*Por Jéssica Couto
No cenário logístico atual, a inovação é muitas vezes ligada a tecnologias avançadas, como robôs e RFID. Apesar de essenciais, essas soluções enfrentam barreiras financeiras e estruturais em muitas empresas. No entanto, a inovação também pode vir da criatividade e adaptação às condições específicas de cada negócio.
No Brasil, muitos centros de distribuição têm restrições orçamentárias que limitam a adoção de tecnologias de ponta. O Grupo Trino se destaca ao aplicar metodologias como Lean Six Sigma e WCM para oferecer melhorias significativas sem grandes investimentos. Um exemplo é a adaptação de carrinhos para mover geladeiras e máquinas de lavar, que também servem para outros materiais pesados e frágeis. Essa modificação aumentou a eficiência em 30%, exigindo menos esforço da equipe.
Outra inovação é o desenvolvimento de um elevador de cargas, criado em parceria com um cliente, para otimizar o espaço de armazenagem a um custo reduzido. Além disso, o centro de treinamento DOJÔ em Alhandra, Paraíba, e o novo Center Learning em Simões Filho, oferecem treinamentos especializados e infraestrutura para capacitar colaboradores com segurança e eficiência.
Também desenvolvemos aplicativos para agendamento de caminhões, redefinição de layouts e políticas de premiações que impactam positivamente a segurança e produtividade.
A inovação na logística não se resume apenas à tecnologia de ponta. Um bom profissional deve buscar sempre otimizar processos com os recursos disponíveis, alcançando melhores resultados e abrindo caminho para melhorias futuras. Não existe uma fórmula única para a logística; cada cliente possui uma realidade e necessidades específicas. No Grupo Trino, acreditamos que a inovação eficiente é aquela que respeita essas particularidades e oferece soluções personalizadas e acessíveis.
*Jéssica Couto é diretora de marketing e PCS (Planejamento, Contabilidade e Suprimentos) do Grupo Trino