Mercado Financeiro Volta A Prever Redução Na Inflação Para 2025 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
Mercado financeiro volta a prever redução na inflação para 2025

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Boletim Focus aponta leve recuo nas estimativas para o IPCA; juros altos e crescimento do PIB também entram no radar dos analistas

(Com informações da Agência Brasil)

A expectativa do mercado financeiro para a inflação oficial do país em 2025 recuou pela sexta vez consecutiva e passou de 5,2% para 5,18%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central. Apesar da queda, a previsão ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. Para os próximos anos, a expectativa é de desaceleração gradual da inflação: 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028.

Mesmo com a inflação em leve desaceleração, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano em sua última reunião, surpreendendo parte do mercado. A decisão reflete as incertezas econômicas e mantém o ciclo de aperto monetário. O Copom indicou que os juros devem permanecer nesse patamar por mais tempo, mas não descartou novos aumentos caso a inflação volte a subir.

A Selic, principal ferramenta para o controle da inflação, influencia diretamente o custo do crédito e o ritmo da atividade econômica. Juros mais altos tendem a desestimular o consumo e frear os preços, mas também podem dificultar a expansão da economia. A previsão é de que a taxa básica seja reduzida gradualmente nos próximos anos: para 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

No que diz respeito ao crescimento econômico, o mercado estima um avanço de 2,23% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, puxado pelo bom desempenho da agropecuária no primeiro trimestre. Para os anos seguintes, a previsão é mais modesta: 1,86% em 2026 e 2% tanto em 2027 quanto em 2028. Em 2024, o Brasil cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de alta na economia.

Em relação ao câmbio, os analistas projetam o dólar em R$ 5,70 no fim de 2025 e em R$ 5,75 para o final de 2026. Mesmo com as incertezas externas, o mercado segue acompanhando os desdobramentos internos da política monetária e fiscal como fatores centrais para o comportamento da inflação, dos juros e da atividade econômica no país.

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