Muafro Recife reabre as portas com exposições inéditas de Otávio Bahia e Naná Vasconcelos - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Muafro Recife reabre as portas com exposições inéditas de Otávio Bahia e Naná Vasconcelos

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O museu inaugura ainda a loja Café Galeria com lançamento da coleção Muafro do estilista Eduardo Ferreira com a colab de Biam Dhifa e o designer Jailson Marcos

O Museu de Arte Afro Brasil Rolando Toro (Muafro Recife) inicia suas atividades no dia 19/05, quinta-feira, as 19 hr, apresentando duas exposições: “Um homem com calos nas mãos não precisa de identidade”, do escultor de máscaras africanas Otávio Bahia e do músico Pernambucano Naná Vasconcelos com “Eu sou um Brasil que o Brasil não conhece”, memórias fotográficas do um workshop orgânico realizado em 2015 na sede do museu, fotos de Nathalia Martins. A abertura contará ainda com o som do Mestre Leandro e os Batuqueiros. O museu fica na Rua Mariz e Barros, 328, Recife Antigo, com entrada gratuita.

Agenda TGI

Todas as salas do Muafro serão ocupadas com arte, o 1º andar, terá uma instalação em vídeo mostrando a trajetória do museu e do seu fundador, o antropólogo e colecionador Rolando Toro. Outro destaque da programação será um flash Day tattoo com Maria Magdala especialista em tatuagens na pele negra.

A exposição “Um homem com calos nas mãos não precisa de identidade” é o resultado da produção de 16 obras primas, com máscaras e esculturas, que foram generosamente cedidas ao museu por Rolando Toro, são peças únicas e nunca foram expostas ao público. O artista Otávio Bahia nasceu em 1943 no município de Alagoinhas conhecido internacionalmente, suas peças podem ser encontradas em países como EUA, Chile, Japão e Itália. O artista afro-baiano Otávio Bahia traz para a sua criação, a influência paterna africana, caracterizada numa arte expressiva, com autoria e que eterniza sua ancestralidade, com diversidade de significados e componentes libertários.

Já a mostra fotográfica do premiado artista Naná Vasconcelos leva os convidados a uma imersão na oficina do som corporal promovida pelo percussionista onde os participantes experimentaram os diferentes sons e ritmos gerados através do corpo e do movimento corporal.

“O Muafro Recife abre as portas para a formação e informação da memória cultural afro brasileira e afro pernambucana e pretende ampliar discussões sobre as relações de dominação entre culturas e comunidades, fomentar saberes, tornar este, um espaço que evidencie as influências culturais africanas, seu poder originário, de recriação e inovação”, declara Lucia Helena Ramos, diretora do museu.

Serviço

Vernissage de Abertura do Muafro Recife

Rua Mariz e Barros, 328 – Recife Antigo

19 de maio quinta-feira às 19h

Entrada gratuita

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