Lia de Itamaracá faz audição pública no Pátio de São Pedro

A cirandeira Lia de Itamaracá volta ao Pátio de São Pedro, no Bairro do Recife, hoje (8), para apresentar a Pernambuco as faixas do seu novo álbum, o Ciranda Sem Fim, que chega no mesmo dia às plataformas digitais. A audição pública terá a presença de Dj Dolores, produtor musical do trabalho atual da artista. O disco Ciranda Sem Fim tem o Selo Natura Musical e também foi produzido por Ana Garcia. Além de Dolores, haverá apresentação da Dj Adriana Pax com a companhia do Som na Rural do agitador Roger de Renor. A festa gratuita começa às 19h.

Com 11 faixas, o álbum Ciranda Sem Fim encerra um jejum de quase dez anos sem o lançamento de um trabalho fonográfico da cirandeira Lia. A última produção foi o disco Ciranda de Ritmos (2010), depois de Eu Sou Lia (2000) e Rainha da Ciranda (1977).

O nome do álbum também batiza uma das músicas integrantes do disco. Ciranda Sem Fim Para Lia foi um presente dado à artista pelo músico carioca Lúcio Sanfilippo durante um encontro entre os dois no Rio de Janeiro, em 1999. A faixa recorda o trabalho como merendeira, ofício desempenhado pela cantora durante 30 anos em uma escola estadual da Ilha de Itamaracá.
Lia acompanhou a escolha do repertório, e participou da montagem das faixas desde a composição da ideia. “Estou encantada com o resultado do trabalho, inclusive com as músicas românticas que sempre gostei de ouvir e agora pude gravar”, conta Lia.

Entre as letras mais intimistas escolhidas por Lia está O Relógio. A canção original El Reloj fez sucesso foi composta nos anos 50 pelo cantor mexicano Roberto Cantoral. No Brasil, a música foi marcada pela voz de Altemar Dutra. O bolero está entre os 10 mais famosos e executados no mundo. Já a faixa Apenas um trago (Bom dia, meu amor) foi sucesso nos anos 70, composta pelo mineiro e cantor de brega José Ribeiro. Nesta sexta-feira, o público também vai conhecer a música Desde Menina, que narra a trajetória da cirandeira. A composição é um presente do cantor paraibano Chico César para Lia de Itamaracá.

A capa do álbum traz uma fotografia de José de Holanda. O projeto visual, uma fusão de cores, foi produzido por Celso Hartkopf, com o intuito de resgatar a ancestralidade africana de Lia.

A previsão é que o trabalho, que chegará em formato de CD e LP, esteja nas prateleiras também neste mês de novembro.

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