No total, a cidade do Recife tem uma projeção de novas despesas da ordem de R$ 370 milhões em ações de saúde e assistência social como a construção de leitos e entrega de cestas básicas para a rede de ensino e para famílias beneficiárias do bolsa família, além de alimentação para a população em situação de rua. Em contrapartida, a projeção de queda na arrecadação de receitas como ISS, IPTU e ITBI, entre outras, chegam à casa dos R$ 520 milhões, o que consiste em uma real necessidade de R$ 890 milhões quando se somam a queda de arrecadação e as novas despesas urgentes para salvar vidas em plena Pandemia. Os dados foram explicados pelo secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas.
Segundo Dantas, de todos os recursos que serão obtidos pela cidade através não só do Projeto de Lei 49, que prevê o socorro financeiro aos estados para combate à covid-19, mas também como o aporte de investimentos graças a Medidas Provisórias, repasse de recursos do Ministério da Saúde e suspensão de pagamento de dívidas fará com que a cidade receba recursos da ordem de R$ 317 milhões até dezembro, cifras muito distantes do ideal. “Cortamos R$ 230 milhões em despesas, mas o município não pode emitir moeda ou se endividar sem o aval da União”, pondera Dantas.
(Da Prefeitura do Recife)