Monólogo de Cláudia Abreu é destaque no Teatro do Parque nesta semana – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Monólogo de Cláudia Abreu é destaque no Teatro do Parque nesta semana

Revista algomais

113

Com direção de Amir Haddad, ‘Virginia’ marca primeiro solo da atriz e sua estreia como autora teatral. No Recife, espetáculo será encenado de 2 a 4 de agosto. Foto: Pablo Henriques

Claudia Abreu estreia seu primeiro monólogo, ‘Virginia’, no Teatro do Parque, Recife, de 2 a 4 de agosto. Dirigido por Amir Haddad, o espetáculo é inspirado na vida e obra de Virginia Woolf, resultado de cinco anos de pesquisa e experimentação. ‘Virginia’ marca também a estreia da atriz como autora teatral, trazendo à tona temas como o sofrimento humano, a criação artística e a condição da mulher, temas que Claudia explora com profundidade e maturidade.

A peça surgiu a partir da profunda conexão de Claudia com a obra de Virginia Woolf, que começou em 1989 com a encenação de ‘Orlando’ e se aprofundou em 2016, quando a atriz mergulhou na leitura das obras, memórias e diários da escritora. Fascinada pela capacidade de Woolf de criar obras brilhantes apesar das dificuldades pessoais, Claudia transformou sua admiração em um texto íntimo e reflexivo, onde a escritora rememora momentos marcantes de sua vida e carreira, revelando seus afetos, dores e processos criativos.

Amir Haddad, que já havia dirigido Claudia em ‘Noite de Reis’, trouxe ao projeto sua filosofia de liberdade criativa, permitindo que a atriz se tornasse autora de sua própria escrita cênica. O processo de criação incluiu improvisações e colaborações com a codiretora Malu Valle, resultando em uma peça que alterna fluxos de consciência para dar corpo às vozes que habitam a mente de Virginia Woolf. Com ‘Virginia’, Claudia Abreu apresenta um trabalho profundamente pessoal e artisticamente inovador, levando ao público uma reflexão sobre a vida, a arte e a condição humana.

Deixe seu comentário

+ Recentes

Assine nossa Newsletter

No ononno ono ononononono ononono onononononononononnon