Início de ano: gastos adicionais devem ser administrados para não prejudicar orçamento  – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Início de ano: gastos adicionais devem ser administrados para não prejudicar orçamento 

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Férias e matrículas escolares, seguros, despesas acumuladas de Fim de Ano e tributos como IPTU, IPVA e DPVAT são algumas das situações que geram gastos adicionais para o início de ano. Apesar de conhecidos, esses fatores podem prejudicar o orçamento familiar, principalmente se somados ao aumento da percepção na intenção de consumo dos pernambucanos, avaliado pela Fecomércio-PE, em dezembro. Saber administrar esses momentos é o primeiro passo para uma saúde financeira saudável.

 A criação de um hábito de consumo programado é um importante fator para controlar e organizar o orçamento no início do ano. “É possível transformar a nossa relação com o dinheiro através da educação financeira. Somos bombardeados com um consumo compulsivo e isso não significa que é para ficar sem comprar, pelo contrário. Conseguimos identificar o que é um desejo real quando organizamos as ideias e colocamos essas despesas em um plano geral” explica Sandra Bradley, gerente de Captação da Sicredi Recife.

 No entanto, a grande maioria dos brasileiros, 97%, diz ter dificuldade em lidar com o próprio dinheiro e quase metade da população, 49%, evita até mesmo pensar nas finanças para não ficar triste, segundo estudo realizado em parceria com o instituto de pesquisa Datafolha, que ouviu mais de dois mil brasileiros em todo o pais. Esses números mostram como a educação financeira se faz necessária no país, para além dos gastos excessivos de início de ano.

 A dica para começar a administrar bem as finanças é anotar tudo, seja em uma caderneta ou em um documento digital, permitindo a visualização das receitas e despesas no orçamento. A partir dessa informação é possível definir um valor, que deve ser depositado mês a mês, para a criação de uma reserva de emergência.

 “Dinheiro não é para investir ou guardar apenas quando está sobrando. Salvar um pedacinho do salário é bom para criar o hábito de se planejar. É uma forma de mudar nossa relação com o tabu da saúde financeira estável e saudável. Estudos mostram que o ideal é ter uma reserva de emergência de 6 a 12 salários ou do nosso custo fixo”, informa Sandra.

 As reservas financeiras são, antes de tudo, importantes para gastos imprevistos e planejamentos de itens ou serviços de alto valor. Desta forma, os gastos de início de ano já devem estar incluídos no orçamento do primeiro trimestre, gerando uma compensação na redução do consumo durante o período.

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