Karina Buhr é a convidada do Sonora Coletiva nesta semana

Da Fundaj

No início da década de 1990, à margem da chamada Cena Mangue, Karina Buhr iniciava sua carreira artística tocando percussão em tradicionais grupos de maracatu, como o Piaba de Ouro e o Estrela Brilhante. Mas logo seria atraída pela música produzida por bandas que, mais tarde, iriam integrar aquela cena, como a pioneira Eddie, na qual teria uma breve participação. E, em meio a uma cena em que as bandas eram formadas quase que exclusivamente por homens, criaria talvez a única banda local composta apenas por mulheres, a Comadre Fulozinha, que gravou três álbuns e realizou excursões pelo Brasil, Europa e Améria do Norte. Já nos anos 2000, Karina Buhr expandiu o seu interesse artístico participando do Teatro Oficina, comandado por José Celso Martinez, e se dedicou à carreira musical solo, lançando quatro álbuns, e publicou um livro de poemas.

O bate-papo com Karina Buhr acontecerá na próxima quinta-feira (dia 4), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão dessa conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental multimídia Sonora Coletiva. Os três pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado pela pesquisadora Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000.

Originalmente um podcast da Revista Coletiva, no atual formato de encontros virtuais e transmitido pelo Youtube, o Sonora Coletiva tem a música e a literatura como dois de seus temas centrais nessa atual temporada. Mas, como chama a atenção o pesquisador Túlio Velho Barreto, “com a participação de Karina Buhr queremos abordar não só a sua carreira como instrumentista, compositora e cantora, mas também sua trajetória como atriz, artista visual e, em especial, poeta. Nesse caso, a partir da publicação de seu elogiado livro de poemas ‘Desperdiçando Rima’, de 2015, publicado pela Editora Rocco. Sem deixar de lado, muito pelo contrário, a questão da presença e da luta das mulheres na sociedade, de modo geral, e na cultura e nas artes, em particular.”

Além dos álbuns do Comadre Fulozinha e de seus trabalhos solos, Karina Buhr participou de discos de diversos artistas e bandas, como o mundo livre S/A, DJ Dolores, Antônio Nóbrega, Erasto Vasconcelos, Mestre Ambrósio, Cidadão Instigado, Bonsucesso Samba Clube, Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, bandinha de pífanos Zabumba Veia do Badalo, Bárbara Eugênia, Marina Lima, Anelis Assumpção, entre outros. Participou ainda de várias trilhas sonoras de filmes, peças de teatro e dança. E recebeu prêmios da crítica especializada nacional por alguns de seus álbuns solos.

Saiba mais

SONORA COLETIVA​ é o canal experimental multimídia da revista eletrônica de divulgação científica Coletiva, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio), o Laboratório Multiusuários em Humanidades (multiHlab) e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundação Joaquim Nabuco.

Serviço

SONORA COLETIVA conversa com Karina Buhr
Participantes: Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto
Data: 4 de fevereiro de 2021 (quinta-feira)
Horário: 19h
Transmissão no Canal multiHlab

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