A comédia “Minha Vida em Marte”, de Mônica Martelli, chega ao Teatro Guararapes dia 26 de outubro, após conquistar público impressionante: já são 200 mil espectadores desde sua estreia em maio de 2017, no Rio de Janeiro. De lá para cá, a obra recebeu cinco indicações a prêmios e passou por diversas cidades, incluindo duas temporadas em São Paulo, sempre com sessões esgotadas. Além disso, a peça inspirou o filme “Minha Vida em Marte”, que levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas, o que o faz detentor da maior bilheteria nacional dos últimos anos – assim como no teatro e na televisão, Mônica também foi dirigida por sua irmã, Susana Garcia, celebrando, mais uma vez, o sucesso da parceria.
“Minha Vida em Marte” é a continuação da saga de Fernanda, personagem que surgiu pela primeira vez no teatro em 2005, quando Mônica Martelli lançou a comédia “Os Homens São de Marte... E é pra Lá que eu Vou”, sem imaginar o sucesso que a peça, protagonizada e escrita por ela, alcançaria. Fernanda, a personagem que ela criou para falar de amor e discutir o empoderamento feminino muito antes da expressão ter a importância que tem hoje, mudou a vida de Monica. A autora, então com 36 anos, viu o espetáculo tornar-se um sucesso sem precedentes ao alcançar mais de 2,5 milhões de espectadores e dar origem a um filme homônimo – que arrastou mais de 2 milhões pessoas para os cinemas – e a uma série televisiva com o mesmo título que vai para a sua quinta temporada no GNT, sendo uma das maiores audiências do canal.
Doze anos depois, Mônica repete o sucesso de sua peça precursora. “Minha Vida em Marte” traz de volta Fernanda, agora com 45 anos, à procura de respostas para a sobrevivência conjugal. “Demorei para fazer esta peça porque sei que só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se consegue olhar para ele com distanciamento”, resume a autora que, tal qual sua personagem, conhece a fundo a dor da separação. Tendo como suporte suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado, que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno.
ENREDO – Em “Os Homens São de Marte...”, Fernanda estava em busca do amor. “Minha Vida em Marte” traz agora a personagem já casada há oito anos com Tom, com quem ela teve uma menina de 5 anos, Joana. Este é o pano de fundo para a protagonista se questionar na terapia de grupo. É nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali, expõe assuntos íntimos como a intolerância no casamento, a falta de tesão, as tentativas de “trabalhar a relação” e percebe que nas relações estagnadas, adia-se o afeto e acumulam-se mágoas. “É muito comum no casamento que a gente deixe para amanhã a ternura, o sexo e a tolerância. E quando percebemos isso, a família que tanto sonhamos já está por um fio”, revela Mônica sobre o destino de Fernanda.
Fernanda será capaz de superar a crise ou será preciso se separar? Vale a pena enfrentar a solidão? A comédia toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. “Minha Vida em Marte” é um texto libertador, que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.
Sobre Mônica Martelli
A atriz carioca é a criadora e intérprete de “Os Homens São de Marte... E é pra Lá que eu Vou’, montagem que durante 12 anos foi vista por mais de 2,5 milhões de espectadores, passou por 40 cidades em 20 estados brasileiros – além de Portugal – e tornou-se um dos mais longevos sucessos de público do gênero no país. O monólogo foi um verdadeiro fenômeno teatral e deu origem a uma série que vai para a sua quinta temporada no canal GNT. E a um filme, codirigido também por Susana Garcia e que levou aos cinemas 2 milhões de pessoas, em 2014. Em 2018, estreou sua versão cinematográfica de “Minha Vida em Marte” com os atores Paulo Gustavo e Marcos Palmeira, cravando um novo sucesso: são mais de 5 milhões de espectadores e a maior bilheteria para um filme nacional nos últimos anos. Mônica é vista ainda, há seis anos, como uma das apresentadoras do programa “Saia Justa”, no canal GNT. Participou de novelas globais como “Beleza Pura” e “TITITI”, integrou o elenco do seriado “Mandrake”, da HBO, e de filmes como “Trair e Coçar é Só Começar”.
Sobre Susana Garcia
Susana Garcia é a diretora do espetáculo e do recente filme “Minha Vida em Marte”, além de ser irmã de Monica Martelli. Essa parceria profissional começou na codireção do filme “Os Homens São de Marte...”, continuou durante as quatro temporadas da série do GNT que Susana dirigiu e que agora completa um ciclo artístico no teatro e no cinema. Sua carreira teve início como codiretora no espetáculo “La Barca d’América”. Logo depois seria ovacionada e premiada em sua estreia na direção, ao lado do marido Herson Capri, em “Eu Sou Minha Própria Mulher” – a dobradinha de sucesso seria repetida com Capri no infantil “A Casa da Madrinha”. Sua assinatura está ainda em outros trabalhos como “Conversando Com Mamãe”, “Querida Mamãe” e “A Fada Que Tinha Ideias”.
Ficha Técnica
Texto e interpretação de Mônica Martelli
Direção de Susana Garcia
Cenografia de Flávio Graff
Figurino de Marcella Virzi
Iluminação de Maneco Quinderé
Direção de Movimento de Marcia Rubin
Direção de Produção de Herson Capri
Produção de Capri Produções
Produção Executiva de Deborah Aguiar
Assessoria de Imprensa de Antonio Trigo (Trigo Press)
SERVIÇO
Mônica Martelli em “Minha Vida em Marte”
Dia 26 de outubro (sábado), às 21h
Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco
Informações: (81) 3182.8020
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Ingressos:
Plateia VIP Central: R$ 154 e R$ 77 (meia)
Plateia Baixa Lateral: R$ 144 e R$ 72 (meia)
Plateia Alta Central: R$ 124 e R$ 62 (meia)
Plateia Alta Lateral: R$ 104 e R$ 52 (meia)
Balcão: R$ 84 e R$ 52 (meia)
* À venda na bilheteria do teatro (segunda a sábado, das 9h às 17h), lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, Tacaruna, RioMar, Boa Vista) e www.eventim.com.br.