cruzamento do Boulevard Rio Branco com a Rua do Apolo). Durante o percurso serão visitados:

  • O Parque Tecnológico Urbano Porto Digital, símbolo de inovação e empreendedorismo.
  • O novo Roteiro Histórico-Cultural sinalizado pela Prefeitura do Recife, uma viagem no tempo.
  • Os emblemáticos edifícios Trianon e Art Palácio, agora sede do Instituto Federal de Pernambuco.
  • O edifício Sertã, que passou por retrofit para oferecer moradia no coração da cidade.
  • A icônica Praça da Independência e o edifício do Diário de Pernambuco, atualmente em processo de restauro.
  • O percurso V.U.C.O., uma parceria entre Recife e Nantes, promovendo a revitalização urbana.
  • O Mercado de São José, com seu entorno em processo de restauração.
  • O novo Centro de Convenções do Recife, que promete movimentar ainda mais a região.
  • O moderno Novotel Marina, um marco na rede hoteleira da cidade.
  • O ambicioso projeto Moinho Recife, que reimagina o uso dos espaços urbanos, a partir do retrofit de
  • uma antiga instalação industrial-portuária.

“Esta é uma oportunidade única para entender como o Recife está ressignificando seu Centro, aliando história e inovação em cada passo”, ressalta Francisco Cunha, que há 15 anos promove as Caminhadas Domingueiras pelas ruas da capital pernambucana.

Ele também destaca a importância do debate sobre a moradia na região. “Como o Porto Digital e o Rec’n’Play situam-se no território central do Recife, que está em processo de recuperação urbanística e ambiental, inclusive com o início do necessário estímulo à habitação, é oportuno tratar do tema junto às pessoas interessadas em conhecer o que já existe em termos de experiências e planos, promovendo a habitabilidade do Centro da cidade. Também é importante aproveitar a oportunidade para colher, de forma estruturada, junto ao público participante, sugestões de como esse objetivo pode ser potencializado”, justifica Francisco Cunha.

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