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Rafael Dantas

Insole avança no mercado de energia solar e cresce 155% em um ano

O crescimento das fontes de energias renováveis é uma tendência que o País e o Nordeste já observam há alguns anos. Em Pernambuco, uma empresa que tem os pés do Porto Digital e o olhar para a energia que vem do sol é a Insole, que se apresenta como uma clean fintech. A startup oferece soluções financeiras através da conta de energia. “A empresa é a primeira do país, cuja moeda é a conta de energia. Um dos diferenciais da Insole é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas apresentar uma proposta de relacionamento de longo prazo. Durante o financiamento, a empresa oferece outros serviços e produtos financeiros, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente, mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole”, afirma o CEO Ananias Gomes.

A empresa foi apontada como umas das 7 mais promissoras do Porto Digital em 2021, de acordo com sondagem elaborada pela Revista Algomais.

A startup pernambucana tem 7 anos no mercado, tendo atingido a marca de 5 mil projetos instalados no Brasil. Em 2020, mesmo com a pandemia, o faturamento da empresa saltou 155% em relação ao ano de 2019. Para este ano, o alvo da empresa é alcançar 7 mil novos clientes por meio do modelo pioneiro de portabilidade em que são oferecidos descontos na conta de energia ou créditos financeiros a serem utilizados pelo cliente na aquisição de bens e serviços. Ele aponta que outro fator importante para a Insole neste ano é a perspectiva de iniciar o modelo de aluguel de sistemas para clientes residenciais.

Entre os destaques da empresa no ano passado, Ananias aponta que o cliente mais simbólico é o próprio Parque Tecnológico Porto Digital, no Recife. “A Insole está sendo responsável pela geração de energia dos seis prédios que abrangem o núcleo de gestão do Porto Digital, executando a portabilidade de seu consumo. O consumo atendido no Porto Digital através das usinas da Insole irá retirar do meio ambiente o correspondente a 165 Toneladas de Co2 por ano, o equivalente ao trabalho realizado por 200 mil árvores em 10 anos”.

Ananias considera que um dos principais desafios da empresa para os próximos anos é dar continuidade ao novo modelo de negócio, apostando em formatos inovadores de vendas e agregando tecnologia para os clientes novos e antigos. “A intenção é a utilização da inteligência artificial e da internet das coisas para estimular cada vez mais uma forma diferenciada de consumir energia no Brasil e, com isso, consolidar uma relação de parceria e transparência com o cliente. Ao fazer a portabilidade da conta de energia para a Insole, transformando seu consumo em energia solar, a empresa investe no conceito de transformar a conta de energia em uma nova moeda”, afirma o CEO da startup.

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*Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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