Hoje (2) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica. A pessoa com transtornos globais do desenvolvimento (TEA), pode apresentar déficit na comunicação e na interação social, bem como padrões de comportamento, interesses e atividades restritos e repetitivos.
De acordo com a Psicopedagoga, Especialista em Educação Especial da clínica Evoluir, Valéria Melo, o Transtorno do Espectro autista apresenta-se em gradações que variam entre um quadro leve, em que o sujeito transita no contexto social com mais independência e discretas dificuldades, até os casos mais severos, onde estão presentes as sintomatologias clássicas do quadro, ainda assim, em várias nuances diferentes. “O autismo se manifesta nos primeiros anos de vida e a intervenção deve ser a mais precoce possível. Uma equipe multidisciplinar deve acompanhar a criança. Algumas vezes se faz necessário uso de medicamento prescrito pelo médico. Uma boa equipe de profissionais, uma escola de qualidade e a orientação à família podem fazer a diferença e proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias”.
O quanto antes for descoberto o autismo ou indícios, mais rápido terão estímulos, podendo minimizar as dificuldades. “O trabalho não deve estar limitado ao diagnóstico; claro que é importante para compreender as demandas, porém é necessário utilizar as modalidades de aprendizagem, interesses e aquisições já consolidadas como base para traçamos nossa intervenção e facilitar o desenvolvimento da pessoa afetada” explica Valéria.