Judô para formar atletas e transformar vidas – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Judô para formar atletas e transformar vidas

Os Jogos Olímpicos de Tóquio se encerraram, mas os Jogos de Paris, em 2024, estão logo ali. Nesta semana destacamos na Algomais como os esportes formam não apenas atletas, mas cidadãos. O judô é uma das modalidades mais tradicionais e vencedoras da trajetória brasileira nas Olimpíadas e em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, o projeto Studio Alpha (@studioalpha) tem revelado talentos, mas especialmente contribuído na formação de crianças e adolescentes.

 

Capitaneado pelo ex-judoca Anderson Leão, 35, o projeto celebra o engajamento de 40 crianças e 20 jovens adultos praticando o judô e conquistando títulos estaduais e nacionais. O atual treinador já foi campeão brasileiro e alcançou 12 vezes o título pernambucano.

“O esporte é, sem dúvidas, um grande fator de mudança de vida. A prática esportiva ajuda no desenvolvimento do ser humano, em caráter, educação, disciplina e interação social. Com o apoio familiar e das instituições públicas podem ser criados projetos sociais esportivos, a fim de incentivar a inclusão de crianças, jovens e adultos, das mais diversas classes sociais. O judô, por exemplo, como esporte olímpico, é uma arte que promove a evolução do atleta desde as atividades lúdicas até o nível profissional, podendo garantir um futuro para o atleta praticante”, afirma Anderson Leão, que divide a vida entre os treinos e atividade jurídica, como advogado.

Além dos alunos do Studio Alpha, o treinador atendia antes da pandemia mais de 100 alunos de escolas públicas foram inseridos no projeto Ação Criança de Judô, mas foi interrompida devido à suspensão das atividades presenciais escolares pelo isolamento social. A iniciativa foi viabilizada com o apoio na ocasião da Prefeitura de São Lourenço. “Posso enfarizar a extrema importância do apoio e incentivo ao esporte, pois é por meio deles, que podemos mudar vidas, eliminando causas nocivas à sociedade, como as drogas e a violência”, avalia Anderson Leão.

Além do poder público, ele defende que empresas patrocinem o esporte e as famílias incentivem seus filhos a buscar uma modalidade para aprender e se divertir. “Cheguei ao esporte por indicação médica, mas também pelo incentivo da minha avó. As famílias são muito importantes para as crianças chegarem ao esporte. Competi até os 22 anos, quando saí da faculdade. Estudei Direito na Unicap com bolsa atleta por causa do Judô.”, afirma o técnico do Studio Alpha.

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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