O Ministério da Integração Nacional ampliou em 245% a média mensal de repasses financeiros para a Adutora do Agreste, em Pernambuco, desde o início do governo do presidente Michel Temer.
Só entre os meses de junho e dezembro do ano passado, os investimentos federais em uma das maiores obras hídricas em execução no Brasil somaram R$ 113,2 milhões. Entre janeiro a maio, R$ 23,4 milhões foram destinados ao governo estadual, executor das obras.
O último repasse da União, no valor de R$ 42 milhões, foi depositado na conta do estado na última semana de dezembro, cumprindo a decisão de antecipar R$ 230 milhões para obras de combate aos efeitos da seca em estados do Nordeste.
A ampliação de recursos e o novo ritmo das obras vão possibilitar, segundo o estado de Pernambuco, a chegada da água do rio São Francisco no município de Toritama em maio deste ano e, em setembro, Capibaribe. Quatro mil empregos diretos e indiretos serão criados em canteiros de obras na região. A expectativa é de que mais um trecho de 40 quilômetros da adutora comece a ser implantado também em maio, entre Belo Jardim, São Bento do Una e Lajedo.
A Adutora do Agreste é um dos empreendimentos estruturantes para garantir o fornecimento de água à população pernambucana que sente os impactos da irregularidade de chuvas no estado. Ao todo, o projeto completo da adutora terá cerca de 1,3 mil quilômetros de extensão, atenderá a 68 municípios e beneficiará mais de dois milhões de habitantes em áreas urbanas e rurais.
A obra também será conectada ao Ramal do Agreste do Projeto de Integração do Rio São Francisco – atualmente em fase de licitação pelo governo federal.